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Apostila MTCNA (2)

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Treinamento oficial 
MikroTik
Módulo MTCNA
(MikroTik Certified Network Associate)
Módulos MikroTik
1- Introdução 2
Agenda
Treinamento das 08:30hs às 18:30hs
Coffe break as 16:00hs
Almoço as 12:30hs – 1 hora de duração
1- Introdução 3
Agenda
Conteúdo do MTCNA:
Configuração básica;
Gerencia de redes;
Bridges
Roteamento estático;
Wireless;
Firewall;
QoS e Controle de banda;
Túneis e VPNs.
1- Introdução 4
Conteúdo bônus:
Revisão TCP/IP;
Load Balance;
Failover;
Introdução ao OSPF;
Hotspot;
Web Proxy.
Importante
Curso oficial: Proibido ser filmado ou gravado.
Celular: Desligado ou em modo silencioso.
Perguntas: Sempre bem vindas.
 Internet: Evite o uso inapropriado.
Aprendizado: Busque absorver conceitos.
Evite conversas paralelas. 
Deixe habilitado somente a interface ethernet de 
seu computador.
1- Introdução 5
Apresente-se a turma
Diga seu nome.
Com que trabalha.
Seu conhecimento sobre o RouterOS.
Seu conhecimento com redes.
1- Introdução 6
Objetivos do curso
Abordar todos os tópicos necessários para o 
exame de certificação MTCNA.
Prover um visão geral sobre o MikroTik 
RouterOS e as RouterBoards.
Fazer uma abordagem simples e objetiva com 
a maioria das ferramentas que o MikroTik 
RouterOS dispõe para prover boas soluções.
1- Introdução 7
Onde está a MikroTik ?
MikroTik(MK): Empresa
Roterboard(RB):Hardware
RouterOS(ROS): Software
1- Introdução 8
Uso doméstico e Soho
Wireless integrado
RB 951
Oque são Routerboards?
 Hardware criado pela MikroTik.
 Atende desde usuários domésticos até grandes empresas.
 Hardware relativamente barato se comparado com outros fabricantes.
 Possui atualmente mais de 100 modelos de Roteadores e Switchs.
 Veja abaixo algum modelos.
Empresas de médio porte
RB 750r2
Empresas de médio porte
Wireless integrado
RB 951G
Empresas de médio porte
Montável e Rack
RB 2011
Grandes empresas
72 núcleos de processamento
RB 2011
CCR 1072
Nomenclatura das routerboards
1- Introdução 10
RB 450
Serie 400
5 interfaces ethernet
0 ou nenhuma wireless
RB 433
Serie 400
3 interfaces ethernet
3 slots p/ wireless
RouterOS
 RouterOS além de estar disponível para Routerboards 
também pode ser instalado em hardware x86.
 RouterOS é o sistema operacional das Routerboards e que 
pode ser configurado como:
 Roteador
 Controlador de conteúdo (Web-proxy)
 Controlador de banda (Queues)
 Controlador de fluxo para QoS(Firewall mangle + Queues)
 Firewall (camada 2,3 e 7)
 Access Point wireless 802.11a/b/g/n (o hardware deve possuir 
wlan)
 Outros 
1- Introdução 11
Winbox
Winbox é uma utilitário usado para acessar o 
RouterOS via MAC ou IP.
Usuário padrão é “admin” e senha vazio.
1- Introdução 12
Primeiros passos
Conecte o cabo de rede na interface 3 da 
routerboard e ligue ao seu computador.
Caso você não tenha o utilitário winbox no seu 
computador faça o seguinte:
– Altere seu computador para “Obter endereço IP 
automaticamente”.
– Abra o navegador e digite 192.168.88.1.
– No menu a esquerda clique na ultima opção (logout).
– Agora na pagina de login , clique sobre o aplicativo 
winbox e salve no seu computador.
1- Introdução 13
Resetando seu router
Abra o winbox clique em 
Clique no endereço MAC ou IP.
No campo Login coloque “admin”.
No campo Password deixe em branco.
Clique em connect.
Nos Menus a esquerda clique em “New Terminal”.
Com terminal aberto digite:
system reset-configuration no-defaults=yes
Dica: Ao digitar comandos no terminal use a tecla [TAB] para auto completar. 
1- Introdução 14
Diagrama da rede
1- Introdução 15
 Lembre-se de seu número: XY
Identificando seu roteador
1- Introdução 16
Configuração básica
Conectando seu router a um ponto de acesso
Configurando endereço de IP
Configurando mascara de sub-rede
Configurando DNS
Configurando Gateway (rota default)
Configurando seu computador
Realizando testes de conectividade
1- Introdução 17
Renomeando suas interfaces
Renomeie suas interface conforme a imagem 
abaixo.
1- Introdução 18
Conectando seu router a um ponto de 
acesso
Configuração da interface wireless
1- Introdução 19
Configurando IP na interface de WAN
Adicione os IP na interface de WAN
1- Introdução 20
Teste de conectividade
1) Pingar a partir da Routerboard o seguinte IP: 172.25.X.254
2) Pingar a partir da Routerboard o IP de WAN dos integrantes 
de seu grupo.
3) Pingar a partir da Routerboard o IP de WAN dos integrantes 
de outro grupo.
4) Pingar a partir da Routerboard o seguinte IP: 8.8.8.8
1- Introdução 21
Configuração do roteador
Adicione a rota padrão
1- Introdução 22
Teste de conectividade
1) Pingar a partir da Routerboard o IP de WAN dos integrantes 
de outro grupo.
2) Pingar a partir da Routerboard o seguinte IP: 8.8.8.8
3) Pingar a partir da Routerboard o seguinte endereço: uol.com
1- Introdução 23
Configuração do roteador
 Adicione o servidor DNS
 Teste novamente o ping para: uol.com
 Quando você checa a opção “Alow remote requests”, você está 
habilitando seu router como um servidor de DNS.
1- Introdução 24
Configurando IP na interface de LAN
Adicione os IP na interface de LAN
1- Introdução 25
Configure seu Notebook
1- Introdução 26
Teste de conectividade
1) Pingar a partir do notebook o seguinte IP: 10.X.Y.1
2) Pingar a partir do notebook o seguinte IP: 8.8.8.8
3) Pingar a partir do notebook o seguinte endereço: uol.com
4) Analisar os resultados.
1- Introdução 27
Adicionando uma regra de source nat
Adicionar uma regra de NAT, mascarando as 
requisições que saem pela interface wlan1.
1- Introdução 28
Teste de conectividade
Efetuar os testes de ping a partir do notebook.
Analisar os resultados.
Efetuar os eventuais reparos.
Após a confirmação de que tudo está 
funcionando, faça o backup da routerboard e 
armazene-o no notebook. Ele será usado ao 
longo do treinamento.
1- Introdução 29
Faça um backup
 Clique no menu Files e depois em Backup para salvar 
sua configurações.
 Arraste o arquivo que foi gerado para seu computador.
1- Introdução 30
Instalação do RouterOS
Porque é importante saber instalar o 
RouterOS?
 Necessário quando se deseja utilizar um hardware próprio.
 Assim como qualquer S.O. o RouterOS também pode 
corromper o setor de inicialização (geralmente causado por 
picos elétricos).
 Necessário quando se perde o usuário e senha de acesso ao 
sistema.
1- Introdução 31
Instalação do RouterOS
 Assim como qualquer sistema operacional o RouterOS precisa 
ser instalado(em routerboards já vem instalado por padrão) , 
as duas principais maneiras de instalar o ROS são:
ISO botável (imagem) 
Via rede utilizando o Netinstall
1- Introdução 32
Download
http://www.mikrotik.com/download
1- Introdução 33
Download
 No link acima você pode fazer o download das imagens ISO ou 
do arquivo contendo todos os pacotes. 
 Sempre ao fazer o download fique atento a arquitetura de 
hardware (mipsbe, mipsle,x86).
 Obs: Nunca instale versões de teste em roteadores em 
produção sempre selecione versões estáveis.
1- Introdução 34
Instalando pela ISO
 Em caso de você estar utilizando uma maquina física grave a 
ISO em um CD e ajuste a sequencia de boot para CD/DVD.
1- Introdução 35
Instalando via netinstall em 
routerboards
 Para instalar o RouterOS em uma Routerboard, inicialmente 
temos que acessar a routerboard via interface serial e alterara 
sequencia de inicialização para ethernet (placa de rede).
 Caso a Routerboard não possua interface serial a sequencia de 
inicialização poderá ser alterada segurando o botão de reset.
Veja abaixo.
1- Introdução 36
Dica
O botão de reset tem duas funções:
1º - Resetar a configuração de fabrica
Mantenha o botão pressionando durante o boot até os LED’s começarem a 
piscar(solte o botão assim que o LED começar a piscar)
2º - Alterar sequencia de boot para instalação via NetInstall
Mantenha o botão pressionando durante o boot por um tempo maior até os LED’s 
pararem de piscar então solte o botão e use o manual de instalação via NetInstall
Pacotes do RouterOS
 System: Pacote principal contendo os serviços básicos e drivers. A rigor é o único 
que é obrigatório.
 PPP: Suporte a serviços PPP como PPPoE, L2TP, PPTP, etc..
 DHCP: Cliente, Relay e Servidor DHCP.
 Advanced-tools: Ferramentas de diagnóstico, netwatch e outros utilitários.
 HotSpot: Suporte a HotSpot.
 NTP: Servidor de horário oficial mundial.
 IPv6: Suporte a endereçamento IPv6
 MPLS: Suporte a MPLS
 Routing: Suporte a roteamento dinâmico.
 Security : IPSEC, SSH, Secure WinBox.
1- Introdução 37
Dica
- Não é possível adicionar drivers ou qualquer outro tipo de pacote que não seja criado diretamente pela MikroTik.
