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Guia do educador PIO 2018 DIAGRAMADO

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Guia do Educador
COLÉGIO MARISTA DE BRASÍLIA
EDUCAÇÃO INFANTIL 
GUIA DO EDUCADOR MARISTA 2018
SISTEMATIZANDO A AÇÃO PEDAGÓGICA
Educação Infantil 
NÚCLEO PSICOPEDAGÓGICO
JUSTIFICATIVA
A prática docente é terreno de constante negociação da reflexão, ação, reflexão traduzidos em objetivos intencionais.
Pensar a prática pedagógica nutrida nas reflexões do passado, objetivando e otimizando o presente, lançando olhar promissor e organizador para o futuro faz sentido e revela intenções seguras e exitosas de uma pedagogia que quer mais que ensinar, quer construir propósitos e novos olhares sobre o processo de construção do conhecimento. Os sujeitos construídos nesses processos se constituem em multiplicadores de um universo plural e mutante, onde ensinar e aprender são ações complementares e convergentes. 
Este Guia tem o objetivo claro de sistematizar e explicitar essas intenções. Aqui, estão apresentados os fundamentos que direcionam a prática pedagógica da Educação Infantil e do 1º ano do Ensino Fundamental, assim como os procedimentos que deverão ser adotados no ano letivo de 2012.
FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS E INSTITUCIONAIS
FILOSOFIA MARISTA
A ação educativa marista, fiel ao ideal do fundador, São Marcelino Champagnat, de “tornar Jesus Cristo conhecido e amado por meio da educação, sobretudo os mais necessitados”, e a orientação da pedagogia marista, cujas características principais são a simplicidade, o espírito de família, o amor ao trabalho e a interioridade e relação com Deus, têm como princípios:
a pedagogia da presença, marcada pela escuta e pelo diálogo, pela conquista da confiança dos educandos num relacionamento baseado no respeito e no amor, a fim de criar clima favorável às aprendizagens;
a simplicidade nas relações sociais, na expressão sem ostentação como valor para a própria vida, encorajando os educandos a serem autênticos, abertos e verdadeiros;
o espírito de família, compartilhando a vida com sucessos e fracassos, imprimindo respeito mútuo;
o amor ao trabalho, como meio digno de sustentação da própria vida, de realização pessoal e de busca do bem-estar social, desenvolvendo o caráter forte e firme nos educandos;
a vivência humana e religiosa do jeito de Maria, testemunha silenciosa da presença e da solidariedade de Deus na vida de cada um;
a fidelidade aos ideais educativos do Fundador ao assimilar os novos contextos culturais e abordagens pedagógicas contemporâneas.
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MISSÃO EDUCATIVA
Promover a formação de crianças, por meio de uma educação evangelizadora, que harmonize fé, cultura e vida com a mediação de educadores competentes, motivados e compromissados com o projeto marista de excelência educacional, visando à construção de uma sociedade justa e fraterna.
FUNDAMENTOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS
EDUCADOR(A) MARISTA 
O Colégio Marista de Brasília espera que seus educadores:
Formem o homem cristão e o cidadão coerente.
Participem, integralmente, do processo pedagógico definido e assumido pela Instituição, fundamentado em diversos documentos institucionais, dentre os quais o Currículo em Movimento para a Educação Infantil e 1º ano do Ensino Fundamental.
Integrem-se ao processo educativo como agente dinamizador pelo bom nome do Colégio dentro e fora dele.
Conheçam as especificidades do seu grupo e zelem pela aprendizagem das crianças, pelo processo formativo, atendendo-as em suas necessidades educacionais.
Tenham doçura e bondade que não se transformem em falta de autoridade e energia.
Ajam com firmeza, com caridade e indulgência nas correções.
Corrijam aconselhando, formem amando, tendo equilíbrio e bom senso.
Não alimente o hábito de gritar, de ficar amuados, de tornarem-se impetuosos, de demonstrar fraqueza de caráter.
Acolham bem as famílias.
Compareçam, com assiduidade e pontualidade, ao Colégio, conforme seu horário de trabalho, nele incluído o horário previsto para estudo e planejamento.
Respeitem os horários da rotina do trabalho (parque, lanche, aulas extras, etc.).
Fortaleçam a unidade de ação entre os colegas.
Planejem suas atividades de acordo com os planos anuais, buscando sempre a orientação para adequá-las as necessidades das crianças.
Mantenham-se atualizados nos conhecimentos educacionais inerentes à sua função e a sua área de atuação pela participação em cursos, encontros, seminários, reuniões, Conselho de Classe e outras atividades, previstas no calendário escolar.
Forneçam aos diversos setores, dentro do prazo estabelecido, as informações previamente solicitadas pelo Colégio, concernentes à sua atividade profissional.
Zelem pelos materiais e espaços de uso coletivo.
Atendam às solicitações e orientações relativas ao exercício de suas atribuições como educador. 
Contribuam para a construção de um ambiente propício à aprendizagem e convívio social dos membros da comunidade educativa.
Apresentem comportamento adequado ao ambiente de trabalho.
Do mesmo modo, é vedado ao educador vinculado ao Colégio:
Ferir a suscetibilidade das crianças no que diz respeito às suas convicções religiosas, bem como à nacionalidade, origem, cor, raça e condição social, econômica ou intelectual.
Insuflar clima de indisciplina e agitação ou promover proselitismo, sob qualquer forma, pregar ou divulgar doutrinas contrárias aos interesses da sociedade e da Igreja Católica Apostólica Romana, sob pretexto de liberdade de cátedra, veladamente ou não.
Ministrar aulas particulares a estudantes do Colégio.
Reter em seu poder, além dos prazos previstos, documentação ou registros escolares.
Promover vendas, campanhas ou coletas de fundos, sem a expressa autorização do Colégio.
Ao negligenciar seus deveres, por quaisquer transgressões às obrigações e restrições previstas neste instrumento, os membros do corpo docente estão sujeitos às sanções previstas no Regimento Escolar e na legislação em vigor. As seguintes penalidades serão aplicadas pela Direção ao pessoal docente, a seu critério e de conformidade com a gravidade da falta cometida, conferindo amplo direito de defesa, respeitadas a legislação vigente e as determinações dos organismos oficiais do sistema de ensino e da Mantenedora:
a) advertência verbal;
b) advertência ou termo de compromisso escrito;
c) suspensão temporária;
d) rescisão do contrato de trabalho.
As penalidades serão aplicáveis, não necessariamente na ordem proposta, sem prejuízo de outras subsequentes, estabelecidas em lei.
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PRESSUPOSTOS CONCEITUAIS
Os processos educativos são suficientemente complexos para que não seja fácil reconhecer todos os fatores que o definem. A estrutura da prática obedece a múltiplos comandos organizadores, que orientam e dão expressão, em tempo real, aos atores e fatores envolvidos no processo de ensino, aprendizagem e avaliação.
A compreensão dos processos que constituem atos de ensinagem, de aprendizagem e de avaliação, é de grande relevância, pois este fato significa atos importantes e legitima todas as ações educacionais, pois dá aos exercícios próprios dos cotidianos escolares, a intencionalidade necessária que a justifica.
CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO
A intenção primeira da escola, “ensinar”, por vezes, se perde, pois não é possível ensinar nada sem partir de uma ideia de como as aprendizagens se produzem.
A educação e/ ou ensino não ocorrem como fenômenos ou situações espontaneístas sem controle ou intenções, muito menos com exercícios repetitivos, mecânicos e sem sentido. 
O pressuposto sociointeracionista, que fundamenta a prática pedagógica marista, nos alerta para o fato de que não basta que as crianças se encontrem frente aos conteúdos para aprender; é necessário que diante desses e com a mediação do professor e/ ou interação com seus pares, possam atualizar os esquemas de conhecimento, compará-los com o que é novo, identificar semelhanças e diferenças e integrá-los na estrutura cognitivae comprovar que o resultado tem certa coerência. Isto posto, podemos dizer que o educando está produzindo e co-construindo aprendizagem significativa de conhecimentos e/ ou dos conteúdos apresentados. Ou seja, estão se estabelecendo relações não arbitrárias entre o que já fazia parte da estrutura cognitiva do educando e o que lhe foi ensinado. 
É, portanto, nesta perspectiva que se consubstancia a prática pedagógica do Colégio Marista de Brasília.
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APRENDER E ENSINAR
Processos distintos, convergentes e complementares, porém de natureza peculiar e própria. Importante considerar a natureza de cada processo e sua articulação nos processos educativos.
