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Provas comentadas 
FAURGS e bancas similares 
1. FAURGS 2017 – TJ-RS (Analista Judiciário – Área Administrativa) 
Sobre princípios orçamentários, observe os itens abaixo. 
I - Publicidade 
II - Transparência 
III- Exação 
IV- Não vinculação (não afetação) da despesa de impostos 
V - Unidade ou totalidade 
Quais são considerados princípios orçamentários? 
 a) Apenas II e IV. 
 b) Apenas III e IV. 
 c) Apenas I, II e IV. 
 d) Apenas I, II e V. 
 e) Apenas I, III e V. 
Gabarito. D 
Vejamos item a item: 
I. CERTO  O Princípio básico da atividade da Administração Pública no regime democrático, 
está previsto no caput do art. 37 da Magna Carta de 1988. Justifica-se especialmente pelo fato 
de o orçamento ser fixado em lei, sendo esta a que autoriza aos Poderes a execução de suas 
despesas. 
II. CERTO  Aplica-se também ao orçamento público, pelas disposições contidas nos arts. 48, 
48-A e 49 da LRF, que determinam ao governo, por exemplo: divulgar o orçamento público de 
forma ampla à sociedade; publicar relatórios sobre a execução orçamentária e a gestão fiscal; 
disponibilizar, para qualquer pessoa, informações sobre a arrecadação da receita e a execução 
da despesa. Assim, os itens da LRF tanto podem ser cobrados dentro do princípio da 
publicidade ou separadamente como princípio da transparência - e visam criar condições para 
o exercício do controle social sobre os gastos públicos. 
III. ERRADO  É o quê??? Não há previsão desse princípio como sendo relacionado À 
administração financeira e orçamentária. 
IV. ERRADO  NÃO-VINCULAÇÃO (NÃO-AFETAÇÃO) DA RECEITA DE IMPOSTOS, e não 
DESPESA. O inciso IV do art. 167 da CF/1988 veda vinculação da receita de impostos a órgão, 
fundo ou despesa, salvo exceções estabelecidas pela própria Constituição Federal. 
 
V. CERTO  Previsto, de forma expressa, pelo caput do art. 2º da Lei no 4.320/1964, 
determina existência de orçamento único para cada um dos entes federados – União, estados, 
Distrito Federal e municípios – com a finalidade de se evitarem múltiplos orçamentos paralelos 
dentro da mesma pessoa política. Dessa forma, todas as receitas previstas e despesas fixadas, 
em cada exercício financeiro, devem integrar um único documento legal dentro de cada esfera 
federativa: a Lei Orçamentária Anual (LOA). O que configura esse princípio é a esfera de 
Governo/ Unidade da Federação (que deve ter apenas um único orçamento anual), e não 
órgão/Unidade Orçamentária. 
Abaixo, trago alguns mapas mentais para memorização: 
 
 
 
 
 
2. FAURGS 2017 – TJ-RS (Analista Judiciário – Área Administrativa) 
A ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, dos planos, orçamentos 
e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o 
relatório resumido da execução orçamentária, o relatório de gestão fiscal e as versões 
simplificadas desses documentos caracterizam os instrumentos de 
 a) controle da gestão fiscal. 
 b) mensuração da gestão fiscal. 
 c) estrutura da gestão fiscal. 
 d) transparência da gestão fiscal. 
 e) diretrizes da gestão fiscal. 
Gabarito. D 
Conforme a LRF, em seu art. 48, são instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais 
será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, 
orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer 
prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as 
versões simplificadas desses documentos. 
 
 
3. FAURGS 2017 – TJ-RS (Contador) 
Segundo a Lei Complementar nº 101/00, os planos, orçamentos e leis de diretrizes 
orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da 
Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses 
documentos são considerados instrumentos de 
 a) transparência. 
 b) planejamento. 
 c) controle. 
 d) sociabilidade. 
 e) endividamento. 
Gabarito. A 
Mesmo entendimento da questão anterior. A banca adora trabalhar a transparência conforme 
a LRF. 
 
 
 
4. FAURGS 2017 – TJ-RS (Contador) 
Considere as afirmações abaixo a respeito do Plano Plurianual da União (PPA). 
 I - O planejamento governamental é a atividade que, a partir de diagnósticos e estudos 
prospectivos, orienta as escolhas de políticas públicas. 
II - O objetivo expressa o que deve ser feito e reflete as situações a serem alteradas pela 
implementação de um conjunto de ações. 
III - A meta é uma referência que permite identificar e aferir, periodicamente, aspectos 
relacionados a um programa, auxiliando o seu monitoramento e a sua avaliação. 
Quais estão corretas? 
 
 a) Apenas I. 
 b) Apenas II. 
 c) Apenas III. 
 d) Apenas I e II. 
 e) I, II e III. 
 
