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Slides de Aula II 9 SEMESTRE

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Unidade II 
 
 
 
 
 
 
 
DIREITO AMBIENTAL 
 
 
 
 
 
 
Profa. Danielle Denny 
Licenciamento ambiental 
 Processo administrativo por meio do qual 
o Poder Público procura controlar as atividades 
humanas potencialmente poluidoras. 
 Caráter preventivo, para evitar ou 
minimizar o impacto ambiental negativo. 
 Decorre do exercício do poder de polícia do Estado. 
 Princípios: prevenção e supremacia 
do interesse público sobre o particular. 
 Art. 10 da Lei 6.938/81: o licenciamento é obrigatório 
para empresas que utilizem recursos ambientais e/ou 
que sejam efetiva ou potencialmente poluidoras. 
 
Etapas do licenciamento 
 Licença Prévia (LP): concedida na fase 
preliminar do planejamento da empresa. 
 Licença de Instalação (LI): autoriza 
a instalação da empresa. 
 Licença de Operação (LO): autoriza 
a operação da empresa. 
A etapa anterior condiciona a etapa seguinte: 
não sendo concedida a licença anterior, não 
há como se conceder a licença seguinte. 
 
 
Competência licenciatória 
Lei Complementar 140/2011: 
 sistema único de licenciamento pelos órgãos 
executores do Sistema Nacional de Meio Ambiente. 
Cabe manifestação não vinculante dos órgãos 
ambientais das outras esferas federativas. 
Critério da abrangência do impacto: 
 em uma cidade – municipal; 
 em mais de 1 município – estadual; 
 em mais de 1 Estado – federal. 
Estados: competência licenciatória residual 
(pode licenciar aquilo que não for da atribuição 
da União e dos Municípios). 
Competência licenciatória 
 Todos os entes federativos podem fiscalizar, mas a 
competência para lavrar auto de infração e procedimento 
administrativo é do órgão licenciador. 
 O que vai determinar a obrigatoriedade do licenciamento 
ambiental é o impacto ambiental que a empresa pode causar. 
Competência licenciatória 
Resolução nº 1/86 do Conselho Nacional 
do Meio Ambiente (CONAMA): 
Artigo 1º – Para efeito desta Resolução, considera-se 
impacto ambiental qualquer alteração das propriedades 
físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada 
por qualquer forma de matéria ou energia resultante das 
atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam: 
I. a saúde, a segurança e o bem-estar da população; 
II. as atividades sociais e econômicas; 
III. a biota; 
IV. as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; 
V. a qualidade dos recursos ambientais. 
EIA / RIMA 
 Estudo de Impacto Ambiental (EIA): é técnico, detalhado, 
voltado para a Administração Pública. Deve ser realizado 
antes do início do procedimento de licenciamento ambiental. 
Sua função é exatamente dotar o órgão responsável 
pelo licenciamento de subsídios para sua decisão. 
 Relatório de Impacto Ambiental (RIMA): 
é sumarizado, simplificado, voltado para 
a população. Visa dar publicidade ao estudo. 
 
 
EIV 
 Estudo de Impacto da Vizinhança (EIV): previsto no Estatuto 
da Cidade – não substitui o EIA / RIMA –, é necessário para 
a obtenção de licença municipal para construção, ampliação 
ou funcionamento em área urbana. 
 O EIA se ocupa especialmente do meio ambiente 
natural, enquanto o EIV trata do meio ambiente 
artificial, em questões ligadas à densidade demográfica, 
infraestrutura, transporte, uso do solo, entre outros, 
em relação à população residente na área. 
 
 
Interatividade 
O licenciamento ambiental é um ato administrativo 
complexo, que envolve três etapas distintas entre si 
e que são indispensáveis: 
a) Licença prévia, licença de 
instalação e licença de operação. 
b) Licença preliminar, licença de 
operação e licença de instalação. 
c) Licença temporária, licença de 
operação e licença de funcionamento. 
d) Licença temporária, licença de 
operação e licença de instalação. 
e) Licença provisória, licença 
ambiental e licença trabalhista. 
Código Florestal 
 Estabelece normas gerais de proteção da flora. 
 As florestas, como todo recurso ambiental, são 
consideradas bens de uso comum do povo e, portanto, 
devem ser protegidas para que se garantam condições 
de vida sadias às presentes e futuras gerações. 
O uso, mesmo que em propriedade privada, sofre limitações 
jurídicas, podendo ser proibida total ou parcialmente a 
supressão da vegetação, de acordo com a classificação 
do imóvel onde ela se encontre: 
 área de preservação permanente; 
 área de uso restrito; ou 
 reserva legal. 
Área de Preservação Permanente (APP) 
Áreas em que não pode haver supressão da 
vegetação, salvo em casos de utilidade pública 
ou interesse social, devidamente autorizados. 
 faixas marginais a cursos d’água; 
 topos de morro; 
 restingas; 
 manguezais e outros. 
No caso de supressão da vegetação sem 
autorização legal, o detentor ficará obrigado 
a promover a recomposição da vegetação 
– obrigação de natureza real, transmite-se 
ao sucessor. 
Reserva Legal (RL) 
Todo imóvel rural deve manter área com cobertura de 
vegetação nativa, a título de Reserva Legal, observados 
os seguintes percentuais mínimos em relação à área 
do imóvel: 
Art. 3º do Código Florestal (Lei 12.651/2012): 
I. localizado na Amazônia Legal: 
a) 80% (oitenta por cento), no imóvel 
situado em área de florestas; 
b) 35% (trinta e cinco por cento), no 
imóvel situado em área de cerrado; 
c) 20% (vinte por cento), no imóvel 
situado em área de campos gerais; 
II. localizado nas demais regiões do país: 20% (vinte por cento). 
Registro 
 Registrada no Cadastro Ambiental Rural (CAR), com 
aprovação do órgão ambiental competente. Esse registro 
desobriga a averbação no Cartório de Registro de Imóveis. 
 Como ela é própria para imóveis rurais, a única 
possibilidade de sua extinção é o imóvel deixar 
de ser rural e ser considerado urbano. 
 
