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Histologia - Resumo Geral

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Um resumo
Isabella Cunha Galvão
= dúvidas / não entendi direito
= muito importante
= mecanismo ou decorar processos
Células poliédricas 
justapostas com pouca 
matriz extracelular
• Funções: revestimento da superfície externa e das cavidades
do corpo, proteção, separação de cavidades, absorção, troca
gasosa, secreção e captação de estímulos.
• Formato: pavimentoso, cúbico, prismático ou de transição.
• Camadas: simples, estratificado ou pseudoestratificado
• Funções: reconhecimento celular, pinocitose, inibição por contato,
proteção contra lesões, etc.
• Composta por: camada de glicoproteínas que revestem o epitélio.
• Funções: delimita e prende células epiteliais às células do tecido
conjuntivo, filtra moléculas, regula proliferação e diferenciação e
faz cicatrização.
• Composta por: glicoproteínas, colágeno 4 e proteoglicanas.
• Proteínas das caderinas: une as membranas plasmáticas
de duas células vizinhas e dependem de cálcio.
• Zônulas de oclusão: íntima justaposição celular
• Zônulas de adesão: circunda toda a volta das células,
mas permite um pequeno espaço onde vai haver
intercâmbio de substâncias.
• Junção comunicante ou do tipo GAP: formadas por
conexon, grande intercâmbio de substâncias.
• Desmossomos: especializações na membrana, formam a
placa de desmossomos (filamentos de queratina que irão
unir as células) e possuem caderina.
• Microvilos: aumentam a superfície de
contato, possuem glicocálix.
• Estereocilios: microvilos longos e
ramificados, aumenta superfície e
facilita movimentação de partículas
• Cílios e flagelos: são móveis e 
possuem microtúbulos (responsáveis 
pelo movimento). Flagelos um por 
célula (espermatozoide).
Funções: sintetiza, armazena e 
secreta proteínas, lipídeos, 
carboidratos, leite, etc.
Composta por: órgãos 
envolvidos por uma cápsula de 
tecido conjuntivo.
• Número de células: unicelular ou pluricelular
• Mecanismo de secreção:
▪ apócrina (secreção + porção apical)
▪ holócrina (secreção + destruição da célula)
▪ merócrina (apenas a secreção)
• Destino da secreção:
▪ exócrina (secreção vai para a superfície epitelial por ductos)
▪ endócrina (secreção lançada no meio extracelular e transportada pelo sangue)
• Glândulas exócrinas:
▪ ducto (simples ou composto)
▪ porção excretora (acinosa ou tubulosa)
• Glândulas exócrinas: cordonal ou vesicular
• Secreção: mucosa ou serosa
• Funções:
▪ endócrina: secreção de hormônios para a corrente até a célula alvo
▪ parácrina: mensageiros químicos atuam sobre as células alvo adjacentes
1. O hormônio atravessa a membrana com facilidade (por ser lipossolúvel) 
2. Dentro da célula ele se liga a receptores
3. O receptor auxilia o hormônio na entrada ao núcleo
4. Dentro do núcleo ele faz o RNAm aumentar a transcrição de proteínas
5. As proteínas alteram a atividade celular
1. O hormônio se liga a um receptor de membrana e ativa proteína G
2. A proteína G ativa a Adenil-ciclase
3. A Adenil transforma em ATP em AMPc
4. O AMPc ativa uma reação intracelular
• O epitélio se prolifera e invade o conjuntivo abaixo. O tecido epitelial
tem uma vida curta e que se renova rápido, alta atividade mitótica.
• Tanto pelo sistema nervoso, quanto próprio sistema glandular.
• Neurotransmissores (SN), hormônios (sistema endócrino).
• Função contrátil (actina e miosina no citoplasma) das unidades
secretoras ajudando no fluxo do produto da secreção.
• Benignos: não ultrapassou o limite da lâmina basal
• Malignos: podem sofrer metástase. Rompem o limite da lâmina
basal e vão para a corrente sanguínea, indo para qualquer órgão.