Qualifica-se melhor o processo de ensino e aprendizagem à medida que se otimiza e se aprimora a compreensão das formas como os atores e fatores atuam e se mobilizam. Assim, a estrutura de aprendizagem é mais ou menos mobilizada pela estrutura de ensinagem, traduzindo-se em convergências e formas não arbitrárias.
Nos processos construtivos cotidianos, a opção por este ou aquele mecanismo, estratégia ou metodologia irá se traduzir em êxitos ou fracassos, pois fazem convergência entre o aprender e o ensinar, requerendo conhecimento sobre cada processo, a qualificação de cada um e a intencionalidade das ações em direção a estes.
As ações de ensinagem e aprendizagem são perenes na escola e fora dela. O que diferencia a instituição educacional de outros espaços de aprendizagem é a intencionalidade, o volume de mediações, remediações e, principalmente, de provocações problematizadoras e objetivas com a comunidade de aprendentes.
PROJETO MARISTA PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL: O CURRÍCULO EM MOVIMENTO 
O Currículo em Movimento para a Educação Infantil fundamenta a organização do trabalho pedagógico a partir de concepções que dão visibilidade à prática educativa. Esse está organizado partindo de conceitos de criança e de infância, de linguagens, de dimensões, de palavras-luz, de espaços e tempos de aprendizagem.
O documento oferece referencial para se pensar coletivamente a Educação Infantil e o 1º ano do Ensino Fundamental, deixando-os visíveis, por meio do Plano de Ensino, como os fundamentos conceituais vão aparecer no dia-a-dia.
As DIMENSÕES estruturam o currículo e funcionam como campo aberto de saberes de naturezas distintas e complementares. Tais dimensões são fios condutores à seleção, organização e geração de múltiplas linguagens, de objetivos, de constituintes/conteúdos, e situações de aprendizagem. 
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DIMENSÕES ORGANIZADORAS DO CURRÍCULO
Da Criação e da Investigação = instrumentos que possibilitam as aprendizagens de saberes.
Da Consciência Planetária, da Acolhida e Relações Solidárias e da Religiosidade - referem-se ao conjunto de conhecimentos (relativos aos conteúdos conceituais). Trata do que o RECNEI chamam de Conhecimento de Mundo, com algumas incursões na Formação Pessoal e Social.
DIMENSÃO DA CRIAÇÃO 
Objetivo: Expressar as intuições, sensações, percepções, associações, escolhas, ideias, necessidades e os desejos e sentimentos a partir dos processos e produtos criativos, para configurar a construção de significados (leitura de mundo exterior e interior) por meio das múltiplas linguagens que fundem a fantasia – imaginação.
Palavras-luz: criação, criatividade e divergência, estética, desconstrução/resignificação, processo, libertação, sensibilidade, seletividade, simbolização, expressão subjetiva e objetiva, ambiguidade, mistério, encantamento, curiosidade, síntese, ludicidade, cultura infantil, linguagem verbal, gestual, corporal, musical, espaço-temporal, visual e outras, diálogo entre linguagens... 
DIMENSÃO DA INVESTIGAÇÃO 
Objetivo: Investigar a realidade por meio da observação, formulação de perguntas, hipóteses, criação e exploração das alternativas e consequências, visando desenvolver a persistência e o respeito pelos diferentes pontos de vista numa relação dialógica. 
Palavras-luz: pesquisa, comunicação, atividades desafiadoras, pedagogia de projetos, educação para o pensar, comunidade de investigação...
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DIMENSÃO DA ACOLHIDA E RELAÇÕES SOLIDÁRIAS: 
Objetivo: Demonstrar atitudes de acolhida, de solidariedade e sensibilidade para o fortalecimento de vínculos, reconhecendo-se como integrante das relações sociais e participante delas em relação à natureza, percebendo as diferenças interpessoais para vivenciar a experiência de conviver num ambiente ético e fraterno. 
Palavras-luz: diálogo, negociação, escuta, sentimento de confiança, de capacidade, de pertença, inclusão, cooperação, comunidade, interdependência, solicitude, perdão, generosidade, relação intra e interpessoal, doação, paciência, frustração, resiliência, cuidado, disponibilidade, abertura para receber, singularidade, coletividade, identidade, ética... 
DIMENSÃO DA CONSCIÊNCIA PLANETÁRIA:
Objetivo: Observar e interagir com o ambiente por meio de atitudes de curiosidade, admiração e cuidado, para se perceber cada vez mais como integrante dos espaços naturais e culturais e do tempo histórico, numa relação de interdependência, visando à sustentabilidade. 
Palavras-luz: alfabetização ecológica, multiculturalismo, diversidade e diferença, direitos humanos, participação, relações democráticas, ambiente, meio ambiente, habitat, planeta Terra, ecologia, lugar, sustentabilidade, ecopedagogia, Pedagogia da Terra, cidadania planetária, casa, escola, lixo e reciclagem, consumo consciente, desperdício, cultura da paz...
DIMENSÃO DA RELIGIOSIDADE: 
Objetivo: Vivenciar a religiosidade no cotidiano para desenvolver a sensibilidade religiosa e o respeito à pluralidade cultural religiosa. 
Palavras-luz: simbologia religiosa, gestos e atitudes de observação, de cuidado, de respeito, admiração e reverência, manifestações religiosas, espiritualidade, sensibilidade religiosa...
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MÚLTIPLAS LINGUAGENS
“Linguagem é um sistema que implica representação, possibilitando a comunicação, a demarcação e a significação, uma prática política e cultural de produção e negociação de significados”. (Currículo em Movimento, vol. 2, 2008). 
É por meio da linguagem que as crianças constroem o pensamento, a capacidade de decodificar e interpretar suas experiências, ou seja, a capacidade de aprender. 
Na Educação Infantil a função da linguagem não é apenas comunicar, mas também produzir significados a partir da experiência da criança com e no mundo.
Dessa forma, múltiplas linguagens correspondem às diversas maneiras de construção de significados, ampliando a compreensão da criança de modo que o mundo seja percebido e construído de infinitas maneiras.
CONSTITUINTES/PERSPECTIVAS
As constituintes/perspectivas são geradas pelo movimento entre as Dimensões e as Múltiplas Linguagens. São meios para as crianças conhecerem sobre si mesmo e sobre o mundo.
Os constituintes são assuntos, temas, programas a serem ensinados. São parcelas da cultura, selecionadas, organizadas e disponibilizadas na escola. Pensar em constituintes escolares como cultura possibilita entendê-los como instrumentos por meio dos quais torna-se possível a leitura do mundo e sua significação no âmbito da escola.
Os constituintes podem ser produzidos na interação entre a escola e o movimento da vida de nossas crianças, seus saberes e suas práticas culturais. Por serem abrangentes, possibilitam a conversa entre as áreas do conhecimento, atravessando o currículo, cruzando as possibilidades de narrar o mundo e a vida.
No currículo Marista, as constituintes/perspectivas estão organizadas:
Na parte cheia – conteúdos escolarizados que são considerados necessários. Esses são contextualizados, problematizados e ressignificados, buscando estabelecer um diálogo entre o universo da criança e o universo da escola ampliando as possibilidades de construção, desconstrução e reconstrução dos significados e da leitura do mundo pela criança.
Na parte vazia – são os conteúdos reconhecidos, refletidos e escolarizados que surgem da leiturados desejos e interesses das crianças. 
SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM
Expressa a prática pedagógica propriamente dita. Referem-se ao espaço pedagógico, ao tempo didático, à projetualidade, à rotina, às oficinas, às atividades permanentes e esporádicas do fazer pedagógico no ambiente escolar.
Espaço de aprendizagem.
Atividades cotidianas.
Projeto de investigação.
Sequências didáticas. 
Atividades diversificadas acontecendo simultaneamente em pequenos grupos.
Oficinas.
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO (OTP)
A Organização do Trabalho Pedagógico (OTP) segue a estrutura das aprendizagens significativas e contextualizadas e prima pela organização de planos, planejamentos e foco nos processos e resultados (objetivos, indicadores e situações de aprendizagem); busca fundamentar planejamentos e ações cotidianas lastreadas nas matrizes curriculares, nos objetivos e nos indicadores construídos no coletivo do corpo docente.
PLANEJAMENTO
Pensar e agir frente aos processos de ensino, aprendizagem e avaliação são âmbitos e momentos que revelam a ação de planejar, de antever para melhor mediar e remediar tais processos.
Das ações - Planejar as ações que conduzem intenções construtivas em direção a objetivos claros e indicadores coerentes é, provavelmente, o ato mais importante praticado pelo professor, coordenador e/ ou atores que atuam na organização do trabalho pedagógico. Ações planejadas resultam em melhor aproximação das estruturas mentais, que por sua vez otimizam processos de ensino e aprendizagem.
