Buscar

ATPS FAMILIA E SOCIEDADE

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

*
 UNIDERP INTERATIVA 
 POLO PRESENCIAL DE VALPARAISO.
 Serviço Social – 1º semestre.
Julio Cesar de Sousa – RA 354812
Elisa Cardoso Rovani – RA 354773
Igor Augusto Rovani – RA 354799
Enia Alana da Silva Magalhães RA – 354777
Maria Cristina Guerreiro Nunes - 354840
Jaqueline da Silva Pugina – RA 354801
 Família e Sociedade
Professora Tutora: Maria Gabriela do Nascimento
Valparaíso/SP, 09 de Abril de 2012.
______ALUNOS________
*
No decorrer da história assistimos há várias mudanças no âmbito familiar, tanto 
em seu interior quanto na sua relação com a sociedade. Philippe Àries, por exemplo, em sua obra “História Social da Criança e da Família” (1981), refaz, através de um estudo minucioso, a trajetória da Família Medieval à Família Moderna. Define que a família antiga tinha por missão, a conservação dos bens, a prática de um ofício comum a todos, e ajuda mútua no cotidiano de um mundo em que homem e mulher não poderiam sobreviver isolados. As trocas afetivas e comunicações sociais, eram feitas por intermédio de vizinhos, amigos, crianças e idosos, mulheres e homens com possibilidades de se manifestarem livremente em seu meio. O processo de nuclearização da família começa a partir do século XVI acompanhado da individualização de seus membros que procuram por mais privacidade o que altera os espaços da moradia, havendo a diluição das famílias conjugais. Mas, somente a partir da Idade Moderna, a família conjugal do século XIX, tinha uma marca de “indivisão”, agrupada sob o domínio das relações de trabalho e que originou a grande família patriarcal. (Do feudalismo X capitalismo). Nos séculos XVIII e XIX, a família moderna - a família nuclear- substitui um modo de produção baseado na mão de obra da família extensa. Entretanto, é no século XIX, que a família burguesa – a unidade doméstica – compõe-se, sobretudo de pai, mãe e filhos repartindo uma unidade habitacional. Assim, uma boa maneira de abordar as transformações que afetaram a vida privada no século XX consiste em indagar sobre a evolução material do quadro doméstico: a história da vida privada é, em primeiro lugar, a história do espaço em que 
ela se inscreve. (Àries: 1981). 
 Maria Das Graças Lucena De Medeiros* 
*
A construção da auto-identidade no mundo moderno significou uma ruptura com uma ordem emocional que garantia ao sexo masculino o poder no relacionamento. “As mulheres comuns, que tratam de suas vidas cotidianas, e também os grupos conscientemente feministas - foram pioneiras em mudança de grande e ampla importância” (GIDDENS, 1993). O fortalecimento de comprometimento e obrigações familiares, desde que baseado em confiança ativa, não parece ser incompatível com a diversidade das formas familiares que atualmente estão sendo exploradas em todas as sociedades industrializadas. As altas taxas de separação e de divórcio vieram para ficar, mas podem - se perceber muitas maneiras pelas quais elas viriam a enriquecer a solidariedade social em lugar de destruí-la. Por exemplo, o reconhecimento da importância primordial dos direitos das crianças, junto com as responsabilidades em relação a elas, poderia fornecer os próprios meios de consolidarmos os novos laços de parentesco que vemos ao nosso redor - entre, digamos, dois grupos de pais e mães que também são padrastos ou madrastas e as crianças que possuem em comum” (GIDDENS,1993). Neste sentido, Giddens estabelece que o princípio das relações pós-tradicionais impõe o respeito pelos direitos individuais também na família, incluindo desde questões objetivas, tais quais a violência doméstica, como questões mais subjetivas, que tocam à realização individual de cada um. Uma família pós-tradicional compreende a realização emocional e afetiva das pessoas, mito mais do que uma manutenção de papéis rígidos e inflexíveis. 