1- Introdução 38
Package Features
advanced-tools (mipsle, mipsbe, ppc, 
x86)
advanced ping tools. netwatch, ip-scan, sms tool, wake-
on-LAN
calea (mipsle, mipsbe, ppc, x86) data gathering tool for specific use due to 
"Communications Assistance for Law Enforcement Act" in 
USA
dhcp (mipsle, mipsbe, ppc, x86) Dynamic Host Control Protocol client and server
gps (mipsle, mipsbe, ppc, x86) Global Positioning System devices support
hotspot (mipsle, mipsbe, ppc, x86) HotSpot user management
ipv6 (mipsle, mipsbe, ppc, x86) IPv6 addressing support
mpls (mipsle, mipsbe, ppc, x86) Multi Protocol Labels Switching support
multicast (mipsle, mipsbe, ppc, x86) Protocol Independent Multicast -
Sparse Mode; Internet Group Managing Protocol - Proxy
ntp (mipsle, mipsbe, ppc, x86) Network protocol client and service
ppp (mipsle, mipsbe, ppc, x86) MlPPP client, PPP, PPTP, L2TP, PPPoE, ISDN PPP clients 
and servers
routerboard (mipsle, mipsbe, ppc, x86) accessing and managing RouterBOOT. RouterBOARD 
specific imformation.
routing (mipsle, mipsbe, ppc, x86) dynamic routing protocols like RIP, BGP, OSPF and routing 
utilities like BFD, filters for routes.
security (mipsle, mipsbe, ppc, x86) IPSEC, SSH, Secure WinBox
system (mipsle, mipsbe, ppc, x86) basic router features like static routing, ip addresses, 
sNTP, telnet, API, queues, firewall, web proxy, DNS 
cache, TFTP, IP pool, SNMP, packet sniffer, e-mail send
tool, graphing, bandwidth-test, 
torch, EoIP, IPIP,bridging, VLAN, VRRP etc.). Also, for 
RouterBOARD platform - MetaROUTER | Virtualization
ups (mipsle, mipsbe, ppc, x86) APC ups
user-manager (mipsle, mipsbe, ppc, x86) MikroTik User Manager
wireless (mipsle, mipsbe, ppc, x86) wireless interface support
arlan (x86) legacy Aironet Arlan support
isdn (x86) ISDN support
lcd (x86) LCD panel support
radiolan (x86) RadioLan cards support
synchronous (x86) FarSync support
xen ( discontinued x86) XEN Virtualization
kvm (x86) KVM Virtualization
routeros-mipsle (mipsle) combined package for mipsle (RB100, 
RB500) (includes system, hotspot, wireless, 
ppp, security, mpls, advanced-tools, dhcp, 
routerboard, ipv6, routing)
routeros-mipsbe (mipsbe) combined package for mipsbe (RB400) 
(includes system, hotspot, wireless, ppp, 
security, mpls, advanced-tools, dhcp, 
routerboard, ipv6, routing)
routeros-powerpc (ppc) combined package for powerpc (RB300, 
RB600, RB1000) (includes system, hotspot, 
wireless, ppp, security, mpls, advanced-tools, 
dhcp, routerboard, ipv6, routing)
routeros-x86 (x86) combined package for x86 (Intel/AMD PC, 
RB230) (includes system, hotspot, wireless, 
ppp, security, mpls, advanced-tools, dhcp, 
routerboard, ipv6, routing)
mpls-test (mipsle, mipsbe, ppc, x86) Multi Protocol Labels Switching support 
improvements
routing-test (mipsle, mipsbe, ppc, x86) routing protocols (RIP, OSPF, BGP) 
improvements
http://wiki.mikrotik.com/wiki/Manual:System/Packages
Lista completa de pacotes do RouterOS
Gerenciando pacotes
Você pode habilitar e desabilitar pacotes em:
1- Introdução 39
Mac-telnet
1- Introdução 40
MNDP
MikroTik Neighbor Discovery protocol
Protocolo para descoberta de vizinhos.
1- Introdução 41
Outros modos de acesso
Após configurar um endereço de IP no 
RouterOS existem outros modos de acesso.
SSH
FTP
Telnet
Web
1- Introdução 42
SSH e telnet
1- Introdução 43
FTP
Usado para transferir arquivos.
1- Introdução 44
WEB
O acesso via web traz quase todas as funções 
existentes no winbox.
1- Introdução 45
Upgrade do RouterOS
Faça download de Upgrade package (.npk).
Arraste para dentro de Files no winbox e 
reinicie seu router.
4
6
1- Introdução 46
Atualizando a RB
 Faça download do pacote .npk.
 Envie o pacote para sua Routerboard 
usando o winbox ou via FTP.
 Reinicie o roteador.
 Confira se a nova versão foi instalada.
 Novas versões estão disponíveis no site.
http://www.mikrotik.com/download
4
7
1- Introdução 47
 Certifique se que sua routerboard tem conectivade 
com a internet.
 Cliquem em System=> Packages=> Check for Updates
1- Introdução 48
Atualizando a RB
Upgrade de firmware
Para fazer upgrade de firmware clique em:
1- Introdução 49
Níveis de licença
 O RouterOS trabalha com níveis de licença isso significa que 
cada nível lhe oferece um numero X de recursos.
 A chave de licença é gerada sobre um software-id fornecido 
pelo sistema.
 A licença fica vinculada ao HD ou Flash e/ou placa mãe.
 A formatação com outras ferramentas muda o software-id 
causa a perda da licença.
1- Introdução 50
Níveis de licença
1- Introdução 51
NTP
As routerboard não tem fonte de alimentação 
interna, portanto sempre que o hardware for 
desligado sistema perde a data e a hora, isso vem 
a ser um grande problema quando é necessário
analisar os logs.
Para que seu equipamento fique 
sempre com a data e hora correta 
devemos usar o cliente NTP 
(Network time protocol).
1- Introdução 52
Configurando Cliente NTP
1- Introdução 53
Ajustando fuso horário
1- Introdução 54
Backup
Existem duas maneiras de se realizar backup do 
sistema:
Backup comum = Salva todo o conteúdo do router em 
um arquivo criptografado que não pode ser 
editado(salva inclusive os usuários e senhas de login 
no router).
Backup com comando export = Você pode exportar 
um backup completo ou apenas uma parte. Com esse 
tipo de backup o arquivo gerado não é criptografado e 
pode ser aberto por qualquer editor de texto(não 
exporta dados de usuários e senhas de login no 
router).
1- Introdução 55
Diferença entre os dois backups
1- Introdução 56
Backup comum Comando export
Criptografado X
Permite colocar senha X
Carrega usuários de acesso ao router X
Carrega usuários PPP, hotspot e outros X X
Possível editar X
Compatível com hardware diferente X
Possibilidade de exportar e importar por partes X
Backup comum
 Observe que o arquivo gerado recebe o
identificação do router mais as informações de
data e hora.
1- Introdução 57
Localizando e editando backup
Após o comando 
“export file=bkp_router_XY compact”
O arquivo gerado está no menu files.
Após transferir o arquivo para
sua maquina ele poderá ser 
editado pelo bloco de notas.
1- Introdução 58Backup
Faça os dois tipos de backup.
Arraste os dois backups para seu computador 
e tente abrir com o bloco de notas e observe o 
resultado
1- Introdução 59
Modo seguro
 O MikroTik permite o acesso ao sistema através do “modo seguro”. 
Este modo permite desfazer as configurações modificadas caso a 
sessão seja perdida de forma automática. Para habilitar o modo 
seguro pressione “CTRL+X” ou na parte superior clique em Safe 
Mode.
1- Introdução 60
Modo seguro
 Se um usuário entra em modo seguro, quando já há 
um nesse modo, a seguinte mensagem será dada:
“Hijacking Safe Mode from someone – unroll/release/
– u: desfaz todas as configurações anteriores feitas em modo 
seguro e põe a presente sessão em modo seguro
– d: deixa tudo como está
– r: mantém as configurações no modo seguro e põe a 
sessão em modo seguro. O outro usuário receberá a 
seguinte mensagem:
“Safe Mode Released by another user”
1- Introdução 61
Dúvidas e perguntas ?
1- Introdução 62
Modelo OSI, TCP/IP
e
protocolos
2 - OSI, TCP/IP e protocolos 63
Um pouco de historia
1962 – Primeiras comunicações em rede.
1965 – Primeira comunicação WAN.
1969 – Desenvolvido o TCP.
1978 – Vários padrões de comunicação.
1981 – Inicio de discussões sobre padronizações.
1984 – Chegada do modelo OSI
2 - OSI, TCP/IP e protocolos 64
Siglas
ISO - International Organization for Standardization
OSI - Open Systems Interconnection
Modelo OSI vs TCP/IP
2 - OSI, TCP/IP e protocolos 65
Modelo OSI Modelo TCP/IP
Modelo usado para estudos Modelo usado na prática
Um pouco mais sobre o modelo OSI
2 - OSI, TCP/IP e protocolos 66
Cabeçalho possui MAC de origem e destino
Cabeçalho possui IP de origem e destino
Cabeçalho possui porta (TCP/UDP) de origem e destino
 Os dados são gerados na camada de aplicação, e a partir 
de então serão encapsulados camada por camada até 
chegar a camada física onde serão transformados em 
sinais (elétricos ,luminosos etc...)
 Em cada camada são adicionados cabeçalhos. Veja abaixo 
os tipos de informações que são imputadas em cada
cabeçalho.
Encapsulamento
1- Introdução 67
Encapsulamento
2 - OSI, TCP/IP e protocolos 68
Camada 2 enlace - MAC
Camada 7 aplicação - Dados
Camada 4 transporte - Portas
Camada 3 rede - IP
Dados
PDU - Protocol data unit
Protocol data unit ou em português Unidade de 
dados de protocolo em telecomunicações 
descreve um bloco de dados que é transmitido 
entre duas instâncias da mesma camada.
2 - OSI, TCP/IP e protocolos 69
Camada PDU
4 - Camada de transporte Segmento
3 - Camada de rede Pacote
2 - Camada de enlace Quadro ou trama (frame)
1 - Camada física Bit
1 - Camada física
A camada física define as características técnicas 
dos dispositivos elétricos.
É nesse nível que são definidas as especificações 
de cabeamento estruturado, fibras ópticas, etc... 
Banda, frequência e potencia são grandeza que 
podemos alterar diretamente na camada 1.
2 - OSI, TCP/IP e protocolos 70
2 - Camada de enlace
 Camada responsável pelo endereçamento físico, controle de acesso ao 
meio e correções de erros da camada I.
 Endereçamento físico se faz pelos endereços MAC (Controle de Acesso ao 
Meio) que são únicos no mundo e que são atribuídos aos dispositivos de 
rede.
 Switchs, bridges ,ethernets e PPP são exemplos de dispositivos que 
trabalham em camada II.
 NÃO separa os domínios de broadcast.
 PPPoE, DHCP, ARP e outros protocolos se propagam pelo domínio de 
broadcast.
2 - OSI, TCP/IP e protocolos 71
Criando uma bridge
Podemos resumir um bridge como um switch virtual.
2 - OSI, TCP/IP e protocolos 72
Roteador
Bridge1
wlan11 2 3 4 5
Adicionando interfaces na bridge
2 - OSI, TCP/IP e protocolos 73
Roteador
Bridge1
wlan11 2 3 4 5
Endereço MAC
É o único endereço físico de um dispositivo de 
rede.