 
Gabarito. D 
Questão mais capciosa que exigiu conhecimento do próprio PPA 2016-2019 da União. 
Conforme a Lei 13.249 (institui o PPA 2016-2019), temos: 
O PPA 2016-2019 é instrumento de planejamento governamental que define diretrizes, 
objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas 
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada, com o propósito de 
viabilizar a implementação e a gestão das políticas públicas. O Plano Plurianual - PPA é o 
instrumento legal de planejamento de maior alcance no estabelecimento das prioridades e no 
direcionamento das ações do governo. Ele traduz, ao mesmo tempo, o compromisso com 
objetivos e a visão de futuro, assim como a previsão de alocação dos recursos orçamentários 
nas funções de Estado e nos programas de governo. O planejamento governamental é a 
atividade que, a partir de diagnósticos e estudos prospectivos, orienta as escolhas de 
políticas públicas, e o PPA é um instrumento desse planejamento que define diretrizes, 
objetivos e metas com o propósito de viabilizar a implementação e a gestão das políticas 
públicas, orientar a definição de prioridades e auxiliar na promoção do desenvolvimento 
sustentável. (I) 
Objetivo  que expressa as escolhas de políticas públicas para o alcance dos resultados 
almejados pela intervenção governamental . A partir dos objetivos, temos então o nosso 
planejamento governamental. (II) 
Meta  medida do alcance do Objetivo, podendo ser de natureza quantitativa ou qualitativa 
Iniciativa  declaração dos meios e mecanismos de gestão que viabilizam os Objetivos e suas 
Metas, explicitando a lógica da intervenção. 
Indicador  que é uma referência que permite identificar e aferir, periodicamente, aspectos 
relacionados a um Programa, auxiliando a avaliação dos seus resultados. (III) 
Trago abaixo um esquema para ajudar numa compreensão macro do atual PPA 2016-2019: 
 
 
 
 
 
5. FAURGS 2016 – TJ-RS (Contador) 
O PPA 2012-2015 é instrumento de planejamento governamental que define 
 a) diretrizes, objetivos e metas. 
 b) a implementação e a gestão das políticas públicas. 
 c) programas, projetos e atividades. 
 d) objetivos, indicadores e projetos. 
 e) diretrizes, programas e projetos. 
Gabarito. A 
Questão puramente constitucional que deve ser replicado em todos os PPAs dos entes. 
Conforme a própria Constituição Federal, em seu art. 165 
§ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma 
regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública 
 
federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para 
as relativas aos programas de duração continuada. 
O Plano Plurianual - PPA é o instrumento legal de planejamento de maior alcance no 
estabelecimentodas prioridades e no direcionamento das ações do governo. Ele traduz, ao 
mesmo tempo, o compromisso com objetivos e a visão de futuro, assim como a previsão de 
alocação dos recursos orçamentários nas funções de Estado e nos programas de governo. O 
planejamento governamental é a atividade que, a partir de diagnósticos e estudos 
prospectivos, orienta as escolhas de políticas públicas, e o PPA é um instrumento desse 
planejamento que define diretrizes, objetivos e metas com o propósito de viabilizar a 
implementação e a gestão das políticas públicas, orientar a definição de prioridades e auxiliar 
na promoção do desenvolvimento sustentável. 
6. FAURGS 2016 – TJ-RS (Contador) 
Em relação ao déficit público, observe as afirmações abaixo. 
I - Em casos de déficit, a Lei de Orçamento indica as fontes de recursos que o Poder Executivo 
fica autorizado a utilizar para atender a sua cobertura. 
II - A cobertura dos déficits de manutenção das empresas públicas, de natureza autárquica ou 
não, é feita mediante subvenções econômicas expressamente incluídas nas despesas correntes 
do orçamento da União, do Estado, do Município ou do Distrito Federal. 
III - É vedada a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos 
fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e 
fundos. 
IV - A lei orçamentária dispõe sobre a forma de aplicação do superávit ou o modo de cobrir o 
déficit. 
Quais estão corretas? 
 a) Apenas I. 
 b) Apenas I e II. 
 c) Apenas II e III. 
 d) Apenas III e IV. 
 e) I, II, III e IV. 
Gabarito. E 
Comentando item a item, temos: 
I. CERTO  Conforme a Lei 4320/64: 
Art. 7° A Lei de Orçamento poderá conter autorização ao Executivo para: 
 
§ 1º Em casos de déficit, a Lei de Orçamento indicará as fontes de recursos que o Poder 
Executivo fica autorizado a utilizar para atender a sua cobertura. 
II. CERTO  Definição da própria Lei 4320/64: 
“Art. 18. A cobertura dos déficits de manutenção das emprêsas públicas, de 
natureza autárquica ou não, far-se-á mediante subvenções econômicas 
expressamente incluídas nas despesas correntes do orçamento da União, do 
Estado, do Município ou do Distrito Federal.” 
III. CERTO  Conforme a Constituição Federal, art. 167, é vedado: 
VIII - a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos 
orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir 
déficit de empresas, fundações e fundos. 
IV. CERTO  Esta atribuição é trazida em algumas leis orgânicas e 
constituições estaduais. Cito, como exemplo, o art. 149, §9º, III, da 
Constituição do Estado do Rio Grande do Sul: 
§ 9.º A lei orçamentária não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à 
fixação da despesa, excluindo-se da proibição: 
I - a autorização para a abertura de créditos suplementares; 
II - a contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, 
nos termos da lei; 
III - a forma de aplicação do superávit ou o modo de cobrir o déficit. 
Trago abaixo alguns esquemas e mapas sobre a LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (LOA): 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. FAURGS 2012 – TJ-RS (Analista Judiciário – Área Administrativa) 
Considere os tipos de orçamento abaixo. 
I - Orçamento geral da administração direta, compreendendo as receitas e despesas dos 
Poderes do Estado, seus órgãos e fundos. 
II - Orçamentos das autarquias estaduais. 
III - Orçamentos das fundações mantidas pelo Estado. 
IV - Orçamentos das sociedades de economia mista do Estado. 
V - Orçamentos das empresas públicas do Estado. 
Quais são orçamentos anuais, de acordo com a Constituição do Estado do Rio Grande do Sul? 
 a) Apenas I, II e III. 
 b) Apenas I, III e IV. 
 c) Apenas II, III e IV. 
 d) Apenas II, IV e V. 
 e) Apenas III, IV e V. 
Gabarito. A 
Segundo a Constituição Estadual, temos: 
 