• Diversos tipos celulares e abundante
matriz extracelular
• Composto por: matriz extracelular
formada por fibras do conjuntivo
(sustentação) e substância fundamental
amorfa (comunicação entre células e
fibras
• Síntese de colágeno, elastina,
proteoglicanas (produzir a
matriz extracelular que vai
compor o conjuntivo). Caso
seja e célula ativa e está
produzindo a matriz ele é
fibroblasto (muita mitocôndria
e RER), caso esteja em repouso
é fibrócito (pouca mitocôndria
e RER).
• Semelhantes ao fibroblasto
porém com maior quantidade
de filamentos de actina e
miosina. Auxiliam processo de
cicratrização.
• Célula que tem a
capacidade de fazer
fagocitose, atuando
como célula de defesa.
Fagocita resto de células
mortas, bactérias, células
cancerosas.
• Células derivadas dos
linfócitos B. Função na
síntese e secreção de
anticorpos, as proteínas
imunoglobulinas (Ig)
fabricadas em resposta à
penetração de um
antígeno.
• Funções: estocar mediadores
químicos da resposta
inflamatória nos grânulos. ex:
histamina, heparina e
prostaglandinas.
• Possui: na superfície, contêm
receptores específicos para
imunoglobulina E (IgE) quando
ocorre as reações alérgicas.
1. Produção de IgE no plasmócito (em contato com o antígeno)
2. No mastócito o IgE se liga aos receptores localizados na
superfície
3. Ao se ligar, ativa a adenilciclase (ATP - AMPc - fosforilação -
ativação da proteína quinase)
4. Ocorre a entrada de Ca2+ ao mesmo tempo.
5. Fusão de grânulos e exocitose
6. Liberação do mediador químico que vai atuar no corpo para
combater a alergia
• São formadas por proteínas que se polimerizam formando estruturas 
muito alongadas.
Sistema Colágeno
Sistema Elástico
reticulares (colágeno tipo 3): apoio as células 
colágenas (colágeno tipo 1): rigidez e resistência
elásticas (glicoproteína elastina): artérias e músculo liso
aminoácidos  proteínas  fibrilas de 
colágeno (3)  tropocolágeno 
colágeno  fibra de colágeno
• Gel hidratado incolor que preenche os espaços entre
as células e as fibras do conjuntivo (por isso um
sistema de comunicação).
• Função: passagem de moléculas hidrossolúveis, íons
e proteção (da penetração de microrganismos que vão
ser fagocitados pelo macrófago).
• Composta por: proteoglicanas, glicosaminoglicanos
e glicoproteínas adesivas.
• Causado pelo excesso de entrada ou
dificuldade da saída de água no meio
extracelular.
• Ocorre quando há um desequilíbrio entre
as pressões (hidrostática/oncótica -
coloidosmótica), permeabilidade capilar e
efeitos da drenagem linfática.
• Tecido mais resistente (tem mais fibras) e menos espaços
entre as células
• Tecido mais comum, função de preencher espaços, apoia
o epitélio, mais espaço entre eles
• Tipo especial de tecido conjuntivo
• Adipócitos são as células adiposas,
podem ser encontradas isoladas ou
em pequenos grupos, a maioria
formam grandes agregados,
constituindo o tecido adiposo.
• É o maior depósito corporal de
energia na forma de triglicerídios
(reserva energética).
• Funções: modela a superfície do
corpo, isolante térmico (gorduras
são más condutoras de calor),
preenchimento de espaços entre
outros tecidos, auxilia a manter os
órgãos em sua posição, reserva de
energia, atividade secretora
(leptina), absorve choques
mecânicos (proteção mecânica).
• Amarelo (acúmulo de caroteno) ou comum.
• No recém-nascido forma o panículo
adiposo: uma camada uniforme de baixo da
epiderme, conforme vai crescendo e
desenvolvendo em alguns lugares essa
camada pode sumir ou crescer.
• Distribuição da gordura: ginóide (coxa e
quadril) e androide (abdominal)
Os adipócitos abdominais são 
maiores e apresentam uma 
renovação maior do que os 
adipócitos do quadril. Ácidos 
graxos e glicerol são 
absorvidos diretamente pela 
veia porto hepática e vão para 
o fígado e do fígado são 
distribuídos para o corpo todo.
• Vêm da alimentação, são
absorvidos nas células
intestinais e vão até o adipócito
na forma de quilomícron.• O adipócito vai produzir
triglicerídeo, através da glicose
estimulada pela insulina.
