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Caderno de Patologia Geral

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Caderno de Patologia Geral Nathália Castelan
ETIOLOGIA GERAL DASA LESÕESAlterações morfológicas ou funcionais que podem ser micro, macroscópicas ou, ainda, ultramicroscópicas.
PATOLOGIA
Causas = etiologia Mecanismos = patogenia Consequências = lesões 
 
HIPÓXIA:Falta ou diminuição do suprimento de OXIGÊNIO. Algumas causas podem ser: obstrução de artéria, baixo O² no ambiente, queda de hemácias... 
Energia = ATP - é fabricado pelas células sendo a glicose o principal combustível.
São carreadores de elétrons = vão para a cadeia de transporte de elétrons.
Os produtos do ciclo de Krebs são: NADH, FADH², GTP e CO². 
 Fosforilação oxidativa – PRECISA de O²
 ADP + P ATP
MUITO IMPORTANTE: Ocorrem 4 situações na célula quando há baixa de oxigênio:
1ª. Diminui o nível de ATP porque ocorre a disfunção da bomba de sódio e potássio e, consequentemente, há o acumulo de sódio na célula o que acarreta em entrada de água degeneração hidrópica - lesão reversível.
A bomba de sódio e potássio funciona contra o gradiente de concentração, então, este transporte é ATIVO = precisa de ATP. Como a fosforilação oxidativa precisa de oxigênio, menos ATP será formado e diminui o funcionamento da bomba de sódio e potássio.
2ª. Há o aumento de Acetil CoA porque tem glicose que vai ser quebrada até Acetil coA e o ciclo de Krebs não roda como deveria porque não há NAD+ e FAD+. O Acetilcoa é convertido em ácidos graxos que se conventem em triglicerídeos. O acúmulo patológico intracelular de AG se chama ESTEATOSE – Reversível porque a quantidade de gordura é pequena.
3ª Acelera a glicólise há o aumento de piruvato que vai ser convertido em ácido lático que diminui o pH. Essa diminuição de pH provoca a condensação do DNA, consequentemente, diminui a síntese proteica NECROSE – irreversível.
4ª Aumenta o Ca²+ citoplasmático. Então, ativa 3 enzimas:
Fosfolipases: Quebra fosfolipídeo que é muito presente na membrana celular. Há a sua degradação e muda a permeabilidade e a membrana pode se romper.
Proteases: degrada o citoesqueleto: muda a estrtura e sustentação da célula. O ribossomo se solta do RE e há a diminuição da síntese proteica.
Endonucleases: Degrada o material genético.
A célula começa a morrer quando cai o pH e aumenta o Ca.
A morte celular ocorre em tempos diferentes para cada tipo celular.
Durante essa situação, ocorre a VASODILATAÇÃO o que contribui ainda mais para a redução da pressão altera volemia, resistência vascular periférica, ritmo cardíaco. TENTATIVA DE AUMENTAR A OXIGENAÇÃO DOS TECIDOS.
Baixas temperaturas: ocorre vaso constrição compromete a vascularização das extremidades. Dependendo da temperatura, a necrose é imediata porque congela as moléculas.
HIPORTEMIA: é quando a temperatura corporal cai muito. A atividade metabólica cai, reduz a atividade cardíaca e a pessoa morre aos poucos. Mais ou menos 33°C.
PROBLEMA: perda da atividade enzimática. É mais difícil de reverter. A hipertemia trata com hidratação e soro glicosado.
Radiações: quanto menor o comprimento de onda, maior o poder de penetração. Em acidentes nucleares, os cânceres mais comuns são: leucemia e câncer de pele – causados por aumento de mitoses porque a chance de ter o DNA exposto é maior.
IMPORTANTE PQ O SERGIO FRISOU: Quais são os efeitos intramoleculares das radiações ionizantes???? Mutação no DNA, desnaturação proteica, alteração da membrana e geração de radicais livres.