Dos processos - Planejar e acompanhar processos transformam teorias em práticas reflexivas e facilitam importantes estruturas das ações cognitivas superiores (construção do conhecimento). Não se pode perder de vista que planejamentos + ações + processos = resultados exitosos. Para que sejam equalizadas diferentes variáveis, o planejamento deve ter objetividade, racionalidade, intencionalidade e controle validado no professor.
Dos resultados - Como fio condutor das ações e dos processos, os resultados devem ser planejados e previstos em situações onde diferentes variáveis e diferentes estratégias podem e devem se adequar para melhorar as finalizações ou melhorar e aprimorar os resultados finais.
Quando se consegue antever e calcular impactos sobre determinados resultados, o planejamento para ações futuras apresenta maior probabilidade de sucesso e pode ser exemplaridade para próximos andamentos. Quando são analisados resultados de planejamentos anteriores, podemos usar os resultados como ferramentas de retomadas, de reconstrução de ações fortalecedoras das aprendizagens.
DESBODRAMENTOS DO PLANO DE ENSINO
Plano anual, semestrais (Educação Infantil) – mais gerais;
Quinzenal, semanal, de unidade, de aula– mais específicos.
Antes: o planejamento de ensino;
Durante: a aula, a ação didática, a prática pedagógica, a avaliação da aprendizagem;
Depois: comunicado da avaliação da aprendizagem e replanejamento.
COMPOSIÇÃO DO PLANO DE ENSINO
No plano de ensino temos: 
Linguagens; 
Constituintes/Perspectivas (procedimentos, atitudes, valores, aproximação de conceitos ); 
Indicadores de aprendizagem;
Situações de aprendizagem / ações didáticas.
SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO
A sistemática de avaliação do Colégio Marista tem caráter formativo, preocupando-se com a progressão da aprendizagem e objetivando auxiliar à criança aprender e a se desenvolver por meio de mediações (regulações, ajustes, correções, orientações, intervenções) no decorrer do processo.
Nessa sistemática, as práticas se organizam em torno de três grandes funções: diagnosticar, informar e verificar. A partir destas funções fala-se em avaliação diagnóstica e avaliação formativa.
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O quadro a seguir representa as funções da avaliação segundo o seu papel na ação pedagógica: 
FUNÇÃO DA AVALIAÇÃO NA AÇÃO PEDAGÓGICA
 		1			2 			3 
Aumento de volume de informação e do estabelecimento de relações
	Em (1)
	Em (2)
	Em (3)
	Avaliação:
	Avaliação:
	Avaliação:
	Diagnóstica
Prognóstica
Preditiva
	Formativa
Progressiva
Reguladora
	Somativa
	Função:
	Função:
	Função:
	Orientar
Adaptar
	Regular
Informar
	Verificar
Certificar
 (Adaptado de Hadji, 1994)
A função diagnóstica propõe-se a demonstrar a posição da criança face às novas aprendizagens que irão ser apresentadas e as aprendizagens anteriores que servem de base àquelas, no sentido de mostrar as dificuldades futuras e, em certos casos, de resolver situações presentes. Permite identificar a existência das condições necessárias para que a aprendizagem se efetue. Desse modo, a primeira necessidade do professor é responder às perguntas: 
O que sabem as crianças em relação ao que quero ensinar? 
Que experiências tiveram? 
O que são capazes de aprender? 
Quais são seus interesses? 
Quais são seus estilos de aprendizagem? 
A segunda função é a formativa que permite constatar se as crianças estão, de fato, atingindo aos objetivos pretendidos, verificando a compatibilidade entre tais objetivos e os resultados efetivamente alcançados durante o desenvolvimento das atividades propostas. Um aspecto a ser destacado é o da orientação fornecida por este tipo de avaliação ao trabalho do professor. Estes mecanismos buscam informar sobre a aprendizagem no decorrer das atividades e a localização das carências na organização do trabalho pedagógico. 
A função somativa pretende informar o progresso realizado pela criança no final de um período de trabalho, no sentido de aferir resultados de dados colhidos por avaliações do tipo formativa e obter dados que permitem aperfeiçoar o processo de ensino e aprendizagem. Corresponde a um balanço final, a uma visão de conjunto relativo a um todo sobre o qual, até então, só haviam sido feitos juízos parciais. Importante pensar que exercitamos aprendizagens em processo, consequentemente, avaliamos as aprendizagens, nos seus diferentes níveis, momentos e funções.
Na Educação Infantil e no primeiro ano do Ensino Fundamental a avaliação deve ser compreendida como um processo contínuo, tendo como referência a criança com ela mesma, evitando comparações ou objetivos classificatórios e promocionais.
É, pois, essencial manter registros atualizados sobre as aprendizagens e desenvolvimento das crianças (documentação pedagógica), focando sempre seus progressos, necessidades e experiências vividas. Com esse material de pesquisa, o professor deve compreender o processo de desenvolvimento infantil de forma integral, tendo um olhar sensível e abrangente, superando, assim, o caráter constatativo e avançando para uma postura investigativa de forma que possa descobrir novos percursos e ressignificar sua prática. 
A postura investigativa relaciona-se à reflexão que será realizada ao longo do processo, buscando responder questionamentos tais como: A avaliação realizada está coerente com as concepções de criança e infância do Currículo Marista? Quais registros podem ser utilizados além de desenhos, recortes, fotos, filmagens e anotações? Qual saber utilizar ao avaliar a criança com ela mesma e qual concepção de avaliação está posta neste saber? Quais instrumentos avaliativos podem ser usados sem que a avaliação seja classificatória ou comportamental? Outras...
Princípios da Avaliação:
É diagnóstica e processual, compreendendo que a criança poderá sempre avançar, se for orientado; 
É dinâmica, ou seja, não classifica a criança em determinado nível de aprendizagem;
É inclusiva, uma vez que não seleciona os melhores dos piores;
É democrática, na medida em que busca a aprendizagem de todos;
Exige uma prática pedagógica dialógica, para que sejam estabelecidas relações de confiança tendo em vista um objetivo comum: a aprendizagem;
Implica compromisso do professor;
Envolve coleta de informação por diferentes meios;
Orienta a prática;
É orientada pelosprincípios curriculares;
Envolve atenção pontual a todo o processo de ensino e aprendizagem;
Envolve responsabilidade e autonomia docente;
É um exercício ético.
Ciclo ininterrupto da Avaliação: observação - registros - reflexão e intervenção pedagógica. 
No item “organização do cotidiano das aprendizagens” discutiremos mais a respeito desses pressupostos.
PRESSUPOSTOS METODOLÓGICOS 
Todo processo construtivo necessita de percursos organizados e balizados, que deem sentido e significado estrutural aos diferentes momentos construtivos. A metodologia faz e atua no processo de construção de conhecimento como um catalisador de ideias, propósitos e intenções dirigidas para o momento, transpondo e perpassando estas diferentes naturezas para dar sentido e organização aos processos de ensino, aprendizagem e avaliação.
O agente que coordena e tonifica os processos de construção de conhecimento (o professor) tem à disposição métodos e técnicas que, se bem organizados e selecionados, são importantes ferramentas e dão o tom do que se quer nestes processos. Importante atentar para o fato de que se otimiza e dá-se significados às aprendizagens na medida em que o método eficiente interage com técnicas significativas na ação e na intenção, por exemplo: para que o criança desenvolva a leitura e escrita é necessário investir em atividades de organização do pensamento; este organiza a leitura e esta organiza e municia a escrita.
A seleção desse ou daquele conteúdo, técnica ou estratégia marca as intenções, agrega valor, identifica as ações e pode ampliar ou reduzir possibilidades e limites de aprendizagens cada vez mais significativas, por isso, além de instrumentos próprios de sujeitos que lidam com ações de construção de conhecimentos, metodologias e técnicas são instrumentos de conhecimento, poder e emancipação.
PROJETOS
Os projetos são um modo seguro de provocar aprendizagens fazendo conexões e relacionamentos entre sentimentos, ideias, palavras, gestos, ações... e dando sentido a aprendizagem dentro de um contexto histórico e cultural, e não deve ser entendido como um método, mas sim como perspectiva de aprendizagem, de escolarização, de formação humana, de sociedade e de política.
É na vida social que os sujeitos adquirem MARCOS DE REFERÊNCIA para interpretar as experiências e aprender a negociar os significados de forma congruente com as demandas da cultura.
