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TRABALHO 6° PERIODO GRUPO

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INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objeto de estudo a Lei nº 10.639/2003, que exige a aplicação “dos estudos da História da África e dos Africanos, da luta dos negros no Brasil, da cultura negra brasileira e do negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinente à História do Brasil”. Prescreve também que os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira sejam ministrados abrangendo todo o currículo escolar, com destaque para as disciplinas de Educação Artística e de Literatura e História Brasileiras. E ainda determina a inclusão do dia 20 de novembro no calendário escolar como Dia Nacional da Consciência Negra.
 O assunto será trabalhado juntamente com as seguintes disciplinas: organização e didática nos anos iniciais do ensino fundamental, avaliação da aprendizagem e ação docente, ensino de ciências naturais e saúde infantil, educação de jovens e adultos, prática pedagógica interdisciplinar: ensinar e aprender na educação de jovens e adultos, estágio curricular obrigatório I: educação infantil, e seminário interdisciplinar.
O racismo e o preconceito estão presentes em todas as esferas sociais: na família, na comunidade e na escola. Sabe-se que para combater as desigualdades étnico-raciais, precisamos da educação, tanto familiar, quanto escolar.
Munanga (2008, p.3) aponta que o Brasil é um país que tem o maior encontro das diversidades: os povos indígenas, os europeus, os africanos escravizados de diversas origens étnicas ou culturais, todos contribuíram na formação do povo brasileiro, na construção de sua cultura e de sua identidade plural. 
Todos carregam uma bagagem cultural, cheia de hábitos e tradições que são aprendidos no decorrer da vida. Mediante isto, deve-se levar em consideração a história de cada um e a diversidade cultural que existe em nossa comunidade. Porém, não podemos aceitar o ato do racismo e do preconceito, e sim trabalhar essa questão, visando o ensino do respeito com os alunos e o ensino da importância da cultura afro-brasileira.
DESENVOLVIMENTO
REFERENCIAL TEÓRICO
No presente texto pretendemos esboçar uma reflexão acerca da lei 10.639/03 para 11.645/08, que torna obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana em todas as escolas, públicas e particulares, do ensino fundamental até o ensino médio.
O ensino da historia e cultura afro-brasileira  e  africana sempre foi lembrada nas aulas de historia com o tema da escravidão  negra, mais ela vai além de somente no dia 20 de Novembro que é comemorado o dia da consciência negra, colocarmos um filme ou contar a história de Zumbi dos Palmares, colocar cartazes e dizer que temos orgulho de nossas origens.
Na década de 90 o então presidente da república brasileira Fernando Henrique Cardoso recebeu no palácio do planalto a Marcha Zumbi dos Palmares Contra o Racismo, Pela Cidadania e a Vida. E entregou ao presidente “Programa de Superação do Racismo e Desigualdade Racial”, ato que culminou em mudanças como a revisão dos livros didáticos ou mesmo eliminação daquelas obras que traziam os negros de forma estereotipada, vinculados a valores pejorativos.
Uma reflexão que devemos fazer é sobre a palavra escravo, que foi sempre atribuída a pessoas negras e a determinada condição de trabalho. Portanto, a palavra escravo não existiria sem o significado do que é o trabalho e das condições para o trabalho.
A Lei propõe novas diretrizes curriculares para o estudo da historia e cultura afro-brasileira e Africana, é necessário a  transmissão da importância  desta cultura na formação do povo ( a musica, culinária, dança e etc).
A lei veio para afirmar um direito que é histórico e pertence ao povo brasileiro e que nunca foi tratado como deveria, tínhamos escolas ao lado de quilombos e não conhecíamos toda a cultura que tinha ali, ensinávamos sobre a história Greco Romana e as nossas raízes eram renegadas.
Quando nos referimos em sala de aula, ao escravo africano, nos equivocamos, pois ninguém é escravo – as pessoas foram e são escravizadas. O termo escravo, além de naturalizar essa condição às pessoas, ou seja, trazer a ideia de que ser escravo é uma condição inerente aos seres humanos, também possui um significado preconceituoso e pejorativo, que foi sendo construído durante a história da humanidade.
O professor  precisa de  uma pedagogia continuada, para trabalhar a discriminação étnica racial, um bom material didático diante da diversidade da cultura brasileira.
Conhecer bem  a Lei é fundamental para a ressignificação e valorização cultural  das matrizes africanas, e o professor exerce o papel na luta contra o preconceito racial no Brasil.
Introduzir esta nova didática na concepção humana requer conhecimento e um caráter desafiador, até pela resistência.