 
Art. 149. A receita e a despesa públicas obedecerão às seguintes leis, de iniciativa do Poder 
Executivo: (Vide Lei Complementar n.º 10.336/94) 
I - do plano plurianual; 
II - de diretrizes orçamentárias; 
III - dos orçamentos anuais. 
§ 4.º Os orçamentos anuais, de execução obrigatória, compatibilizados com o plano 
plurianual, elaborados com participação popular na forma da lei, e em conformidade com a lei 
de diretrizes orçamentárias, serão os seguintes: (Redação dada pela Emenda Constitucional n.º 
30, de 28/02/02) (Vide ADI n.º 2680/STF) 
I - o orçamento geral da administração direta, compreendendo as receitas e despesas dos 
Poderes do Estado, seus órgãos e fundos; (I) 
II - os orçamentos das autarquias estaduais; (II) 
III - os orçamentos das fundações mantidas pelo Estado. (III) 
Lembrando que o Orçamento Anual é composto pelos Orçamentos Fiscal, Seguridade Social 
e de Investimentos. E que as empresas públicas e as sociedades de economia mista podem 
ser estatais dependentes e independentes. Caso sejam dependentes, elas figuram no 
orçamento fiscal. (No caso da União). 
7. FAPESE 2018 – UFS (Universidade Federal de Sergipe) Assistente em Administração 
Dentre os diferentes tipos de orçamento público, encontra-se o orçamento chamado de Base 
Zero, o qual consiste em: 
a) Levantar as receitas que o ente público irá arrecadar, e suas despesas. 
b) Preparar um orçamento identificando o nível de receitas que permite obter um superávit 
orçamentário. 
c) Preparar um orçamento–programa que serve de base para um planejamento 
complementar. 
d) Preparação de pacotes de decisão e definição de prioridades, confrontando-se incrementos 
pela ponderação de custos e benefícios. 
e) Definir objetivos para a administração pública partindo da situação de que todas as contas 
públicas estão pagas no início do ano seguinte. 
Gabarito. D 
Os pacotes de decisão são alternativas que contêm custos, benefícios e metas. Cada pacote 
deve ter seu dono/gestor, que deverá justificar, executar e se responsabilizar pelos resultados, 
sem extrapolar os custos autorizados. Pacotes de decisão são criados para facilitar a análise 
das alternativas e a tomada de decisão pela autoridade superior. São criados diversos pacotes 
de decisão, que devem conter: objetivos/metas, custos, medidas de avaliação, alternativas, 
análise custo-benefício. O Orçamento Base-Zero exige que o administrador justifique, a cada 
ano, todas as dotações solicitadas em seu orçamento, incluindo alternativas, análise de custo, 
finalidade, medidas de desempenho, e as consequências da não aprovação do orçamento. A 
ênfase é na eficiência, e não se preocupa com as classificações orçamentárias, mas com o 
porquê de se realizar determinada despesa. O Orçamento Base-Zero surgiu para combater o 
aumento dos gastos e a ineficiência na utilização/alocação dos recursos. Sua filosofia é romper 
 
com o passado: ele deixa de lado os dados históricos de receitas e despesas e exige nova 
análise e justificativa para os gastos, de forma a não perpetuar erros históricos. 
O Orçamento Base-Zero proporciona informações detalhadas quanto aos recursos necessários 
para atingir os fins desejados, além de identificar os gastos excessivos e as duplicidades: 
permite selecionar as melhores alternativas, estabelece uma hierarquia de prioridades, reduzir 
despesas e aumentar a eficiência na alocação dos recursos. 
 
 
 
8. FAPESE 2018 – UFS (Universidade Federal de Sergipe) Assistente em Administração 
O PPA- Plano Plurianual constitui-se no principal instrumento de Planejamento das ações do 
gestor público. O que deve conter este Plano? 
a) Todos os montantes a serem arrecadados e gastos. 
b) Todas as diretrizes para que a Administração Pública cumpra as metase objetivos 
planejados. 
c) Unicamente os valores que serão arrecadados no ano seguinte. 
 
d) Todas as propostas estudadas no ano imediatamente anterior e suas emendas. 
e) Todas as ações planejadas pelo governo, indicando recursos humanos usados, 
equipamentos e custo dos mesmos. 
Gabarito. B 
Mamão com açúcar!!! Segundo a Constituição Federal: 
“A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as 
diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de 
capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração 
continuada (art. 165, § 1º, da CF/1988).” 
 