Os projetos possibilitam a construção de uma comunidade de investigação, onde uns aprendem com os outros e as investigações sobre o emergente tem, nessas trocas, a organização de tempos e espaços mutantes, inovadores, criativos, participativos, flexíveis...
O Colégio Marista considera a criança rica, ativa, pesquisadora e construtora de significados e conhecimentos, que projeta, escolhe e produz atividades para a solução de problemas; protagonista do processo educativo. 
As crianças, ao realizarem experiências de aprendizagem, desenvolvem competências, isto é, aprendem a mobilizar, ao mesmo tempo, diversos recursos como conhecimentos, habilidades, capacidades, informações, valores, regras.
Os projetos propiciam desenvolver na criança autoconfiança, capacidade de diálogo e argumentação, relacionamento entre interesses imediatos com conhecimentos acadêmicos e produção científica e cultural, desejo de aprender, competência para selecionar, negociar, observar, comparar, registrar, interpretar, negociar significados, construir formas pessoais de registros, criar estratégias para conhecer, pesquisar, realizar experiências, experimentar... enfim, permite à criança ser protagonista da sua aprendizagem. Além disso, possibilita o trabalho com um currículo aberto e ações que constroem sentidos e não transmitem verdades.
O percurso de um projeto não é apenas a forma, mas também um importante conteúdo, pois se desenvolvem dentro de uma complexidade que envolve um emaranhado de ações, interações e retroações.
Trajetória na Construção de um projeto
Emergência e configuração de um problema ou tópico
Levantamento de hipóteses
Mapeamento dos percursos
Desenvolvimento dos processos: coletar informações, realizar experiências, organizar as informações
Reflexão e Sistematização
Documentação e Comunicação
Mapeamento do percurso
Estabelecer planos, esboços, propostas, listas
Organizar tempos e espaços
Dividir tarefas e responsabilidades
Articular temas com conhecimentos culturais relevantes
Esboçar coletivamente um plano de ação
Programação: formalização do antecipado
Processo de desenvolvimento do projeto – investigação
Coleta de informações
Realização de experiências
Organização das informações
Formas de Registro
Os registros dos projetos de investigação devem ser feitos no documento padrão, indicado para tal.
PROCEDIMENTOS ORGANIZADORES DA PRÁTICA PEDAGÓGICA
São estabelecidos no planejamento semestral / trimestral (1º ano) objetivos a serem alcançados pelas crianças, tendo em vista as habilidades a serem desenvolvidas de acordo com os componentes curriculares.
Na Educação Infantil (Infantil 3 ao 5) os componentes curriculares são compreendidos como linguagens, organizadas da seguinte maneira: Linguagens Artísticas (Arte Visual, Cênica, Dança e Música), Linguagem Corporal, Linguagem da Religiosidade, Linguagem do Espaço Natural e Social, Linguagem Matemática, Linguagem Oral e Escrita. 
	Linguagem
	Componente Curricular correlato
	Linguagens Artísticas (Arte Visual, Cênica, Dança e Música)
	Arte
	Linguagem Corporal
	Movimento (Educação Física)
	Linguagem da Religiosidade
	Ensino Religioso
	Linguagem do Espaço Natural e Social
	Ciências, Geografia e História
	Linguagem Matemática
	Matemática
	Linguagem Oral e Escrita
	Língua Portuguesa
	Linguagem Estrangeira
	Inglês
Após a elaboração das constituintes/perspectivas para cada uma das linguagens, são definidos indicadores (critérios para observação) que permitam ao professor avaliar em que momento da aprendizagem a criança se encontra, rumo ao objetivo.
As atividades são planejadas, visando favorecer o alcance dos objetivos propostos.
O professor observa, registra e comunica os resultados da aprendizagem no decorrer do processo.
Os resultados das crianças da Educação Infantil são expressos semestralmente em Parecer Escolar Avaliativo descritivo.
Ao término de cada semestre (Educação Infantil) é enviado às famílias os trabalhos desenvolvidos pelas crianças e o parecer.
Assim sendo, pais ou responsáveis conhecerão, de maneira clara o desempenho do educando ao longo dos períodos letivos. 
ELABORAÇÃO DE INDICADORES
A elaboração de indicadores deve ser pensada como principal ação reflexiva e intencional do professor. O processo metacognitivo que norteia o vai-e-vem da prática educativa orienta e dá sentido a esse momento.
O Indicador carrega função de explicitar o percurso construtivo rumo ao objetivo proposto. É um “sinal” por meio do qual a criança “mostra” ao professor o que aprendeu. Mais uma vez, atentar-se para o processo metacognitivo que alinha a função de aprender e apreender os objetos de conhecimento é de extrema importância.
ELABORAÇÃO DE INDICADORES 
Para cada constituinte/perspectiva são elaborados indicadores que, como já mencionado anteriormente, explicitam o percurso feito.
Os indicadores também levam em consideração as habilidades ou operações mentais necessárias para a construção do conhecimento a ser avaliado.
Taxionomia de Bloom 
De acordo com a taxionomia de Bloom, há níveis de complexidade na construção do conhecimento, e estes, estão compreendidos em domínios: cognitivo, afetivo e psicomotor. Assim sendo, para cada domínio, considera-se para as operações mentais fundamentais, diversos níveis de complexidade. O domínio cognitivo apresenta os seguintes níveis, lembrando que não há separação entre os domínios, mas complementaridade:
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Conhecimento – A habilidade mental básica exigida é a identificação daspropriedades fundamentais do objeto do conhecimento. Palavras-chave: identifique, nomeie, assinale etc.
Compreensão – Há uma percepção de maior significado do objeto do conhecimento: sua composição, sua finalidade, propriedade, características, etc. Palavras-chave: explique, descreva, apresente características etc.
Aplicação – Caracteriza-se pela transposição de uma situação teórica para uma situação prática, em problemas bem definidos. Palavras-chave: resolva, determine, aplique, etc.
Análise – Analisar é uma operação que parte de um todo para compreensão de suas partes. Palavras-chave: analise, examine os fatos, decomponha a sentença etc.
Síntese – Nível de operação inversa ao da análise, isto é, ao fazer-se uma síntese, relacionam-se diversas partes para estabelecer as características do todo. Palavras-chave: sintetize, generalize, apresente uma frase síntese etc.
Julgamento – Neste nível, o de maior complexidade, há uma emissão de juízo de valor após análise e/ ou sínteses efetuadas. Palavras-chave: julgue, justifique sua resposta, apresente argumentos a favor ou contra etc.
ELABORAÇÃO DO PLANO QUINZENAL
Os planos são instrumentos obrigatórios da ação do professor. Neles constam informações sobre: as constituintes/perspectivas, os indicadores trabalhados, estratégias de ensino detalhadas, tempos, ritmos, espaços e materiais utilizados. 
Esse instrumento deverá estar preenchido na pasta do professor no drive com antecedência da aplicação do mesmo de 15 dias, para que haja tempo hábil de ser analisado pela Coordenadora do Núcleo Psicopedagógico e reformulado, se necessário. As fichas de atividades correspondentes devem ser entregues junto com o plano.
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NO ATO DE PLANEJAR É PRECISO:
	Ter clareza do(s) objetivo(s):
Semestral
Quinzenal
Da atividade
Essa clareza indicará a intencionalidade.
	Ter clareza dos indicadores de aprendizagem que serão observados pensando:
No foco da observação
Nos instrumentos 
Nos registros
	Tomar como base alguns elementos, tais como:
Humano – conhecer as características da faixa etária
Espacial – conhecer e analisar as possibilidades que o espaço oferece
Social – conhecer as relações e estruturas sociais do grupo
Cultural
Econômico
Psicológico
	Observar:
A realidade das crianças
A realidade das famílias
A realidade da comunidade
A realidade da escola
	Pensar em atividades, organização dos espaços e oferta de materiais que incentivem:
Vincular 
A curiosidade
A criatividade e imaginação
A investigação; vontade de explorar
A integração de linguagens
A ludicidade
Crianças são sujeitos ativos
	Possibilitar múltiplas interações da vida coletiva, prevendo atividades diárias que contemplem:
Interações criança/criança
Interações adulto/criança
Momentos de trabalho orientado
Momentos livres
Trabalhos em grupo: formação de grupos que podem variar de acordo com a proposta do dia; com diferentes faixas etárias, permitindo esse convívio; com muitos ou pouco integrantes.
Trabalhos individuais
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	Articular as múltiplas linguagens entre si, os objetivos e conteúdos do currículo com os projetos. Projetos podem surgir:
De acontecimento individual ou coletivo
De um livro
De uma festa
De situações inesperadas e ocasionais
De fenômenos naturais
De televisão, rádio, jornal
Outros...