 
Maria Das Graças Lucena De Medeiros* 
*
Ao abordarmos a Família Brasileira, e considerando os textos que revisam a sua história, encontra-se na categoria de um dos clássicos fundadores Gilberto Freyre (com Casa Grande & Senzala de 1933). Quanto às idéias decisivas na configuração do modelo patriarcal da família brasileira (MARIZA CORREIA, 1993), ao abordar o tratamento dado à família na obra de Gilberto Freyre e Antonio Cândido, considera que em ambos, “se o tempo concedido à sua dominação é por demais amplo, o espaço social onde se inscreve essas unidades familiares é por demais estreito.” Enquanto que (SAMARA, 1987), observa, no mesmo sentido, que no modelo genérico de estrutura familiar foram “esquecidas as variações que ocorrem na organização da família em função do tempo, do espaço e dos diferentes grupos sociais”. Vemos que a família se estendeu à medida que a sociabilidade se retraiu. É como se a família moderna tivesse substituído as antigas relações sociais desaparecidas para permitir ao homem escapar a uma insustentável solidão moral. Nesse sentido, podemos falar de uma “privatização da família”, já que à primeira vista , a evolução familiar passa pela perda de suas funções públicas, passando a ter apenas funções privadas. Embora, não podemos obscurecer que também foi dentro da família onde os indivíduos conquistaram o direito de ter uma vida privada autônoma. Dentro dessa ótica, estão os lares compostos por uma única pessoa, (também chamada de família monoparental ou unilateral), onde a vida privada doméstica foi inteiramente absorvida pela vida individual, com reflexos no âmbito interno da moradia. 
Maria Das Graças Lucena De Medeiros* 
*
Inserimos a juventude nesta abordagem, como um foco preocupante dentro da família atual, independente de seu modelo. Pensar na juventude urbana pobre brasileira, é pensar na situação mais geral da pobreza no país e na dinâmica de nossos centros urbanos. Ela reflete as contradições de um século em que a globalização da economia e a mundialização da cultura estruturam paradoxalmente seus contrários: exclusões, localismos e territorializações. Mesmo na mais restrita concepção de cidadania, como direitos e proteção, nossa realidade se apresentou, não só limitada aos indivíduos com participação produtiva em alguns setores de atividade ou categorias profissionais, que caracterizaria a cidadania regulada. Alguns estudiosos como Freyre, Cândido, Berquó, Goldani, Bruschini, Blay, Saffiotti, Telles, Prado e outros(as), já salientam na família brasileira o fenômeno da desagregação patriarcal , sendo palpável nos dados empíricos sobre o que eles costumam chamar “arranjos familiares” ou “novos modelos de família”. As tipologias sobre os novos arranjos variam muito quanto à denominação, entretanto, os mais citados pelos estudiosos são: família nuclear(conjugal); família extensa (consangüínea); família unilateral; família monoparental. No Brasil, a monoparentalidade responde pela diversificação dos arranjos familiares, segundo estudo realizado por Goldani (1993), compreendendo os períodos de 1981 a 1989. Há um decréscimo nas famílias formadas por casais e um aumento proporcional nas famílias monoparentais, em sua maioria formadas por mãe com filhos. 
Maria Das Graças Lucena De Medeiros* 
*
No que se trata de organização interna da família na década de 90, observa-se que as separações e divórcios adicionam um grau de complexidade na medida em que crescem os recasamentos. É importante mencionar que o viver sozinho ou ficar solteiro ou solteira por opção também será parte importante da vida urbana que está no horizonte das pessoas. Vale mencionar nesse sentido a passagem da família para a chamada fase de pós-nuclearização, na qual o foco passará do casal e filhos para o indivíduo. Este processo é considerado por muitos estudiosos como um retrocesso responsável pela perda da importância da família como instituição, associado a um modelo capitalismo industrial X capitalismo de consumo. 