É usado para comunicação com a rede local.
Exemplo de endereço MAC:
00:0C:42:00:00:00
2 - OSI, TCP/IP e protocolos 74
3 - Camada de rede
 Responsável pelo endereçamento lógico dos pacotes.
 Determina que rota os pacotes irão seguir para atingir o destino baseado em 
fatores tais como condições de tráfego de rede e prioridade.
 Separa domínios de broadcast.
 PPPoE, DHCP, ARP e outros protocolos NÃO se propagam em domínio de 
broadcast diferentes.
2 - OSI, TCP/IP e protocolos 75
4 - Camada de transporte
Quando no lado do remetente, é responsável por 
pegar os dados das camadas superiores e dividir 
em pacotes para que sejam transmitidos para a 
camada de rede.
No lado do destinatário, pega os pacotes 
recebidos da camada de rede, remonta os dados 
originais e os envia para à camada superior.
Estão na camada IV: TCP, UDP, RTP
2 - OSI, TCP/IP e protocolos 76
Estado das conexões
2 - OSI, TCP/IP e protocolos 77
 É possível observar o estado das conexões no MikroTik no menu Connections 
(IP=>Firewall=>Connections).
 Essa tabela também é conhecida como conntrack. Muito utilizada para analises 
e debugs rápidos.
5 - Camada de sessão
Administra e sincroniza diálogos entre dois 
processos de aplicação.
Une duas entidades para um relacionamento 
e mais tarde as desune. (ex. de união: 
login/autenticação e desunião: logoff).
Controla troca de dados, delimita e sincroniza 
operações em dados entre duas entidades.
2 - OSI, TCP/IP e protocolos 78
6 - Camada de apresentação
A principal função da camada de apresentação é 
assegurar que a informação seja transmitida de tal 
forma que possa ser entendida e usada pelo 
receptor.
Este nível pode modificar a sintaxe da mensagem, 
sempre preservando sua semântica.
O nível de apresentação também é responsável por 
outros aspectos da representação dos dados, como 
criptografia e compressão de dados.
2 - OSI, TCP/IP e protocolos 79
7 - Camada de aplicação
Muito confundem aplicação com aplicativo.
Usuário interagem com o aplicativo e o 
aplicativo interage com protocolos da camada 
de aplicação( HTTP, SMTP, FTP, SSH, Telnet ...).
2 - OSI, TCP/IP e protocolos 80
HTTP
HTTPS
DNS
O datagrama
2 - OSI, TCP/IP e protocolos 81
Dados Camada 2 enlace - MAC
Dados Camada 7 aplicação - Dados
Dados Camada 4 transporte - Portas
Dados Camada 3 rede - IP
Protocolos
2 - OSI, TCP/IP e protocolos 82
Endereço IP
É o endereço lógico de um dispositivo de rede.
É usado para comunicação entre redes.
Endereço IPv4 é um numero de 32 bits divido 
em 4 parte separado por pontos.
Exemplo de endereço IP: 200.200.0.1.
2 - OSI, TCP/IP e protocolos 83
Sub Rede
 Como o próprio no já diz (sub rede)é a uma parte de rede ou seja uma rede que foi 
dividida.
 O tamanho de uma sub rede é determinado por sua máscara de sub rede.
 O endereço de IP geralmente é acompanhado da mascara de sub rede.
 Com esses dois dados (Endereço IP e mascara de sub rede) podemos dimensionar onde 
começa e onde termina nossa sub rede.
 Exemplo de mascara de sub rede: 255.255.255.0 ou /24.
 O endereço de REDE é o primeiro IP da sub rede.
 O endereço de BROADCAST é o último IP da sub rede.
 Esses endereços(Rede e broadcast) são reservados e não podem ser usados.
2 - OSI, TCP/IP e protocolos 84
End IP/Mas 10.1.2.3/8 10.1.2.3/16 10.1.2.3/24
End de Rede 10.0.0.0 10.1.0.0 10.1.2.0
End de Broadcast 10.255.255.255 10.1.255.255 10.1.2.255
Protocolos - IP
Usado para identificar logicamente um host.
Possui endereços públicos e privados.
Possui duas versões IPv4 (quase esgotado) e IPv6.
2 - OSI, TCP/IP e protocolos 85
Protocolos - ARP
 ARP – Address resolution protocol ou simplesmente
protocolo de resolução de endereços.
 Comoo próprio nome sugere esse protocolo consegue
resolver(encontrar) o endereço MAC através do 
endereço de IP e após feito isto o coloca em uma 
tabela. 
2 - OSI, TCP/IP e protocolos 86
Como ARP funciona
 Quando o dispositivo H1 precisa enviar dados para H2 que está no
mesmo segmento de rede , o dispositivo H1 precisa descobrir o
endereço MAC de H2.Então o protocolo ARP envia uma requisição para
todos os diapositivos(MSG-01).
 Então o host que com endereço de IP apropriado(H2) responde com o 
dado solicitado (MSG-02).
 Então o dispositivo H1 recebe o endereço MAC e se prepara para o 
próximo passo para transmitir dados para H2.
10.11.11.2/24
00:00:00:11:11:02
10.11.11.1/24
00:00:00:11:11:01
10.11.11.3/24
00:00:00:11:11:03
MSG-01 
Quero saber o 
MAC do host 
com IP 
10.11.11.2
MSG-02 
Sou eu e meu MAC 
é 00:00:00:11:11:02
2 - OSI, TCP/IP e protocolos 87
Protocolos - UDP / TCP
2 - OSI, TCP/IP e protocolos 88
UDP TCP
Serviço sem conexão; nenhuma sessão é 
estabelecida entre os hosts.
Serviço orientado por conexão; uma sessão 
é estabelecida entre os hosts.
O UDP não garante ou confirma a entrega 
nem sequencia os dados.
O TCP garante a entrega usando 
confirmações e entrega sequenciada dos 
dados.
O UDP é rápido, requer baixa sobrecarga e 
pode oferecer suporte à comunicação 
ponto a ponto e de ponto a vários pontos.
O TCP é mais lento, requer maior 
sobrecarga e pode oferecer suporte apenas 
à comunicação ponto a ponto.
Protocolos - ICMP
 Internet Control Message Protocol ou protocolo de 
mensagens de controle da Internet é usado para relatar 
erros e trocar informações de status e controle.
 Geralmente usamos aplicativos que utilizam o protocolo 
ICMP para sabermos se um determinado host esta 
alcançável e/ou qual é a rota para aquele host(ping e 
tracert). 
2 - OSI, TCP/IP e protocolos 89
DHCP
2 - OSI, TCP/IP e protocolos 90
2 - OSI, TCP/IP e protocolos 91
Perguntas ?
Roteamento
6 - Roteamento 92
O que é roteamento
Em termos gerais, o 
roteamento é o 
processo de encaminhar 
pacotes entre redes 
conectadas.
Para redes baseadas em TCP/IP, o roteamento faz 
parte do protocolo IP. 
Para que o roteamento funcione ele trabalha em 
combinação com outros serviços de protocolo.
6 - Roteamento 93
Quando o processo roteamento é utilizado?
Sempre que dois hosts em redes distintas 
precisarem se comunicar, eles irão depender de 
um roteador para que tal comunicação ocorra.
192.168.20.1/24
192.168.1.1/24
192.168.1.202/24
192.168.20.2/24
Não necessita de roteamento
Origem Destino
192.168.1.201 192.168.1.202
192.168.1.201/24
Necessita de roteamento
Origem Destino
192.168.1.201 192.168.20.2
Exemplo 1 Exemplo 2
946 - Roteamento
/ip route print
Flags: X - disabled, A - active, D - dynamic, C - connect, S - static, r - rip, b - bgp, o - ospf, m - mme, B - blackhole, U - unreachable, P - prohibit
Tipos de rotas
2- Introdução ao roteamento 95
Funcionamento padrão
Quando um pacote chega a 
um roteador ele consulta 
sua tabela de rotas para 
verificar se existe uma 
entrada para o destino 
solititado.
187.15.15.134192.168.1.1192.168.1.200 8.8.8.8
Pacote IP
Origem Destino
192.168.1.99 8.8.8.8
Tudo que for 
destinado a:
(Dst. Address)
Encaminhe para 
o roteador:
(Gateway)
0.0.0.0/0 192.168.1.1
10.10.10.0/24 192.168.4.1
10.172.0.0/23 10.172.4.1
8.8.0.0/16 10.172.5.1
Tabela de rotas
6 - Roteamento 96
Na tabela de rotas
 Para cada encaminhamento o roteador faz um leitura 
completa da tabela de rotas.
 Se o roteador encontrar mais de uma rota para o destino 
solicitado ele sempre irá utilizar a rota mais especifica.
Dst. Address Gateway
0.0.0.0/0 192.168.1.1
8.0.0.0/8 10.172.6.1
8.8.0.0/16 10.172.5.1
Tabela de rotas
 A rota defult será utilizada 
sempre que não houver uma 
rota mais especifica para o 
determinado destino.
6 - Roteamento 97
Diagrama simples para roteamento
6 - Roteamento 98
1.1.1.1/30 1.1.1.2/30
10.1.1.1/24
10.1.1.2/24
10.2.2.1/24
10.2.2.2/24
R 1 R 2
Roteamento
Rede 1
10.1.1.0/24
Rede 2
10.2.2.0/24
Criando as rotas
6 - Roteamento 99
Rota em R1
para alcançar a rede 2
Rota em R2
para alcançar a rede 1
6 - Roteamento 100
Perguntas ?
Wireless no Mikrotik
5 - Wireless 101
Configurações Físicas
5 - Wireless 102
Padrão IEEE Frequência Largura de 
banda máxima
Velocidade máx
802.11b 2.4Ghz 20Mhz 11 Mbps
802.11g 2.4Ghz 20Mhz 54 Mbps
802.11a 5Ghz 20Mhz 54 Mbps
802.11n 2.4Ghz e 5 Ghz 40Mhz 300 Mbps
802.11ac 5 Ghz 80Mhz 866 Mbps
Tipos de enlaces
5 - Wireless 103
Ponto a ponto
AP Station
60 °
Ponto multi-ponto
AP
Station
Station
Station
Interface wireless – Modo de operação
5 - Wireless 104
 ap bridge: Modo de ponto de acesso. Repassa os MACs do meio wireless de forma 
transparente para a rede cabeada.
 bridge: O mesmo que o o modo “ap bridge” porém aceitando somente um cliente.
 station: Modo cliente de um ap. Não pode ser colocado em bridge com outras 
interfaces.
 station bridge: Faz um bridge transparente porém só pode ser usado para se 
conectar a um AP Mikrotik.