Raio X dose e tempo não são suficientes para causar lesão.
SOL: Radiação infravermelha produz calor e pode gerar queimaduras.
 Radiação ultravioleta: A e B aumentam a produção de melanina, aumenta a pigmentação e gera lesões pigmentadas.
A radiação ultravioleta destrói as fibras elásticas aí a pele fica enrugada = DEGRADAÇÃO DA ELASTINA.
 Radiação ultravioleta C: chega pouco ao solo porque a camada de ozônio ta aí pra isso! O comprimento de onda é pequeno e penetra mais – causa câncer.
Radicais livres: 
Moléculas com eletron desemparelhado no orbital externo, isto torna a molécula instável. Tem alto poder de combinação com as outras moléculas que a célula tem.
Antioxidantes: Vitaminas C, E e A; glutadionas, catalases. Neutralizam os radicais livres.
Na fumaça do cigarro tem radical livre; no cigarro tem hidrocarbonetos e tem nitrosaminas que produzem radicais livres
EXCESSO: Tabagismo
 Conservantes alimentares
 Radiações
 EFEITOS: - Altera estrutura e função de proteínas e enzimas
 - Altera a permeabilidade da membrana
 - Altera o DNA
Macrófagos e neutrófilos podem produzir, dentro do fagossoma, radicais livres para matar bactéria.
O assunto mudou do nada ...
“A solubilidade de um gás em um liquido depende diretamente da pressão que o sistema está sofrendo.”
98% do gás no sangue está na hemácia = poucos gas dissolvido
Quando o mergulhador desce, aumenta a pressão exercida sobre ele e aumenta a qtde de gás dissolvida. Quando ele volta para a superfície o gás dissolvido vira bolha e entope o vaso causando HIPÓXIA SÍNDROME DA DESCOMPRESSÃO.
 
Quando a pessoa sobe mais de 3500m o ar tem pouco oxigênio e gera HIPÓXIA. Para compensar há o aumento de hemácia para melhor captação do oxigênio, há aumento do numero de mitocôndrias no musculo, angiogênese e aumento do ácido dofosfoglicerídeo. Esse ácido libera o oxgenio da hemácia.
Variações de temperatura: 
Altas temperaturas geram queimaduras. 
PROBLEMA: propensão a infecção, dificuldade de cicatrização. Isto ocorre porque essa área fica mal irrigada enao chega nem o sistema imune e nem energia.
HIPERTERMIA: quando a temperatura aumenta muito, também aumenta a sudorese. O corpo perde liquido e a volemia cai, a pressão cai e a irrigação dos tecidos fica comprometida. 
Pra criança isso é ruim pq ela tem pouco sangue e pro idoso pq o metabolismo dele é lento.
Agressões químicas: o que determina o nível da lesão:
Dose
Local de entrada da substancia 
Idade da pessoa
Sistema imune
Capacidade metabólica
Compete com o Oxigênio para se ligar a hemoglobina. Mas tem maior afinidade e isto gera HIPÓXIA. A gravidade depende principalmente da dose e do tempo. 
Quando respiramos algo tóxico, o sistema respiratório produz mais muco e movimento ciliar. Quanto mais estimula o epitélio celular, mais renovação celular precisa ser feita = aumenta o índice de mitose = aumenta o índice de erros = diminuem as células caliciformes = diminuem os cílios = DIMINUI A CAPACIDADE DE RESPOSTA DO ORGANISMO!!
MUITO IMPORTANTE PORQUE O SÉRGIO FRISOU: 
O que a célula faz para se adaptar a falta de oxigênio? Aumenta a glicólise, aumenta a captação de glicose e aumentam as sínteses. Ai tem um tal de HIF que é um fator de transcrição induzido por hipóxia. Ela é uma proteína que trabalha no núcleo e muda a expressão de alguns genes relacionados a captação de glicose.