• Ocorre no intestino delgado:
1. Quebra da gordura / triglicerídio graças
à enzima lipase lipoproteica,
transformando-se em ácido graxo e
glicerol.
2. O ácido graxo e o glicerol são
absorvidos pelo enterócito e
direcionados para o RE.
3. No RE, ocorre a síntese do triglicerídeo
e o envoltório, formando quilomícrons
que saem do enterócito por exocitose
4. Após isso, penetram no vaso linfático
por onde são levados, distribuindo-se
por todo o organismo.
Quilomícrons são constituídos 
por triglicerídeos, colesterol, 
fosfolípidios e proteínas. 
1. Noradrenalina se liga ao  receptor que é
ligado à proteína G.
2. Essa proteína ativa a Adenil ciclase que
converte o ATP em AMPc.
3. AMPc fosforiza a lipase hormônio
sensível, e é ativa com a presença do P
para a quebra do triglicerídeo.
4. O LHS tem como produto do triglicerídeo
em 2 ácidos graxos e 2 monoglicerídeos.
5. Monoglicerídeo é quebrado pela lipase
MAG resultando em 1 ácido graxo e um
glicerol.
• Very Low Density Lipoprotein (VLDL) e Low
Density Lipoprotein (LDL): levam o colesterol do fígado
para os adipócitos e facilitam a deposição de gordura nos vasos, o
que favorece para a obstrução do fluxo sanguíneo, colesterol ruim.
• High Density Lipoprotein (HDL): caminha inverso, promove a
retirada do excesso de colesterol, inclusive das placas arteriais,
levando para o fígado para ser biotransformado, colesterol bom.
• Pardo ou marrom (excesso de
mitocôndrias ricas em citocromos).
• Funções: produção de calor, importante
nos mamíferos que hibernam, enquanto
nos humanos, principalmente os recém
nascidos, auxilia na termorregulação.
• Esse tecido não cresce, portanto, sua
quantidade no adulto é extremamente
limitada.
• No espaço intermembranoso há a
presença de prótons H+ que precisam
voltar para a matriz mitocondrial.
• UCP possibilita que os prótons
transportados passem para a membrana
interna sem que passem pelo sistema de
ATPsintase
• A proteína UCP transforma o próton e
dissipa na forma de calor, aquecendo o
sangue que é distribuido por todo o corpo.
• 20% ou mais do peso ideal
• De acordo com o IMC (peso (kg) /
(altura (m) X altura)
• Tipo de tecido conjuntivo com
consistência rígida
• Funções: suporte de tecidos moles,
reveste superfícies articulares (absorção
de choques e deslizamento dos ossos nas
articulações), essencial para a formação e
crescimento dos ossos.
• Composto por: condrócitos (células) e
matriz (matriz extracelular)
• Constituída por: colágeno e 
elastina (resistência e 
flexibilidade). Ligações 
eletrostáticas entre colágeno 
e proteoglicanas 
(consistência firme) Água de 
solvatação (turgidez na 
matriz). 
• Bainha de tec. conjuntivo (colágeno I )
• Envolve o tecido cartilaginoso (menos
reticular)
• Funções: contêm vasos sanguíneos e
linfáticos, sendo ele o responsável pela
nutrição, oxigenação e eliminação das
moléculas, já que o tec. cartilaginoso
não possui vascularização. Podem
multiplicar-se por mitose e originar
condrócitos, funcionando como
condroblastos
• Mais comum.
• Essa cartilagem é o que forma o
primeiro esqueleto do embrião.
• A matriz vai ter um alto conteúdo
de água de solvatação para
absorver os choques.
• Condronectina vai ligar o
colágeno, os condrócitos e as
proteoglicanas.
pericôndrio
pericôndrio
cartilagem
com 
condrócitos
• Condrócitos aparecem em grupos isógenos (até 8 células), localizados em cápsulas.
• São células secretoras de componentes da matriz.
(A) no embrião, a cartilagem surge no mesênquima.
(B) primeira modificação, as células mesênquimais se
multiplicam.
(C) formação de condroblastos, se afastam com a
síntese da matriz.
(D) multiplicação mitótica dos condroblastos dando
origem aos grupos isógenos de condrócitos.
