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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE TECNOLOGIA - CT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL - DEC CIV0436 – ESTRUTURAS METÁLICAS Capítulo 1 – Solicitações Parte 3 Prof.: Me. Anderson Albino Ferreira 0. Aula de Hoje 12) Aplicações; 13) Análise Estrutural; 14) Aplicações; 12. Aplicação • Exemplo 4: Na figura abaixo tem-se os perfis dimensionados para o pórtico típico do galpão deste curso. Seus carregamentos gravitacionais foram fornecidos Exemplo 2 (Aula 2). Sabendo-se que a declividade (inclinação) da cobertura é de 10% e que não há forro, pede-se: 12. Aplicação • Exemplo 4: Na figura abaixo tem-se os perfis dimensionados para o pórtico típico do galpão deste curso. Seus carregamentos gravitacionais foram fornecidos Exemplo 2 (Aula 2). Sabendo-se que a declividade (inclinação) da cobertura é de 10% e que não há forro, pede-se: a) Fornecidos os deslocamentos (calculados com o software STRAP) para a combinação de serviço 𝐹𝑠𝑒𝑟1, determinar a taxa do deslocamento vertical da tesoura: 𝑭𝒔𝒆𝒓𝟏 = 𝑷𝑷+ 𝑪𝑷𝑴 + 𝑪𝑷 + 𝟎, 𝟔 ∙ 𝑺𝑪 12. Aplicação • Exemplo 4: Na figura abaixo tem-se os perfis dimensionados para o pórtico típico do galpão deste curso. Seus carregamentos gravitacionais foram fornecidos Exemplo 2 (Aula 2). Sabendo-se que a declividade (inclinação) da cobertura é de 10% e que não há forro, pede-se: b) Fornecidos os deslocamentos horizontais (calculados com o software STRAP) para a combinação de serviço 𝐹𝑠𝑒𝑟6 , determinar a taxa do deslocamento do pilar. 𝑭𝒔𝒆𝒓𝟔 = 𝑽𝑬 13. Análise Estrutural 13.1 - Generalidades 13. Análise Estrutural 13.2 – Tipos de Análise Estrutural (Item 4.9.2, pg. 24, NBR 8800-2008) • Quanto ao comportamento mecânico do material, neste curso será considerada apenas a análise estrutural elástica; X 13. Análise Estrutural 13.2 – Tipos de Análise Estrutural (Item 4.9.2, pg. 24, NBR 8800-2008) • Quanto aos efeitos dos deslocamentos sobre os esforços internos: a) Linear geométrica, ou de primeira ordem: Esforços obtidos com base na geometria indeformada da estrutura; 13. Análise Estrutural 13.2 – Tipos de Análise Estrutural (Item 4.9.2, pg. 24, NBR 8800-2008) • Quanto aos efeitos dos deslocamentos sobre os esforços internos: b) Não-linear geométrica, ou de segunda ordem: Esforços obtidos com base na geometria deformada da estrutura; Pode ser feita com base em teorias geometricamente exatas, teorias aproximadas ou adaptações aos resultados da teoria de 1ª ordem. Efeitos 𝑃 − Δ→ Efeitos globais de 2ª ordem → Decorrentes da geometria deformada Efeitos 𝑃 − δ→ Efeitos locais de 2ª ordem → Decorrentes das imperfeições geométricas iniciais 13. Análise Estrutural 13.3 – Sistemas Resistentes a Ações Horizontais (Item 4.9.5, pg. 27, NBR 8800) • Quanto ao sistema de contraventamento as estruturas podem ser classificadas em : a) Subestruturas de contraventamento: Possuem grande rigidez para