Reperfusão: as células estão avidas por oxigênio, quando recebe consome rápido = EXPLOSÃO RESPIRATÓRIA, produz muitos radicais livres e a célula morre. A reperfusão pode ser boa ou ruim dependendo do tempo que demora.
Morte CelularNÃO é a causa da morte
NECROSE = morte seguida por autólise 
 AUTODIGESTÃO Liberação de enzimas lisossomais
As enzimas lisossomais digerem o resto da célula. Esse material é liberado e induz processo inflamatório.
Etiologia: diversos tipos de agressões
Aspectos microscópicos: Só são visíveis ao microscópio óptico. São divididas em citoplasmáticas e nucleares. Algumas vezes, o citoplasma fica mais eosinófilo e da pra ver no MO.
O diagnóstico histopatológico se dá ao observar as alterações no núcleo da célula:
PICNOSE: condensação do núcleo
CARIORREXE:fragmentação
CARIÓLISE: ausência do núcleo
Esse processo é irreversível e uma célula não está mais morta que a outra!!!
TIPOS DE NECROSE: 
Por coagulação ou isquêmica: tonalidade branco-amarelado com a borda eritematosa; consistência firme. Alguns órgãos que também tem hemorragia pode ter necrose mais amarronzada.
Por liquefação: tecido se tornou líquido. O amarelo é o tecido em decomposição.
Caseosa: consistência mole, diz que parece com queijo. O exemplo mais comum é a tuberculose.
Gomosa: aparece na sífilis terciária. Consistência gomosa.
Esteatonecrose: necrose do tecido adiposo. Aspecto e consistência da vela derretendo.
EVOLUÇÃO: 
Regeneração: recuperou a forma (padrão morfológico) e função original.
Macrófago e neutrófilo fagocitam o tecido necrosado. Ai as células em volta são induzidas a proliferar e recompõe a morfologia. O tecido precisa ter CAPACIDADE PROLIFERATIVA.
Cicatrização: substituição da área lesada por tecido fibroso porque o tecido não tem capacidade proliferativa. Ai o tecido induzido foi o conjuntivo fibroso. O TAMANHO DA LESÃO TAMBEM DETERMINA SE O TECIDO REGENERA OU CICATRIZA.
Posso falar que há CURA quando não há prejuízo da função do órgão.
Encistamento: NÃO é formar cisto!!! Formauma capsula fibrosa ao redor da área necrosada. Evita o proliferamento da necrose. Mas não resolve pq a necrose continua ali. Ocorre geralmente em áreas grandes.
Eliminação: um exemplo é a colite ulcerativa – junto com as fezes saem restos de tecido. Acontece pq há comunicação com o meio externo.
Calcificação: depositar cálcio. Uma das explicações é que áreas necrosadas tem ph baixo e os sais de cálcio servem de tampão. Podem causar problemas da função do órgão ou não, depende de onde está e o volume que ocupa. Cisticercose com áreas de necrose tendem a calcificar.
Gangrena: se uma área de necrose sofre ação de agente externo ela passa a ser chamada de GANGREMA. O aspecto depende do agente colonizador.
APOPTOSE: “morte programada”
 Mecanismo: ativação de CASPASES – degradam o citoesqueleto – degradam o núcleo.
EX: mutação no DNA percebida pela P53 que é GUARDIÃ DO GENOMA. Aí a P53 dá 3 oportunidades pra célula:
Paralisação do ciclo mitótico
Reparo do DNA
APOPTOSE – a P53 ativa uma proteína chamada BAX que perfura a membrana da mitocôndria (aumenta a permeabilidade mitocondrial). O citocromo C vai para o citoplasma. Ele é ativador de caspase. Toda célula tem caspase, mas ela precisa ser ATIVADA.
Fases da apoptose:
 
A fase de condensação foi chamada pelo prof de FASE DAS CASPASES. Nela, as especializações de membrana são perdidas por degradação do citoesqueleto. A célula perde sua morfologia porem não libera seu conteúdo, ai não tem processo inflamatório.
