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FUNDAMENTOS DA ECONOMIA Trabalho: Pesquisar sobre a Economia Neoclássica e a Teoria Keynesiana, o Monetarismo e o Estruturalismo. Trabalho deve ser entregue digitado e pode ser em trio. Economia Neoclássica Nesse período são reforçados os preceitos microeconômicos, privilegiando os conceitos de valor utilidade. Ao contrário dos Clássicos que incorporaram a teoria do valor trabalho, para os neoclássicos não importa o trabalho realizado se o produto não é demandado. Teoria Keynesiana Surge quando da publicação da Teoria Geral do Emprego, dos Juros e da Moeda, de John Maynard Keynes, enfatizando a importância da demanda agregada de bens e serviços no nível de emprego. Em uma economia em recessão não existem as forças de auto-ajustamento, surgindo a necessidade da atuação do governo. Monetarismo Os monetaristas defendem a pouca intervenção do Estado na economia e o livre mercado. O setor público deveria reduzir ao mínimo sua intervenção na economia, privilegiando o controle da moeda. Estruturalismo Movimento surgido basicamente na América Latina e defendia que o desenvolvimento econômico da região dependia da industrialização. O modelo então vigente baseado na exportação de produtos naturais estaria sujeito ao fracasso em razão dos preços praticados para esses produtos no mercado internacional. No futuro, o balanço de pagamentos dos países periféricos estaria fadado a formação de déficits. TEXTO PARA SER DEBATIDO Segundo Lord Keynes, o estudo da economia não parece exigir talentos especializados de grau mais elevado do que o normal. Não é um assunto fácil se comparado com a filosofia ou a ciência pura. Uma disciplina fácil em que bem poucos se sobressaem! O paradoxo pode ser explicado talvez pelo fato de que o especialista em economia deve possuir uma combinação rara de dons. Deve ser matemático, historiador, estadista, filósofo, em certa medida. Deve compreender símbolos e falar por meio de palavras. Deve contemplar o particular em termos do geral e abordar o abstrato e o concreto em uma só linha de pensamento. Deve estudar o presente à luz do passado com a intenção de compreender o futuro. Nenhuma parte da natureza do homem ou das suas instituições deve ficar inteiramente fora de sua atenção. Deve ser ao mesmo tempo determinado e desinteressado, tão distante e incorruptível quanto um artista, mas, por vezes, tão próximo da terra quanto um político. Trazendo essa discussão para os dias atuais lembraria que a superação da presente crise econômica, social e, principalmente, política requer a preservação/recuperação paulatina do emprego e da renda, dado que o país perdeu 1,2 milhão de empregos formais nos últimos 12 meses, a taxa média de desemprego tangencia 10%, os salários reais caíram cerca de 6%, a receita fiscal da União, estados e municípios cai acima da taxa média, e a desaceleração da atividade produtiva é estimada em 3% ao ano. A recomposição da capacidade financeira do Estado é outro ponto crucial e passa pela redução gradativa e drástica da taxa de juros que incide sobre o endividamento público. Isso tenderia a destravar, tanto o investimento público (necessário na infraestrutura) quando o privado, que visa sempre uma taxa de máxima de lucros. Por outro lado, preservar os gastos de cobertura social revela-se prioritário, como forma de minimizar os efeitos deletérios dessa crise brutal que tira de um grande contingente de famílias da capacidade de consumo de bens e serviços básicos e de primeira necessidade. (Monitor Mercantil On Line, 27/10/2015). Indagações: a) De acordo com a teoria Keynesiana, qual seria o caminho para retirar o país da crise econômica? b) O pensamento liberal dos Clássicos se aplica a situação brasileira? c) A elevação da taxa de juros pode ser um caminho prescritos pelos Monetaristas para conter o aumento dos preços?
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