Como professor e filósofo, Renato Janine fez alguns apontamentos acerca da tolerância racial, princípio que obteve seus primeiros avanços no século 17, antecedendo conquistas de inclusão social. “De modo geral, quando falamos do preconceito nos referimos exclusivamente à razão mental, quando na verdade o problema possui raízes mais sólidas, embasadas em um passado ainda em evidência”, relatou.
Trabalhar em sala de aula a cultura africana permiti ao professor muito mais do que somente ensinar sobre história, faz com que ele seja um agente transformador na vida do estudante, que muitas vezes receberá aquele tipo de informação somente em sala de aula.
A solução para minimizar e combater atos de preconceito racial estaria no reconhecimento do legado cultural africano nos países latino-americanos ou europeus. “É o que chamamos de aprendizado efetivo, ou seja, entender o que o outro tem a nos ensinar, sem menosprezá-lo”.
Olhar para o nosso passado faz com que possamos entender um pouco mais sobre o nosso presente e nos prepararmos para o futuro.
Vivemos em uma nação onde somos uma mistura de raças e cores o que nos torna um povo lindo e cheio de misturas, mais que muitas vezes essas misturas são renegadas e ate mesmo ignoradas.
 “Além disso, compreender a África desfaz a noção primária de que, naquele continente (do qual não sabemos sequer os nomes dos países), só existe miséria, fome, doenças endêmicas, guerras “tribais” e atraso”.
O reconhecimento da cultura africana vem como superação do racismo e do preconceito ainda muito presente em nossa sociedade, é a luta do Movimento Negro para o reconhecimento de injustiças e erros históricos cometidos ao longo dos anos contra a população afrodescendente, é a luta pela cidadania e da democracia para todos. E tem como grande vitória a implementação da Lei 10.639/03, que vem dar voz aos excluídos e valorizar uma cultura tão rica e formadora da identidade do povo africano e seus descendentes.
Com o propósito de educar para o exercício pleno da cidadania, é necessário aos professores (as) do ensino de Ciências, formadores(as) de professores(as) e pesquisadores(as) questionarem-se a respeito dos métodos concretos pelos quais esse ensino poderá beneficiar a valorização da história e cultura afro-brasileira (VERRANGIA, 2013). Isto é, não se trata de apenas abordar o assunto nos cursos de graduação, mas compreendê-lo e reconhecê-lo na sociedade.
Temos que elaborar atividades que esclareça  os estudantes sobre as  importância das contribuições  Africanas para o conhecimento científico mundial, isso abrange diversos campos do ensino.
Há um destaque no ensino de ciências que muito contribui no processo educativo, na igualdade social na construção de relações positivas e a disseminação da discriminação racial ou de qualquer espécie.
A formação continuada faz com que o docente desperte sua atenção sobre a diversidade e o preconceito existente na escola. Além de adquirir conhecimento, propicia ao docente refletir e repensar sua prática, reverseus conhecimentos e avaliar o currículo proposto pela escola, a fim de propor novas metodologias que possibilitem superar preconceitos e comportamentos discriminatórios tanto da comunidade escolar quanto dos alunos. 
Nesse sentido, podemos afirmar que é necessária a qualificação docente e dos futuros profissionais para que a lei seja efetivada. Em relação à prática, Freire (1996, p.18) aponta que “[...] na formação permanente dos professores, o momento fundamental é o da reflexão crítica sobre a prática. É pensando criticamente a prática de hoje e de ontem que se pode melhorar a próxima prática”.
CONCLUSÃO
No presente trabalho foi possível verificar a importância de e trabalhar em sala de aula a cultura afro-brasileira e Africana e as suas várias forma de se transmitida de uma forma lúdica para os alunos.
Utilizando conteúdos teóricos e práticos podemos resgatar uma cultura que não pode se perder na história, pois contribuiu para a própria formação da identidade brasileira.
A possibilidade de um trabalho integrado entre diversas disciplinas curriculares sobre o tema em questão pode tornar o aprendizado por parte dos alunos mais coerente e significativo. Pode suscitar a reflexão e a leitura do mundo atual em função de estruturas políticas, sociais e econômicas do passado.
Mas para se trabalhar essa questão no âmbito escolar, é sabido que a contribuição principal é dos docentes, com o intuito de minimizar o preconceito racial na sociedade. Para esse trabalho dar certo, é de suma importância também o trabalho interdisciplinar entre os docentes para se contemplar os pressupostos da lei.
Neste sentido, a escola exerce um papel fundamental na transmissão de conhecimento. Para Brandão (2005, p. 84), a educação é hoje considerada como um fator de mudanças: um dos principais instrumentos de intervenção na realidade social com vistas a garantir a evolução econômica e a evolução social e dar continuidade à mudança no sentido desejado. 
Morin destaca que a educação para o futuro deve centrar-se na ética da compreensão com pressupostos voltados para argumentar e refutar ideias, ao invés de excomungar e anatematizar; pede que se compreenda a incompreensão, no caminho da humanização das relações sociais.