Por sua vez, CHAUÍ (1989), refere-se às mudanças socio-culturaisem relação à família, com o surgimento da burguesia , que em sua forma clássica, tem um discurso legislador, ético e pedagógico. "Fazia das Instituições como Pátria, Família, Empresa, Escola, Estado (sempre escritos com letras maiúsculas), valores e reinos fundados de fato e de direito. Por essa via, o discurso nomeava os detentores legítimos da autoridade: o pai, o professor, o patrão, o governante, e, conseqüentemente, deixava explícita a figura dos subordinados e a legitimidade da subordinação". 
Maria Das Graças Lucena De Medeiros* 
*
É necessário também lembrar, que a mulher brasileira, principalmente das 
camadas sociais média e alta, até o início do século XX estava confinada à esfera doméstica. Dessa forma, a identidade social das mulheres 
brasileiras era dada, durante aquele período, apenas pelo seu papel na família. As transformações modernizantes, após 1930, possibilitaram a configuração de uma nova feição da condição feminina para as mulheres desse segmento social. Elas tiveram o seu papel social redefinido à luz das mudanças ocorridas na família e nas condições sociais e econômicas. Elas conquistaram direitos políticos, asseguraram o acesso à educação e passaram a ganhar o espaço público do trabalho. O estabelecimento 
do novo padrão de atividade feminina permitiu a passagem da mulher das camadas médias do status anterior de esposa e de mãe para o status de trabalhadora.
Em decorrência dessas transformações, o tipo de família assentado na divisão dos papéis sexuais homem- provedor e mulher-dona-de-casa entrou em crise a partir das três últimas décadas. 
A crise verificada nesse tipo de família correspondeu, em grande medida, à rápida e profunda mudança cultural levada a efeito nas sociedades capitalistas contemporâneas. A “Família Colonial Extensa”, transformou-se na “Nuclear”, que diminuiu para a Monoparental, reduzida à Unipessoal. 
No seio dessas mudanças, há também que se considerar a visão jurídica sobre a família, onde no campo dos direitos e responsabilidades que isto implica, a igualdade de gênero e de oportunidades também ocupa um papel decisivo nos novos modelos de família. 
Maria Das Graças Lucena De Medeiros* 
*
A estrutura familiar vem passando por varias modificações em seu contexto sócio cultural, e por ser uma instituição flexível ela vem se adaptando as diferentes épocas e locais. Estudando a historia de evolução da família percebemos que ela vem passando de uma estrutura de hierarquia para uma estrutura de igualdade. Na família hierarquizada a relação entre pais e filhos eram distante justamente para que essa hierarquia se firmasse. Nas décadas de 50 e 60 após as duas guerras mundiais e a revolução industrial surge a família moderna que é nada mais nada menos a reestruturação da família hierárquica. Os indivíduos começam a serem privilegiados por causa dos seus valores e capacidades e não mais por sua posição social, gênero ou idade. No inicio do século XX, a família tinha a figura paterna como detentor do poder. O tipo de família extensa formada por pais, filhos, parentes por consangüinidade ou afinidade e empregados eram predominantes. Já na metade deste mesmo século as mudanças na condição feminina gerou reformulações importantes na relação conjugal e no tratamento entre pais e filhos. Em 1943 a constituição Brasileira da direito as mulheres casadas á trabalhar fora de casa sem a autorização do marido desde que este não pudesse prover a subsistência dela ou de seus filhos. Na segunda metade do século XX durante o processo evolutivo a família também mudou quanto ao numero de membros surgindo a família nuclear formada por pais e filhos. Frente a necessidade econômica e com o avanço na tecnológico a mulher passa a trabalhar fora de casa. A mesma tecnologia que deveria nos ajudar facilitar e melhorar a qualidade de vida pode causar dificuldades no relacionamento quando não utilizada com responsabilidade. 
