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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP POLO: OSASCO CURSO: SERVIÇO SOCIAL DESAFIO PROFISSIONAL FAMÍLIA E SOCIEDADE & SERVIÇO SOCIAL CONTEMPORÂNEO NOME DO (A) ACADÊMICO (A): TARSILLA DE OLIVEIRA BORMANN RA: 3198263087 TUTORA EaD: DÉBORA GERALDI OSASCO 2014 2 SUMÁRIO INTRODUÇÃO.............................................................................................................3 1. FAMÍLIAS: CONFIGURAÇÕES E REALIDADE SOCIAL........................................4 2. “MATRICIALIDADE SOCIOFAMILIAR” NA PNAS...................................................5 3. CONCLUSÃO...........................................................................................................6 4. REFERÊNCIAS........................................................................................................7 3 INTRODUÇÃO Este trabalho tem por base apresentar dois relatórios, um sobre o conceito de família e as mudanças que a contemporaneidade tem trazido sobre as relações familiares e outro para apontar a importância da família para a Política Nacional de Assistência Social a respeito da Matricialidade sociofamiliar. Em seguida, objetiva apresentar a pauta sobre a ação do assistente social no atendimento às demandas da família na sociedade contemporânea. 4 1. FAMÍLIAS: CONFIGURAÇÕES E REALIDADE SOCIAL O texto conceitua a família como um lugar para início do desenvolvimento do ser humano desde seu nascimento até a vida adulta e também como o ambiente em que este ser irá se transformar no decorrer de sua existência. A família é apresentada como uma organização fundamental, mas que passa por mudanças constantes na contemporaneidade, como, por exemplo, o aumento da expectativa de vida dos indivíduos, a crescente inserção da mulher no mercado de trabalho e como chefe de família, o controle da natalidade, as novas formas de atuação do homem e da mulher na vida familiar, a multiplicação das famílias monoparentais e o aumento das separações ou recasamentos. Estas mudanças são as mais frequentes, porém não são as únicas existentes. Cada família tem uma configuração, história, cultura, classe social e outras particularidades. Os modos de vida e de realidade familiar são diferentes em cada caso. Como não há um padrão de família, as mudanças que ocorrem na contemporaneidade afetam as organizações familiares de forma distinta, diversificada, sendo impossível utilizar um único referencial que englobe todos os casos. As famílias mais pobres tendem a sofrer maiores impactos com as mudanças negativas, como, por exemplo, as mudanças que são ocasionadas pela falta de emprego, a falta de moradia, as separações ou rompimentos das uniões conjugais, entre outras. Isto ocorre porque estas famílias não possuem recursos ou a ajuda necessária para superação dos problemas. Um dos problemas mais frequentes que ocorrem com as famílias pobres é a perda do o convívio com as crianças ou adolescentes, ou seja, os filhos, o que pode deixar a família ainda mais fragilizada e vulnerável a novos problemas. 5 A família, apesar de ser considerada a centralidade na vida as pessoas, frequentemente sofre com as mudanças problemáticas e com as desigualdades sociais. 2. “MATRICIALIDADE SOCIOFAMILIAR” NA POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (PNAS) A Política Nacional de Assistência Social (PNAS) trata a família brasileira como um espaço privilegiado e insubstituível de proteção e socialização primárias, provedora de cuidados aos seus membros, mas que precisa também ser cuidada e protegida. Isto significa que esta política reconhece que a família tem um papel protetor dos indivíduos que nela estão inseridos, bem como é o primeiro local para que estes indivíduos recebam instrução, educação e ensinamentos socioculturais. A família faz a intermediação entre o privado e o coletivo e é responsável, ainda, pela inserção dos seus membros no meio comunitário. As famílias passam por transformações na contemporaneidade, tanto socioeconômicas como culturais. Essas mudanças fizeram com que o conceito de família, que antes era apenas uma forma de se exercer a sexualidade, a procriação e a convivência, seja visto na atualidade de outra forma, ou seja, como um grupo de pessoas unidas por laços consanguíneos, afetivos e, ou, de solidariedade. A Constituição Federal