	Temas de projetos podem ser trazidos:
Pela criança
Pelo professor
Pelos pais
Outros ...
	Privilegiar as linguagens da criança, articulando-as entre si e com o currículo:
Verbal
Corporal
Plástica
Musical
Da brincadeira
Matemática
Do espaço
Da natureza
Da religiosidade
Da tecnologia
Outras, trabalhando a variedade de formas da criança comunicar e expressar para que compartilhe, compreenda e se estruture em relação a sua cultura e sociedade.
	As atividades devem ser estruturadas para desenvolver:
Autonomia
Oralidade
Leitura
Escrita
Números, operações
Espaço e tempo
Resolução de problemas cotidianos
Corpo
Artes
Música
Dança
Teatro
Religiosidade
Tecnologia
Natureza
Outros...
A apropriação desses conhecimentos pela criança acontece o tempo todo; contudo é preciso prever no plano para que se tenha clareza da intencionalidade da ação educativa e os objetivos sejam atingidos.
	Definir:
Indicadores de aprendizagem e de avaliação
Projetos de trabalho (de empreendimento e investigação)
Sequências didáticas
Como será feita a observação da criança em grupo e individualmente (instrumentos e registros de observação)
	Refletir sobre a prática educativa para replanejar...
O modelo do plano deverá ser o indicado pelo Núcleo Psicopedagógico e analisado em conjunto, podendo ser modificado caso haja necessidade. 
DOCUMENTAÇÃO PEDAGÓGICA:
Constituída do processo de observação, acompanhamento, registro e reflexão, que possibilita o pensamento crítico e reflexivo e favorece a revisão da prática pedagógica. 
Busca visualizar e compreender o que está acontecendo no trabalho pedagógico e o que a criança é capaz de fazer sem qualquer estrutura predeterminada de expectativas e normas;
É um processo que não busca o mapeamento de uma realidade universal e objetiva, mas sim um processo de “co-construção contextualizado e concreto”. 
Refere-se a dois eixos relacionados: o processo e conteúdo desse processo. 
Como conteúdo a Documentação Pedagógica se refere ao material que registra o que as crianças estão dizendo e fazendo, assim como a maneira com que os professores se relacionam com elas no seu trabalho. 
Esse material dá visibilidade ao trabalho realizado pelos professores e pelas crianças, uma vez que o conteúdo não se refere apenas ao que as crianças estão realizando, mas também às interações dos professores com elas.
O conteúdo pode ser produzido de diversas maneiras, utilizando observações manuscritas do que é dito e feito, trabalhos das crianças, fotografias, registros em áudio e vídeo, dentre outros que forem realizados. 
O processo envolve o uso desse material como um meio para refletir o trabalho pedagógico. 
A reflexão é feita de maneira rigorosa, metódica e democrática, realizada tanto pela professora sozinha, como junto com outros professores, e com as próprias crianças e suas famílias.
A documentação pedagógica constitui-se em material de estudo e reflexão em que os professores e as crianças fazem escolhas, construindo significados para suas ações. 
O que se documenta e não se documenta é uma escolha, segundo os significados que são atribuídos ao que é selecionado.
São eles: pauta de observação, fotos, filmagens, atividades diárias das crianças, painéis, instalações, planejamentos, essência do mês, fala das crianças, Parecer Escolar Avaliativo e os contextos da semana. 
Procedimentos e Instrumentos de Avaliação: refletir sobre:
O que se está denominando aprendizagem?
O que se pretende avaliar? 
Quais os critérios da avaliação?
Como são as respostas dadas pelas crianças que servirão como parâmetro?
É nesta perspectiva que o registro das observações, a entrevista, a autoavaliação, o portfólio, o contexto do dia... São considerados imprescindíveis.
OS REGISTROS
São obrigatórios para os professores maristas.
A pauta de observação é o recurso para anotar o processo de aprendizagem, a dinâmica do encontro a partir dos indicadores selecionados para serem observados. A pauta deve munir as anotações para o Parecer Escolar Avaliativo e o preenchimento das atas do Conselho de Classe.
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AVALIAÇÃO: Parecer escolar avaliativo
O Parecer Escolar Avaliativo é um texto que entrelaça observações, registros, análises, interpretações e documentações sobre o processo pedagógico. O Parecer Escolar Avaliativo não é um documento neutro, isento de posicionamentos e escolhas curriculares. É um documento escolar oficial pelo qual o (a) professor (a) regente da turma emite parecer sobreas aprendizagens do (a) aluno (a) no espaçotempo de um semestre, com formalidade e acolhimento adequados. O documento confere respeitabilidade ao processo de ensino-aprendizagem e, por meio dele, o (a) professor (a) regente representa a Instituição Educacional Marista. 
O texto do Parecer revela as concepções de criança, infância, currículo, aprendizagem e avaliação assumidas e tecidas pelo entrelaçamento dos seguintes documentos: Projeto Marista para a Educação Infantil, Pastoral na Educação Infantil, Projeto Marista para Planejamento e Avaliação e Projeto Educativo do Brasil Marista. 
Os resultados semestrais são expressos no Parecer Escolar Avaliativo.
Questões importantes para se refletir no processo de elaboração dos relatórios: 
Os indicadores norteadores da análise do desenvolvimento da criança transparecem nos relatórios?
Evidencia-se a inter-relação entre os objetivos sócio afetivos e cognitivos a serem alcançados nas linguagens trabalhadas e realização de atividades pelas crianças?
Percebe-se o caráter mediador do processo avaliativo?
Privilegia-se, ao longo do texto, o caráter evolutivo do processo de desenvolvimento da criança?
Percebe-se o caráter individualizado no acompanhamento da criança?
ORIENTAÇÕES PARA PLANEJAR A ESCRITA 
Ao planejar o mês/ a quinzena/ a semana/o dia durante o ano letivo, projetar também o que observará nos processos de aprendizagem das crianças, registrando em pautas de observação os focos que merecerão sua atenção durante o desenvolvimento das situações de aprendizagem, em relação às aprendizagens das crianças e à dinâmica do encontro (relações). 
Ao planejar o mês/ a quinzena/ a semana/o dia, considerar os registros anteriores: anotações em pautas de observação e caderno, registro do planejamento do projeto de investigação, fotos e filmes, bem como registros feitos pelas próprias crianças, incluindo as sondagens, para (re)planejar situações desafiadoras, a fim de que avancem em suas aprendizagens. 
Ao planejar as situações de aprendizagem e o que observar durante a concretização do plano de ensino, os(as) professores(as) regente e especialistas estarão planejando a base para a escrita do Parecer Escolar Avaliativo. 
Planejar o esboço da escrita do Parecer Escolar Avaliativo de todas as crianças, no início de cada semestre, prevendo no layout os parágrafos do texto: um para a introdução, um para cada componente curricular (incluindo o desenvolvimento da criança nos Projetos de Investigação) e um para conclusão. Assim, o(a) professor(a) regente estará planejando a estrutura do Parecer Escolar Avaliativo. 
Os Projetos de Investigação do 1º ano do Ensino Fundamental serão incorporados aos estudos realizados no Projeto ComPosições, buscando harmonia com a construção da identidade do segmento. 
Ao analisar e interpretar os registros: para (re)planejar, para documentar os processos de aprendizagem por meio de mostras (painéis e instalações) e nos momentos de Conselho de Classe, ter em mãos o esboço do Parecer Escolar Avaliativo. Na medida em que reflexões importantes forem feitas, anotá-las no esboço do documento. As reflexões feitas pelos(as) professores(as) especialistas também são anotadas no esboço do documento pelo(a) professor (a) regente. 
Desta forma o(a) professor(a) regente estará inserindo no layout a matéria-prima para a escrita do Parecer Escolar Avaliativo. 
No momento de efetivação da escrita, ter em mãos: os registros dos processos de aprendizagem das crianças (pautas de observação, caderno, registro do planejamento do projeto de investigação, fotos e filmes) realizados pelo(a) professor(a) regente e especialistas, o Parecer Escolar Avaliativo do semestre anterior e os registros feitos pelas crianças, incluindo as sondagens. 
Para sanar dúvidas quanto à grafia das palavras, auxiliar na substituição de palavras do universo pedagógico por outras acessíveis aos responsáveis pelas crianças e empregar vocabulário preciso e elegante no texto, é importante que o(a) professor(a) tenha acesso a dicionários de Língua Portuguesa e de sinônimos. 