resistir a ações horizontais; Responsáveis pela estabilidade lateral da edificação; Exemplos: 1) Na direção transversal → pilares engastados na fundação e aporticados com a tesoura; 2) Na direção longitudinal → pilares rotulados na fundação e contraventos verticais em forma de pórticos rígidos treliçados. b) Elementos contraventados: Não participam dos sistemas resistentes as ações horizontais; 13. Análise Estrutural 13.3 – Sistemas Resistentes a Ações Horizontais (Item 4.9.5, pg. 27, NBR 8800) 13. Análise Estrutural 13.4 – Imperfeições Geométricas Iniciais (Item 4.9.7.1.1, pg. 28, NBR 8800) • Na fase de análise estrutural as imperfeições geométricas iniciais da estrutura, geram efeitos locais de segunda ordem (efeito 𝑃−𝛿); • Estas são consideradas pela aplicação – em cada pavimento – de forças horizontais fictícias denominadas de forças nocionais; Calculadas como sendo 0,3% da resultante gravitacional máxima do pavimento, ou seja, 0,3% do somatório das reações de apoio no pavimento para a combinação 𝑭𝒅𝟐 = 𝟏, 𝟐𝟓𝑷𝑷 + 𝟏, 𝟐𝟓𝑪𝑷𝑴 + 𝟏, 𝟑𝟓𝑪𝑷 + 𝟏, 𝟓𝟎𝑺𝑪; 13. Análise Estrutural 13.4 – Imperfeições Geométricas Iniciais (Item 4.9.7.1.1, pg. 28, NBR 8800) • Esquema de cálculo e aplicação das forças nocionais: Obs.: as forças nocionais devem ser consideradas em ambos os sentidos; 13. Análise Estrutural • Exemplo 5: Sabendo que o pórtico típico do galpão deste curso está submetido aos carregamentos gravitacionais característicos apresentados abaixo, pede-se para determinar as forças nocionais e esquematizar a sua aplicação. 13. Análise Estrutural • Exemplo 5 (SOLUÇÃO): 𝐹𝑑2 = 1,25𝑃𝑃 + 1,25𝐶𝑃𝑀 + 1,35𝐶𝑃 + 1,50𝑆𝐶 13. Análise Estrutural 13.5 – Coeficiente de Flambagem 𝑲 para Barras de Pórticos Deslocáveis (Item 4.9.6.2, pg. 27, NBR 8800) • Para as barras prismáticas das subestruturas de contraventamento e dos elementos contraventados, permite-se: • Obs.: independentemente das condições de contorno das vinculações das barra; • 𝐿𝑓𝑙 → comprimento de flambagem; • 𝐿 → comprimento destravado; Nota: 𝐾 > 1→ substituído pela consideração de imperfeições geométricas e de material; 13. Análise Estrutural 13.6 – Classificação das Estruturas Quanto a Deslocabilidade Lateral (Item 4.9.4, pg. 26, NBR 8800-2008) • Como visto anteriormente, a análise de segunda ordem deve ser usada sempre que os deslocamentos afetarem de forma significativa os esforços internos; • Para identificar se é necessário (ou não) se fazer uma análise de segunda ordem, deve-se classificar as estruturas metálicas quanto a sua sensibilidade a deslocamentos horizontais: a) Pequena deslocabilidade → b) Média deslocabilidade → c) Grande deslocabilidade → 𝑢1𝑎 e 𝑢1𝑎 são os deslocamentos horizontais em teoria de 1ª e 2ª ordem, respectivamente; 13. Análise Estrutural 13.6 – Classificação das Estruturas Quanto a Deslocabilidade Lateral (Item 4.9.4, pg. 26, NBR 8800-2008) • Deve-se considerar apenas a combinação última que fornecer a maior