 
9. FAPESE 2018 – UFS (Universidade Federal de Sergipe) Assistente em Administração 
Quando se analisa orçamento público, pode-se afirmar que “ Todo recurso que se incorpora ao 
patrimônio Público, o qual será utilizado para atender às despesas públicas” é chamado de: 
 a) Ingresso Orçamentário Local. 
 b) Ingresso. 
 c) Receita Extra Orçamentária. 
 d) Receita Pública. 
 e) Depósitos de Terceiros. 
Gabarito. D 
O orçamento é instrumento de planejamento de qualquer entidade, seja pública ou privada, e 
representa o fluxo previsto dos ingressos e das aplicações de recursos em determinado 
período. A matéria pertinente à receita é disciplinada, em linhas gerais, pelos arts. 2º, 3o, 6º, 
9o, 11, 35, 56 e 57 da Lei no 4.320, de 1964. Em sentido amplo, receitas públicas são ingressos 
de recursos financeiros nos cofres do Estado, que se desdobram em receitas orçamentárias, 
quando representam disponibilidades de recursos financeiros para o erário, e ingressos 
extraorçamentários, quando representam apenas entradas compensatórias. Em sentido 
estrito, são públicas apenas as receitas orçamentárias. 
10. COPERVE 2018 – UFSC (Administrador) 
Considerando o orçamento público como um instrumento de planejamento e execução das 
finanças públicas, assinale a alternativa correta. 
 a) A atividade financeira do Estado desenvolve-se em quatro áreas afins, indispensáveis aos 
seus objetivos: finanças públicas (obter), orçamento público (despender), gestão pública (gerir) 
e despesas públicas (criar). 
 
 b) As receitas de capital também são conhecidas como receita pública efetiva, pois são 
provenientes de serviços prestados, tributos arrecadados, juros, multas, aluguéis, entre 
outros. 
 c) A despesa pública representa a aplicação de certa importância em dinheiro, por autoridade 
pública, para execução de serviços a cargo do governo. Dessa forma, ela representa um 
dispêndio de recursos do patrimônio público, com redução de disponibilidades. 
 d) Entre as funções básicas do Plano Plurianual (PPA) estão estabelecer as metas e 
prioridades da administração pública federal para o exercício financeiro seguinte e orientar a 
elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA). 
 e) O controle social do sistema orçamentário pode ser exercido por órgãos do próprio Poder 
Público, como órgãos de auditoria interna ou contabilidade. O controle externo diz respeito à 
fiscalização exercida pelo Poder Legislativo sobre a legalidade das contas públicas, com o 
auxílio do Ministério Público Federal. 
Gabarito. C 
A) ERRADA  A atividade financeira, aplicada no âmbito Federal, estadual e municipal 
consiste em: 
• obter recursos: receita pública; 
• despender os recursos: despesa pública; 
• gerir e planejar os recursos: Orçamento Público; 
• criar crédito: empréstimo público. 
B) ERRADA  Em geral, as despesas de capital são não-efetivas. 
C) CERTA  O orçamento é instrumento de planejamento de qualquer entidade, seja 
pública ou privada, e representa o fluxo previsto dos ingressos e das aplicações de 
recursos em determinado período. A matéria pertinente à receita é disciplinada, em 
linhas gerais, pelos arts. 2º, 3o, 6º, 9o, 11, 35, 56 e 57 da Lei no 4.320, de 1964. Em 
sentido amplo, receitas públicas são ingressos de recursos financeiros nos cofres do 
Estado, que se desdobram em receitas orçamentárias, quando representam 
disponibilidades de recursos financeiros para o erário, e ingressos extraorçamentários, 
quando representam apenas entradas compensatórias. Em sentido estrito, são 
públicas apenas as receitas orçamentárias. 
D) ERRADA  O item trata da LDO. 
ERRADA  Auxílio do Tribunal de Contas da União e não do Ministério Público Federal 
11. COPERVE 2018 – UFSC (Administrador) 
Em relação a orçamento e finanças públicas no Brasil, analise as afirmativas a seguir e assinale 
a alternativa correta. 
I. O sistema orçamentário público é estabelecido por leis de iniciativa conjunta dos três 
poderes da República, responsáveis pela plenitude da efetivação da administração pública em 
todas as suas dimensões. 
II. As finanças públicas dizem respeito à captação de recursos pelo Estado e aos gastos públicos 
que procuram atender às necessidades da população. Para tanto, o Estado pode financiar seus 
 
