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conceito de intuição no pensamento de Henri Bergson

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Bergson foi um filósofo que desenvolveu sua reflexão entre os séculos XIX e XX, na Idade contemporânea. Nasceu na França em 1859, contribuindo para a sabedoria e a ciência. Bergson encontra na filosofia de Spencer um conhecimento que influencio. Pois, sabendo ele, que os argumentos eram voltados a uma filosofia de experiência sobre a natureza e a ciência: “o filósofo francês acreditou ter encontrado no pensamento spenceriano uma nova perspectiva filosófica que, em última análise, estaria ancorada na experiência da natureza e nos dados da ciência” (GUSMÃO; MONTEIRO; PINTO, 2014. p. 91). Sendo assim, toda a teoria de Bergson estará relacionada à filosofia de Spence.
Segundo a filosofia de Bergson, o método seria um caminho que leva a uma experiência da vida. Se para ele, a com uma equivalência de experiência vivida para o indivíduo tiver em vida, então ocorrera um grande desenvolvimento em sua sabedoria, e terá um conhecimento à mais. Assim descreve Gusmão, Monteiro e Pinto:
Bergson concebeu sua teoria do conhecimento fundamentada numa teoria da vida: com base nos dados da experiência, defende que a vida desenvolve potenciais de consciência, liberdade, inteligência e intuição que culminam no ser humano. (GUSMÃO; MONTEIRO; PINTO, 2014. p. 90)
	Bergson publicou muitas obras que contribuíram nas teorias científicas e filosóficas, tendo muitos livros que chamaram muita atenção. Dentre suas obras destacam-se: Ensaio sobre os dados imediatos da consciência, que foi publicado em 1889; e tendo com mais sucesso, a segunda obra que foi publicado em 1896, que chamava de Matéria e memoria, e dentre outras obras (REALE; ANTISERI, 2016. p. 349). 
	Bergson, era de origem judaica, mas com a invasão dos nazistas em paris, abeira-se o catolicismo, embora não se convertendo. Mas ao passar uns dias, ele converte em sua verdadeira religião, deixando um testamento, “Eu quis permanecer entre aqueles que amanhã serão os perseguidos”. Sendo assim, ele é morto pelos nazistas em 1941 (REALE; ANTISERI, 2016. p. 347).
Para compreender a educação no pensamento filosófico de Bergson, precisamos começar a caminha a partir de dois conceitos principais dele, que seria intuição e duração, analisamos sinteticamente o conceito de intuição.
 Segundo o pensador, a intuição é o caminho para compreender a realidade e conhecer um passado que cada minuto o modifica a um algo novo. Pelo conceito de intuição, iremos conhecer cada minuto da realidade e, assim, poder modificar. Ele compreende também que a intuição sempre vai ser um diálogo com a duração, sendo assim, toda reflexão terá como conceito principal a “intuição da duração”, que por vez a intuição faz uma análise sobre a duração; por exemplo: uma pessoa adulta não terá o mesmo costume de andar quando era criança, nesta frase ocorreu uma duração que chamamos de tempo que é a vida, e uma análise da intuição que abrange a inteligência que observa a mudança. (PINTO, 2010.p. 7)
	Bergson compreendendo o que para ele seria um incompletudes na filosofia de Kant foi por sua vez a procura de uma nova filosofia, que poderia mostra algo novo em sua época, tendo então uma influência ao filosofo Spencer, que trouxe uma visão nova à filosofia contemporânea:
Nova perspectiva está ancorada na experiencia da natureza e nos dados que as ciências de sua época, principalmente as ciências da vida em grande desenvolvimento, fornecem. Ele acreditava que, aproximando-se mais da biologia, a filosofia torna a realidade muito mais manifesta do que se fundamentada na matemática e na física, principais ciências de apoio dos filósofos moderno. (PINTO, 2010.p. 8)
	Bergson, então compreende que a filosofia de Spencer, tem um desenvolvimento amais a filosofia kantiana. Pois para Kant, o homem tem que ter uma inteligência sem precisar de nenhuma experiencia, para assim compreender a realidade; movimento; tempo e as coisas em si. E Bergson tem uma análise mais ampla, em que coloca uma diferença a Kant, tendo então uma crítica em Kant, aonde assenta que somente a inteligência não podemos conhecer a verdade das coisas, mas pela intuição supra – intelectual, que conseguiríamos chegar nos conceitos das coisas em si. (ACKER, 1959. p.22). Para Bergson a intuição será um instrumento essencial para filosofo, fazendo uma análise mais ampla na intuição da vida, no desenvolvimento e na realidade biológica. 