MIMO
5 - Wireless 105
MIMO: Multiple Input and Multiple Output
Potências
5 - Wireless 106
 Quando a opção “regulatory domain” está habilitada, somente as frequências
permitidas para o país selecionado em “Country” estarão disponíveis. Além disso o
MikroTik ajustará a potência do rádio para atender a regulamentação do país,
levando em conta o valor em dBi informado em “Antenna Gain”.
Espalhamento espectral
5 - Wireless 107
1
2412
3
2422
5
2432
7
2442
9
2452
11
2462
2402 2412 2422 2432 2442 2452 2462 2472
+
20Mhz
Canalização – 5Mhz e 10Mhz
5 - Wireless 108
 Menor troughput
 Maior número de canais
 Menor vulnerabilidade a interferências
 Requer menor sensibilidade
 Aumenta o nível de potência de tx
Canalização – 20Mhz, 40Mhz e 80Mhz
5 - Wireless 109
 Maior troughput
 Menor número de canais
 Maior vulnerabilidade a interferências
 Requer maior sensibilidade
 Diminui o nível de potência de tx
Data Rates
5 - Wireless 110
 A velocidade em uma rede wireless é definida pela modulação que os dispositivos 
conseguem trabalhar.
 Supported Rates: São as velocidades de dados entre o AP e os clientes.
 Basic Rates: São as velocidades que os dispositivos se comunicam independentemente 
do tráfego de dados (beacons, sincronismos, etc...)
802.11n - Velocidades nominais
5 - Wireless 111
Ferramentas de Site Survey - Scan
5 - Wireless 112
 Escaneia o meio. Obs.: Qualquer operação de site survey causa queda das 
conexões estabelecidas.
A -> Ativa
B -> BSS
P -> Protegida
R -> Mikrotik
Ferramentas de Site Survey – Uso de 
frequências
5 - Wireless 113
Mostra o uso das frequências 
em todo o espectro para site 
survey conforme a banda 
selecionada no menu 
wireless.
Interface wireless - Sniffer
5 - Wireless 114
 Ferramenta para sniffar
o ambiente wireless 
captando e decifrando 
pacotes.
 Muito útil para detectar 
ataques.
 Pode ser arquivado no 
próprio MikroTik ou 
passado por streaming 
para outro servidor 
com protocolo TZSP.
Interface wireless - Snooper
5 - Wireless 115
 Com a ferramenta snooper é possível monitorar a 
carga de tráfego em cada canal por estação e por rede.
 Scaneia as frequências definidas em scan-list da 
interface.
NV2
 Proprietário da MikroTik (não funciona com outros 
fabricantes).
 Baseado em TDMA (Time Division Multiple Access).
 Resolver o problema do nó escondido.
Melhorathroughput e latência especialmente em PtMP.
Funcionamento do NV2
• Diferente do padrão 802.11 onde não existe controle do meio, com a 
utilização de NV2 o AP controla todo o acesso ao meio (em outras palavras o 
AP decide quem irá transmitir e quem irá receber).
• Em redes NV2 o AP divide o tempo em períodos fixos (Timeslot).
• Esses períodos (Timeslot) são alocados para Download e Upload de forma 
organizada, sendo que dois clientes não irão transmitir ao mesmo tempo e 
logo temos o seguinte:
- Evitamos colisões
- Aproveitamos melhor a largura de banda
- Aumento do throughput
Segurança de Acesso em redes sem fio
5 - Wireless 118
Falsa segurança
5 - Wireless 119
 Nome da rede escondido:
 Pontos de acesso sem fio por padrão fazem 
o broadcast de seu SSID nos pacotes 
chamados “beacons”. Este comportamento 
pode ser modificado no MikroTik 
habilitando a opção “Hide SSID”.
 Pontos negativos:
 SSID deve ser conhecido pelos clientes.
 Scanners passivos o descobrem facilmente 
pelos pacotes de “probe request” dos 
clientes.
Falsa segurança
5 - Wireless 120
Controle de MACs:
Descobrir MACs que trafegam no ar é muito 
simples com ferramentas apropriadas e inclusive o 
MikroTik como sniffer.
Spoofar um MAC é bem simples. Tanto usando 
windows, linux ou Mikrotik.
Interface Wireless – Controle de 
Acesso
5 - Wireless 121
 A Access List é utilizada pelo AP para restringir associações de 
clientes. Esta lista contem os endereços MAC de clientes e 
determina qual ação deve ser tomada quando um cliente tenta 
conectar.
 A comunicação entre clientes da mesma interface, virtual ou real, 
também pode ser controlada na Access List.
Interface Wireless – Controle de 
Acesso
5 - Wireless 122
O processo de associação 
ocorre da seguinte forma:
 Um cliente tenta se associar a uma interface wlan;
 Seu MAC é procurado na access list da interface wlan;
 Caso encontrado, a ação especifica será tomada:
 Authentication: Define se o cliente poderá se associar ou 
não;
 Fowarding: Define se os clientes poderão se comunicar.
Interface Wireless – Access List
5 - Wireless 123
 MAC Address: Endereço MAC a ser 
liberado ou bloqueado.
 Interface: Interface real ou virtual onde 
será feito o controle de acesso.
 AP Tx Limit: Limite de tráfego enviado 
para o cliente.
 Client Tx Limit: Limite de tráfego enviado 
do cliente para o AP.
 Private Key: Chave wep criptografada.
 Private Pre Shared Key: Chave WPA.
 Management Protection Key: Chave usada para evitar ataques de 
desautenticação. Somente compatível com outros Mikrotiks.
Interface Wireless – Connect List
5 - Wireless 124
 A Connect List tem a finalidade de listar os 
APs que o MikroTik configurado como 
cliente pode se conectar.
 MAC Address: MAC do AP a se conectar.
 SSID: Nome da rede.
 Area Prefix: String para conexão com AP 
de mesma área.
 Security Profile: Definido nos perfis de 
segurança.
Obs.: Essa é uma boa opção para evitar que o cliente se associe a um AP
falso.
Falsa segurança
5 - Wireless 125
 Criptografia WEP:
 “Wired Equivalent Privacy” – Foi o sistema de criptografia 
inicialmente especificado no padrão 802.11 e está baseado no 
compartilhamento de um segredo entre o ponto de acesso e os 
clientes, usando um algoritmo RC4 para a criptografia.
 Várias fragilidades da WEP foram reveladas ao longo do tempo e 
publicadas na internet, existindo várias ferramentas para 
quebrar a chave, como:
Airodump.
Airreplay.
Aircrack.
 Hoje com essas ferramentas é bem simples quebrar a WEP.
Evolução dos padrões de segurança
5 - Wireless 126
Chave WPA e WPA2 - PSK
5 - Wireless 127
 A configuração da chave WPA/WAP2-
PSK é muito simples no Mikrotik.
 No menu wireless clique na Security 
Profile e adicione um novo perfil
 Configure o modo de chave dinâmico e 
a chave pré combinada para cada tipo 
de autenticação.
 Em cada Wlan selecione o perfil de 
segurança desejado.
Obs.: As chaves são alfanuméricas de 8 até 
64 caracteres.
Segurança de WPA / WPA2
5 - Wireless 128
Atualmente a única maneira conhecida para 
se quebrar a WPA-PSK é somente por ataque 
de dicionário.
A maior fragilidade paras os WISP’s é que a 
chave se encontra em texto plano nos 
computadores dos clientes ou no próprio 
Mikrotik.
Método alternativo com Mikrotik
5 - Wireless 129
 A partir da versão 3 o MikroTik oferece a possibilidade de distribuir uma
chave WPA2 PSK por cliente. Essa chave é configurada na Access List do AP
e é vinculada ao MAC Address do cliente, possibilitando que cada um 
tenha sua chave.
Obs.: Cadastrando as PSK na access list,
voltamos ao problema da chave ser 
visível a usuários do Mikrotik.
5 - Wireless 130
Perguntas ?
Firewall no Mikrotik
7 - Firewall 131
Firewall
7 - Firewall 132
 O firewall é normalmente usado como ferramenta de segurança 
para prevenir o acesso não autorizado a rede interna e/ou 
acesso ao roteador em si, bloquear diversos tipos de ataques e 
controlar o fluxo de dados de entrada, de saída e passante.
 Além da segurança é no firewall que serão desempenhadas 
diversas funções importantes como a classificação e marcação 
de pacotes para desenvolvimento de regras de QoS.
 A classificação do tráfego feita no firewall pode ser baseada em 
vários classificadores como endereços MAC, endereços IP, tipos 
de endereços IP, portas, TOS, tamanho do pacotes, etc...
Firewall - Opções
7 - Firewall 133
 Filter Rules: Regras para filtro de pacotes.
 NAT: Onde é feito a tradução de endereços e portas.
 Mangle: Marcação de pacotes, conexão e roteamento.
 Service Ports: Onde são localizados os NAT Helpers.
 Connections: Onde são localizadas as conexões existentes.
 Address List: Lista de endereços ips inseridos de forma dinâmica ou estática e 
que podem ser utilizadas em várias partes do firewall.
 Layer 7 Protocols: Filtros de camada 7.
Estrutura do Firewall
7 - Firewall 134
Firewall
Tabela Filter Tabela NAT Tabela Mangle
Canal input
regras
regras
Canal Output
regras
regras
Canal Forward
regras
regras
Canal SRCNAT
regras
regras
Canal DSTNAT
regras
regras
Canal input
regras
Canal Output
regras
Canal Forward
regras
Canal Prerouting
regras
Canal Posrouting
regras
Fluxo do Firewall
7 - Firewall 135
Decisão 
de 
roteamento
Processo local
Chegada
Saída
Canal Prerouting
Canal DSTNAT Canal Forward
Canal Posrouting
Canal SRCNATCanal Input
Canal Output
Decisão 
de 
roteamento
Firewall – Connection Track
7 - Firewall 136
 Refere-se a habilidade do roteador em manter o estado da 
informação relativa as conexões, tais como endereços IP de origem 
e destino, as respectivas portas, estado da conexão, tipo de 
protocolos e timeouts. Firewalls que fazem connection track são 
chamados de “statefull” e são mais seguros que os que fazem 
processamentos “stateless”.
Firewall – Connection Track
7 - Firewall 137
 O sistema de connection tracking é o coração do 
firewall. Ele obtém e mantém informações sobre todas 
conexões ativas.