gastos por meio de três formas básicas: recursos provenientes de tributos ou venda de 
serviços, endividamento (dívida externa ou interna) e inflação (emitindo papel-moeda ou 
retardando o pagamento de fornecedores ou de pessoal). 
III. Em relação aos princípios orçamentários, a elaboração de duas leis orçamentárias para o 
mesmo período fere o princípio da exclusividade. 
IV. A reserva de contingência é uma dotação orçamentária não destinada especificamente a 
determinado programa de trabalho. Seus créditos podem ser remanejados através de 
suplementação. 
V. Segundo a classificação funcional-programática orçamentária, o programa denomina os 
objetivos globais na forma de um conjunto de ações afins, organicamente articuladas, para 
cumprimento da função. 
 a) Somente as afirmativas I, II e IV estão corretas. 
 b) Somente as afirmativas I, III e V estão corretas. 
 c) Somente as afirmativas III, IV e V estão corretas. 
 d) Somente as afirmativas I, II e III estão corretas. 
 e) Somente as afirmativas II, IV e V estão corretas. 
Gabarito. E 
Analisando item a item, temos: 
I. As leis orçamentárias são de Iniciativa do Poder Executivo. 
II. CORRETA. De fato, O Governo intervém na economia para garantir dois objetivos 
principais: estabilidade e crescimento. Visa também corrigir as falhas de mercado 
e as distorções, manter a estabilidade, melhorar a distribuição de renda, aumentar 
o nível de emprego etc. Política Econômica é a forma pela qual o Governo 
intervém na economia. Essa intervenção ocorre, principalmente, por meio das 
políticas fiscal, monetária, cambial e regulatória, e tem como principal 
instrumento de intervenção o Orçamento Público. As finanças públicas fazem 
parte da economia e se referem especificamente às Receitas e Despesas do 
Estado, que são objetos da política fiscal. Finanças públicas é o ramo da economia 
que trata da gestão dos recursos públicos: compreende a gestão e o controle 
financeiro públicos. 
III. ERRADA. Em relação aos princípios orçamentários, a elaboração de duas leis 
orçamentárias para o mesmo período fere o princípio da UNIDADE. 
IV. CORRETA. Realmente, a reserva de contingência é uma dotação orçamentária não 
destinada especificamente a determinado programa de trabalho. Seus créditos 
podem ser remanejados através de suplementação, conforme dispõe o próprio 
art. 91, do DL 200/67. 
V. CORRETA. Programa é o instrumento de organização da atuação governamental 
que articula um conjunto de ações que concorrem para a concretização de um 
objetivo comum preestabelecido, visando à solução de um problema ou ao 
atendimento de determinada necessidade ou demanda da sociedade. O 
orçamento Federal está organizado em programas, a partir dos quais são 
 
relacionadas às ações sob a forma de atividades, projetos ou operações especiais, 
especificandoos respectivos valores e metas e as unidades orçamentárias 
responsáveis pela realização da ação. A cada projeto ou atividade só poderá estar 
associado um produto, que, quantificado por sua unidade de medida, dará origem 
à meta. 
12. COPERVE 2018 – UFSC (Técnico em Contabilidade) 
Em relação ao orçamento público, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta. 
I. A Lei de Orçamento compreende todas as receitas, inclusive as operações de crédito por 
antecipação da receita. 
II. A Lei de Orçamento pode conter autorização para o Executivo abrir créditos suplementares 
até determinada importância. 
III. A Constituição Federal prevê três tipos de orçamento: fiscal, da seguridade social e de 
custeio. 
IV. As chamadas leis orçamentárias previstas na Constituição Federal são o plano plurianual, as 
diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais. 
V. O período de vigência do plano plurianual coincide com o da lei de diretrizes orçamentárias. 
 a) Somente as afirmativas I, II e V estão corretas. 
 b) Somente as afirmativas II, III e IV estão corretas. 
 c) Somente as afirmativas II e IV estão corretas. 
 d) Somente as afirmativas I, III e V estão corretas. 
 e) Todas as afirmativas estão corretas. 
Gabarito. C 
I. ERRADA  Não se incluem as ARO’s. Vejamos: 
 
“Art. 3º. A Lei de Orçamento compreenderá todas as receitas, inclusive as operações de 
crédito autorizadas em lei. 
Parágrafo único. Não se consideram para os fins deste artigo as operações de crédito por 
antecipação da receita, as emissões de papel-moeda e outras entradas compensatórias no 
ativo e passivo financeiros.” 
 
II. CERTA  A Lei de Orçamento pode conter autorização para o Executivo abrir créditos 
suplementares até determinada importância. Conforme a Lei 4320/64, temos: 
 
“Art. 7º. A Lei de Orçamento poderá conter autorização ao Executivo para: 
I - abrir créditos suplementares até determinada importância, obedecidas as disposições do 
art. 43; 
II - realizar, em qualquer mês do exercício financeiro, operações de crédito por antecipação da 
 
receita, para atender a insuficiências de caixa.” 
 
III - ERRADA  A própria CF, em seu art. 165, prevê tais instrumentos: 
Art. 165, § 5º (CF). A lei orçamentária anual compreenderá: 
I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da 
administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público; 
II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, 
detenha a maioria do capital social com direito a voto; 
A questão citou o orçamento de CUSTEIO, que não existe na atual CF. 
III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela 
vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e 
mantidos pelo Poder Público; 
 
IV. CERTA  As chamadas leis orçamentárias previstas na Constituição Federal são o plano 
plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais, conforme a CF, art. 165. 
 
V. ERRADA  O período de vigência do plano plurianual não coincide com o da lei de 
diretrizes orçamentárias. Segundo a própria CF, no ADCT: 
 § 2º Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão 
obedecidas as seguintes normas: 
 I - o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro 
do mandato presidencial subseqüente, será encaminhado até quatro meses antes do 
encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da 
sessão legislativa; 
 
13. FUNDATEC 2016 Prefeitura de Porto Alegre – RS (Assistente Administrativo) 
 
Diogo é funcionário público, trabalha no departamento responsável pela contabilidade do 
Município de Porto Alegre e sabe que Passivo flutuante corresponde aos itens de curtíssimo 
prazo do passivo circulante que não têm vinculação direta com as operações da empresa. São 
eles: empréstimos, financiamentos e outras obrigações financeiras de curto prazo. De acordo 
com a Lei nº 4.320/1964, a dívida flutuante compreende os: 
I. Serviços da dívida a pagar. 
II. Depósitos. 
III. Débitos da casa do tesouro. 
Quais estão corretas? 
 a)Apenas I. 
 
 b)Apenas II. 
 c)Apenas III. 
 d)Apenas I e II. 
 e)I, II e III. 
Gabarito. D 
Conforme a Lei 4320/64, temos: 
Art. 92. A dívida flutuante compreende: 
I - os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida; 
II - os serviços da dívida a pagar; 
III - os depósitos; 
IV - os débitos de tesouraria. 
A banca quis te sacanear no item III com “débitos da casa do tesouro”, OI”? 
rsrs O correto é “débitos de tesouraria”, mais conhecido como as Antecipações 
de Receita Orçamentária (ARO). 
 
