Buscar

Glândula Suprarrenal_2013

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 42 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 42 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 42 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Glândula Suprarrenal 
Profa. Nazareth Rocha 
Anatomia 
Anatomia 
Medula suprarrenal 
A medula da suprarrenal é 
constituída por células 
cromafins e são inervadas 
por neurônios simpáticos 
colinérgicos pré-sinápticos e 
podem sintetizar o 
neurotransmissor da classe 
das catecolaminas 
norepinefrina. 
Catecolaminas e medula supra-renal 
O SNC e, consequentemente, a medula supra-renal apresentam atividade tônica 
basal, a qual se intensifica mediante as atividades normais do dia-a-dia. A secreção 
basal de catecolaminas pelas supra-renais é de cerca de 0,2 mcg/Kg/min, o que 
resulta em concentrações plasmáticas basais de adrenalina de 50 a 80 pg/ml e de 
noradrenalina em torno de 200 a 250 pg/ml. 
Durante a ativação simpática, as concentrações plamáticas podem chegar em 200 a 
400 pg/ml e 1500 a 2000 pg/ml, respectivamente. 
A secreção das células cromafins da medula supra-
renal é composta de 80% de adrenalina e 20% de 
noradrenalina. 
A enzima feniletanolamina N-metil 
transferase adiciona um grupo metil 
à norepinefrina para produzir o 
hormônio epinefrina, que é o 
produto hormonal principal da 
medula adrenal. Ela atua nas 
respostas rápidas em situações de 
estresse, tais como hipoglicemia e 
exercício. Cerca de 80% das células 
da medula adrenal secretam 
epinefrina e os 20% restantes 
secretam norepinefrina. 
Síntese e metabolização das 
catecolaminas 
Metabolismo das catecolaminas 
As catecolaminas secretadas pela supra-renal permanecem ativas na circulação durante 
cerca de 10 a 30 segundos até que sofram captação por proteínas transportadoras 
localizadas na membrana das células. Dentro das células são degradadas pela COMT. 
Quando captadas pelos neurônios adrenérgicos, são metabolizadas principalmente pela 
MAO. 
Metabolismo das catecolaminas 
Recaptação neuronal e captação extraneuronal. 
Estímulos para a liberação de 
catecolaminas 
Sistema nervoso simpático e medula 
supra-renal. 
A medula supra-renal constitui uma exceção 
na organização anatômica do SNC, uma vez 
que as fibras simpáticas que a inervam não 
fazem sinapses nos gânglios simpáticos, 
sendo, portanto, fibras pré-ganglionares. 
Tipo de 
Receptor 
Exemplos de 
Distribuição tecidual 
Exemplos de ação 
α1 Terminais nervosos simpáticos 
pós-sinápticos 
Aumento da contração 
da musculatura lisa 
vascular 
α2 Células beta das ilhotas 
pancreáticas 
Inibição da liberação da 
insulina 
β1 Coração Aumento do débito 
cardíaco 
Β2 Fígado; musculatura lisas 
vascular; bronquíolos e útero 
Aumento da produção 
hepática de glicose; 
relaxamento dos vasos 
sanguíneos, bronquíolos 
e útero 
β3 Fígado e tecido adiposo Aumento da produção 
hepática de glicose; 
aumento da lipólise 
Ações do SNA simpático 
Hormônios do córtex da suprarrenal 
A zona fasciculata produz os glicocorticoides (ex.: 
cortisol) a partir das moléculas de colesterol. A zona 
glomerulosa é responsável pela síntese de 
mineralocorticoides e, a zona reticulada, pela produção 
de androgênios. 
Liberação do 
cortisol 
ACTH 
Colesterol 
Zona fasciculada 
A zona fasciculada produz o hormônio glicocorticoide 
cortisol. Tais células produzem algum colesterol de 
novo, mas também importam o colesterol do sangue 
sob a forma de lipoproteína de baixa densidade (LDL) e 
lipoproteína de alta densidade (HDL) colesterol. O 
colesterol é, então, esterificado e armazenado nas 
gotículas de lipídio. O colesterol armazenado é 
continuamente transformado em colesterol livre pela 
hidrolase de éster de colesterol. Na zona fasciculada, o 
colesterol é convertido em pregnenolona e, 
posteriormente, em cortisol e corticosterona. 
Vias esteroidogênicas 
Transporte do cortisol 
O cortisol é transportado pelo sangue predomi-
nantemente ligado à globulina ligadora de corticosteroide 
(CBG) , também conhecida como transcortina. 
O cortisol é reversivelmente inativado pela conversão em 
cortisona pela enzima 11β-hidroxiesteroide desidrogenase 
tipo 2 (11β-HSD2). Esta inativação é reversível por outra 
enzima, 11β-HSD1, que converte novamente a cortisona 
em cortisol. Esta conversão ocorre em tecidos que 
expressam o receptor glicocorticoide (GR), incluindo o 
fígado, tecido adiposo e SNC, bem como a pele. 
Ações do Cortisol 
Mecanismos de ação do cortisol 
Ações metabólicas: 
• aumenta a glicose sanguínea por estimular a 
gliconeogênese hepática; 
• Diminui a captação de glicose, mediada por GLUT4, no 
músculo esquelético e no tecido adiposo; 
• Potencializa os efeitos das catecolaminas sobre a 
lipólise durante o período interdigestivo; 
• Diminui a síntese de proteínas e aumenta a proteólise. 
 
