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Compliance: Ética e Prevenção à Corrupção

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Compliance 
Palavras-Chave: Compliance. Corrupção. Ética 
A palavra Compliance, de modo geral, significa estar de acordo com normas, controles internos e externos, e com políticas e diretrizes anticorrupção definidas na administração de uma empresa. O objetivo, portanto, é cumprir as imposições dos órgãos de regulamentação dentro de todos os padrões exigidos do segmento de atuação, nas esferas trabalhista, fiscal, contábil, financeira, ambiental, jurídica, previdenciária e ética.
No início da década de 90, quando o termo passou a ser adotado como princípio (sobretudo em instituições bancárias), compliance era apenas sinônimo de adequação jurídica. Com o tempo, percebeu-se que era impossível implementar procedimentos de conformidade sem conhecimento pleno dos processos internos e entre outros. 
Após a promulgação da Lei n° 12.846/13, regulamentada pelo Decreto n° 8.420/15, as empresas brasileiras começaram a adotar programas de compliance para prevenir atos de corrupção, seguindo o exemplo das empresas estrangeiras que, por conta das leis às quais estão submetidas em seus países de origem (como o Foreign Corrupt Practices Act – FCPA, dos Estados Unidos, e o Bribery Act, do Reino Unido), já contavam com programas de compliance internacionais.
Desse modo, as regras de compliance se baseiam, de modo geral, em medidas implementadas para se prevenir os riscos legais que as conduta indevidas, de funcionários, diretores ou sócios, poderiam trazer à empresa. O sucesso de uma política de compliance está, assim, intrinsicamente relacionado à importância que a instituição atribui aos padrões de honestidade e ética corporativa.
Atualmente, já não se considera o compliance uma realidade apenas para as grandes companhias, sendo uma exigência cada vez mais presente nas empresas de pequeno e médio porte, que podem se beneficiar com a realização de negócios de forma ética e em conformidade com a legislação, evitando o risco de sanções criminais e a perda de confiabilidade no mercado perante os clientes.
Conclui-se, assim, que um programa de compliance bem aplicado pode evitar conflitos judiciais, contribuindo para a permanência sustentável e permanente de uma empresa no mercado. O planejamento ético empresarial, baseado no compliance, é uma das formas mais eficazes de se obter uma maior longevidade aos objetivos estratégicos, aliado os princípios e diretrizes que norteiam as relações público privadas da companhia.

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