ORIENTAÇÕES PARA A ESCRITA
Comunicação: objetiva, clara, formal, elegante e adequada ao público; 
Texto: corrido, subdividido por parágrafos e contendo períodos curtos e conectados; 
Estrutura do texto: um parágrafo para introdução, componentes curriculares em parágrafos diferentes e um parágrafo para conclusão; 
Tempo e pessoa verbal: ajustado conforme o relato feito; 
Vocabulário: escolha precisa de verbos, pronomes e substantivos, incluindo a citação do nome da criança, a fim de referenciar e personalizar o texto. 
Verbos e expressões: indicando processo e condição. Ex.: “Ele está”, no lugar de “ele é”; 
Expressão de voz: ativa. Ex.: “Nós acompanhamos”, no lugar de “tem sido acompanhado”; 
Adjetivação: qualificando o modo como a criança aprende. Ex.: “Ela revela-se observadora, curiosa e questionadora”, “ele fica impaciente”, “ela mostra-se intensa”, “ele manifesta-se perseverante”; 
Preservar o texto de: ambiguidades, contradições, comparações, observações a respeito de outras crianças e da turma, generalizações de comportamentos, expressões amplas, julgamentos pessoais, apelidos, diminutivos, expressões indelicadas, citações, imagens, colagens de trechos de planos de ensino, cópias de outros pareceres, vocabulário do universo pedagógico, segmentação do parecer em aulas dadas pelo(a) professor(a) regente e pelos(as) professores(as) especialistas (Ex.: na aula de Educação Física), ênfase no que a criança ainda precisa desenvolver e omissões sobre o desenvolvimento da criança naquele período. 
ORIENTAÇÕES PARA A REVISÃO 
Professores(as) regentes: 
Revisar individualmente: ler em voz alta o documento (revisão por meio da audição e da visão) e em dia diferente ao da escrita; 
Revisar em pares formados pelo critério de perfis complementares: ler os pareceres de outro(a) professor(a) e vice-versa; 
Coordenador(a) Psicopedagógico(a): 
Revisar amostras de pareceres das turmas, decidindo como atuar das apreciações realizadas. 
ORIENTAÇÕES PARA O LAYOUT 
Fonte: Verdana em tamanho 10. Sem uso de: negrito, palavras com fonte maiúscula ou sublinhada. Com uso de: itálica, para palavras estrangeiras e títulos; 
Cabeçalho: logomarca do colégio; cidade e data; nome completo da criança; data de nascimento, série e turma; nomes completos do(a) professor(a) regente, dos(as) professores(as) especialistas com suas linguagens de atuação, do(a) coordenador(a) psicopedagógico(a), do(a) diretor(a) educacional ou do(a) diretor(a) geral (no caso de não ter diretor(a) educacional(a)); nome do documento; ano letivo, semestre e faltas do período. O Sistema Acadêmico Prime terá o cabeçalho. 
Corpo do texto: alinhamento justificado e com parágrafos. Espaçamento entre linhas: 1,5; 
Número de páginas do texto: até 3 páginas; 
Autor(a) do documento: nome completo do professor(a) regente digitado ao final do texto, indicando a autoria do Parecer Escolar Avaliativo; 
Edição do documento: alterações possíveis até a liberação do documento no sistema acadêmico, conforme cronograma organizado pelo colégio. 
ORIENTAÇÕES SOBRE O SUPORTE DE CIRCULAÇÃO 
Enviar o Parecer Escolar Avaliativo aos responsáveis pelas crianças virtualmente, por meio do acesso restrito ao Portal do Colégio: www.aluno.marista.org.br.
Encaminhar o Parecer Escolar Avaliativo impresso somente para os responsáveis pelas crianças que solicitarem. Quando impresso, o(a) professor(a) regente assina o documento, logo acima de seu nome digitado no final do texto, conferindo autenticidade ao documento. 
ELABORAÇÃO DE FICHAS DE ATIVIDADES
Estes instrumentos guardam correspondência direta com a qualidade das interações e com os objetos de conhecimento. Lembrando que são instrumentos de co-responsabilidade, Coordenação do Núcleo Psicopedagógico e Direção devem possuir supervisão constante. A liberação de tais instrumentos será feita mediante avalpor escrito da Coordenadora do Núcleo Psicopedagógico.
Na organização do trabalho pedagógico essas atividades deverão ser estruturadas tendo em mente os indicadores propostos, como também relacioná-los à função avaliativa (diagnóstica, formativa e somativa) do processo.
Não existe um modelo a ser seguido. Todos os instrumentos à disposição podem ser bem ou mal utilizados. Depende da intenção do professor.
As atividades devem ter as referências bibliográficas conforme orientações da ABNT (seguir o Guia de Normalização).
ACOMPANHAMENTO E ATENDIMENTOS
As palavras acompanhar, ver, observar, registrar, comunicar e sinalizar são ações obrigatórias do professor. Este procedimento é fator indicativo de êxito nos resultados finais, pois ao acompanhar a ação o professor orienta e sinaliza melhor os processos e as crianças neles envolvidas.
O acompanhamento dos educandos envolve interações com as famílias onde estão incluídos os atendimentos que deverão ser realizados periodicamente e de acordo com a necessidade.
Todas as famílias, principalmente das crianças novas na escola, devem ser atendidas até o final do primeiro semestre, para que se conheça um pouco da sua história e se possa dar os encaminhamentos mais pertinentes. Esses atendimentos devem ser registrados em fichas (modelo-padrão) e entregues ao NPp para acompanhamento pela equipe do psicopedagógico. Posteriormente, serão scaneados pela editoração e registrados no PRIME pela professora. É preciso ter clareza de que os registros são da criança, e não do professor, por isso a necessidade de que estejam no sistema para que tenhamos o histórico de cada uma.
Os horários para os atendimentos devem ser agendados com as famílias, respeitando os horários disponíveis de cada professor (aulas de música e movimento, arte e inglês – 1º ano). Não devem ser marcados atendimentos nos horários de coordenação sem o conhecimento da assessoria, nem nas aulas em que o professor deve acompanhar as crianças (informática e CRA).
Quando necessário, os professores devem solicitar o agendamento para atendimento das famílias junto com a assessoria.
TAREFA DE CASA
A tarefa de casa na Educação Infantil é um instrumento que visa à formação de hábitos de estudo e de pesquisa e serve como extensão das atividades escolares. Constitui-se, também, oportunidade para a criança rever o que foi abordado em sala e identificar o que não foi compreendido. O dever de casa é parte do processo pedagógico, por isso deve ser bem planejado e orientado.
Na Educação Infantil, as crianças levam dever de casa em alguns dias da semana. A partir do 1º ano do Ensino Fundamental, esse passa a ser uma atividade diária.
Periodicidade do dever de casa:
1º Ano: todos os dias - 2ª a 5ª – Ficha; 6ª - atividade literária
Infantil 5: 3 vezes por semana - 2 fichas e 6ª atividade literária
Infantil 4: 1 vez por semana e 6ª atividade literária
Infantil 3: eventualmente e 6ª atividade literária
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ESPAÇOS DE APRENDIZAGEM coletivos
Os espaços de aprendizagem coletivos (laboratórios, biblioteca, quadras, ateliê do gosto, ateliê de luz, sala multiuso) deverão ter marcação prévia antes de sua utilização nos setores responsáveis.
Respeitar as marcações feitas.
Evitar monopolizar o uso de espaços coletivos.
Utilizar os espaços coletivos com responsabilidade, zelando pelo ambiente, objetos e materiais presentes.
Orientar as crianças destacando, que embora seja um local diferente da sala de aula, também é um espaço de aprendizagem e que as normas continuarão a ser cobradas lá.
Evitar o uso de espaços que atrapalhem as aulas de outras turmas.
AUDIOVISUAL: Qualquer necessidade que envolva o audiovisual deverá ser agendada com, no mínimo, 15 dias de antecedência. Comunicar ao Núcleo Psicopedagógico que planeja suas ações em consonância com as demandas do colégio. Portanto, as prioridades de cada setor são coordenadas por Vinícius, coordenador também do Audiovisual.
ATIVIDADES EXTRACLASSE
As atividades extraclasse devem compor as estratégias de aprendizagem e delas derivam diferentes momentos construtivos com as crianças.
Importante contemplar tais atividades em complementaridade e convergência curricular, podendo, entretanto, ser extracurriculares desde que não seja uma constância.
Orientação e fundamentação para estes momentos didático-pedagógicos são essenciais. Assim, é importante que sejam:
Orientados e coordenados.