• O tecido cartilaginoso não é vascularizado.
1. O oxigênio sai do pericôndrio e vai para a matriz.
2. Lá é difundido até chegar no condrócito (pouco O2).
3. O condrócito precisa de muito O2 pois está sempre em atividade.
4. Degradação da glicose por mecanismos anaeróbicos (formação de
ac. Lático como produto final) faz com que o condrócito tenha
energia suficiente para estar sempre trabalhando.
• Intersticial: ocorre através da divisão mitótica dos condrócitos. A medida 
que a matriz se torna mais rígida, deixa de ser viável e a cartilagem passa a 
crescer por aposição. Crescimento da matriz.
• Aposicional: crescimento a partir das células do pericôndrio que se 
multiplicam e se diferenciam em condrócitos.
• Calcificação da matriz (deposição de fosfato de cálcio), precedida por 
aumento de volume e morte das células. 
• Processo normal para a ossificação endocondral. Quando lesadas, as 
cartilagens não se regeneram bem.
• Encontrado na orelha, epiglote e laringe.
• Contêm fibras elásticas e colágeno tipo II na ME. Cor amarela
devido a elastina. Cresce por aposição - apresenta pericôndrios.
• Menos sujeita a processos degenerativos.
• Encontrada nos discos vertebrais e ligamentos de tendões e ossos.
• Condrócitos formam fileiras alongadas
• Ausência de pericôndrio.
• Resistência.
• Funcionam como coxins 
lubrificantes (previne o desgaste do 
osso das vértebras). 
• Hérnia de disco: ruptura do anel 
fibroso, expulsão do núcleo 
pulposo - comprime os nervo (dor)
• Componente principal do esqueleto.
• Funções: suporte para tecidos moles, proteção de
órgãos vitais (caixa craniana e torácica), alojar e
proteger a medula óssea, formadora de células de
sangue, apoio aos músculos esqueléticos, e
funcionam como depósito de cálcio e fosfato.
• Formada por: células (osteócitos, osteoblastos e
osteoclastos) + matriz óssea. Revestidos em suas
superfícies externas (periósteo) e internas
(endósteo).
• Encontradas no interior da matriz 
óssea. 
• Ocupa as lacunas (onde partem os 
canalículos), cada um contém apenas 
um osteócito. Os prolongamentos dos 
canalículos possibilitam trocas entre os 
capilares sanguíneos e osteócitos.
• Essencial para a manutenção da 
matriz óssea.
• Sua morte é seguida por reabsorção 
da matriz.
• Mesma célula do osteóide porém 
em diferente estágio. Sintetizam 
a parte orgânica da matriz 
óssea.
• Capazes de concentrar fosfato de 
cálcio, participando da 
mineralização da matriz.
• Se dispõem na periferia do tecido 
em fileiras. Quando ficam presos 
na matriz recém sintetizada, o 
osteoblasto passa a ser osteócito.
• São células móveis, gigantes e multinucleadas. 
• Participam do processo de remodelação dos ossos devida a 
degeneração/reabsorção da matriz. E através da degeneração, os osteoclastos 
podem mandar o cálcio para o coração.
1. Osteoclasto se liga a matriz ósseo
formando a zona clara.
2. Ocorre a reação anidrase carbônica
(CO2+H2O)
3. Formação de bicarbonato que vai para o
capilar sanguíneo e formação de H+ vai
para a zona clara deixando-a com pH
ácido.
4. Com o pH ácido, ocorre a ação das
enzimas dos lisossomos que reabsorve a
matriz e vai para o capilar sanguíneo.
• Matriz orgânica: colágeno I, proteoglicanas e glicoproteínas.
• Matriz inorgânica (corpo não produz): fosfato e cálcio - mais
encontrados - , bicarbonato, magnésio, sódio e citrato.
• Camada que reveste externamente os ossos.
• Composto por: células osteoprogenitoras (se diferenciam em
osteoblastos e são importantes no crescimento dos ossos e reparação
das fraturas) e fibras de Sharpey (prendem o periósteo ao osso).
• Fornece osteoblastos para o crescimento e recuperação do osso e é
vascularizada.
• Camada mais fina que reveste internamentea membrana óssea.
• Nutrição do tecido ósseo - vaso sanguíneo.