 
 
14. FUNDATEC 2015 - SISPREM – RS Contador 
Dentre os vários dispositivos da Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei nº 101/2000), podemos 
destacar que: 
 a)Disciplina a quantidade de ministérios e secretarias de estado. 
 b)Limita os gastos com pessoal da União, Estados e Municípios. 
 c)Limita a remuneração do Senadores. 
 d)Regula a emissão de moeda por parte da União. 
 e)Regula as licitações. 
Gabarito. B 
Conforme a LRF, em seu art. 1º 
 § 1
o
 A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que 
se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, 
mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a 
limites e condições no que tange a renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da 
seguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive por 
antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar. 
Bem como em seu 
Art. 19. Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com 
pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os 
percentuais da receita corrente líquida (...) 
 
 
15. FUNDATEC 2015 - BRDE (Analista de Projetos-Agronomia) 
Nas últimas décadas, a administração pública brasileira tem experimentado mudanças no 
processo de gestão. Uma impactante contribuição nessa mudança foi a do Plano Plurianual 
(PPA), conhecido como Avança Brasil, o qual tinha em seu cerne um modelo de gestão por 
resultados, baseado em programas de governo. Aliado à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), o 
PPA introduziu melhorias no ciclo de gestão do setor público brasileiro. Mais recentemente, 
com o Decreto nº 5.482/2005, o Governo Federal avançou em passos largos rumo à 
Governança Eletrônica, lançando mão do conceito de “Transparência" para o Poder Executivo 
Federal. Com isso, seus órgãos passaram a ter que cumprir a determinação de registrar seus 
gastos da forma mais explícita, transparente e adequada às metas e ações estabelecidas pela 
Lei Orçamentária Anual (LOA). Essa evolução do processo orçamentário tem sido essencial ao 
amadurecimento de princípios básicos à gestão pública. Transparência, eficiência, eficácia e 
efetividade são conceitos que devem permeá-la para que possa funcionar cada vez melhor. 
Com base no texto, relacione abaixo cada etapa que compõe o Ciclo Orçamentário, na Coluna 
1, ao seu respectivo conceito, na Coluna 2. 
Coluna 1 Coluna 2 
1. Elaboração da Proposta 
Orçamentária. 
 
( ) Consiste na análise da eficácia e da 
eficiência dos rumos seguidos. Proporciona 
elementos de juízo aos responsáveis pela 
gestão, permitindo adoção de medidas para 
consecução dos objetivos, assegurando 
melhorias na correta aplicação dos recursos, 
conforme aprovações previstas nas leis 
orçamentárias.2. Aprovação Legislativa. 
 
( ) Consiste na efetiva arrecadação das 
receitas e na realização das despesas que 
foram autorizadas na Lei Orçamentária Anual 
(LOA). 
3. Programação e Execução 
Orçamentária. 
 
( ) Etapa na qual o executivo encaminha a 
proposta ao Congresso Nacional para 
apreciação e avaliação, que, após recebê-la, 
põe em debate entre os parlamentares, 
podendo decorrer na proposição de 
emendas. Posteriormente, essa proposta 
recebe o voto do relator, a redação final e a 
proposição em plenário. 
4. Controle e Avaliação. 
 
( ) No âmbito do Governo Federal, esta 
etapa é construída por meio do Sistema de 
Planejamento e de Orçamento Federal, 
composto pelos órgãos setoriais (Ministérios) 
e pelo órgão central (Ministério do 
Planejamento). É de competência do Poder 
Executivo, que deve todo ano elaborar e 
encaminhar ao Poder Legislativo segundo os 
prazos estabelecidos. 
 
 
 
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: 
 a) 4 – 3 – 2 – 1. 
 b) 4 – 2 – 3 – 1. 
 c) 1 – 3 – 2 – 4 
 d) 3 – 4 – 1 – 2. 
 e) 3 – 4 – 2 – 1. 
Gabarito. A 
16. FUNDATEC 2012 – PROCERGS (Técnico de Nível Médio - Técnico Contábil) 
A lei de diretrizes orçamentárias estabelecerá 
 a) a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. 
 b) a política de investimento das empresas em que o Governo detenha a maioria do capital 
social com direito a voto. 
 c) as normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta. 
 d) os recursos disponíveis para aplicação em despesa de capital 
 e) os dispositivos de fixação da despesa e previsão da receita. 
Gabarito. A 
O conceito da LDO também é fornecido pela Constituição Federal de 1988. Segundo o art. 165, 
§ 2º, "a Lei de Diretrizes Orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da 
Administração Pública Federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro 
subsequente, orientará a elaboração da Lei Orçamentária Anual, disporá sobre as alterações 
na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras 
oficiais de fomento". De acordo com a CF 
/1988, cabe ao PPA estabelecer Diretrizes, Objetivos e Metas para a administração pública 
federal e cabe à LDO estabelecer Metas e Prioridades também para a Administração Pública 
Federal. A LDO, no entanto, estabelece Diretrizes para a elaboração dos orçamentos anuais- 
fato que pode ser constatado nas últimas LDOs. Assim, quando se referir à Administração 
Pública, somente o PPA tem competência para estabelecer diretrizes; quando se referir 
especificamente ao orçamento anual, a LDO estabelece diretrizes no sentido de orientar a 
elaboração e execução dos orçamentos. 
 