*
A família pós-moderna surge como um novo padrão familiar. A estrutura conhecida como família monoparentais, formadas por mães ou pais únicos, vem crescendo muito decorrente dos divórcio e separações. A família Reconstruída é uma estrutura antiga mais vem tendo um crescimento notável após a independência econômica das mulheres e a busca pela felicidade individual. A união consensual é uma configuração familiar onde o casal não querem formalizar sua união e simplesmente ficam junto excluindo a hipótese do matrimonio legal. Já as pessoas que necessitam de um espaço físico individual optam pela configuração familiar unipessoais. A associação é uma configuração familiar que são formadas por amigos sem grau parentesco ou envolvimento sexual. A formação familiar feita por casal homosexual é uma configuração muito polemica por ser formada por pessoas do mesmo sexo.
*
A família deve se portar como pilar central na vida de uma criança ou de um adolescente, devendo sempre mostrar limites para uma boa convivência no meio social, garantindo a proteção e servindo como base para o desenvolvimento a qualquer um de seus membros, tem que mediar as relações deles com outras instituições e com o Estado. Quando a família não consegue exercer sua função social ou esta fragilizada sofrendo ruptura nos vínculos familiar e social necessita da intervenção do Serviço Social, mas vale ressaltar que nem todas as demandas estão relacionadas as famílias, as vezes são reflexos impostos da sociedade. A ação do Assistente Social tem que ser transformadora, o profissional tem que buscar políticas publicas como ajuda para aquela família, tem que procurar ajudas efetivas e não só de momento como a entrega de cestas básicas, gás e outros itens. Tem que reunir-se com todos os membros da família para verificar se não há também exclusão sofrida para algum dos seus membros.
*
No âmbito do Serviço Social, os processos de atenção às famílias, fazem parte da história da profissão. Segundo Neder (1996), os assistentes sociais são os únicos profissionais que têm a família como objeto privilegiado de intervenção durante toda sua trajetória histórica, ao 
contrário de outras profissões que a privilegiam em alguns momentos e, em outros, a tiram de cena. A pesquisa “Por onde caminham os processos de intervenção dos assistentes sociais em famílias com condutas auto-destrutivas ”permitiu, através do estudo com grupos de profissionais de Serviço Social observar que as ações dos assistentes sociais de maneira geral estão marcadas: 
pela ausência de discriminação quanto à natureza das ações direcionadas ao atendimento das famílias, em muitos serviços.
pela utilização de categorias de análise sem o devido conhecimento ou discernimento quanto às matrizes teóricas às quais estão vinculadas. Na descrição das ações profissionais impera a utilização indiscriminada de determinadas categorias que demonstram 
 a precária clareza metodológica sobre o escopo de suas ações.
3) pela articulação explícita entre referências teóricas e ação profissional que aparece quando o assistente social tem uma formação específica na área da família, que geralmente se faz através de outras áreas. 
4) pelos processos de intervenção com famílias que são pensados apenas no âmbito do atendimento direto. Não são vislumbradas, no universo das ações profissionais, outras possibilidades de se trabalhar com famílias; não são considerados especialmente os espaços da proposição, articulação e avaliação das políticas sociais nem a organização e articulação de serviços como campos fundamentais de intervenção na área da família. O atendimento direto está dirigido maciçamente às famílias que, por pobreza ou falimento nas suas funções, são tidas como incapazes ou patológicas. 
 Regina Célia Tamaso Mioto*
*
Como assinala Vasconcelos (2000), o Serviço Social brasileiro tem apresentado dificuldades para apropriar-se da temática da subjetividade. Ao mesmo tempo em que, por ocasião do movimento de reconceituação,criticou a abordagem hegemônica de subjetividade existente, identificou-a como única e assim produziu um vazio nas possibilidades de desenvolvimento da profissão.
