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Língua Portuguesa - 2º Semestre (Aulas III a V)

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Língua Portuguesa – 2º Semestre – (Aulas III a V)
Regência verbal
Quanto à regência verbal, os verbos podem ser transitivo direto (VTD), transitivo indireto (VTI) ou intransitivos (VI).
Transitivos diretos (VTD)
Não possuem sentido completo, logo precisam de um complemento (objeto). Esses complementos (sem preposição) são chamados de objetos diretos.
Ex.: “Maria comprou um livro.”.
"Um livro" é o complemento exigido pelo verbo. Ele não está acompanhado de preposição. "Um livro" é o objeto direto. Note que se disséssemos: "Maria comprou." a frase estaria incompleta, pois quem compra, compra alguma coisa. O verbo comprar é transitivo direto.
Transitivos indiretos (VTI)
Também não possuem sentido completo, logo precisam de um complemento, só que desta vez este complemento é acompanhado de uma preposição. São chamados de objetos indiretos.
Ex.: “Gosto de filmes.”.
"De filmes" é o complemento exigido pelo verbo gostar, e ele está acompanhado por uma preposição (de). Este complemento é chamado de objeto indireto. O verbo gostar é transitivo indireto.
Transitivos diretos e indiretos (VTDI)
Exigem 2 complementos. Um com preposição, e outro sem.
Ex.: “O garoto ofereceu um livro ao colega.”.
O verbo oferecer é transitivo direto e indireto. Quem oferece, oferece alguma coisa a alguém.
Ofereceu alguma coisa = Um brinquedo (sem preposição).
Ofereceu para alguém = ao colega (com preposição).
ao = combinação da preposição a com o artigo definido o.
Intransitivos (VI)
Não possuem complemento. Ou seja, os verbos intransitivos possuem sentido completo.
Ex.: “Ele morreu.”.
O verbo morrer tem sentido completo. Algumas vezes o verbo intransitivo pode vir acompanhado de algum termo que indica modo, lugar, tempo, etc. Estes termos são chamados de adjuntos adverbiais.
Ex.: “Ele morreu dormindo.”.
Dormindo foi a maneira, o modo que ele morreu.
Dormindo é o adjunto adverbial de modo.
OB.: Existem verbos intransitivos que precisam vir acompanhados de adjuntos adverbiais apenas para darem um sentido completo para a frase.
Ex.: “Moro no Rio de Janeiro.”.
O verbo morar é intransitivo, porém precisa do complemento “no RJ” para que a frase tenha um sentido completo. "No RJ" é o adj. adverbial de lugar.
Aspirar (VTD ou VTI)
O verbo aspirar pode ser transitivo direto ou transitivo indireto.
- Transitivo direto (VTD): quando significa “sorver”, “tragar”, “inspirar” e exige complemento sem preposição.
Ex.:
“Ela aspirou o aroma das flores.”.
“Todos nós gostamos de aspirar o ar do campo.”.
- Transitivo indireto (VTI): quando significa “pretender”, “desejar”, “almejar” e exige complemento com a preposição “a”.
Ex.: 
“O candidato aspirava a uma posição de destaque.”.
“Ela sempre aspirou a esse emprego.”.
Obs.: Quando é transitivo indireto não admite a substituição pelos pronomes lhe(s). Devemos substituir por “a ele(s)”, “a ela(s)”.
Ex.: “Aspiras a este cargo?”.
- Sim, aspiro a ele. (e não “aspiro-lhe”).
Assistir (VTD, VTI ou VI)
O verbo assistir pode ser transitivo indireto, transitivo direto e intransitivo.
- Transitivo indireto (VTI): quando significa “ver”, “presenciar”, “caber”, “pertencer” e exige complemento com a preposição “a”.
Ex.: 
“Assisti a um filme.” (ver).
“Ele assistiu ao jogo.”.
“Este direito assiste aos alunos.” (caber).
-Transitivo direto (VTD): quando significa “socorrer”, “ajudar” e exige complemento sem preposição.
Ex.: “O médico assiste o ferido.” (cuida).
Obs.: Nesse caso o verbo “assistir” pode ser usado com a preposição “a”.
Ex.: “Assistir ao paciente.”.
- Intransitivo (VI): quando significa “morar” exige a preposição “em”.
Ex.:
“O papa assiste no Vaticano.” (no: em + o).
“Eu assisto no Rio de Janeiro.”.
“No Vaticano” e “no Rio de Janeiro” são adjuntos adverbiais de lugar.
