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Caso clínico 2 Parasitologia Básica

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CASO CLÍNICO 2
1) Paciente, masculino, 21 anos de idade, foi admitido na emergência do Hospital de clínicas de Porto Alegre, relatando dor abdominal do tipo cólica, além de prurido anal noturno recorrente e enterite catarral. Não relatou alteração do hábito intestinal, vômitos ou febre. O médico, suspeitando do diagnóstico de enterobíase, solicitou o correto exame laboratorial. O paciente, após ser submetido ao exame, teve o diagnóstico confirmado.
O médico pode ter solicitado exame parasitológico de fezes para o diagnóstico desta parasitose? Justifique sua resposta. 
Não, o exame ideal é o da fita gomada, pois os ovo se encontram na região perianal e não na luz intestinal, logo dificilmente são encontrados nas fezes.
Quais cuidados devem ser tomados pelo paciente antes da realização do exame? 
O paciente não deve ter evacuado ou realizado higiene no local.
Qual dos ovos a seguir foi encontrado pelo profissional responsável pelo exame?
 ( x ) ( ) ( )
Enterobíase é uma parasitose caracterizada como ‘’doença de mãos sujas’’, já que os ovos de Enterobius vermicularis não precisam passar pelo solo para maturação. Diante disso, descreva as seguintes formas de infecção:
Heteroinfecção: ovos presentes na poeira ou alimentos atingem novo hospedeiro.
Infecção indireta: ovos presentes na poeira ou alimentos atingem o mesmo hospedeiro que os eliminou.
Auto-infecção externa ou direta: a pessoa leva os ovos da região perianal a boca. Principal mecanismo responsável pela cronicidade da doença.
Auto-infecção interna: raro. Larvas eclodem ainda dentro do reto, principalmente em casos de constipação, e depois migram até o ceco, transformando-se em vermes adultos.
Retroinfecção: larvas eclodem na região perianal (externamente, devido a falta de higiene adequada) e voltam, penetram pelo ânus e migram pelo intestino grosso chegando até o ceco, onde se transformam em vermes adultos.

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