Na área da criança e do adolescente, campo fértil de intervenção com famílias, 
Sant’ana (2000), ao investigar a prática profissional de assistentes sociais em instituições públicas e privadas, concluiu que a maioria dos assistentes sociais realizam uma intervenção pouco qualificada e com ausência de referenciais teóricos e de postura crítica. Para a autora, esta situação compromete a implantação do projeto ético-político do Serviço Social, à medida que este fica a cargo de uma minoria de vanguarda. A descrição de uma prática profissional “pouco qualificada” e de natureza predominantemente funcional, paradoxalmente nos indicou que de maneira geral os assistentes sociais detêm uma visão crítica da realidade e realizam a articulação entre questões 
estruturais/conjunturais e as demandas que lhe são colocadas cotidianamente. Isso parece demonstrar que o projeto ético-político da profissão está perpassando a categoria profissional, contrariando o pessimismo demonstrado por Sant’ana (2000) ao constatar que, no universo de sua pesquisa, a minoria dos assistentes sociais apresentava uma visão crítica da realidade. Um outro viés consiste na abordagem da prática profissional, prioritariamente, através 
das funções desempenhadas pelos assistentes sociais. Os assistentes sociais no seu cotidiano desenvolvem algumas ações que podem ser diferenciadas pelas particularidades que apresentam e no entanto continuam sendo tratadas de forma indiferenciada. São elas: ações sócio-educativas, ações sócio terapêuticas, ações periciais, ações sócio-assistenciais, ações de acolhimento e apoio sócio-institucional. 
 
 Regina Célia Tamaso Mioto*
*
Lembramos que as diferentes ações propostas são desenvolvidas pelos assistentes sociais em diferentes áreas e raramente as questões referentes a elas são discutidas por eles ou entre eles. Por exemplo, as ações periciais apesar de serem realizadas na área do judiciário,da previdência, da saúde, raramente são tematizadas em conjunto e discutidas a partir dos eixos paradigmáticos que orientam tais ações. Os eixos paradigmáticos dizem respeito ao princípio de que ações direcionadas às famílias se definem dentro de um conjunto de proposições teóricas-metodológicas e ético-políticas. Estas tangem tanto ao Serviço Social como à família e orientam tais ações dentro de 
lógicas diferentes. Estes eixos não são estáticos e nem impermeáveis, principalmente porque se constroem e se reconstroem com base no próprio contexto da intervenção. Nesse sentido, as ações profissionais com famílias se definem a partir de dois eixos, o da normatividade e estabilidade e o do conflito e transformação - (Sepilli, 1998; Mioto, 2000). 
 Regina Célia Tamaso Mioto*
*
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
 Maria Das Graças Lucena De Medeiros - Trabalho apresentado no XIII Encontro da Associação Brasileira de Estudos Populacionais, realizado em Ouro Preto, Minas Gerais, Brasil de 4 a 8 de novembro de 2002, disponível em http://www.abep.nepo.unicamp.br/docs/anais/pdf/2002/GT_Gen_PO11_Medeiros_texto.pdf
 Retrato da Família Imperial Brasileira. Disponível em: http://andersontavaresrn.blogspot.com/2009_08_01_archive.html.
Filha e seus pais adotivos. Disponível em: http://www.athosgls.com.br/noticias_visualiza.php?contcod=24174.
 Reportagem revista veja O padrasto dos meus filhos e os filhos da minha mulher disponível em 
http://veja.abril.com.br/especiais/homem_2004/p_028.html
 Helena Centeno Hitz - Novos tempos, novas famílias? Da modernidade à pós-modernidade que se encontra em 
http://www.domusterapia.com.br/pdf/PF3HelenaHintz.pdf.
. Jéssica Carolina Medeiros Silva - FAMÍLIA : DEMANDAS PARA O SERVIÇO SOCIAL que se encontra em 
http://intertemas.unitoledo.br/revista/index.php/ETIC/article/viewFile/1592/1525 .
. Regina Célia Tamaso Mioto, Professora doutora do departamento de Serviço Social da Universidade Federal de Santa Catarina - Trabalho com Famílias: um desafio para os Assistentes Sociais que se encontra em http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/fass/article/viewFile/979/759 .
*
*

Outros materiais