 
 
17. FUNDATEC 2012 – PROCERGS (Técnico de Nível Médio - Técnico Contábil) 
Quanto ao Plano Plurianual, previsto no art. 165 da Constituição Federal, é possível afirmar 
que: 
 a) Está vinculado a um exercício financeiro, ou seja, de periodicidade anual. 
 b) Define a estrutura e a organização do orçamento. 
 c) Evidencia a política econômico-financeira do Governo. 
 d) Estabelece normas de gestão patrimonial. 
 e) Estabelece as diretrizes, os objetivos e as metas da administração pública. 
Gabarito. E 
 
18. FUNDATEC 2012 – PROCERGS (Técnico de Nível Médio - Técnico Contábil) 
A autorização legislativa para a realização da despesa constitui crédito orçamentário, que 
poderá ser inicial ou adicional. Quanto aos créditos adicionais, é correto afirmar que: 
 a) A vigência dos créditos adicionais restringe-se ao exercício financeiro em que foram 
autorizados, exceto os créditos extraordinários, abertos no último exercício financeiro do 
mandato, que poderão ter seus saldos reabertos por instrumento legal apropriado, ficando sua 
vigência prorrogada até o término do exercício financeiro subsequente. 
 b) Os créditos adicionais especiais serão abertos por lei, necessitando de recursos disponíveis 
oriundos do excesso de arrecadação. 
 
 c) A vigência dos créditos adicionais restringe-se ao exercício financeiro em que foram 
autorizados, exceto os créditos especiais e extraordinários, abertos nos últimos quatro meses 
do exercício financeiro, que poderão ter seus saldos reabertos por instrumento legal 
apropriado, ficando sua vigência prorrogada até o término do exercício financeiro 
subsequente. 
 d) Os créditos adicionais suplementares são destinados a despesas para as quais não haja 
dotação orçamentária específica. 
 e) Os recursos disponíveis para abertura dos créditos adicionais extraordinários são 
originados do superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior. 
Gabarito. C 
Conforme a CF, em seu art. 167 
§ 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício 
financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for 
promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, 
reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento 
do exercício financeiro subsequente 
Durante a execução do orçamento, as dotações inicialmente aprovadas na LOA podem revelar-
se insuficientes para realização dos programas de trabalho, ou pode ocorrer a necessidade de 
realização de despesa não autorizada inicialmente. Assim, a LOA poderá ser alterada no 
decorrer da sua execução por meio de créditos adicionais, que são autorizações de despesa 
não computadas ou insuficientemente dotadas na LOA. Os créditos adicionais são classificados 
em: 
 
a) créditos especiais: destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária 
específica, devendo ser autorizados por lei. Os créditos especiais não poderão ter vigência 
além do exercício em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos 
últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites dos seus saldos, 
serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente; 
 
b) créditos extraordinários: destinados a despesas urgentes e imprevisíveis, como as 
decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, conforme art. 167 da CF. Na 
União, serão abertos por medida provisória. Os créditos extraordinários não poderão ter 
vigência além do exercício em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for 
promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites 
dos seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente; e 
 
 
c) créditos suplementares: destinados a reforço de dotação orçamentária. A LOA poderá 
conter autorização para abertura de créditos suplementares, limitados a determinado valor ou 
percentual, sem a necessidade de submissão ao Poder Legislativo. Os créditos suplementares 
terão vigência no exercício em que forem abertos.. 
 
 
As possíveis fontes de recursos para abertura de créditos adicionais são: 
• De acordo com a Lei no 4.320/1964, art. 43, § 1Q: consideram-se recursos para o fim 
deste artigo, desde que não comprometidos: 
I- o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior; 
II - os provenientes de excesso de arrecadação; 
III- os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos 
adicionais, autorizados em Lei; 
IV - o produto de operações de crédito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite 
ao Poder Executivo realizá-las. 
 
• De acordo com art. 5•, lll, da LRF- Lei de Responsabilidade Fiscal: 
V - Reserva de contingência (c/c art.91 do DL 200/67) 
 
 
• De acordo com o art. 166, § 8•, da CF: 
VI - os recursos decorrentes de veto, emenda ou rejeição do projetode Lei Orçamentária 
Anual. 
 
 
 
 
19. FUNDATEC 2012 – PROCERGS (Técnico de Nível Médio - Técnico Contábil) 
Dentre os itens que abrangem o controle da execução orçamentária, conforme descrito no art. 
75 da Lei nº4320/64, encontra-se: 
 a) Fidelidade funcional dos agentes da administração responsáveis por bens e valores 
públicos. 
 b) Eficiência e eficácia do gestor público no cumprimento das metas evidenciadas no plano 
plurianual. 
 c) Verificação da legalidade dos atos de execução orçamentária 
 d) Prestação ou tomada de contas anual de todos os responsáveis por bens ou valores 
públicos. 
 e) Fidedignidade dos registros dos atos e fatos que resultem na realização da receita ou na 
fixação da despesa. 
Gabarito. A 
Conforme a Lei 4320/64, temos: 
Art. 75. O controle da execução orçamentária compreenderá: 
I - a legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da receita ou a 
realização da despesa, o nascimento ou a extinção de direitos e obrigações; 
II - a fidelidade funcional dos agentes da administração, responsáveis por 
bens e valores públicos; 
III - o cumprimento do programa de trabalho expresso em termos monetários 
e em termos de realização de obras e prestação de serviços. 
 