resultante gravitacional, além das forças horizontais as quais se somam as forças nocionais; • Existem várias formas de se obter a relação 𝑢2𝑎/𝑢1𝑎: Pode ser aproximada de forma satisfatória pelo coeficiente 𝐵2 (Anexo D da NBR 8800-2008, pg.119): 𝐹𝑑5 = 1,25𝑃𝑃 + 1,25𝐶𝑃𝑀 + 1,35𝐶𝑃 + 1,50𝑆𝐶 + 1,40 0,6𝑉𝐸 + 𝐹𝑁 13. Análise Estrutural 13.6 – Classificação das Estruturas Quanto a Deslocabilidade Lateral (Item 4.9.4, pg. 26, NBR 8800-2008) Onde: o 𝑁𝑆𝑑 - carga gravitacional total que atua no andar considerado; o 𝐻𝑆𝑑 - força cortante no andar, produzida pelas forças horizontais de cálculo atuantes (incluídas as forças nocionais); o ∆ℎ - deslocamento horizontal relativo entre os níveis superior e inferior; o ℎ - altura do andar; o 𝑅𝑆 - coeficiente de ajuste, igual a 0,85 para pórticos deslocáveis (com nós rígidos) e 1,0 para pórticos indeslocáveis (travamento e X); 13. Análise Estrutural 13.7 – Análise de Primeira Ordem para Estruturas de Pequena Deslocabilidade (Item 4.9.7.1.4, pg. 28, NBR 8800-2008) • Apenas nas estruturas de pequena deslocabilidade (𝑢2𝑎/𝑢1𝑎 ≤ 1,10) permite-se a utilização de análise de 1ª ordem, desde que sejam atendidas as seguintes condições: a) Os efeitos das imperfeições geométricas iniciais, ou seja, as forças nocionais, sejam adicionadas a todas as combinações últimas previstas (𝑭𝒅𝟏, 𝑭𝒅𝟐, 𝑭𝒅𝟑, 𝑭𝒅𝟒, 𝑭𝒅𝟓 e 𝑭𝒅𝟔); b) Em todas as barras cuja rigidez à flexão contribua para a estabilidade lateral da estrutura, as forças axiais de compressão solicitantes (𝑁𝐶,𝑆𝑑) em cada uma das combinações últimas de ações (𝑭𝒅𝟏, 𝑭𝒅𝟐, 𝑭𝒅𝟑, 𝑭𝒅𝟒, 𝑭𝒅𝟓 e 𝑭𝒅𝟔) não sejam superiores a 50% da força axial correspondente ao escoamento da seção transversal dessas barras: 𝐴𝑔 - área brutada seção transversal da barra; 𝑓𝑦- tensão limite de escoamento; 13. Análise Estrutural 13.7 – Análise de Primeira Ordem para Estruturas de Pequena Deslocabilidade (Item 4.9.7.1.4, pg. 28, NBR 8800-2008) • Apenas nas estruturas de pequena deslocabilidade (𝑢2𝑎/𝑢1𝑎 ≤ 1,10) permite-se a utilização de análise de 1ª ordem, desde que sejam atendidas as seguintes condições: c) Os efeitos locais de segunda ordem devem ser considerados, no caso de estruturas trabalhando a flexo-compressão, amplificando-se os momentos fletores solicitantes de cálculo pelos coeficientes 𝐵1𝑥e 𝐵1𝑦, calculados de acordo com o anexo D da NBR 8800; Nota: As grandezas usadas para a amplificação dos momentos fletores são obtidas da estrutura original 13. Análise Estrutural 13.7 – Análise de Primeira Ordem para Estruturas de Pequena Deslocabilidade (Item 4.9.7.1.4, pg. 28, NBR 8800-2008) Onde: • 𝐶𝑚 = 1,0 (favorável a segurança); • 𝑁𝑐,𝑆𝑑 - Esforço normal de compressão solicitante de cálculo para cada barra em cada combinação; • 𝑁𝑒𝑥 e 𝑁𝑒𝑦- Carga crítica de flambagem elástica por flexão da barra em torno do eixo x e y , respectivamente, dados por: Tomando-se: 𝐾𝑥 = 𝐾𝑦 = 1,0 13. Análise Estrutural 13.8 – Combinações Últimas com Forças Nocionais • Os