• Osso compacto: sem cavidades, revestimento
• Osso esponjoso: com muitas cavidades
intercomunicantes (canalículos) e com vasos.
• Ossos longos: epífise (extremidades do osso
formado por osso esponjoso) e diáfise (corpo
do osso formado por osso compacto)
• Ossos curtos: formado por osso esponjoso
recoberto pelo compacto
• Ossos chatos: díploe (formado por duas
camadas de osso compacto separadas por osso
esponjoso)
• Tecido ósseo primário/imaturo: fibras de colágeno dispostas em várias
direções. Aparece primeiro tanto no desenvolvimento como na reparação das
fraturas temporariamente.
• Tecido ósseo secundário/maduro: fibras de colágeno organizadas em lamelas.
Lamelas ficam paralelas umas às outras concentricamente em torno do canal de
Havers.
• Sistema de Havers: lacunas contêm ostócitos por onde partem os canalículos
(trocas de substâncias). No centro existe o canal de Havers (contém vasos). Os
canais se comunicam entre si por meio do canais de Volkmann que atravessam
as lamelas.
• Ossificação intramembranosa: crescimento em espessura dos ossos
longos. Ocorre a mineralização deixando a matriz mais rígida.
• Ossificação endocondral: formação dos ossos longos e curtos.
1. Ossificação se inicia na cartilagem hialina
2. Ocorre hipertrofia dos condrócitos e redução da matriz cartilaginosa
3. Mineralização e morte dos condrócitos.
4. Cavidades deixados pelos condrócitos são ocupadas por capilares
sanguíneos e células osteogênicas.
5. Células se diferenciam em osteoblastos, são depositadas na matriz ósseo e
formam os osteócitos.
1. Zona de repouso: cartilagem hialina sem
alteração
2. Zona seriada: condrócitos se multiplicam e se
organizam em fileiras
3. Zona hipertrófica: hipertrofia dos condrócitos
4. Zona de ossificação: capilares sanguíneos e
células osteoprogenitoras invadem as cavidades
deixadas pelos condrócitos mortos e se
diferenciam em osteoblastos que depositam matriz
óssea na matriz cartilaginosa que se calcifica,
aprisionando os osteoblastos transformando em
osteócitos, formando as espículas ósseas.
1. Periósteo e o endósteo respondem com
intensa proliferação, formando um
tecido de células osteoprogenitoras que
constitui um colar em torno da fratura.
2. No colar, surge tecido ósseo primário
pelos processos e ossificação
endocondral ou intramembranosa.
3. Aparecimento de um calo ósseo,
constituído por tecido ósseo primário
que une provisoriamente as
extremidades do osso fraturado.
• Ocupa as cavidades do osso esponjoso e
o canal medular da diáfise.
• Cor vermelha nos recém nascidos (alto
teor de hemácias, ativa na produção de
células do sangue) e cor amarela nos
adultos (infiltrada por tecido adiposo,
diminuição da atividade hematógena).
• Canal medular: produção de osteclastos a
partir das células totipotentes.
• Constituído por células alongadas, com grande quantidade de
filamentos citoplasmáticos que geram contrações.
Responsável pelos movimentos corporais, sustentação e
proteção aos ossos.
• Célula muscular: fibra muscular
• Membrana plasmática: sarcolema
• Citoplasma: sarcoplasma
• REL: retículo sarcoplasmático
• Fibras têm contrações rápidas, forte, descontínua e voluntária.
• São organizadas em conjunto de feixes musculares e revestidas por um
tecido conjuntivo (mantém as fibras musculares unidas, possibilitando
que a força de contração gerada por cada fibra atue sobre o músculo
inteiro. Por meio do tecido, a força de contração é transmitida para todo o
músculo, tendões e ossos. Contém vascularização e inervação)
• Epimísio: recobre o músculo inteiro
• Perimísio: septos que partem do epimísio e separam os feixes
• Endomísio: envolve as fibras muscular individualmente.
• São filamentos contidos na fibra muscular.
• Formado por sarcômeros (cada sarcômero é
separado por duas linhas Z e entre elas contém
uma banda A que separa a banda I. No centro da
banda A, contém a banda H).