Claros e objetivos.
aula aberta
É a oportunidade de vivenciar com a família um pouco do que acontece em sala de aula para que entendam a nossa proposta e acompanhem como a criança se envolve no processo e aprende.
Deve ter coerência com o trabalho de sala; intencionalidade bem estabelecida; exploração dos diversos ambientes de aprendizagem que a escola oferece. 
Agendar as aulas abertas no calendário da sala dos professores.
Entregar à coordenação o layout preenchido com 15 dias de antecedência.
Providenciar o que for necessário e enviar as solicitações, por e-mail, para os setores com 15 dias de antecedência à data de realização.
Infantil 2 – mães, pais e uma coletiva.
Infantil 3, 4 e 5 – duas por ano.
1º ano – uma anual.
No 1º e no 2º semestre, não será autorizado realizar a aula aberta nas três últimas semanas de aula.
TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS 
PRINCÍPIOS QUE REGEM O USO DAS TECNOLOGIAS
Compreender as tecnologias como um meio para um fazer pedagógico que problematiza, prepara, intervém, acompanha e contribui para mudanças, qualificando a formação integral dos sujeitos nos espaços tempos.
Garantir que a pesquisa não seja um mero processo linear, mas sim elemento estruturante na formação do aluno, como sujeito pesquisador, que questiona, argumenta, produz e testa hipóteses.
Utilização das múltiplas linguagens relacionadas ao trabalho organizado e sistematizado, promovendo possibilidades de aprendizagem com mais significado ao longo da vida.
Avaliar constantemente o processo de ensino-aprendizagem de modo processual e orgânico, a fim de garantir que o uso das tecnologias não seja o foco principal, mas sim meio para constituir espaços tempos com intencionalidades individuais e coletivas.
O uso da tecnologia pode desempenhar um papel significativo no avanço do modelo educacional tradicional e no ambiente de sala de aula. E o principal agente de mudanças no setor educacional é, sem dúvida, o professor, que se torna o mediador para o uso adequado das novas tecnologias.
“(...) professores capacitados para o uso em sala de aula das linguagens, dos meios eletrônicos e de práticas de escrita que façam dos alunos não apenas consumidores de informação, mas também produtores de conteúdo para a web, de forma crítica e consciente”. (GOMES, 2011, pág.15)
Em 2018, teremos o uso da tecnologia com o olhar pedagógico, cujo foco é: a aula e a evidência do aprendizado.
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PLANEJAMENTOS 
A Tecnologia Educacional busca o desenvolvimento de projetos e boas práticas em sala de aula, com a inserção de recursos digitais pedagógicos nos planejamentos, validados pelo NPp. 
Leiam as considerações abaixo, para realizarem a produção dos planejamentos de 2018:
Os professores com planejamentos que requerem uso das tecnologias educacionais deverão se reunir com TE para definição da execução em sala de aula.
A reunião entre TE e professores objetiva buscar sistematização da dinâmica do planejamento e a organização da inserção das ferramentas colaborativas digitais, com o propósito de tornar o aluno um pesquisador e produtor de conteúdo.
Pode-se utilizar diversos recursos, aplicativos, ferramentas Google, ferramentas para construção de conteúdo para Web, sites, wikis, Khan Academy, plataformas interativas, games, redes sociais, sempre com aprovação do NPp e acompanhamento da TE, visando à promoção da aprendizagem dos alunos.
No Colégios Marista temos à disposição para reservas: iPads e Chromebooks. A solicitação da reserva deverá ser feita com o TE da unidade.
AMBIENTESVIRTUAIS COM DOMÍNIO MARISTA
BLACKBOARD
O endereço para acesso direto é: marista.blackboard.com
Temos disponível na Blackboard, a comunidade “Espaço do Professor”, com informações do segmento, sugestões de cursos para formação continuada, documentos relevantes, sugestões para leitura e debates sobre projetos em desenvolvimento no Marista e na Rede de Colégios.
Nesta comunidade, o docente terá acesso ao link do Google Drive, para produzir de forma colaborativa os documentos: planejamentos, fichas, parecer escolar avaliativo, conselho de classe. Para acessar o Google drive, deverá utilizar sua conta Google Marista.
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Google 
www.google.com/a/maristao.org.br
O Colégio possui um domínio Google, uma conta institucional, com um pacote de ferramentas de produtividade gratuitas para colaboração em sala de aula, por meio do Pacote GSuite for Education (Google).
Dessa forma, cada professor receberá seu usuário Google Marista.
Neste ambiente com domínio Marista, é possível trabalharmos muitas ferramentas Google, como também oferecer modo de gestão de sala de aula aos professores interessados.
O que esta conta irá proporcionar?
Gmail – caixa utilizada para comunicar-se com os alunos, enviando circulares e comunicados do Colégio.
Google Agenda – ferramenta empregada para organizar os horários de estudo, como lembretes de provas, cronograma e calendários do Colégio;
Google Drive – nuvem usada para armazenar planejamentos, fichas, avaliações, fotos, vídeos, entre outros;
Google Docs, Google Forms e Google Slides – drive aplicado para compartilhar e construir, de forma colaborativa.
Iniciaremos formações com os professores, sabendo que a cultura do trabalho colaborativo é processual. 
Para acessar a conta Google Marista:
	Colaboradores
	Usuário: Login_de_rede@maristao.org.br
Senha: Marista@2017
	Professores Maristinha
	Usuário: Login_de_rede@maristao.org.br
Senha: Maristinha@2017
	Professores Pio XII
	Usuário: Login_de_rede@maristao.org.br
Senha: Maristinhapioxii@2017
	Professores Maristão
	Usuário: Login_de_rede@maristao.org.br
Senha: Marista@2017
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iTunes U
http://itunes.colegiosmaristas.com.br/
Trata-se de uma plataforma que disponibiliza recursos de aprendizagem e é utilizada pelas maiores instituições de ensino do mundo. A construção dos objetos educacionais, como e-books, deverá ser acompanhada pelo TE, e a definição do uso em sala de aula deverá ser sistematizada e organizada com o TE e NPp. 
A publicação na plataforma do iTunes U requer aprovação da Direção, do NPp e da Tecnologia Educacional da DERC.
Prime 
O WebProfessor do sistema Mannesoft Prime é portal de uso dos professores para lançamento de parecer escolar avaliativo, frequências, consultar informações básicas dos alunos, efetuar registros escolares e publicar as tarefas de casa. O portal do professor também possui as funcionalidades de diário eletrônico e lançamento frequência diária.
O acesso ao WebProfessor está disponível através do link: docente.marista.org.br
Responsabilidade do Professor:
Lançar a chamada eletrônica
Lançar os registros escolares 
Lançar o parecer escolar avaliativo
Lançar atendimento às famílias (utilizar o sistema PRIME secretaria)
Publicar as tarefas de casa
AÇÕES INCLUSIVAS
A inclusão é um desafio que ao ser devidamente enfrentado pela escola regular pode provocar a melhoria da qualidade da Educação Básica e Superior, pois para que os estudantes com e/ ou sem deficiências possam exercer o direito à educação em sua plenitude é indispensável que esta escola aprimore suas práticas, a fim de atender às diferenças. Esse aprimoramento é necessário, sob pena de as crianças passarem pela experiência educacional sem tirar dela o proveito desejável, tendo comprometido um tempo que é valioso e irreversível em suas vidas: o momento do desenvolvimento.
Mudar a escola é uma tarefa que exige trabalho em muitas frentes.
Alguns procedimentos importantes:
Sempre que necessário, o Núcleo Psicopedagógico fará adequação curricular para atender as especificidades.
Observação e acompanhamento, caso a caso, das crianças que apresentam baixo rendimento, desvio de comportamentos e/ ou outras condutas discrepantes ou divergentes como altas habilidades, por exemplo.
Materiais especiais, posturas diferenciadas, procedimentos e estratégias para atender as crianças serão compartilhados primeiramente com a família, inclusive em eventuais casos que envolvam custos.
Atendimentos multidisciplinares, multifatoriais e eventuais recursos materiais deverão ser negociados entre família e escola.
PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS
As instituições organizacionais apresentam melhor desempenho quando o corpo técnico conversa eficientemente com o corpo administrativo, pois a estrutura é uma só e eles funcionam em relação de interdependência. Assim, procedimentos didático-pedagógicos podem se perder se procedimentos administrativos, tais como o uso de equipamentos, procedimentos financeiros, procedimentos de manutenção e uso de espaços físicos, não forem observados.