três principais métodos de análise estrutural para a verificação da estabilidade das estruturas requerem a utilização de forças nocionais: Método da Análise de Primeira Ordem; Método da Amplificação dos Esforços Solicitantes; Método da Análise Direta (Apêndice 7 do AISC-2005); • É indispensável a aplicação das forças nocionais na fase de análise estrutural; 13. Análise Estrutural 13.8 – Combinações Últimas com Forças Nocionais • Sendo FN as forças nocionais, para as estruturas responsáveis pela estabilidade lateral do galpão se consideram as seguintes combinações últimas normais: 𝐹𝑑1 = 1,25𝑃𝑃 + 1,25𝐶𝑃𝑀 + 1,35𝐶𝑃 + 𝐹𝑁 𝐹𝑑2 = 1,25𝑃𝑃 + 1,25𝐶𝑃𝑀 + 1,35𝐶𝑃 + 1,50𝑆𝐶 + 𝐹𝑁 𝐹𝑑3 = 1,25𝑃𝑃 + 1,25𝐶𝑃𝑀 + 1,35𝐶𝑃 + 1,40𝑉𝐸 + 𝐹𝑁 𝐹𝑑4 = 1,0𝑃𝑃 + 1,0𝐶𝑃𝑀 + 1,0𝐶𝑃 + 1,40𝑉𝐸 + 𝐹𝑁 𝐹𝑑5 = 1,25𝑃𝑃 + 1,25𝐶𝑃𝑀 + 1,35𝐶𝑃 + 1,50𝑆𝐶 + 1,40 0,6𝑉𝐸 + 𝐹𝑁 𝐹𝑑6 = 1,25𝑃𝑃 + 1,25𝐶𝑃𝑀 + 1,35𝐶𝑃 + 1,40𝑉𝐸 + 1,50 0,8𝑆𝐶 + 𝐹𝑁 13. Análise Estrutural 13.9 – Análise Estrutural para os Estados-Limites de Serviço (NBR 8800-2008, item 4.9.8 pg. 29) • Os ELS devem ser verificados para as combinações já apresentadas (𝐹𝑠𝑒𝑟1, 𝐹𝑠𝑒𝑟2, 𝐹𝑠𝑒𝑟3, 𝐹𝑠𝑒𝑟4, 𝐹𝑠𝑒𝑟5 , 𝐹𝑠𝑒𝑟6) não sendo necessário considerar as imperfeições geométricas iniciais (forças nocionais); • Quanto ao tipo de análise para a verificação dos deslocamentos, tem-se: Análise elástica de 1ª ordem → para estruturas de pequena e média deslocabilidade; Análise elástica de 2ª ordem → para estruturas de grande deslocabilidade; 12. Aplicação • Exemplo 6: Na figura tem-se as reações de apoio do pórtico típico do galpão deste curso para a combinação 𝐹𝑑5 = 1,25𝑃𝑃 + 1,25𝐶𝑃𝑀 + 1,35𝐶𝑃 + 1,50𝑆𝐶 + 1,40 0,6𝑉𝐸 + 𝐹𝑁, a qual tem a maior resultante gravitacional além das forças horizontais do vento e FN. Pede-se: 12. Aplicação • Exemplo 6: Na figura tem-se as reações de apoio do pórtico típico do galpão deste curso para a combinação 𝐹𝑑5 = 1,25𝑃𝑃 + 1,25𝐶𝑃𝑀 + 1,35𝐶𝑃 + 1,50𝑆𝐶 + 1,40 0,6𝑉𝐸 + 𝐹𝑁, a qual tem a maior resultante gravitacional além das forças horizontais do vento e FN. Pede-se: a) Classificar a estrutura quanto a sua deslocabilidade através do coeficiente 𝐵2; b) Calcular o coeficiente 𝐵1𝑥 para o pilar direito; c) Verificar o atendimento a 𝑁𝑐,𝑆𝑑 ≤ 0,50𝐴𝑔𝑓𝑦 para o pilar direito feito em aço 𝑨𝑺𝑻𝑴 𝑨𝟓𝟕𝟐 𝑮𝒓𝟓𝟎. 12. Aplicação • Exemplo 6: Na figura tem-se as reações de apoio do pórtico típico do galpão deste curso para a combinação 𝐹𝑑5 = 1,25𝑃𝑃 + 1,25𝐶𝑃𝑀 + 1,35𝐶𝑃 + 1,50𝑆𝐶 + 1,40 0,6𝑉𝐸 + 𝐹𝑁, a qual tem a maior resultante gravitacional além das forças horizontais do vento e FN. Pede-se: DADOS: a) deslocamentos 12. Aplicação • Exemplo 6: Na figura tem-se as reações de apoio do pórtico típico do galpão deste curso para a combinação 𝐹𝑑5 = 1,25𝑃𝑃 + 1,25𝐶𝑃𝑀 + 1,35𝐶𝑃 + 1,50𝑆𝐶 + 1,40 0,6𝑉𝐸 + 𝐹𝑁, a qual tem a maior resultante gravitacional além das forças horizontais do vento e FN. Pede-se: DADOS: b) 𝐴𝑆𝑇𝑀 𝐴572𝐺𝑟50 → 𝑓𝑦 = 345𝑀𝑃𝑎 c) Dados geométricos do perfil;
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