do Brasil reconhece a importância da família e prevê que ela é base da sociedade e tem direito à proteção do Estado, o que endossa, ainda, o artigo 16 da Declaração dos Direitos Humanos. Apesar de todo reconhecimento sobre a importância da família pela Constituição Federal do Brasil, pela Declaração dos Direitos Humanos e reafirmado também em outras legislações, a proteção à família vivencia uma realidade diferente, pois são comuns os casos de desproteção no Brasil. A matricialidade sociofamiliar tem um papel de destaque na Política Nacional de Assistência Social – PNAS, pois para a família prevenir, proteger, promover e incluir 6 seus membros é necessário que ela tenha condições, ou seja, seja autônoma para realização destas funções. Desta forma, a política de Assistência Social tem foco nas principais necessidades das famílias, ou seja, seus direitos à proteção e emancipação, fazendo com que seja garantida a centralidade da família. 3. CONCLUSÃO Foi possível compreender que a ação do assistente social no atendimento às demandas da família na sociedade contemporânea deve contemplar todos os tipos de configuração familiar e todos os tipos de problemas ou situações que as famílias possam enfrentar. Também ficou evidente que este profissional precisa ter uma visão ampla das características que compõe a família em cada situação, bem como quais os problemas vivenciados por esta família para que possa propor os meios mais adequados para enfrentamento dos problemas ou situações. A família é fundamental, pois é nela que o indivíduo se baseia desde o nascimento até a sua formação, é onde encontra suporte e proteção e é dela que recebe sua instrução e ensinamentos. Assim sendo, deve ser tratada com toda a importância que tem para a sociedade e ser assistida de forma que se garanta sua emancipação e sua centralidade. Devido a grande importância da família para a sociedade, a qual teve mérito de proteção do Estado, a políticas sociais, juntamente com as outras políticas de saúde, habitação, cultura, emprego e outras, devem trazer medidas que garantam o direito de cidadania e que atendam as necessidades de assistência que as famílias brasileiras têm na atualidade. Frente às transformações e mudanças socioeconômicas e culturais, as famílias necessitam das políticas de Assistência Social, em especial aquelas famílias em condições de desigualdade social, pois são as mais fragilizadas e, portanto, as mais necessitadas. 7 4. REFERÊNCIAS http://anhanguera.com/bibliotecas/normas_bibliograficas/Arquivos/13_sumario.htm. Acessado em 04 de abril de 2014. http://anhanguera.com/bibliotecas/normas_bibliograficas/Arquivos/17_referencia.htm Acessado em 04 de abril de 2014. http://www.mds.gov.br/assistenciasocial/secretaria-nacional-de-assistencia-social-sn as/livros/familias-de-criancas-e-adolescentes-abrigados/arquivos/FamAbrigadas MIOLO baixa -1.pdf. Acessado em 01 de abril de 2014. http://www.mds.gov.br/assistenciasocial/arquivo/Politica%20Nacional%20de%20Assi stencia%20Social%202013%20PNAS%202004%20e%202013%20NOBSUAS-sem %20marca.pdf/view. Acessado em 01 de abril de 2014. http://anhanguera.com/bibliotecas/normas_bibliograficas/Arquivos/13_sumario.htm http://anhanguera.com/bibliotecas/normas_bibliograficas/Arquivos/17_referencia.htm http://www.mds.gov.br/assistenciasocial/secretaria-nacional-de-assistencia-social-snas/livros/familias-de-criancas-e-adolescentes-abrigados/arquivos/FamAbrigadas%20MIOLO%20baixa%20-1.pdf http://www.mds.gov.br/assistenciasocial/secretaria-nacional-de-assistencia-social-snas/livros/familias-de-criancas-e-adolescentes-abrigados/arquivos/FamAbrigadas%20MIOLO%20baixa%20-1.pdf http://www.mds.gov.br/assistenciasocial/secretaria-nacional-de-assistencia-social-snas/livros/familias-de-criancas-e-adolescentes-abrigados/arquivos/FamAbrigadas%20MIOLO%20baixa%20-1.pdfhttp://www.mds.gov.br/assistenciasocial/arquivo/Politica%20Nacional%20de%20Assistencia%20Social%202013%20PNAS%202004%20e%202013%20NOBSUAS-sem%20marca.pdf/view http://www.mds.gov.br/assistenciasocial/arquivo/Politica%20Nacional%20de%20Assistencia%20Social%202013%20PNAS%202004%20e%202013%20NOBSUAS-sem%20marca.pdf/view http://www.mds.gov.br/assistenciasocial/arquivo/Politica%20Nacional%20de%20Assistencia%20Social%202013%20PNAS%202004%20e%202013%20NOBSUAS-sem%20marca.pdf/view
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