Na FASE DE FRAGMENTAÇÃO, a célula se fragmenta e isto se chama CORPO APOPTÓTICO. 
Fase fagocitíca: os corpos apoptóticos são fagocitados.
Pigmentações:Substancias que têm cor própria
Acúmulo de pigmentos
Endógenos: Produzidos no corpo
Derivados da hemoglobina:
Bilirrubina: Bb – é um pigmento endógeno, AMARELO, derivado do metabolismo do grupo HEME da hemoglobina. Não tem função muito importante no organismo.
HIPERBILLURRUBINEMIA
FORMAÇÃO: Ocorre durante a HEMOCATERESE na polpa vermelha do baço;
TRANSPORTE: corrente sanguínea, pouca solubilidade na água então é transportada pela ALBUMINA até o fígado.
CAPTAÇÃO E CONJUGAÇÃO: a albumina leva a Bb e vai embora. A Bb entra no hepatócito e é conjugada.
Bb não-conjugada + ac glicurônico
 Bb conjugada 
EXCREÇÃO: sai pelas vias biliares. No intestino, a flora intestinal degrada a Bb. Sai um pouco de Bb no xixi. COMO? O intestino absorve um pouco da Bb e ela vai para o rim e é excretada.
ICTERÍCIA: é um sinal clínico, observado na pele, na esclera, que indica altos níveis de Bb no organismo.
Por que um câncer no pâncreas causa icterícia? Pode ser no intestino tbm. É pq esses órgãos se encontram próximos e podem causar obstrução das vias biliares.
Se o problema é no fígado,
tende a acumular Bb
não-conjugada.
E na criança? Icterícia fisiológica da criança: tem um pouco de hemoglobina a mais sendo degradada. E além disso, o fígado ainda não está funcionando direitinho. Essa Bb não conjugada pode atravessar a barreira hematoencefálica = KERNICTERUS.
Por que põe a criança no sol? A radiação quebra a bilirrubina não cinjugada que cai na linfa e sai pelo xixi e pelo cocô.
 Hemossiderina: pigmento formado por átomo de ferro, meio marrom-amarelado. Ocorre quando há excesso de hemoglobina para ser metabolizado. 
Focos hemorrágicos: Extravasamento de sangue é visto roxo, 
tipo quando você bate o braço numa quina. O sangue que 
extravasa não está bem oxigenado e é vermelho escuro, vinho. 
Aí tem a epiderme por cima e vemos ROXO. Em alguns dias, fica 
amarelo e verde. Aí vem os macrófagos e degradam esse sangue
 em bilirrubina e biliverdina. Depois escurece mais um pouco porque
 fica a hemossiderina.
Geralmente, não representa grandes problemas.
Melanina: Pode ser amarela, vermelha, marrom, preta. Exerce um efeito protetor contra a ação da radiação; pode exercer papel anti-oxidante.
Outras células da pele recebem melanina enviada pelos melanócitos. 
A quantidade de melanócitos e de melanina é variável e depende do fator genético.
 TIROSINA
 Tirosinase
 
 MELANINA
Hipergmentação melânica:
NEVOS: NÃO é verruga. É de natureza benigna = é uma área com um nº maior de melanócitos. Pode ser nódulo (com aumento de volume) ou máculal (lisa). São bem delimitadas, simétricas, de crescimento lento, sem dor. Algumas pessoas tem maior tendência a formar mais lesões. Elas devem evitar o sol.
EFÉLIDES: 
ou sardas, são planas, múltiplas e pequenas. Nessas lesões encontram-se melanina e, não necessariamente, melanócitos. QUANDO NÃO TEM PROLIFERAÇÃO CELULAR É MUITO BOM!!!
LENTIGO SOLAR:
 Ocorre por exposição ao sol. Padrão mais irregular e proliferativo um pouco maior = tende ao câncer. Acomete pessoas com mais de 45 anos.