Mecanismos de ação do cortisol 
Ações cardiovasculares: 
• Aumenta a ação das catecolaminas e, assim, 
contribui para o débito cardíaco e a pressão 
sanguínea; 
• Estimula a síntese de eritropoietina. 
 
Ações anti-inflamatória e imunossupressora: 
• O cortisol, juntamente com a epinefrina e a 
norepinefrina, reprime a produção de citocinas pró-
inflamatórias. O cortisol inibe a fosfolipase A2, uma 
enzima chave na síntese de prostaglandinas, 
leucotrienos e tromboxane. 
• Estabiliza as membranas lisosomais, diminuindo a 
liberação de enzimas proteolíticas; 
• Diminui a migração dos leucócitos e a atividade 
fagocítica dos neutrófilos; 
• Inibe a resposta imune. Análogos dos glicocorticoides 
têm sido usados como imunossupressores em 
transplantes de órgãos. 
 
Sistema reprodutor: 
• O comportamento e a função reprodutora são 
diminuídos em resposta ao estresse. 
 
Mecanismos de ação do cortisol 
Mecanismos de ação do cortisol 
Efeitos sobre os ossos: 
• Diminui a absorção intestinal e a reabsorção renal de 
cálcio. Desta forma causa hipocalcemia e aumento 
do PTH, aumentando a atividade osteoclástica. 
 
Efeitos sobre o tecido conjuntivo: 
• Inibe a proliferação fibroblástica e a formação de 
colágeno. 
 
Ação nos rins: 
• Inibe a secreção e a ação do ADH; 
• A ação mineralocorticoide depende da quantidade 
relativa de cortisol. 
Mecanismos de ação do cortisol 
Ação nos músculos: 
• Em excesso causa proteólise e, consequentemente , 
fadiga muscular. 
 
Ação sobre o trato gastrointestinal: 
• Pelo fato do cortisol aumentar o apetite, o 
hipercortisolismo é frequentemente associado ao 
ganho de peso. 
 
Efeitos psicológicos do cortisol: 
• Aumenta a tendência à insônia e diminui o sono 
REM. 
 
Mecanismos de ação do cortisol 
Efeitos no desenvolvimento fetal: 
• Induz a maturação das células alveolares tipo II 
Causas da Síndrome de Cushing 
Causas 
 
 
 
 
Hiperplasia supra-renal 
 
Secundária à produção excessiva de ACTH (ex.: 
adenomas hipofisários) 
 
Secundária a tumores não-endócrinos produtores 
de ACTH ou CRH (ex.: carcinoma broncogênico, 
tumor carcinóide do timo, carcinoma pancreáti-
co, adenoma brônquico) 
 
 
Neoplasia supra-renal 
Adenoma 
 
Carcinoma 
 
 
Causas exógenas, iatrogênicas 
 
Uso prolongado de glicocorticóides 
 
Uso prolongado de ACTH 
 
 
Síndrome de Cushing 
Sinal ou Sintomas na Síndrome de 
Cushing 
 
Obesidade centrípeta 
 
Fatigabilidade e fraqueza 
 
Osteoporose, Diabetes 
 
Hipertensão arterial 
 
Hirsutismo ,Amenorréia 
 
Estrias cutâneas violáceas 
 
Alterações da personalidade 
 
Equimoses, Edema 
 
Miopatia proximal 
 
Hipertrofia do clitóris 
Causas de insuficiência Supra-Renal 
Insuficiência Supra-Renal Primária 
 
 
 
Destruição autonômica da glândula 
 
Auto-imune 
Infecção (tuberculose, fúngica, viral) 
Hemorragia 
Invasão metastática 
 
 
 
Insuficiênciametabólica 
Congênita 
Inibidores enzimáticos (metirapona, 
ce-toconazol) 
Agentes citotóxicos (mitotano) 
 
Anticorpos bloqueadores de ACTH 
Causas de Insuficiência Supra-Renal 
Secundária 
Insuficiência Supra-Renal Secundária 
Hipopituitarismo 
 
Supressão do eixo hipotálamo-
hipofisário 
Por esteróide exógeno 
Por esteróide endógeno de 
origem tumoral 
Sinais e sintomas: fraqueza, pigmentação cutânea, perda ponderal, 
anorexia, náuseas e vômitos, hipotensão, avidez de sal, pigmentação 
da mucosa. 
Síndrome de Cushing 
Zona reticular 
O DHEAS começa a ser detectável na circulação aos 6 
anos de idade. Este início de produção de androgênio 
adrenal é chamado de adrenarca. Contribui para o 
aparecimento de pelos axilares na idade de 8 anos. 
Atingem um pico máximo entre os 20 e 30 anos. 
O DHEAS pode ser convertido de volta em DHEA 
(deidropiandrosterona) por sulfatases periféricas e a DHEA e 
androstenediona podem ser convertidas em testosterona e 
di-hidrotestosterona. 
Zona glomerulosa 
Produz o mineralocorticoide aldosterona. A zona 
glomerulosa é minimamente influenciada pelo ACTH e 
primariamente pelo sistema renina-angiotensina-
aldosterona e pela concentração de potássio do plasma. 
Aldosterona 
Ações da aldosterona 
Aldosterona 
Aldosterona 
Fatores que Regulam a Biossíntese de Aldosterona 
Fator Efeito 
Sistema Renina-Angiotensina Estimulação 
Íon Sódio Inibição 
Íon Potássio Estimulação 
Dopamina Inibição 
ACTH Estimulação 
Peptídeo Natriurético Atrial Inibição 
Endotelina Estimulação

Continue navegando