Chamar (VTD ou VTI)
O verbo chamar pode ser transitivo direto ou transitivo indireto.
- Transitivo direto (VTD): quando significa “convocar”, “fazer vir” e exige complemento sem preposição.
Ex.: “O professor chamou o aluno.”.
- Transitivo indireto (VTI): quando significa “invocar” e é usado com a preposição “por”.
Ex.: “Ela chamava por Jesus.”.
Com o sentido de “apelidar” pode exigir ou não a preposição, ou seja, pode ser transitivo direto ou transitivo indireto.
Admite as seguintes construções:
- Chamei Pedro de bobo. (chamei-o de bobo)
- Chamei a Pedro de bobo. (chamei-lhe de bobo)
- Chamei Pedro bobo. (chamei-o bobo)
- Chamei a Pedro bobo. (chamei-lhe bobo)
Visar (VTD ou VTI)
Pode ser transitivo direto ou transitivo indireto.
- Transitivo direto (VTD): quando significa “dar visto” e “mirar”.
Ex.: 
“O funcionário já visou todos os cheques.” (dar visto).
“O arqueiro visou o alvo e atirou.” (mirar).
- Transitivo indireto (VTI): quando significa “desejar”, “almejar”, “pretender”, “ter em vista”. Exige a preposição “a”.
Ex.: 
“Muitos visavam ao cargo.”.
“Ele visa ao poder.”.
Nesse caso não admite o pronome lhe(s) e deverá ser substituído por a ele(s), a ela(s). Ou seja, não se diz: viso-lhe.
Obs.: Quando o verbo “visar” é seguido por um infinitivo, a preposição é geralmente omitida.
- Ele visava atingir o posto de comando.
Esquecer – Lembrar (VTD ou VTI)
Pode ser verbo transitivo direto ou indireto.
- Transitivo direto (VTD): quando usada na sua forma normal:
Ex.: 
“Lembrar algo – esquecer algo.”
“Ele esqueceu o livro.”.
- Transitivo Indireto (VTI): quando utilizada na forma pronominal (“-se”, “-me”, outros) e exigem a preposição “de”.
Ex.:
“Lembrar-se de algo – esquecer-se de algo” (pronominal).
“Ele se esqueceu do caderno.”
“Eu me esqueci da chave.”
“Eles se esqueceram da prova.”
“Nós nos lembramos de tudo o que aconteceu.”
Há uma construção em que a coisa esquecida ou lembrada passa a funcionar como sujeito e o verbo sofre leve alteração de sentido. É uma construção muito rara na língua contemporânea, porém, é fácil encontrá-la em textos clássicos tanto brasileiros como portugueses. Machado de Assis, por exemplo, fez uso dessa construção várias vezes.
“Esqueceu-me a tragédia.” (cair no esquecimento).
“Lembrou-me a festa.” (vir à lembrança).
O verbo lembrar também pode ser transitivo direto e indireto (VTDI) (lembrar alguma coisa a alguém ou alguém de alguma coisa).
Preferir (VTDI)
É transitivo direto e indireto, ou seja, possui um objeto direto (complemento sem preposição) e um objeto indireto (complemento com preposição).
Ex.: 
“Prefiro cinema a teatro.”
“Prefiro passear a ver TV.”
Não é correto dizer: “Prefiro cinema do que teatro”.
Simpatizar e Antipatizar (VTI)
Ambos são transitivos indiretos e exigem a preposição “com”.
Ex.: “Não simpatizei com os jurados.”.
Querer (VTD ou VTI)
Verbo transitivo direto ou indireto.
- Transitivo direto (VTD): no sentido de “desejar”.
Ex.: “A criança quer sorvete.”.
- Transitivo indireto (VTI): no sentido de “ter afeto”, “estimar”.
Ex.: “Quero a meus pais.”.
Namorar (VTD)
É transitivo direto, ou seja, não admite preposição.
Ex.: “Maria namora João.”.
Obs.: Não é correto dizer: “Maria namora com João”.
Obedecer (VTI)
É transitivo indireto, ou seja, exige complemento com a preposição “a” (obedecer a).
Ex.: “Devemos obedecer aos pais.”.
Obs.: embora seja transitivo indireto esse verbo pode ser usado na voz passiva.
Ex.: “A fila não foi obedecida.”.
Ver (VTD)
É transitivo direto, ou seja, não exige preposição.
Ex.: “Ele viu o filme.”.

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