Compensação ambiental 
 A compensação ambiental é um poderoso instrumento 
econômico de prevenção e preservação ambiental. 
 O órgão ambiental pode autorizar a supressão da vegetação 
mediante compensação ambiental, ou seja, aquisição de 
imóvel com vegetação nativa para compensar a percentagem 
que foi suprimida do terreno original. 
 
 
Área de uso restrito 
Pantanais, apicuns e salgados – Cód. Florestal (Lei 12.651/2012): 
 Art. 10. Nos pantanais e planícies pantaneiras, é permitida 
a exploração ecologicamente sustentável, devendo-se 
considerar as recomendações técnicas dos órgãos oficiais de 
pesquisa, ficando novas supressões de vegetação nativa para 
uso alternativo do solo condicionadas à autorização do órgão 
estadual do meio ambiente, com base nas recomendações 
mencionadas neste artigo. 
 Art. 11-A. A Zona Costeira é patrimônio nacional, 
nos termos do § 4º do art. 225 da Constituição Federal, 
devendo sua ocupação e exploração dar-se de modo 
ecologicamente sustentável. 
 § 1º Os apicuns e salgados podem ser utilizados 
em atividades de carcinicultura e salinas. 
Interatividade 
A instituição de Área de Preservação Permanente 
ou de Área de Reserva Legal impõe ao proprietário 
do imóvel rural a seguinte obrigação: 
a) plantar um determinado número 
de espécies vegetais anualmente. 
b) reintegrar animais silvestres à fauna nativa. 
c) não suprimir a vegetação da área correspondente. 
d) desenvolver no local empreendimento 
voltado ao ecoturismo. 
e) não empregar no trabalho rural 
menores de 16 anos. 
Recursos hídricos 
Lei 9.433/97: Política Nacional de Recursos Hídricos. 
 Água: bem ambiental de domínio público 
(não tem dono, é inalienável). 
 Uso prioritário humano (o uso empresarial é secundário). Em caso de escassez, o racionamento do uso da água deve 
priorizar o consumo humano e a dessedentação dos animais. 
Gestão descentralizada 
A gestão dos recursos hídricos deve 
ser feita de forma descentralizada por: 
 Poder Público; 
 usuários; e 
 sociedade civil. 
Assim, comitês de bacias têm representantes da 
União, dos Estados, dos municípios, dos usuários 
das águas e das entidades civis de recursos hídricos, 
com atuação comprovada na bacia hidrográfica. 
 
Política Nacional de Recursos Hídricos 
Formas de implementação da política: 
 planos de recursos hídricos; 
 licenciamento ambiental; 
 outorga dos direitos de uso de recursos hídricos; 
 cobrança pelo uso de recursos hídricos. 
Outorga 
 Outorga não é venda. 
 Água é bem inalienável. 
 Outorga é autorização de uso por no máximo 
35 anos, podendo ser renovada por igual período. 
 Com isso a Administração busca: a) assegurar o controle 
quantitativo e qualitativo dos usos da água; e b) o efetivo 
exercício dos direitos de acesso à água. 
 A outorga pode ser suspensa a qualquer momento 
se: descumpridos os termos da outorga, não houver 
uso por 3 anos, houver necessidade de se atender a 
usos prioritários, em situações de calamidade, ou a 
necessidade de serem mantidas as características 
de navegabilidade do corpo de água. 
Cobrança pelo uso da água 
 Taxa sem finalidade arrecadatória. 
 O valor arrecadado pelo uso dos recursos hídricos 
deverá ser utilizado no financiamento dos programas 
e intervenções contemplados nos Planos de Recursos 
Hídricos, prioritariamente na bacia hidrográfica em que 
foram gerados. 
 Podem ser aplicados a fundo perdido em projetos 
e obras que alterem, de modo considerado benéfico 
à coletividade, a qualidade, a quantidade e o regime 
de vazão de um corpo de água. 
 Até 7,5% do valor total arrecadado pode ser 
usado no custeio administrativo dos órgãos 
e entidades integrantes do Sistema Nacional 
de Gerenciamento de Recursos Hídricos. 
Penalidades: 
 advertência por escrito com prazos 
para correção das irregularidades; 
 multa, simples ou diária, proporcional à gravidade da infração, 
de R$ 100,00 (cem reais) a R$ 10.000,00 (dez mil reais); 
 embargo provisório, por prazo determinado, para 
execução de serviços e obras necessárias ao efetivo 
cumprimento das condições de outorga ou para o 
cumprimento de normas referentes ao uso, controle, 
conservação e proteção dos recursos hídricos; 
 embargo definitivo, com revogação da outorga, se for o 
caso, para repor os recursos hídricos, leitos e margens. 
 