 Quando se desabilita a função “connection tracking” são 
perdidas as funcionalidades NAT e as marcações de 
pacotes que dependam de conexão. No entanto, 
pacotes podem ser marcados de forma direta.
 Connection track é exigente de recursos de hardware. 
Quando o equipamento trabalha somente como bridge 
é aconselhável desabilitá-la.
Localização da Connection Tracking
Decisão 
de 
roteamento
Processo local
Chegada
Saída
Canal Prerouting
Canal DSTNAT Canal Forward
Canal Posrouting
Canal SRCNAT
Canal Input
Canal OutputDecisão 
de 
roteamento
conntrack
conntrack
7 - Firewall 138
Firewall – Connection Track
7 - Firewall 139
 Estado das conexões:
 established: Significa que o pacote faz parte de uma conexão já 
estabelecida anteriormente.
 new: Significa que o pacote está iniciando uma nova conexão ou faz 
parte de uma conexão que ainda não trafegou pacotes em ambas 
direções.
 related: Significa que o pacote inicia uma nova conexão, porém está 
associada a uma conexão existente.
 invalid: Significa que o pacote não pertence a nenhuma conexão 
existente e nem está iniciando outra.
Firewall – Princípios gerais
7 - Firewall 140
 As regras de firewall são sempre processadas por canal, na 
ordem que são listadas de cima pra baixo.
 As regras de firewall funcionam como expressões lógicas 
condicionais, ou seja: “se <condição> então <ação>”.
 Se um pacote não atende TODAS condições de uma regra, 
ele passa para a regra seguinte.
Processamento das regras
SE combina com os campos ENTÃO executa a ação.
SE IP de destino=8.8.8.8 ENTÃO execute Drop
SE proto=TCP e dst-port=80 ENTÃO executa Accept
7 - Firewall 141
Firewall – Princípios gerais
7 - Firewall 142
Quando um pacote atende TODAS as condições 
da regra, uma ação é tomada com ele, não 
importando as regras que estejam abaixo nesse 
canal, pois elas não serão processadas.
Algumas exceções ao critério acima devem ser 
consideradas como as ações de: “passthrough”, 
log e “add to address list”.
Um pacote que não se enquadre em qualquer 
regra do canal, por padrão será aceito.
Input Output
Firewall – Filter Rules
7 - Firewall 143
As regras são organizadas em canais(chain) e existem 3 
canais “default” de tabela filters.
INPUT: Responsável pelo tráfego que CHEGA no router;
OUTPUT: Responsável pelo tráfego que SAI do router;
FORWARD: Responsável pelo tráfego que PASSA pelo router.
Forward
Firewall – Filters Rules
7 - Firewall 144
 Algumas ações que podem ser tomadas nos filtros de 
firewall:
passthrough: Contabiliza e passa adiante.
drop: Descarta o pacote silenciosamente.
 reject: Descarta o pacote e responde com uma mensagem de 
icmp ou tcp reset.
 tarpit: Responde com SYN/ACK ao pacote TCP SYN entrante, mas 
não aloca recursos.
Firewall – Organização das regras
7 - Firewall 145
As regras de filtro pode ser organizadas e 
mostradas da seguinte forma:
all: Mostra todas as regras.
dynamic: Regras criadas dinamicamente por serviços.
forward, input output: Regras referente a cada canal.
static: Regras criadas estaticamente pelos usuários.
Firewall – Address List
7 - Firewall 146
A address list contém uma lista de endereços IP 
que pode ser utilizada em várias partes do firewall.
Pode-se adicionar entradas de forma dinâmica 
usando o filtro ou mangle conforme abaixo:
Action:
add dst to address list: Adiciona o IP de destino à lista.
add src to address list: Adiciona o IP de origem à lista.
Address List: Nome da lista de endereços.
Timeout: Por quanto tempo a entrada permanecerá na lista.
Firewall
Protegendo o roteador
7 - Firewall 147
Princípios básicos de proteção
7 - Firewall 148
 Proteção do próprio roteador :
Tratamento das conexões e eliminação de tráfego 
prejudicial/inútil.
Permitir somente serviços necessários no próprio roteador.
Prevenir e controlar ataques e acessos não autorizado ao 
roteador.
 Proteção da rede interna :
Tratamento das conexões e eliminação de tráfego 
prejudicial/inútil.
Prevenir e controlar ataques e acesso não autorizado em 
clientes.
Firewall – Proteção básica
7 - Firewall 149
Regras do canal input
Descarta conexões inválidas.
Aceitar conexões estabelecidas.
Aceitar conexões relacionadas.
Aceitar todas conexões da rede interna.
Descartar o restante.
Firewall – Proteção básica
7 - Firewall 150
Regras do canal input
Permitir acesso externo ao winbox.
Permitir acesso externo por SSH.
Permitir acesso externo ao FTP.
Realocar as regras.
Firewall – Técnica do “knock knock”
7 - Firewall 151
Firewall – Técnica do “knock knock”
7 - Firewall 152
 A técnica do “knock knock” consiste em permitir acesso ao roteador somente após ter seu 
endereço IP em uma determinada address list.
 Neste exemplo iremos restringir o acesso ao winbox somente a endereços IP´s que estejam 
na lista “libera_winbox”:
/ip firewall filter
add chain=input protocol=tcp dst-port=2771 action=add-src-to-address
list address-list=knock address-list-timeout=15s comment="" disabled=no
add chain=input protocol=tcp dst-port=7127 src-address-list=knock action= add
src-to-address-list address-list=libera_winbox address-list-timeout=15m
comment="" disabled=no
add chain=input protocol=tcp dst-port=8291 src-address-list=libera_winbox
action=accept disabled=no
add chain=input protocol=tcp dst-port=8291 action=drop disbled=no
Firewall – Ping flood
7 - Firewall 153
 Ping Flood consiste no envio de grandes volumes de mensagens 
ICMP aleatórias.
 Para evitar o Ping flood, podemos bloquear todo tráfego de 
ICMP.
 Ao bloquear todo trafego de ICMP podemos ter problemas com 
algumas aplicações (monitoramento e outros protocolos).
 Por isso é aconselhável colocarmos uma exceção permitindo um 
pelo menos 30 mensagens de ICMP por segundo.
Firewal – Evitando ping flood
7 - Firewall 154
/ip firewall filter
add chain=input comment="Aceita 30 mensagens ICMP por segundo" limit=30,5 protocol=icmp
add action=drop chain=input comment="Dropa todo ICMP" protocol=icmp
Firewall - NAT
7 - Firewall 155
Tradução de endereços e portas
Firewall - NAT
7 - Firewall 156
 NAT – Network Address Translation é uma técnica que permite que 
vários hosts em uma LAN usem um conjunto de endereços IP’s para 
comunicação interna e outro para comunicação externa.
 Existem dois tipos de NAT :
 SRC NAT: O roteador faz alterações de IP ou porta de origem.
 DST NAT: O roteador faz alterações de IP ou porta de destino.
Firewall - NAT
7 - Firewall 157
As regras de NAT são organizadas em canais:
dstnat: Processa o tráfego enviado PARA o 
roteador e ATRAVÉS do roteador, antes que ele 
seja dividido em INPUT e/ou FORWARD.
srcnat: Processa o tráfego enviado A PARTIR do 
roteador e ATRAVÉS do roteador, depois que ele 
sai de OUTPUT e/ou FORWARD.
Firewall NAT – Fluxo de pacotes
7 - Firewall 158
Firewall - SRCNAT
7 - Firewall 159
 Source NAT: A ação “mascarade” troca o endereço IP 
de origem de uma determinada rede pelo endereço IP 
da interface de saída. Portanto se temos, por exemplo, 
a interface ether5 com endereço IP 185.185.185.185 e 
uma rede local 192.168.0.0/16 por trás da ether1, 
podemos fazer o seguinte:
 Desta forma, todos os endereços IPs da rede local
vão obter acesso a internet utilizando o endereço
IP 185.185.185.185 
Firewall - DSTNAT
7 - Firewall 160
Redirecionamento de portas: O NAT nos
possibilita redirecionar portas para permitir 
acesso a serviços que rodem na rede interna. 
Dessa forma podemos dar acesso a serviços de 
clientes sem utilização de endereço IP público.
 Redirecionamento para 
acesso ao servidor 
WEB do cliente
192.168.1.200 pela 
porta 80.
Firewall – NAT Helpers
7 - Firewall 161
 Hosts atrás de uma rede “nateada” não possuem conectividade 
fim-afim verdadeira. Por isso alguns protocolos podem não 
funcionar corretamente neste cenário. Serviços que requerem 
iniciação de conexões TCP fora da rede, bem como protocolos 
“stateless” como UDP, podem não funcionar. Para resolver este 
problema, a implementação de NAT no MikroTik prevê alguns 
“NAT Helpers” que têm a função de auxiliar nesses serviços.
7 - Firewall162
Perguntas ?
Failover
8 - Balance e Failover 163
Acertando sua rota principal
 Abra sua rota default.
 Coloque o campo distance=1
 Clique em comment e coloque principal
1- Introdução 164
Simulando um segundo link
8 - Balance e Failover 165
Adicione uma VLAN
Adicione um IP para a VLAN
Adicionando uma segunda rota
8 - Balance e Failover 166
Visão geral das rotas
1678 - Balance e Failover
 Veja como deve ficar suas rotas default.
 Quando o roteador tem duas rotas com o endereço de destino iguais o campo distace irá 
determinar qual rota será usado para o encaminhamento de pacotes.
 Lembrando que a menor distancia será sempre escolhida.
Adicionando a nova regra de NAT
8 - Balance e Failover 168
 Para não ter duas regras de NAT, vamos fazer o seguinte.
 Criar uma address-list no Firewall chamada rede-local e colocar e nela seu range 
de IP da sua rede local.
Adicionando a nova regra de NAT
8 - Balance e Failover 169
 Vá em IP -> Firewall -> NAT
 Apague as regras já existentes
 Crie a nova regra de NAT conforme a imagem
Testando os dois links
1708 - Balance e Failover
 Acesse o site www.ping.eu e verifique seu IP publico. 
 Desabilite sua rota principal e verifique se está navegando normalmente para internet.
 Acesse o site www.ping.eu novamente e verifique se seu IP publico mudou. 
Preparando nosso failover
8 - Balance e Failover 171
 Para que possamos saber se um link realmente está 
fora devemos monitorar um host qualquer na internet.
 Devemos fazer com que o teste de monitoramento seja 
encaminhado sempre por um único link, pois caso isso 
não aconteça podemos ter um falso positivo.