REFERÊNCIAS
Lei no 10.639/2003, disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.639.htm, Acesso em 30 de Setembro de 2017.
Os desafios da prática docente na aplicação da Lei 10.639/03, disponível em:
 https://www.uninter.com/intersaberes/index.php/revista/article/view/929. Acesso em 30 de Setembro de2017.
BITTENCOURT, C. Identidade nacional e ensino de História do Brasil. In KARNAL, L. História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. São Paulo: Contexto, 2003. BRANDÃO, C. R. O que é educação. São Paulo: Brasiliense, 2005 BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana. Disponível http://www.sinpro.org.br/arquivos/afro/diretrizes_relacoes_etnico-raciais.pdf Acesso 20/06/2015 ______. Educação para as relações étnico-raciais - Ações afirmativas (Cotas/PROUNI)/Disponível http://etnicoracial.mec.gov.br/acoes-afirmativas-cotasprouni/Acesso 20/06/2015 ______.Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Disponível http://www.planalto.gov.br/CCivil_03/leis/2003/L10.639.htm Acesso 20/06/2015 ______. Lei nº 12.288, de 20 de julho de 2010 Disponível /http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007- 2010/2010/Lei/L12288.htm/Acesso 20/06/2015 ______. Resolução nº 1 de 17 de junho de 2004. Ministério da Educação Conselho Nacional de Educação. Disponível http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/003.pdf Acesso 20/06/2015 ______. Conselho Nacional de Educação Conselho Pleno. Resolução nº 1 de 17 de junho de 2004. Disponível http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/res012004.pdf Acesso 20/06/2015 COUTINHO, A. C. C.P. Raça, Etnia e a Escola: Possibilidades de Implementação da Lei 10.639/031. Disponível http://www.cadernosdapedagogia.ufscar.br/index.php/cp/article/viewFile/103/60 Acesso 22/06/2015 Os desafios da prática docente na aplicação da Lei 10.639/03 Revista Intersaberes | vol.11, n.22, p. 124 - 139 | jan.- abr. 2016 | 1809-7286 139 FERNANDES, F. O negro no mundo dos brancos. 2 ed. São Paulo: Global, 2007 FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. 25. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996. JUSTINO, M. N. Pesquisa e recursos didáticos na formação e prática docente. Curitiba: Ibpex, 2011 MUNANGA, K. Por que ensinar a África na escola brasileira? Disponível http://www.capoeiravadiacao.org/attachments/250_Porque%20ensinar%20a%20%C3%80fri ca%20na%20Escola%20Brasileira%20-%20%20kabengeleMunanga.pdf Acesso 22/06/2015 SCHWARCZ, L. M. Racismo no Brasil. São Paulo: Publifolha, 2001. SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. 23. ed. rev e atual. São Paulo: Cortez, 2007 PROJETO A cor da cultura. Disponível http://www.acordacultura.org.br/ Acesso 22/09/2015
Contribuições do ensino de ciências à Educação das relações étnico-raciais, disponível em:
http://www.sbenbio.org.br/wordpress/wp-content/uploads/2014/11/R1019-1.pdf. Acesso em 30 Setembro de 2017.
http://www.sbenbio.org.br/wordpress/wp-content/uploads/2014/11/R1019-1.pdf. Acesso em 02 de Outubro de 2017.
https://www.youtube.com/watch?v=_QE6ppxk0vQ. Acesso em 02 de Outubro de 2017.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
PEDAGOGIA
BRUNA DOS SANTOS DE SOUZA
BRUNELLA GONÇALVES ONOFRE
Delzita angelo dos santos silva
LUCINALVA CAJAZEIRA RIBEIRO Clemente
raqueltiburcio assis
romielle FIGUEREDO LIMA DE MEIRELES
Vitória
2017
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Delzita angelo dos santos silva
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raqueltiburcio assis
romielle FIGUEREDO LIMA DE MEIRELES
Trabalho apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral do curso de Pedagogia, nas disciplinas: Organização e Didática nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental; Avaliação da Aprendizagem e Ação Docente; Ensino de Ciências Naturais e Saúde Infantil; Educação de Jovens e Adultos; Prática Pedagógica Interdisciplinar: Ensinar e aprender na educação de Jovens e Adultos; Estágio Curricular obrigatório I: Educação Infantil; Seminário Interdisciplinar VI;
Professores: Edwylson de L. Marinheiro, Mari Clair Moro Nascimento, Maurílio Bergamo, Andréia Zômpero, Adriana Haruyoshi Biason, Tatiane Mota Santos Jardim, Vilze Vidote Costa, Renata de Souza França Bastos de Almeida e Márcia Bastos.
Vitória
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