Interatividade 
Sobre a gestão de recursos hídricos, 
marque a alternativa incorreta: 
a) Em caso de escassez, o racionamento do uso da água deve 
priorizar o consumo humano e a dessedentação dos animais. 
b) A taxa de cobrança pelo uso da água tem finalidade 
arrecadatória para suprir os cofres públicos com recursos 
que serão gastos com a Administração Pública. 
c) O valor arrecadado pelo uso dos recursos hídricos deverá 
ser utilizado no financiamento de programas prioritariamente 
na bacia hidrográfica em que foram gerados. 
d) O valor arrecadado pode ser aplicado a fundo perdido. 
e) Água é bem inalienável. 
Resíduos sólidos 
 Lei 12.305/2010: Política Nacional de Resíduos Sólidos. 
 Decreto 7.404/2010: Plano Nacional de Resíduos Sólidos. 
 Resíduo sólido é material, substância, objeto 
ou bem descartado resultante de atividades 
humanas em sociedade. 
 Destinação adequada para proteção da 
saúde pública e da qualidade ambiental. 
 
Resíduo ≠ Rejeito: 
 o resíduo pode retornar à cadeia produtiva; o rejeito não 
– deve receber a destinação final ambientalmente correta; 
 aterro sanitário só pode receber rejeito. 
Hierarquia 
1. Não geração de resíduos. 
2. Redução dos resíduos gerados. 
3. Reutilização dos resíduos gerados. 
4. Reciclagem. 
5. Tratamento dos resíduos. 
6. Disposição final ambientalmente adequada. 
 
Responsabiidade compartilhada 
 Responsabilidade compartilhada por todos: fabricantes, 
importadores, distribuidores, comerciantes, consumidores, 
catadores, concessionários do serviço público de limpeza 
urbana e de manejo de resíduos sólidos etc. 
 Assim, todos que participam da cadeia de consumo 
são responsáveis pelos resíduos dela decorrentes. 
 O ciclo de vida do produto é o período que compreende 
desde a fabricação até o seu consumo e descarte. 
 
Logística reversa 
 Reaproveitamento dos resíduos na cadeia produtiva e 
destinação final ambientalmente adequada para os rejeitos. 
 O setor produtivo deve promover o retorno dos 
resíduos sólidos decorrentes do consumo de seus 
produtos, internalizando os custos decorrentes da 
externalidade ambiental pós-consumo. 
 Independentemente de haver um serviço público de 
limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, algumas 
empresas devem implementar uma logística reversa 
própria, conforme definido em acordo setorial. 
 
 
Classificação dos resíduos quanto à origem 
Sólidos urbanos: 
 resíduos domiciliares – os originários de 
atividades domésticas em residências urbanas; 
 resíduos de limpeza urbana – os originários da 
varrição, limpeza de logradouros e vias públicas 
e outros serviços de limpeza urbana; 
 comerciais; industriais; agrossilvopastoris; dos serviços 
públicos de saneamento básico; dos serviços de saúde; 
da construção civil; dos serviços de transportes (de portos, 
aeroportos, terminais); da mineração. 
Classificação dos resíduos quanto à periculosidade 
 Resíduos perigosos: aqueles que, em razão de 
suas características de inflamabilidade, corrosividade, 
reatividade, toxicidade, patogenicidade, carcinogenicidade 
e mutagenicidade, apresentam significativo risco à saúde 
pública ou à qualidade ambiental. 
 Resíduos não perigosos. 
 IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos 
Naturais Renováveis): Instrução Normativa 1 e 6, de 2013. 
 Cadastro Nacional de Operadores de Resíduos 
Perigosos e Cadastro Técnico Federal das Atividades 
Potencialmente Poluidoras. 
 
Interatividade 
Sobre a Política Nacional de Resíduos 
Sólidos, marque a alternativa incorreta: 
a) Resíduo sólido é material, substância, objeto ou bem 
descartado resultante de atividades humanas em sociedade. 
b) A destinação adequada dos resíduos sólidos é fundamental 
para a proteção da saúde pública e da qualidade ambiental. 
c) O resíduo pode também ser denominado rejeito, 
quando puder retornar à cadeia produtiva. 
d) Resíduos perigosos são aqueles que, em razão de 
suas características, apresentam significativo risco 
à saúde pública ou à qualidade ambiental. 
e) O setor produtivo deve promover o retorno dos resíduos 
sólidos decorrentes do consumo de seus produtos. 
 
 
 
 
 
ATÉ A PRÓXIMA!

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