 Como fazer com que um determinado host seja 
acessado por um único link?
Manipulando a rota principal via comandos 
8 - Balance e Failover 172
 Quando o link principal estiver DOWN deveremos desabilitar a rota principal.
 O comando para desabilitar a rota é: /ip route disable [find comment=principal]
 Quando o link principal estiver UP deveremos habilitar a rota principal.
 O comando para desabilitar a rota é: /ip route enable [find comment=principal]
Criando o script
8 - Balance e Failover 173
Forçando o teste sair somente por um link
1748 - Balance e Failover
Para forçarmos o teste somente por um link, 
podemos criar uma rota de teste.
Balanceamento de Carga com PCC
8 - Balance e Failover 175
Link 2
172.25.10.254
Link 1
172.25.X.254
Elementos da operação de divisão
8 - Balance e Failover 176
Classificador
↓
Dividendo
Divisor Resto
Balanceamento de Carga com PCC
 O PCC é um recurso utilizado para classificar o tráfego de 
acordo com critérios pré-determinados relacionados das 
conexões. Os parâmetros de configuração são:
8 - Balance e Failover 177
Classificador
↓
Dividendo
Divisor Resto
Balanceamento de Carga com PCC
A partir do classificador selecionado será gerado 
um dividendo
O dividendo que será divido pelo denominador e 
então encontraremos o resto da divisão.
O resto será levado em conta para dizer se o 
pacote combina ou não com a regra do firewall.
8 - Balance e Failover 178
Classificador Divisor Resto
 Primeiro precisamos fazer marcas de roteamento para que 
possamos direcionar os pacotes por mais de um gateway.
 Poderíamos simplesmente efetuar as marcas de roteamento , 
porém isso pode consumir muito recurso de processamento do 
roteador.
 Para evitar o consumo excessivo de CPU, primeiro marcamos a 
conexão e depois marcamos o roteamento com base na conexão 
que já foi marcada.
 Todas as marcações são feitas no Mangle do firewall
Balanceamento de Carga com PCC
8 - Balance e Failover 179
1) Marcas de conexão
Utilizando o PCC
2) Marcas de roteamento
com base nas marcas de conexão criadas anteriormente
3) Criar novas rotas
com base nas marcas de roteamento criadas anteriormente
Sequencia para criar um Load balance com PCC
8 - Balance e Failover 180
Criando as marcas de conexão – link1
Exemplo de PCC com 2 links
8 - Balance e Failover 181
Criando as marcas de conexão – link2
Exemplo de PCC com 2 links
8 - Balance e Failover 182
Criando as marcas de roteamento - link1
Exemplo de PCC com 2 links
8 - Balance e Failover 183
Exemplo de PCC com 2 links
8 - Balance e Failover 184
Criando as marcas de roteamento - link2
8 - Balance e Failover 185
Criando as novas rotas
Rota para link 2
com marcas de roteamento
Rota para link 1
com marcas de roteamento
Túneis e VPN
9 - Tuneis e VPN 186
VPN
• Uma Rede Privada Virtual é uma rede de
comunicações privada normalmente
utilizada por uma empresa ou conjunto de
empresas e/ou instituições, construídas em
cima de uma rede pública. O tráfego de
dados é levado pela rede pública utilizando
protocolos padrão, não necessariamente
seguros.
• VPNs seguras usam protocolos de criptografia por tunelamento que 
fornecem confidencialidade, autenticação e integridade necessárias 
para garantir a privacidade das comunicações requeridas. Quando 
adequadamente implementados, estes protocolos podem assegurar 
comunicações seguras através de redes inseguras.
9 - Tuneis e VPN 187
VPN
• As principais características da VPN são:
– Promover acesso seguro sobre meios físicos públicos
como a internet por exemplo.
– Promover acesso seguro sobre linhas dedicadas,
wireless, etc...
– Promover acesso seguro a serviços em ambiente
corporativo de correio, impressoras, etc...
– Fazer com que o usuário, na prática, se torne parte da
rede corporativa remota recebendo IPs desta e perfis de
segurança definidos.
– A base da formação das VPNs é o tunelamento entre dois
pontos, porém tunelamento não é sinônimo de VPN.
9 - Tuneis e VPN 188
Tunelamento
• A definição de tunelamento é a capacidade de criar túneis entre dois
hosts por onde trafegam dados.
• O MikroTik implementa diversos tipos de tunelamento, podendo ser
tanto servidor como cliente desses protocolos:
– PPP (Point to Point Protocol)
– PPPoE (Point to Point Protocol over Ethernet)
– PPTP (Point to Point Tunneling Protocol)
– L2TP (Layer 2 Tunneling Protocol)
– OVPN (Open Virtual Private Network)
– IPSec (IP Security)
– Túneis IPIP
– Túneis EoIP
– Túneis VPLS
– Túneis TE
– Túneis GRE 
9 - Tuneis e VPN 189
Site-to-site
9 - Tuneis e VPN 190
Conexão remota
9 - Tuneis e VPN 191
Endereçamento ponto a ponto /32
Geralmente usado em túneis
Pode ser usado para economia de IPs.
9 - Tuneis e VPN 192
Router 1 Router 2
Internet
Diagrama de VPN
9 - Tuneis e VPN 193
IP público
172.25.1.1
Rede LAN 
10.1.1.0/24
IP público
172.25.2.1
Rede LAN
10.1.2.0/24
DST GW
10.1.2.0/24 2.2.2.2
DST GW
10.1.1.0/24 1.1.1.1
IP da VPN
1.1.1.1
IP da VPN
2.2.2.2
Ativando o um roteador como servidor 
de VPN
9 - Tuneis e VPN 194
Criando o usuário para o PPTP Client
9 - Tuneis e VPN 195
IP que será atribuído localmente quando o usuário “teste” se conectar
IP que será atribuído para o host remoto quanto o usuário “teste” se conectar
Usuário e senha que será 
utilizado para autenticação.
Criando o PPTP Client
9 - Tuneis e VPN 196
Acompanhando o Status
9 - Tuneis e VPN 197
Status no servidor
Status no client
Criando as rotas 
9 - Tuneis e VPN 198
Status no servidor
Status no client
Rota no servidor Rota no client
PPP – Definições Comuns para os
serviços
• MTU/MRU: Unidade máximas de transmissão/ recepção em
bytes. Normalmente o padrão ethernet permite 1500 bytes.
Em serviços PPP que precisam encapsular os pacotes, deve-se
definir valores menores para evitar fragmentação.
• Keepalive Timeout: Define operíodo de tempo em segundos após o qual 
o roteador começa a mandar pacotes de keepalive por segundo. Se 
nenhuma reposta é recebida pelo período de 2 vezes o definido em 
keepalive timeout o cliente é considerado desconectado.
• Authentication: As formas de autenticação permitidas são:
– Pap: Usuário e senha em texto plano sem criptografica.
– Chap: Usuário e senha com criptografia.
– Mschap1: Versão chap da Microsoft conf. RFC 2433
– Mschap2: Versão chap da Microsoft conf. RFC 2759
9 - Tuneis e VPN 199
PPP – Definições Comuns para os
serviços
• PMTUD: Se durante uma comunicação alguma estação enviar pacotes IP
maiores que a rede suporte, ou seja, maiores que a MTU do caminho, então
será necessário que haja algum mecanismo para avisar que esta estação
deverá diminuir o tamanho dos pacotes para que a comunicação ocorra
com sucesso. O processo interativo de envio de pacotes em determinados
tamanhos, a resposta dos roteadores intermediarios e a adequação dos
pacotes posteriores é chamada Path MTU Discovery ou PMTUD.
Normalmente esta funcionalidade está presente em todos roteadores,
sistemas Unix e no MikroTik ROS.
• MRRU: Tamanho máximo do pacote, em bytes, que poderá ser recebido
pelo link. Se um pacote ultrapassa esse valor ele será dividido em pacotes
menores, permitindo o melhor dimensionamento do túnel. Especificar o
MRRU significa permitir MP (Multilink PPP) sobre túnel simples. Essa
configuração é útil para o PMTUD superar falhas. Para isso o MP deve ser
configurado em ambos lados.
9 - Tuneis e VPN 200
PPP – Definições Comuns para os
serviços
Change MSS: Maximun Segment Size, tamanho máximo do segmento de 
dados. Um pacote MSS que ultrapasse o MSS dos roteadores por onde o 
túnel está estabelecido deve ser fragmentado antes de enviá-lo. Em alguns 
caso o PMTUD está quebrado ou os roteadores não conseguem trocar 
informações de maneira eficiente e causam uma série de problemas com 
transferência HTTP, FTP, POP, etc... Neste caso MikroTik proporciona 
ferramentas onde é possível interferir e configurar uma diminuição do MSS 
dos próximos pacotes através do túnel visando resolver o problema.
9 - Tuneis e VPN 201
PPPoE – Cliente e Servidor
• PPPoE é uma adaptação do PPP para funcionar em redes ethernet. Pelo fato 
da rede ethernet não ser ponto a ponto, o cabeçalho PPPoE inclui 
informações sobre o remetente e o destinatário, desperdiçando mais banda. 
Cerca de 2% a mais.
• Muito usado para autenticação de clientes com base em Login e Senha. O 
PPPoE estabelece sessão e realiza autenticação com o provedor de acesso a 
internet.
• O cliente não tem IP configurado, o qual é atribuído pelo Servidor 
PPPoE(concentrador) normalmente operando em conjunto com um servidor 
Radius. No MikroTik não é obrigatório o uso de Radius pois o mesmo 
permite criação e gerenciamento de usuários e senhas em uma tabela local.
• PPPoE por padrão não é criptografado. O método MPPE pode ser usado 
desde que o cliente suporte este método.
9 - Tuneis e VPN 202
PPPoE – Cliente e Servidor
• O cliente descobre o servidor 
através do protocolo pppoe
discovery que tem o nome do
serviço a ser utilizado.
• Precisa estar no mesmo 
barramento físico ou os
dispositivos passarem pra
frente as requisições PPPoE
usando pppoe relay.
• No MikroTik o valor padrão do Keepalive Timeout é 10, e 
funcionará bem na maioria dos casos. Se configurarmos pra zero, o 
servidor não desconectará os
clientes até que os mesmos solicitem ou o servidor for reiniciado.
9 - Tuneis e VPN 203
Passos para criar o PPPoE server
1) Criar o Pool
2) Criar o servidor de PPPoE
3) Ajustar ou criar um novo perfil
4) Criar usuários
9 - Tuneis e VPN 204
Criando um Pool
9 - Tuneis e VPN 205
• Esses são os endereços que serão entregues ao clientes que se conectarem no 
servidor de PPPoE.