MELASMA: a principal causa é a hormonal. Muito comum na gravidez. Desaparecem em alguns casos. 
 
MELANOMA: 
câncer de pele. É um dos tumores mais graves. De crescimento rápido, assimétrico, bordas não delimitadas, não tem coloração uniforme, pode doer.
Hipopigmentações:
VITILIGO: 
caracterizado por manchas brancas. Uma das teorias é o padrão autoimune = anticorpos contra melanócitos. Perde a proteção ultravioleta. O padrão de evolução é heterogêneo.
ALBINISMO:
Herença autossômina recessiva. Tem melanócito, mas não tem melanina.
Distúrbios circulatórios 
HIPEREMIA: aumento intravascular de sangue.
Ativa: associada a vasodilatação, como na inflamação. Pode acontecer sem que haja agressão, quando há necessidade fisiológica.
Passsiva: associada aos distúrbios do retorno venoso. Como por obstrução
EDEMA: acúmulo de líquido na matriz extracelular. É quando “sobra”. O sinal clínico é o inchaço.
Pressão oncótica: pressão exercida pela concentração de proteínas dentro ou fora do sangue. 
Desnutrição, lesões grastrointestinais com preda de proteínas e doenças do fígado u rins podem causar HIPOPROTEINEMIA. A redução das proteínas plasmáticas provoca redução da pressão oncótica do plasma e acúmulo de água no interstício de todos os órgãos. Com redução do volume intravascular o sistema renina-angiotensina-aldosterona é ativado e provoca retenção de sódio e água pelos rins realimentando o edema.
Pressão hidrostática: pressão exercida pelo sangue contra a parede vascular. Quando há o aumento da p hidrostatica sai mais plasma. Todo quadro de hiperemia pode levar ao edema.
OBS: onde tiver mais soluto a agua vai atrás. Do lado arterial a p hidrostática é maior e ai o liquido sai do vaso. Na hora de voltar, esse liquido volta pela pressão oncótica.
POR QUE NO PROCESSO INFLAMATÓRIO TEM EDEMA? 
Os vasos ficam mais dilatados e mais permeáveis.Há aumento da pressão hidrostática e então extravasa mais liquido. O sistema linfático não consegue absorver todo esse liquido.
Mecanismos gerais de formação do edema:
Aumento da p hidrostática intravascular: sai mais plasma.
Diminuição da p osmótica intravascular: a concentração proteica do lado de fora fica maior e sai agua.
Aumento da permeabilidade vascular: inflamação.
Distúrbios da drenagem linfática: quando tira um tumor, tira os linfonodos próximos porque eles são uma via de metástase dá edema.
Aumento da p oncótica intersticial.
EDEMA GENERALIZADO: alguns autores consideram que já é edema generalizado do abdome pra baixo.
Etiopatogenia:
Insuficiência cardíaca: a musculatura cardíaca não esta com sua capacidade total efetiva. Pode ser direita ou esquerda. Mas no edema generalizado é mais do lado direito porque é o lado do retorno venso. Há o comprometimento do retorno venoso aumentando, inicialmente, a hiperemia passiva.
Aumento da p hidrostática EDEMA.
Desnutrição proteica: aumento da p oncótica intravascular.
Insuficiência hepática: o fígado produz boa parte das proteínas do corpo. Quando há insuficiência nesse órgão há diminuição da pressão oncótica.
Insuficiência gastrintestinal: o corpo não absorve proteínas e se faltar aminoácidos não há produção de proteínas.
EDEMA LOCALIZADO: 
No membro inferior:
Obstruções venosas: aumente da p hidrostática hiperemia passiva
Varize: o retorno venoso é falho por causa do aumento da p hidrostática
Distúrbios de drenagem linfática
No pulmão: 
Insuficiência cardíaca esquerda
Natureza inflamatória
HEMORRAGIA: é a saída do sangue do espaço vascular.
