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Centro Universitário Internacional - UNINTER ADRIANA CRISTINA GONÇALVES ROCHA-1294929-10/2015 PORTFÓLIO UTA – LABORATÓRIO E MATERIAL DIDÁTICO – MÓDULO B - FASE II Curitiba 2017 2 Centro Universitário Internacional – UNINTER ADRIANA CRISTINA GONÇALVES ROCHA-1294929-10/2015 PORTFÓLIO UTA – LABORATÓRIO E MATERIAL DIDÁTICO – MÓDULO B - FASE II Relatório de Portfólio da UTA Ensino de Arte: Arte Tridimensional – Módulo B Fase II. Apresentado ao curso de Licenciatura em Artes Visuais do Centro Universitário Internacional UNINTER. Tutor Local: Renata Cristine Faustino Reis Centro Associado: Congonhas - MG Curitiba 2017 3 MEMORIAL DESCRITIVO TEMA GERAL: “ENSINO DA ARTE” SUBTEMA ESPECÍFICO: “ARTE POPULAR” CURSO DE LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS NOME COMPLETO: Adriana Cristina Gonçalves Rocha RU: 1294929 POLO: Congonhas - MG PROPOSTA ARTÍSTICA: Gravura de um conto popular local TÉCNICA: Estêncil TÍTULO DA OBRA: Marcas do Ouro 1. INTRODUÇÃO "A arte do estêncil é de fácil aprendizado. Infelizmente, ela ainda sofre preconceito de poucas pessoas que só aceitam a pintura à mão livre como manifestação artística", analisa Bete Nobrega. A artista lembra que essa técnica surgiu na China, por volta de 105 d.C., como recurso de estamparia e decoração. A produção envolve as etapas de criação, desenho, corte e pintura. Quando é aplicada em muros e outros espaços urbanos, é conhecida como stencil graffiti. Mas também pode ser usada para aplicações em tela, papel, tecido e outros materiais. Essa gravura foi feita a partir de um conto popular da cidade aonde moro “A lenda do Pau de Letra.” Objetivo: Ensinar que uma narrativa textual, pode contribuir para uma imagem; Ampliar o repertorio diante da ilustração do texto; Experimentação das potencialidades dos materiais, como ponto de partida para a criação da gravura. Justificativa Hoje em dia apenas escrever já não é uma forma atrativa para os alunos, portanto devemos inovar com novas possibilidades para incentivá-los tanto a ler como escrever. 4 O nosso desafio enquanto mestres responsáveis pelos processos de ensino aprendizagem é criar situações para que permita o aluno a ter prazer em criar imagens para contos populares Assim estaremos formando grandes leitores para uma nova sociedade e quem sabe um futuro artista. O stêncil é uma atividade muito interessante diferente sai um pouco da rotina, os materiais usados são de baixo custo e fácil de conseguir. 2. DESCRIÇÃO DA OBRA Tamanho: 30/20 Materiais Utilizados: Pincel para quadro branco, raio x, estilete, tinta spray, jornais velhos para forrar, cartolina branca e verde para teste. 3. PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DA OBRA Conto popular LENDA DO PAU DE LETRA Ainda nos tempos do domínio português, em que as autoridades levavam ao auge o seu rigor, existiu entre Ouro Branco e Ouro Preto um garimpeiro que, à força e perseverança e árduo trabalho, conseguiu ajuntar avultada quantidade de ouro. Os outros garimpeiros e caboclos o invejavam e, por isso, o denunciaram. Tinha ele, porém, amigo sinceros que, cientes da denúncia, avisaram-no, aconselhando-o a fugir, o que ele fez. As autoridades, no seu rigor, não desanimaram e organizaram a batida no seu encalço. Tão leais eram seus amigos que um deles conseguiu dianteira sobre a escolta que o perseguia, alcançando-o no pouso ou estalagem da Bandeirinha, distante do nosso Centro duas léguas. Avisando a este garimpeiro do perigo em que se achava, seguiu viagem para a Metrópole a fim de que as suspeitas não recaíssem sobre sua pessoa. O referido garimpeiro, voltando então pela estrada da nossa cidade, aquém da Fazenda das Bananeiras dois quilômetros, bifurcou pelo outro trilho uma distância também aproximada de dois quilômetros. Deixando a estrada, mandou que seu escravo fiel matasse os três burros e carga e 5 os enterrassem, inclusive com os quatro potes de ouro, fruto de seu trabalho. Depois ele mesmo matou o escravo e o