• Contêm 4 proteínas: miosina (filamentos
grossos), actina, tropomiosina e troponina
(filamentos finos). Também possui desmina
(une miofribilas) e distrofina (une actina ao
sarcolema)
1. Durante a contração muscular ocorre deslizamento
dos filamentos uns sobres os outros.
2. Há liberação de cálcio do reticulo sarcoplasmático.
O cálcio se liga no TNC da troponina e muda sua
conformação, fazendo com que a troponina
empurre a tropomiosina, expondo o sítio de
ligação da actina e miosina, ocorrendo interação das
duas.
3. Depois disso um ATP é quebrado em ADP, liberando
energia para a contração muscular.
4. Na ausência de ATP, a ligação da actina e miosina se
torna estável, formando o Rigor mortis.
• Tipo I (fibras lentas/vermelhas): ricas em sarcoplasma,
contendo mioglobina, adaptadas para contração contínua
e lenta. Energia obtida dos ácidos graxos
• Tipo II (fibras rápidas/brancas): pouca mioglobina,
adaptadas para contração rápida e descontínua. Energia
obtida da glicólise.
• Apresentam estriações transversais semelhantes às do músculo
esquelético. Fibras cardíacas envolvidas por uma bainha de
tecido conjuntivo (equivalente ao endomísio do esquelético),
contém abundante rede de capilares sanguíneos.
• Discos intercalares: são zônulas de adesão e desmossomos
(fixação) e junções comunicantes (transferência de íons)
• São revestidas por lâmina basal e mantidas unidas por fibras
reticulares, fixando umas às outras, de tal maneira que a contração
simultânea de apenas alguns ou de muitas células se transforma na
contração do músculo liso.
1. Depende de Ca2+ que vão para o sarcoplasma, se
combinam com as moléculas de calmodulina,
formando o complexo cálcio-modulina
2. O complexo cálcio-modulina ativa a cinase da
cadeia leve da miosina, ocorrendo a fosforilação
da miosina (muda a conformação da cabeça da
miosina)
3. Libera ATP e se combina com a actina ocorrendo
o deslizamento entre a actina sobre a miosina.
4. Contração da célula
• Distribuído pelo organismo, interligando-
se e formando uma rede de comunicação
• Bainha de mielina: isolante, impulso
saltatório (íons se despolarizam nos
nódulos de Ranvier) que garante rapidez
• Neurônios: células com longos
prolongamentos
• Glia / neuroglia: sustentam os neurônios
(suporte) e permite a manutenção do tec
nervoso.
Sistema Nervoso
Central
Encéfalo
Medula 
Periférico
Nervos
Gânglios
• Bipolar: 1 dendrito e 1 axônio
• Multipolar: apresentam mais de 2 dendritos
• Pseudo-unipolar: prolongamento único que se divide
em 2, um vai para a periferia e outro para o SNC.
• N. Sensorial / Aferente: recebem estímulos sensoriais
do meio ambiente e do próprio organismo.
• N. Motor / Eferente: controlam órgãos efetores.
Resposta ao estímulo.
• Interneurônio: estabelecem conexões entre os
neurônios, formando circuitos complexos.
• Dendritros (Purkinje): aumenta a superfície celular, facilitando
mais área para sinapses (comunicação celular). Plasticidade sináptica
(capacidade de rearranjos), rearranjo da rede neuronal segundo as
experiências da pessoa.
• Axônio: único no neurônio. Alguns axônios têm isolantes elétricos
(bainha de mielina). Nódulos de Ranvier (espações onde vai
despolarizando e não tem a bainha).
• Telodendro: é onde vai ter o transporte de moléculas. Anterógrado
(sinesina) do corpo celular para o terminal do axônio. Retrógrado
(dineina) quando vai do terminal do axônio para o corpo celular
• Na+ bombeado para fora e K+ mantido no interior, existindo uma diferença de potencial.
1. Neurônio estimulado, canais iônicos se abrem, ocorrendo o influxo do Na+ extracelular.
2. Influxo modifica o potencial de repouso, deixando o interiorpositivo; canais de Na+ se
fecham e há uma alteração rápida no potencial de membrana.
3. Abertura dos canais de K+, esses íons saem devido a alta concentração intracelular de
potássio, potencial de membrana volta ao normal (repouso).