• Para fins de organização iremos reservar o primeiro IP utilizável para usarmos em 
nosso roteador (no nosso caso o 10.1.1.1).
• Tambem iremos fazer uma reserva de endereço para cliente que por ventura 
precisarem de IP fixo (no nosso caso do 10.1.1.241 até o 10.1.1.254)
Criando o PPPoE server
9 - Tuneis e VPN 206
Service Name = Nome que os clientes vão procurar (pppoe-discovery).
Interface = Interface onde o servidor pppoe vai escutar.
Criando um novo perfil
9 - Tuneis e VPN 207
• Name = Nome de identificação do perfil
• Local Address = Endereço que será utilizado no servidor de PPPoE
• Remote Address = Endereços que serão entregues ao clientes que se 
conectarem(nesse caso selecionamos o pool previamente criado).
Criando um usuário
9 - Tuneis e VPN 208
• Adicione um usuário e senha
• Obs.: Caso queira verificar o MAC-Address, adicione em Caller ID. 
Esta opção não é obrigatória, mas é um parâmetro a mais para 
segurança.
Mais sobre perfis
• Bridge: Bridge para associar ao perfil
• Incoming/Outgoing Filter: Nome do canal do
firewall para pacotes entrando/saindo.
• Address List: Lista de endereços IP para 
associar ao perfil.
• DNS Server: Configuração dos servidores DNS a
atribuir aos clientes.
• Use Compression/Encryption/Change TCP MSS:
caso estejam em default, vão associar ao valor que
está configurado no perfil default-profile.
9 - Tuneis e VPN 209
Mais sobre perfis
• Session Timeout: Duração máxima de uma 
sessão PPPoE.
• Idle Timeout: Período de ociosidade na 
transmissão de uma sessão. Se não houver 
tráfego IP dentro do período configurado, a 
sessão é terminada.
• Rate Limit: Limitação da velocidade na forma 
rx-rate/tx-rate. Pode ser usado também na
forma rx-rate/tx-rate rx-burst-rate/tx-burstrate
rx-burst-threshould/tx-burst-threshould
burst-time priority rx-rate-min/tx-rate-min.
• Only One: Permite apenas uma sessão para o 
mesmo usuário.
9 - Tuneis e VPN 210
Mais sobre o database
• Service: Especifica o serviço disponível para este 
cliente em particular.
• Caller ID: MAC Address do cliente.
• Local/Remote Address: Endereço IP Local (servidor) 
e remote(cliente) que poderão ser atribuídos a um 
cliente em particular.
• Limits Bytes IN/Out: Quantidade em bytes que o 
cliente pode trafegar por sessão PPPoE.
• Routes: Rotas que são criadas do lado do servidor 
para esse cliente especifico. Várias rotas podem ser 
adicionadas separadas por vírgula.
9 - Tuneis e VPN 211
Mais sobre o PPoE Server
O concentrador PPPoE do MikroTik suporta múltiplos servidores
para cada interface com diferentes nomes de serviço. Além do
nome do serviço, o nome do concentrador de acesso pode ser
usado pelos clientes para identificar o acesso em que se deve
registrar. O nome do concentrador é a identidade do roteador.
O valor de MTU/MRU inicialmente recomendado para o PPPoE
é 1480 bytes. Em uma rede sem fio, o servidor PPPoE pode ser
configurado no AP. Para clientes MikroTik, a interface de rádio
pode ser configurada com a MTU em 1600 bytes e a MTU da
interface PPPoE em 1500 bytes.
Isto otimiza a transmissão de pacotes e evita problemas associados a MTU menor que 
1500 bytes. A opção One Session Per Host permite somente uma sessão por host(MAC 
Address). Por fim, Max Sessions define o número máximo de sessões que o 
concentrador suportará.
9 - Tuneis e VPN 212
Configurando o PPPoE Client
• AC Name: Nome do concentrador. Deixando em branco conecta 
em qualquer um.
• Service: Nome do serviço designado no servidor PPPoE.
• Dial On Demand: Disca sempre que é gerado tráfego de saída.
• Add Default Route: Adiciona um rota padrão(default).
• User Peer DNS: Usa o DNS do servidor PPPoE.
9 - Tuneis e VPN 213
9 - Tuneis e VPN 214
Perguntas ?
QoS e Controle de banda
10 - QoS 215
Conceitos básicos de Largura e Limite
de banda
 Largura de banda: Em telecomunicações, a largura da banda ou apenas banda (também chamada 
de débito)usualmente se refere à bitrate de uma rede de transferência de dados, ou seja, a quantidade
em bits/s que a rede suporta. A denominação banda, designada originalmente a um grupo de
frequências é justificada pelo fato de que o limite de transferência de dados de um meio está ligado à
largura da banda em hertz. O termo banda larga denota conexões com uma largura em hertz
relativamente alta, em contraste com a velocidade padrão em linhas analógicas convencionais (56
kbps), na chamada conexão discada.
 Limite de banda: O limite de banda é o limite máximo de transferência de dados, onde também é
designada sua velocidade. Por exemplo, você pode ter uma conexão discada de 56 kbps, onde 56
kilobits (7 kbytes) por segundo é o limite de transferência de dados de sua conexão ou uma banda de
1Mbps, você conseguiria transportar cerca de 1 megabit ou aproximadamente 340 kilobytes por
segundo. Nela podemos achar também o valor relativo a transferência de dados real, ou também
chamado de Taxa ou Velocidade de Transferência ou (throughput), que varia aproximadamente entre
10 a 12 por cento do valor nomintal de seu limite de banda. Por exemplo, numa velocidade de 56kbps,
você conseguirá taxas de transferencia de no máximo 5,6 a 6,7 kbps aproximadamente, enquanto numa
banda de 256kbps, você conseguirá uma Taxa de Transferência de aproximadamente entre 25kbps a
30,7kbps
10 - QoS 216
Traffic Shaping
• Traffic shaping é um termo da língua inglesa, utilizado para definir a prática de priorização
do tráfego de dados, através do condicionamento do débito de redes, a fim de otimizar o
uso da largura de banda disponível.
• O termo passou a ser mais conhecido e utilizado após a popularização do uso de
tecnologias "voz sobre ip" (VoIP), que permitem a conversação telefônica através da
internet. O uso desta tecnologia permite que a comunicação entre localidades distintas
tenham seus custos drasticamente reduzidos, substituindo o uso das conexões comuns.
• No Brasil, a prática passou a ser adotada pelas empresas de telefonia, apesar de
condenada por algumas instituições protetoras dos direitos do consumidor. Estas empresas
utilizam programas de gestão de dados que acompanham e analisam a utilização e
priorizam a navegação, bloqueando ou diminuindo o trafego de dados VoIP, assim
prejudicando a qualidade do uso deste tipo de serviço. A prática também é comumente
adotada para outros tipos de serviços, conhecidos por demandar grande utilização da
largura de banda, como os de transferência de arquivos, por exemplo, P2P e FTP.
• Os programas de traffic shaping podem ainda fazer logs dos hábitos de utilizadores,
capturar informações sobre IPs acedidos, ativar gravações automáticas a partir de
determinadas condutas, reduzir ou interferir na transferência de dados de cada utilizador,
bloqueando redes peer-to-peer (P2P) ou FTP.
10 - QoS 217
Qualidade de Serviço
• No campo das telecomunicações e redes de computadores, o termo Qualidade de
Serviço (QoS) pode tender para duas interpretações relacionadas, mas distintas.
• Em redes de comutação de circuitos, refere-se à probabilidade de sucesso em estabelecer 
uma ligação a um destino. Em redes de comutação de pacotes refere-se à garantia de largura de banda 
ou, como em muitos casos, é utilizada informalmente para referir a probabilidade de um pacote
circular entre dois pontos de rede.
• Existem, essencialmente, duas formas de oferecer garantias QoS. A primeira procura 
oferecer bastantes recursos, suficientes para o pico esperado, com uma margem de segurança 
substancial. É simples e eficaz, mas na prática é assumido como dispendioso, e tende a ser ineficaz se o 
valor de pico aumentar além do previsto: reservar recursos gasta tempo. O segundo método é o de 
obrigar os provedores a reservar os recursos, e apenas aceitar as reservas se os routers conseguirem 
servi-las com confiabilidade. Naturalmente, as reservas podem ter um custo monetário associado!
10 - QoS 218
Qualidade de Serviço
 Os mecanismos para prover QoS no MikroTik são:
– Limitar banda para certos IP’s, subredes, protocolos, 
serviços e outros parâmetros.
– Limitar tráfego P2P.
– Priorizar certos fluxos de dados em relação a outros.
– Utilizar burst’s para melhorar o desempenho web.
– Compartilhar banda disponível entre usuários de forma 
ponderada dependendo da carga do canal.
– Utilização de WMM – Wireless Multimídia.
– MPLS – Multi Protocol Layer Switch
10 - QoS 219
Qualidade de Serviço
Os principais termos utilizados em QoS são:
– Queuing discipline(qdisc): Disciplina de enfileiramento. É um algoritmo 
que mantém e controla uma fila de pacotes. Ela especifica a ordem dos 
pacotes que saem, podendo inclusive reordená-los, e determina quais 
pacotes serão descartados.
– Limit At ou CIR(Commited Information Rate): Taxa de dados garantida. É a 
garantia de banda fornecida a um circuito ou link.
– Max Limit ou MIR(Maximal Information Rate): Taxa máxima de dados que 
será fornecida. Ou seja, limite a partir do qual os pacotes serão descartados.
– Priority: É a ordem de importância que o tráfego é processado.
Pode-se determinar qual tipo de tráfego será processado
primeiro.
10 - QoS 220
Filas - Queues
 Para ordenar e controlar o fluxo de dados, é aplicada uma 
política de enfileiramento aos pacotes que estejam 
deixando o roteador. Ou seja: “As filas são aplicadas na 
interface onde o fluxo está saindo.”
 A limitação de banda é feita mediante o descarte de 
pacotes.
No caso do protocolo TCP, os pacotes descartados serão
reenviados, de forma que não há com que se preocupar com
relação a perda de dados. O mesmo não vale para o UDP.
10 - QoS 221
Tipos de filas
 Antes de enviar os pacotes por uma interface, eles são processados 
por uma disciplina de filas(queue types). Por padrão as disciplinas 
de filas são colocadas sob “queue interface” para cada interface 
física.