	Para ter em base a intuição, precisamos observar o conceito de duração que por vez vem primeiro, como já foi dito, a intuição parte de uma realidade que está acontecendo, enquanto a duração só pode ser observada como movimento, quando utilizamos a inteligência. Em outras palavras, “a duração só é dada pela intuição” (PINTO. p.11). Deste modo, Bergson coloca duração e intuição no mesmo campo, dando então um conceito que gera toda a sua obra. 	Bergson, também coloca o conceito de intuição numa teoria espirito, pois para ele, a intuição não está vinculada numa teoria material, mas também está associado num espírito, isto é, “a intuição alcança, pois, as ondulações do real, quer seja matéria ou espirito, mas sobretudo no espirito, em que triunfa a mobilidade, essencial ao ser enquanto ser” (ACKER, 1959. p.144). Pois neste espírito, é que teremos uma ética pedagógica para a humanidade, trazendo um grande vínculo de respeito. [1: Este espirito que Bergson quer analisar, é que “o espirito vindo ao encontro, na medida do possível, das exigências da ciência e repropondo as suas teses fundamentais no que tange a problemas específicos, como o da liberdade, da alma, da vida, da moralidade, da religião etc.” (ABBAGNANO, 1982.p. 338).]
	Bergson, observa que a “I' intuition mystique” (PINTO. p.13), tem uma semelhança ao espírito, pois nesta visão ampla teremos como exemplo a imagem de Deus, trazendo uma realidade para vida, e também uma renovação as éticas religiosas, ou seja, nos comportamentos, no respeito e, muitas vezes, no cotidiano da vida. Como por exemplo: um Deus que foi elevado ao céu, por sua santidade, humildade e com gestos tão simples, mas com uma importância para sociedade. Logo esse Deus terá uma influência, e tendo uma mudança ética pedagógica religiosa, e tornando muitas vezes, grande mestre da humanidade.
	Bergson, analisando a sociedade, distingue a humanidade em: numa fechada ou aberta. A aberta que tem como base num pensamento muito amplo, que por vez tem sua própria escolha de viver, e já o que tange a sociedade fechada, seria os indivíduos junto num núcleo coletivo, não deixando ter uma inteligência mais ampla, mas tento um pensamento só. Tendo como semelhança, o mito da caverna de Platão, como por exemplo: enquanto um indivíduo não tem coragem de conhecer a luz, para assim contemplar aquilo que poderia conhecer, então existe um indivíduo que aproveita a oportunidade de conhecer a luz, e assim não ficar preso na caverna. [2: Bergson, compreende que a sociedade é dividida em duas partes, uma parte seria a fechada, na qual o indivíduo tem o seu próprio pensamento, ou seja, a pessoa não irá abrir ser movido pela intuição dos outros. já o que tange a segunda parte, seria a sociedade aberta, que por vez seria a contrário daquilo que seria a fechada, sendo assim, toda intuição será movido pelo coletivo não o individual. ]
	E é nesta divisão que Bergson faz uma análise sobre a sociedade, afirmando que a sociedade fechada será, “indiferente ao restante dos homens, sempre prontos a atacar ou defende-se” (BERGSON, 1978.p. 221). Sendo assim, ele terá uma intuição sobre aquilo que irá acontecer. Já a sociedade aberta é compreendida no que abrange em princípio a humanidade inteira, deixando não o indivíduo escolher tal ato, mas o coletivo que gera a intuição no individuo (BERGSON, 1978.p. 222). tendo então uma intuição da duração.
	Por fim, analisando o conceito que Bergson coloca como o centro da filosofia, nunca separado ao conceito de duração, pois para ele só podemos compreender a duração se primeiro partirmos do que seria a intuição. E será nesta segunda etapa que iremos analisar o conceito de duração,analisando-o no aspecto da intuição. Pois, como já vimos, a intuição seria, uma Supla-intelectualidade na qual o ser humano pode compreender uma mudança que acontece em sua vida, e essa mudança podemos observar no conceito de duração, pois iremos observar as mudanças que o indivíduo terá em seu comportamento; costume e dentre outros, para assim adentramos na reflexão que tange a educação propriamente dita.

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