4. Bomba de Na+ e K+ restauram as concentrações iônicas.
5. PA se propaga ao longo do axônio em pequena área da membrana.
6. Potencial de membrana chega à terminações do axônio, promove a expulsão de
neurotransmissores, que estimulam ou inibem outros neurônios ou células não neurais.
• Responsável pela transmissão unidirecional dos impulsos nervosos. Transforma um
sinal elétrico do neurônio em um sinal química na célula.
• Constituído por:
• terminal pré-sináptico: terminal axônico que leva o sinal
• fenda pós-sináptica: espaço entre os dois terminais
• terminal pós-sináptico: gera um novo sinal
• Tipos de sinapse:
▪ axodendrítica: sinapse de um axônio com um dendrito
▪ axossomática: sinapse de um axônio com um corpo celular
▪ axoaxônica: sinapse entre dois axônios
▪ sinapses excitatórias: neurotransmissores liberados por exocitose
reagem com as receptores da membrana pós-sináptica, provocando
a despolarização da membrana, causando o impulso da mesma
▪ sinapses inibitórias: a interação do neurotransmissor com os
receptores provoca uma hiperpolarização, sem transmissão do
impulso nervoso. As sinapses podem excitar ou inibir a
transmissão do impulso, regulando a atividade neural.
• Sintetizados no corpo celular e armazenados
em vesículas no terminal pré-sináptico.
• Liberados na fenda sináptica por exocitose das
vesículas e dependentes do influxo de Ca2+
• Recaptação (o excesso de membrana que se
forma no terminal pré-sináptico é capturado
por endocitose para ser reutilizado na formação
de novas vesículas sinápticas).
• Oligodendrocitos: produz a bainha de mielina nos neurônios do sist. nervoso central.
• Shuwan: bainha de mielina no sist. nervoso periférico.
• Astrocitos: sustentação do neurônio e nutrição.
• Micróglia: função de fagocitose.
• Células ependimárias: revestem ventrículos e produzem licor cefalorraquidiano.
• Composto por: encéfalo e medula espinal. Substância
branca e cinzenta.
• Cerebelo: apresenta camadas de substância cinzenta:
camada molecular (camada mais externa), camada de
células de purkinje (camada central com as céls de
purkinje) e camada granulosa (camada mais interna
com fibras amielinicas).
• Dura-Máter: tem grandes vasos sanguíneos e atua com o
combate aos ataques patológicos infectantes e malignos.
• Aracnoide: efeito amortecedor para o sistema nervoso central.
• Pia-Máter: é a parte da meninge que adere à superfície do
cérebro e da medula espinhal. Seus capilares são responsáveis
pela nutrição do cérebro.
• Barreira funcional que dificulta a passagem de determinadas
substâncias do sangue para o tecido nervoso, devido à menor
permeabilidade.
• São dobras da pia-máter para dentro dos ventrículos, constituídos por
tecido conjuntivo frouxo e epitelial, e tem a função de secretar o LCR
(importante para o metabolismo do SNC e proteção mecânica).
• Composto por: nervos, gânglios e terminações nervosas.
• Fibras nervosas: fibras amielínicas (axônios pequenos envolvidos por uma
única dobra de mielina). Fibras mielínicas (axônios mais calibrosos, a célula
envoltória forma uma dobra enrolada em espiral em torno do axônio).
• Nervos: agrupamento de fibras nervosas em feixes, estabelecem
comunicação entre os centros nervosos e os órgãos afetores e efetores.
Sensoriais (fibras aferentes). Motores (fibras eferentes). Mistos (fibras dos
dois tipos).
• Gânglios: Conjunto de neurônios localizados fora do SNC. Órgão esféricos,
protegidos por cápsulas conjuntivas e associados a nervos. Conforme a
direção do impulso nervoso, os gânglios podem ser: sensoriais ou SN
autônomo.
• Composto por: coração (bombeia o
sangue através dos vasos sanguíneos),
artérias (levam o sangue, com nutrientes e
oxigênio, do coração para o tecido),
capilares (intercâmbio entre o sangue e os
tecidos adjacentes) e veias (convergência
dos capilares, por onde transporta o sangue
proveniente dos tecidos).