enterrou também. Fez, em uma árvore nas imediações, algumas letras como sinais e seguiu, por aqui e ali, até o Rio de Janeiro, com a ideia de voltar mais tarde e tirar o que havia dado à terra para guardar. Descoberto em seu esconderijo, foi preso e torturado. Mas nada confessou. Jogado em uma prisão, ficou esquecido. Tempos correram. Um padre foi chamado para ouvir em confissão a um detento. Este morre nos seus braços. Nas memórias de um sacerdote encontraram-se estes dizeres: “Fui chamado para atender a um moribundo na prisão que me disse depois de se confessar, e já sem o segredo da confissão, que havia enterrado, entre os corpos de um escravo e de três animais de carga, o resultado de seu trabalho, visto as autoridades o perseguirem. Fez em uma árvores alguns sinais para marcar o local, sendo este à margem da estrada bifurcada a dois quilômetros da Estrada Real”. Esta é a lenda do Pau de Letra. 6 1º Desenhe a imagem no raio x com o pincel para quadro branco; 2º Faça um x nas partes que deverão ser cortadas; 3º corte com a tesoura se preferir pode ser o estilete; 4º Pegue a imagem coloque em cima de uma cartolina para teste, agite bem a tinta e aplique aos poucos, mexendo o punho rápido para não acumular muita tinta; 7 5º Esse spray seca bem rápido, retire o estêncil devagar pra não borrar caso a tinta esteja ainda um pouco úmida. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS A presença Artes Visuais com o tempo, mostra o desencontro entre teoria e a prática. Eu via muitas propostas das Artes Visuais como passatempos sem significado, ou como uma prática meramente decorativa, que pode vir a ser utilizada como reforço de aprendizagem em vários conteúdos. Hoje como estudante vejo que não é isso, ser professor de artes vai muito além da decoração ou passatempo em escola, é complexo são infinitas técnicas, riquíssima em imagens o fazer artístico é muito importante, no que se refere ao respeito das peculiaridades e esquemas do conhecimento próprio a cada faixa etária e nível de desenvolvimento. Isso significa, que o pensamento, a sensibilidade, a imaginação, a percepção, a intuição e a cognição devem ser trabalhadas de forma integrada, favorecendo o desenvolvimento das capacidades criativas das crianças. No processo de aprendizagem em artes visuais, traça um percurso de criação e construção individual. É importante ressaltar que nem todas as pessoas têm os mesmos interesses ou habilidade, nem sempre aprendem da mesma maneira, o que exige uma atenção especial, para que todos possam interagir no processo de aprender. Portanto o que tenho aprendido que o curso de Artes Visuais possibilita uma experiência rica no prazer de aprender e ensinar com Arte, tornando-se uma das estratégias de ensino, numa perspectiva triangular, mobilizando outro saberes de modo dinâmico e viabilizando outras formas de aprender. ANEXO: Atividade não escolhida Imagem pesquisada- Índia Carijó localizada na Praça Tiradentes Conselheiro Lafaiete MG 8 Escultura de um índio Carijó Materiais Utilizados Argila, estilete, cortador de couro, água para modelar, um palito de dente, tinta spray opcional. Modo de fazer Molde a base cortando com estilete da forma que desejar, em seguida pegue um pedaço de argila molde as pernas o tronco e o braço, enfie a metade do palitodentro do tronco, deixando a outra parte para encaixar a cabeça, faça a cabeça separada e encaixe no palito deixando secar, se quiser depois de seca a escultura pinte com tinta spray. REFERÊNCIAS https://novaescola.org.br/conteudo/181/do-muro-para-a-classe-e-de-volta-para-as- ruas http://textosavelinaconselheirolafaiete.blogspot.com.br/2014/01/lendas-da- cidade.html https://www.youtube.com/watch?v=TZjixDQC8rM http://artecompontovoc.blogspot.com.br/2008/06/o-fazer-artstico.html 9 Metodologia do ensino de arte- editora intersaberes-Bernadete zogonel, Lilian Fleury Dória, Gisele Onuki, Marília Diaz. https://www.portal123.com/lafaiete/lafaiete_turismo.html
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