 Uma vez adicionada uma fila para uma interface física, a fila padrão 
da interface, definida em queue interface, não será mantida. Isso 
significa que quando um pacote não encontra qualquer filtro, ele é 
enviado através da interface com prioridade máxima.
10 - QoS 222
Controle de tráfego
O controle de tráfego é implementado através 
de dois mecanismos:
– Pacotes são policiados na entrada:
• Pacotes são policiados e marcados para 
tratamento futuro.
– Pacotes são enfileirados na interface de 
saída:
• Pacotes podem ser atrasados, descartados
ou priorizados.
10 - QoS 223
Filas simples
 As principais propriedades configuráveis de uma fila simples são:
– Limite por direção de IP de origem ou destino
– Interface do cliente
– Tipo de fila
– Limit-at, max-limit, priority e burst para download e upload
– Horário.
10 - QoS 224
Filas simples - Burst
 Bursts são usados para
permitir altas taxas de
transferência por um período
curto de tempo.
 Os parâmetros que controlam o burst são:
- burst-limit: Limite máximo que o burst alcançará.
- burst-time: Tempo que durará o burst.
- burst-threshold: Patamar para começar a limitar.
- max-limit: MIR
10 - QoS 225
Como funciona o Burst
 max-limit=256kbps
 burst-time=8s
 burst-threshold=192kbps
 burst-limit=512kbps
 Inicialmente é dado ao cliente a banda burst-limit=512kbps. O algoritmo calcula a taxa média de 
consumo de banda durante o burst-time de 8 segundos.
– Com 1 segundo a taxa média é de 64kbps. Abaixo do threshold.
– Com 2 segundos a taxa média já é de 128kbps. Ainda abaixo do
threshold.
– Com 3 segundos a taxa média é de 192kbps. Ponto de inflexão onde
acaba o burst.
 A partir deste momento a taxa máxima do cliente passa a ser o max-limit.
 Parametro para passar via PPPoE ou Hotspot
– 256k/256k 512k/512k 192k/192k 8/8
– rx/tx-rate rx/tx-burst-rate rx/tx-burst-threshold rx/tx-burst-time
10 - QoS 226
Utilizaçãodo PCQ
 PCQ é utilizado para equalizar cada usuário ou
conexão em particular.
 Para utilizar o PCQ, um novo tipo de fila deve ser
adicionado com o argumento kind=pcq.

Devem ainda ser escolhidos os seguintes
parâmetros:
– pcq-classifier
– pcq-rate
10 - QoS 227
Utilização do PCQ
• Caso 1: Com o rate configurado como zero, as subqueues
não são limitadas, ou seja, elas poderão usar a largura máxima 
de banda disponível em max-limit.
• Caso 2: Se configurarmos um rate para a PCQ as subqueues
serão limitadas nesse rate, até o total de max-limit.
10 - QoS 228
Utilização do PCQ
 Nesse caso, com o rate da fila é 
128k, não existe limit-at e tem um 
max-limit de 512k, os clientes 
receberão a banda da seguinte 
forma:
10 - QoS 229
Utilização do PCQ
 Nesse caso, com o rate da fila é 0, 
não existe limit-at e tem um max-
limit de 512k, os clientes receberão
a banda da seguinte forma:
10 - QoS 230
10 - QoS 231
Perguntas ?
Reset a routerboar
Entre no terminal e execute o comando 
abaixo:
/system reset-configuration
10 - QoS 232
HotSpot no Mikrotik
3 - Hotspot 233
HotSpot
 Geralmente usado em área pública como hotéis, 
aeroportos, shoppings, universidades, etc...
 Acesso controlado a uma rede qualquer, com ou sem 
fio,
 Autenticação baseada em nome de usuário e senha.
 Com HotSpot, um usuário que tente navegação pela 
WEB é arremetido para uma página do HotSpot que 
pede suas credencias, normalmente usuário e senha. 
3 - Hotspot 234
HotSpot
3 - Hotspot 235
HotSpot – Perfil de Usuários
 O User Profile serve para dar tratamento diferenciado a 
grupos de usuários, como suporte, comercial, diretoria, 
etc...
 Session Timeout: Tempo máximo
permitido.
 Idle Timeout/Keepalive: Mesma
explicação anterior, no entanto agora
somente para este perfil de usuários.
 Status Autorefresh: Tempo de
refresh da página de Status do
HotSpot.
 Shared Users: Número máximo de
clientes com o mesmo username.
3 - Hotspot 236
HotSpot – Perfil de Usuários
 Os perfis de usuário podem conter os limites de 
velocidade de forma completa.
 Rate Limit: [rx-limit/tx-limit] [rx-burst-limit/tx
burst-limit] [rxburstthreshold/tx-burst-threshold]
[rx-burst-time/tx-bursttime][priority]
[rx-limit-at/tx-limit-at]
Exemplo: 128k/256k 256k/512k 96k/192k 8 6 32k/64k
 128k de upload / 256k de download
 256k de upload burst / 512k de download burst
 96k threshould de upload / 192k threshloud de 
download
 8 segundos de burst
 6 de prioridade
 32k de garantia de upload / 64k de garantia de 
download
3 - Hotspot 237
HotSpot – Perfil de Usuários
 Incoming Filter: Nome do firewall chain aplicado aos 
pacotes que chegam do usuário deste perfil.
 Outgoing Filter: Nome do firewall chain aplicado aos 
pacotes vão para o usuário deste perfil.
 Incoming Packet Mark: Marca colocada
automaticamente em pacotes oriundos de usuários
deste perfil.
 Outgoing Packet Mark: Marca colocada
automaticamente em pacotes que vão para usuários
deste perfil.
 Open Status Page: Mostra a página de status.
- http-login: para usuários que logam pela WEB.
- always: para todos usuários inclusive por MAC.
 Tranparent Proxy: Se deve usar proxy transparente.
3 - Hotspot 238
HotSpot – Perfil de Usuários
 Com a opção Advertise é possível enviar de
tempos em tempos “popups” para os usuários do
HotSpot.
 Advertise URL: Lista de páginas que serão
anunciadas. A lista é cíclica, ou seja, quando a última é mostrada, 
começa-se novamente pela primeira.
 Advertise Interval: Intervalo de tempo de exibição de popups. 
Depois da sequência terminada, usa sempre o intervalo.
 Advertise Timeout: Quanto tempo deve esperar
para o anúncio ser mostrado, antes de bloquear o
acesso a rede.
- Pode ser configurado um tempo.
- Nunca bloquear.
- Bloquear imediatamente.
3 - Hotspot 239
HotSpot – Perfil de Usuários
 O MikroTik possui uma linguagem interna de scripts que podem ser 
adicionados para serem executados em alguma situação especifica.
 No HotSpot é possível criar scripts que executem comandos a 
medida que um usuário desse perfil conecta ou desconecta do 
HotSpot.
 Os parâmetros que controlam essa execução são:
– On Login: Quando o cliente conecta ao HotSpot.
– On Logout: Quando o cliente desconecta do
HotSpot.
 Os scripts são adicionados no menu:
/system script
3 - Hotspot 240
HotSpot – Usuários
 Server: all para todos hotspots ou para um específico.
 Name: Nome do usuário. Se o modo Trial estiver ativado 
o hotspot colocará automaticamente o nome “TMAC_ 
Address”. No caso de autenticação por MAC, o mesmo 
deve ser adicionado como username sem senha.
 Address: Endereço IP caso queira vincular esse usuário 
a um endereço fixo.
 MAC Address: Caso queira vincular esse usuário a um 
endereço MAC especifico.
 Profile: Perfil onde o usuário herda as propriedades.
 Routes: Rotas que serão adicionadas ao cliente quando 
se conectar. Sintaxe: “Endereço destino gateway 
métrica”. Várias rotas separadas por vírgula podem ser 
adicionadas.
3 - Hotspot 241
HotSpot – Usuários
Limit Uptime: Limite máximo de 
tempo de conexão para o usuário.
Limit Bytes In: Limite máximo de 
upload para o usuário.
Limit Bytes Out: Limite máximo de 
download para o usuário.
Limit Bytes Total: Limite máximo 
considerando o download + upload.
Na aba das estatísticas é possível 
acompanhar a utilização desses 
limites.
3 - Hotspot 242
HotSpot – Liberações especiais
Para liberar acesso a internet para um 
determinado host utilize sem necessidade de 
autenticação IP Binding.
Para liberar acesso a um determinado site sem 
necessidade de autenticação utilize Walled
Garden.
Para liberar acesso a um determinado IP ou porta 
sem necessidade de autenticação utilize o 
Walled Garden IP List.
3 - Hotspot 243
HotSpot – IP Bindings
 O MikroTik por default tem habilitado o “universal client” que 
é uma facilidade que aceita qualquer IP que esteja 
configurado no cliente fazendo com ele um NAT 1:1.
 É possível também fazer traduções NAT estáticas com base no 
IP original, ou IP da rede ou MAC do cliente. É possível 
também permitir certos endereços “contornarem” a 
autenticação do hotspot. Ou seja, sem ter que logar na rede 
inicialmente.
 Também é possível fazer bloqueio de endereços.
3 - Hotspot 244
HotSpot – IP Bindings
 MAC Address: mac original do cliente.
 Address: Endereço IP do cliente.
 To Address: Endereço IP o qual o original deve ser 
traduzido.
 Server: Servidor hotspot o qual a regra será aplicada.
 Type: Tipo do Binding.
- Regular: faz tradução regular 1:1
- Bypassed: faz tradução mas
dispensa o cliente de logar no
hotspot.
- Blocked: a tradução não será feita e
todos os pacotes serão bloqueados.
3 - Hotspot 245
HotSpot –Walled Garden
 Configurando um “walled garden” é possível oferecer ao usuário o 
acesso a determinados serviços sem necessidade de autenticação. 
Por exemplo em um aeroporto poderia se disponibilizar 
informações sobre o tempo ou até mesmo disponibilizar os sites 
dos principais prestadores de serviço para que o cliente possa 
escolher qual plano quer comprar.
 Quando um usuário não logado no hotspot requisita um serviço do 
walled garden o gateway não intercepta e, no caso do http, 
redireciona a requisição para o destino ou um proxy.
 Para implementar o walled garden para requisições http, existe um 
web proxy embarcado no Mikrotik, de forma que todas requisições 
de usuários não autorizados passem de fato por esse proxy.
 Observar que o proxy embarcado no MikroTik não tem a função de 
cache, pelo menos por hora. Notar também que esse proxy faz 
parte do pacote system e não requer o

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