• Funções: transferência de oxigênio, gás carbônico, nutrientes, metabólitos e
substratos, ação antitrombogênica, etc.
• Túnica íntima: endotélio, subesdotélio e lâminas elásticas
• Média: músculo liso
• Adventícia: conjuntivo frouxo e vaso vasorum
• Endotélio: reveste o vaso
• Arteríolas: íntima (delgada) e adventícia (pouco desenvolvida)
• Artérias Musculares: íntima (mais desenvolvida), média (40 camadas de
músculo liso) e adventícia (rica em fibras e vaso vasorum)
• Artérias Elásticas: íntima (aorta e seus grandes ramos), média (amarela por
possuir muita elastina) e adventícia (pouco desenvolvida)
• Seios Carotidianos: pequenas dilatações nas artérias, contém barorreceptores
• Veias: pequeno calibre. Íntima (subendotelial delgada ou ausente), média (com
músculos lisos com fibras elásticas) e adventícia (bastante desenvolvida com
colágeno)
• Vênulas: trocas moleculares entre sangue e tecidos. Túnica íntima (camada
subendotelial delgada), média (quase inexistente) e adventícia (mais espessa)
• Capilar contínuo/somático: encontrado nos tecidos musculares,
conjuntivos, nervoso e glândulas exócrinas.
• Capilar fenestrado/visceral: encontrado em tecidos que ocorrem
intercâmbio rápido de substâncias entre os tecidos e o sangue, como rim,
intestino e glândulas endócrinas.
• Capilar fenestrado e sem diafragma: sangue só está separando dos
tecidos por uma lâmina basal muito espessa e contínua.
• Capilar sinusóide: encontrados no fígado e em órgãos hemocitopoéticos
(formadores de células do sangue), medula óssea e o baço. Estrutura da
parede facilita o intercâmbio entre o sangue e os tecidos.
• Redirecionamento do líquido, drenagem
do acúmulo de água
• Canais de paredes finas revestidas por
endotélio.
• Coleta o fluido (linfa, circula somente na
direção do sangue) dos espaços
intersticiais e retorna para o sangue.
Originam-se como vasos finos e sem
aberturas terminais.
• O sangue se mantém em movimento regular e
unidirecional, devido às contrações do coração.
• Equivale a 7% do peso corporal.
• Formado por: glóbulos sanguíneos (eritrócitos,
hemácias, glóblulos vermelhos, plaquetas, leucócitos e
glóbulos brancos) e plasma (líquido)
• Funções: meio de transporte de gases (O2 e CO2),
nutrientes, metabólitos, hormônios. Defesa (leucócitos).
Regulação da distribuição de calor. Equilíbrio acidobásico
e osmótico. Coagulação (plaquetas).
• Corresponde a 55% do volume total do
sangue.
• Solução aquosa.
• Componentes: 7% de proteínas plasmáticas,
lipoproteínas, protrombinas e fibrinogênio.
0,9% de sais orgânicos. 92,1% compostos
orgânicos diversos.
• Grande quantidade de hemoglobina (cor
avermelhada). Não saem do sistema circulatório,
permanecendo sempre no interior dos vasos.
Reticulócitos são eritrócitos imaturos recém-saídos da
medula óssea.
• Macrócitos: hemácias com diâmetro > 9 m.
• Micrócitos: hemácias com diâmetro < 6m.
• Anisocitose: grande número de hemácias com
tamanhos variados.
• Protegem o organismo contra 
infecções.
• Produzidos na medula óssea.
• Permanecem temporariamente 
no sangue, utilizam como meio 
de transporte para alcançar seu 
destino final, os tecidos.
• Dois grupos: granulócitos
(neutrófilos, eosinófilos e 
basófilos) e agranulócitos
(linfócitos e monócitos).
Neutrófilos Protege contra infecções e 
combate microrganismos
Eosinófilos Antiviral, antibacteriana, 
antiparasitária
Basófilos Possuem receptores para IgE e 
modulam a ação dos linfócitos T, 
funcionando como ação 
moduladora
Linfócitos Responsáveis pela defesa 
imunológica do organismo
Monócitos FagocitosePlaquetas
Coagulação e auxiliam a 
reparação da parede dos vasos 
sanguíneos (evita perda de 
sangue - hemostasia)

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