Além disso, o controle orçamentário abrange ainda: 
 
 
 
 
20. FUNDATEC 2009 – DETRAN-RS (Técnico de Nível Superior) 
Um requisito de todas as leis, base dos atos dos governos democráticos é a publicação dessas 
leis para o conhecimento geral da comunidade. O orçamento público, enquanto uma lei, 
também se submete a esse requisito. Isto é o que se denomina de Princípio da 
 a) Anualidade. 
 b) Clareza. 
 c) Exclusividade. 
 d) Programação. 
 e) Publicidade. 
Gabarito. E 
O Princípio básico da atividade da Administração Pública no regime democrático, está previsto no caput 
do art. 37 da Magna Carta de 1988. Justifica-se especialmente pelo fato de o orçamento ser fixado em 
lei, sendo esta a que autoriza aos Poderes a execução de suas despesas. É um dos princípios 
fundamentais que regem a Administração Pública (art. 37 da CF /1988). Tem o objetivo de levar os atos 
praticados pela Administração ao conhecimento de todos. A publicidade legal faz-se através do Diário 
Oficial, podendo também abranger jornais, internet etc. Foi reforçado como princípio orçamentário pela 
CF/1988, amparado pelo art. 165, § 3º: 
"O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, o 
relatório resumido da execução orçamentária"; e do art. 165, §6º,que exige que o 
projeto da lei orçamentária venha acompanhado de "demonstrativo regionalizado do 
efeito, sobre as receitas e despesas, decorrentes de isenções, anistias, remissões, 
subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia". 
A partir do ano 2000 foi fortalecido por vários dispositivos da Lei de Responsabilidade Fiscal. 
 
 
21. FUNDATEC 2009 – DETRAN-RS (Técnico de Nível Superior) 
As despesas das entidades públicas devem obediência ao que determina a Portaria MOG 42/99, em que 
se encontra, entre outras definições, a classificação programática do gasto público. Relacione as 
categorias de classificação a seguir com as respectivas definições da referida Portaria. 
1 - Atividade. 
2 - Operações Especiais. 
3 - Programa. 
4 - Projeto. 
( ) Instrumento de organização da ação governamental visando à concretização dos objetivos 
pretendidos, sendo mensurado por indicadores estabelecidos no plano plurianual. 
( ) Instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de 
operações limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expressão ou o 
aperfeiçoamento da ação do governo. 
( ) Instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de 
operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto necessário à 
manutenção de ação do governo. 
( ) Despesas que não contribuem para a manutenção das ações de governo, das quais não resulta um 
produto, e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços. 
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: 
 a) 1 - 2 - 3 - 4. 
 b) 1 - 4 - 3 - 2. 
 c) 2 - 3 - 1 - 4. 
 d) 3 - 1 - 4 - 2. 
 e) 3 - 4 - 1 - 2. 
Gabarito. E 
Questão excelente para revisarmos os conceitos trazidos pela Portaria 42/99 do MPDG. Embora não 
conste explicitamente no edital, tais conceitos devem ser estudados quando vemos o assunto – 
Despesas Públicas. 
Toda ação do Governo está estruturada em programas orientados para a realização dos objetivos 
estratégicos definidos no Plano Plurianual (PPA) para o período de quatro anos. Conforme estabelecido 
no art. 3º da Portaria MOG nº 42/1999, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios 
estabelecerão, em atos próprios, suas estruturas de programas, códigos e identificação, respeitados os 
conceitos e determinações nela contidos. Ou seja, todos os entes devem ter seus trabalhos organizados 
 
por programas e ações, mas cada um estabelecerá seus próprios programas e ações de acordo com a 
referida Portaria. 
Ação 
As ações são operações das quais resultam produtos (bens ou serviços), que contribuem para atender 
ao objetivo de um programa. Incluem-se também no conceito de ação as transferências obrigatórias ou 
voluntárias a outros entes da Federação e a pessoas físicas e jurídicas, na forma de subsídios, 
subvenções, auxílios, contribuições e financiamentos, dentre outros. As ações, conforme suas 
características podem ser classificadas como atividades, projetos ou operações especiais. 
a. Atividade 
É um instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um programa, 
envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das 
quais resulta um produto ou serviço necessário à manutenção da ação de Governo. Exemplo: 
“Fiscalização e Monitoramento das Operadoras de Planos e Seguros Privados de Assistência à 
Saúde”. 
b. Projeto 
É um instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um programa, 
envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que 
concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de Governo. Exemplo: “Implantação 
da rede nacional de bancos de leite humano”. 
c. Operação Especial 
Despesas que não contribuem para a manutenção, expansão ou aperfeiçoamento das ações de 
governo, das quais não resulta um produto, e não gera contraprestação direta sob a forma de 
bens ou serviços.

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