Por rexe: quando há ruptura da parede do vaso
Por diapedese: as hemácias saem do vaso, geralmente dos mais finos. Por ex: quando há hipóxia, pode haver rupturas das juções do endotélio, aí a hemácia passa entre as células.
Hemostaisa: é todo mecanismo que tentaparar uma hemorragia.
Agregação plaquetária: forma um tampão plaquetario. É instável. Ai vem a CASCATA DE COAGULAÇÃO. O produto é a fibrina polimerizada forma uma rede que junto com o tampão plaquetário forma o coágulo.
Diástase hemorrágica: é o quadro clínico caracterizado pela tendência, facilidade, ao sangramento.
Fragilidade vascular: como no escoburto em que há deficiência da vitamina c. essa vitamina participa da formação do colágeno que é uma proteína de resistência tecidual. Na osteogênese imperfeita, há um defeito na síntese do colágeno também, aí o osso fica sem resistência. 
Trombocitopenia: é a diminuição do numero de trombocitos. A plaqueta vem da medula, então esse defeito pode ser em decorrência de uma neoplasia, de um medicamento que deprime a medula, um quadro infeccioso... Existe uma doença chamada purpura trombocitopênica que é autoimune e ataca plaqueta.
Cascata de coagulação:
Deficiência de vit K: usada na cascata de coagulação.
TROMBOSE: ativação patológica da coagulação acontece dentro do vaso. O trombo é um coagulo muito denso que o corpo não consegue dissolver.
Etiopatogenia: 
Lesão endotelial crônica ou persistente:
-tabagismo: radicais livres e substancias toxicas
-hipertensão arterial – aumento da força hemodinâmica
-diabetes: aumenta radicasi livres; glicose em excesso atinge o endotélio.
2. diminuição da velocidade do fluxo sanguíneo: maior chance de agregação plaquetaria.
3. turbulência do fluxo sanguíneo
Evolução da trombose: 
Crescimento do trombo quando há predomínio da coagulação sobre a fibrinólise.
Lise do trombo
Organização do trombo: o trombo não cresce nem diminui. O tecido cicatriza e é substituído por tec conjuntivo fibroso. Reação de granulação é a reação inflamatória que faz a cicatrização.
Resolve o problema? NÃO, pois ainda há áreas de turbulência. Depois que cicatriza, formam-se buracos com endotélio dentro do trombo -- > canalização do trombo.
Embolização: o trombo ou parte dele se solta da parede vascular e causa obstrução em outros lugares da artéria. 
5. Embolia: presença de corpo sólido, liquido ou gasoso na corrente sanguínea.
Tromboembolia: trombo que solta. A tromboembolia venosa ocorre em decorrência da trombose venosa profunda do membro inferior. Daí vai para ao átrio direito e chega ate o pulmão.
A embolia gasosa ocorre em decorrência da síndrome da descompressão.
A embolia gordurosa pode ocrrer em decorrência de fraturas osseas em que a amedula amarela é liberada indo, comumente, para o pulmão. E pode ocorrer também por complicação da esteatose do fígado.
CONSEQUÊNCIA DA EMBOLIA: OBSTRUÇÃO DE VASO – ISQUEMIA – HIPÓXIA.
ISQUEMIA: diminuição da oferta de sangue. A oferta e a demanda são variáveis.
Quando a oferta é maior que a demanda ocorre isquemia sendo que, na maioria da svezes o problema está na oferta (trombo, aterosclerose).
Quando tem uma obstrução em uma coronária, o paciente não sente dor se a obstrução for pequena pq a oferta esta em acordo com a demanda. Porem, quando a demanda aumentar haverá ANGINA que é a dor. Se essa obstrução for por ateroma, essa placa pode se romper e ocorrera o infarto.
A câimbra é sinal de isquemia pq a oferta de sangue te, limite.
A dor abdominal no exercício quando a pessoa come é pq a irrigação é desviada para os mm, aí o trato gastrintestinal fica com pouco sangue.

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