13.1 NORMAS PARA EDITORAÇÃO / MECANOGRAFIA
SOBRE O ENVIO DE DOCUMENTOS
Fichas e atividades
Deverão ser enviados à Editoração pela Coordenação do NPp de acordo com as observações constantes no Guia do Educador (p. 14):
PROCEDIMENTOS
1 – Entrega da 1.ª versão para Coordenação – 20 dias de antecedência da data de aplicação. 
2 – Editoração, Formatação e Revisão– 7 dias de antecedência da data de aplicação.
3 – Núcleo Pscicopedagógico/Coordenação – 6 dias de antecedência da aplicação. 
4 – Mecanografia – 4 dias de antecedência da aplicação.
5 – Auxiliar de Núcleo – 2 dias de antecedência da aplicação.
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O cumprimento dos prazos é imprescindível para garantir uma melhor organização do processo, que deverá respeitar as etapas de formatação dos documentos, revisão sistemática, liberação final e reprodução para a aplicação dos instrumentos avaliativos com qualidade.
As figuras anexas (livros, jornais, transparências etc.) para confecção das fichas deverão apresentar ótima resolução (300 x 600 dpi), para que a reprodução do material pela mecanografia não fique comprometida.
Não será permitida a liberação das atividades sem a referência dos textos propostos. Deverá constar nos textos toda a referência pertinente a eles, de acordo com a ABNT.
Autor pessoa física (1 autor)
SANTOS, M. (ou SANTOS, Margarida)
Autor pessoa física (até 3 autores)
SANTOS, M.; COSTA, C.; MATOS, E. (ou SANTOS, Margarida; COSTA, Cíntia; MATOS, Elisa) ou SANTOS, M. et al.
Autor pessoa física (mais de 3 autores)
SANTOS, M. et al. (ou SANTOS, Margarida et al.)
Autor entidade
BRASIL. Ministério Público Federal.
AUTOR. Título. Edição. Local: Editor, data.
Disponível em: www.endereço do site. Acesso em: 2 abr. 2015.
Obs: consultar o Guia de Normalização 
Materiais a serem copiados/duplicados
Deverão ser liberados e solicitados pela Coordenação do NPp em até 5 dias úteis antes de sua realização. 
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Outros materiais para serem reproduzidos
Materiais como transparências, cartazes, certificados e convites deverão ser entregues à Editoração pela Coordenação do NPp em até 5 dias úteis antes de sua utilização.
Cópias para montagem de materiais diversos (provas, simulados, exercícios, projetos etc.)
As cópias (em pequena quantidade) de originais para montagem de materiais diversos deverão ser solicitadas em formulário próprio assinado pela Coordenação do NPp, pelo funcionário da Editoração.
A montagem deverá ser realizada na máscara com o logotipo do Marista para a reprodução na Mecanografia.
Reprodução na íntegra de livros ou de revistas – Prática não recomendada nesta Instituição, pois tais periódicos e obras possuem direitos autorais. 
Mas, caso seja necessário, a cópia será feita somente com a autorização da Direção Educacional e/ou Coordenação do Núcleo Psicopedagógico.Digitação eventual de materiais
Somente com a autorização da Direção Educacional e/ou da Coordenação do NPp. Esses materiais deverão ser entregues à Editoração em até 30 dias antes de sua utilização, para que sejam digitados, formatados, revisados, liberados e gravados.
Todos os materiais entregues à Editoração para formatação deverão estar digitados em arquivos do Word/.doc ou docx/Microsoft Office e enviados à Editoração no prazo acima estipulado. 
Considerando o número de e-mails enviados e não recebidos pela Editoração, o que gera dissabores, solicitamos que o (a) professor(a) confira na Editoração o material enviado e preencha o protocolo deste serviço. 
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ATENÇÃO!
O encarregado pela função na Editoração tem autonomia para:
recusar o recebimento de originais a serem escaneados ou duplicados que não atendam às exigências de qualidade;
excluir questões que foram utilizadas em provas/ exercícios anteriores;
excluir questões com problemas de construção (incoerência, truncamento) que não foram reestruturadas pelo professor em tempo hábil.
Recusar documentos que não foram liberados pela coordenação do NPp.
OUTROS PROCEDIMENTOS 
O Educador Marista é aquele que é exemplo e dá testemunho. Portanto, espera-se que os professores:
Sejam pontuais e assíduos.
É indispensável o uso do uniforme.
Recepcionem as crianças no pátio / ginásio, de forma cordial, cinco minutos antes do sinal dos alunos, pois esse período se refere ao horário de trabalho.
Sejam breves ao conversar com as famílias na hora da entrada, pois o horário é para recepcionar e acolher as crianças (convidar para o atendimento).
Coloquem o nome do projeto na porta da sala e exponha as atividades para socializar o trabalho, promovendo a interação escola-família.
Convoquem as famílias para atendimento individualizado com o objetivo de comunicar o desenvolvimento do aluno na escola. Antes de atender a família, procure nos registros da escola, o que já foi escrito sobre a criança. A sua percepção é a mesma das professoras dos anos anteriores? Quais hipóteses já levantadas sobre tal situação/comportamento? Quais encaminhamentos foram dados? Se for o primeiro ano da criança na escola, a 1ª reunião será para conversar acerca da anamnese. A anamnese deverá ser enviada para casa e preenchida pela família. Essas informações fornecerão elementos da história da criança que permitirá conhecê-la na sua individualidade e particularidades de sua vida e, assim, ampliar as possibilidades acolhê-la com ser único.
Convoquem todos os pais para uma conversa individual, mesmo se a criança não apresenta alguma questão que lhe chame atenção. “Valorizamos o processo de cada criança, o modo de caminhar de cada um, o como a criança está ampliando suas habilidades (tendo como guia os objetivos trimestrais/semestrais, mas sem se limitar a eles), seus interesses, suas escolhas, pelo que ela se encanta, como ela se expressa em diversas linguagens, sua sensibilidade, sua curiosidade, como ela se manifesta esteticamente, as relações que estabelece, como ela interage nos projetos de pesquisa e em diversos momentos (roda de conversa, assembleias, lanche, parque, entre tantos), as hipóteses que levanta, seus esforços, suas emoções, como ela lida com conflitos, suas relações em pequeno e grande grupo e seus avanços intelectuais, sociais e emocionais. Contemos isso e não apenas os produtos finais, enfatizando o ponto em que a criança chegou e os conteúdos assimilados.”
Organizem uma pauta para orientar sua reunião, se precisar, peça ajuda à assessoria para elaboração.
Registrem todos os atendimentos realizados às famílias na Ficha de Atendimento e, quando necessário, solicitem a assinatura dos pais ou responsáveis a respeito dos assuntos tratados, encaminhamentos e orientações.
Registrem os atendimentos às famílias e conselhos de classe no sistema – SPI.
Respondam prontamente os recados da família na agenda e deem o retorno do que foi solicitado o mais rápido possível.
No horário de aula a prioridade é o aluno, portanto não é permitido a utilização do aparelho celular. Caso ocorra alguma situação de emergência, solicite ajuda ao núcleo psicopedagógico.
Comuniquem antecipadamente (mínimo de 5 dias úteis) os eventos (encontros, reuniões, festividades...) para que a família possa organizar seus compromissos.
Criem ambientes propícios para o início de cada aula.
Organizem as saídas de sala, não atrapalhando as demais aulas e evitando o atraso no retorno.
Deixem as luzes apagadas, ventilador desligado e porta trancada ao sair de sala com as crianças.
Não permitam que as crianças fiquem nos corredores ou em outros espaços da escola, sem a presença de um adulto.
Deixem a sala organizada, os armários fechados e o quadro limpo.
Observem o horário de saída das crianças, evitando a antecipação do mesmo. 
Orientem e cobrem das crianças a postura adequada nos momentos cívicos e comemorativos.
Valorizem o momento de entrega de circulares, separando cópias para as crianças ausentes.
Mantenham o Núcleo Psicopedagógico informado sobre as situações de aprendizagem e atitudes das crianças e sobre qualquer eventualidade com as famílias.
Envolvam-se com o cumprimento das normas escolares.
Informem à Assistência, os estudantes com uniforme incompleto. 
INFORMAÇÕES IMPORTANTES PARA 2018
DATAS DE INÍCIO E TÉRMINO DOS SEMESTRES
1º semestre – 29/1 à 29/6 (105 dias letivos)
2º semestre – 23/7 à 10/12 (95 dias letivos)
REGISTRO DOS SÁBADOS LETIVOS NO DIÁRIO
10/3 – Dia da Família
24/3 – Celebração da Páscoa
9/6 – Festa Junina
22/9 – Encontro Literária
CONSIDERAÇÕES CONCLUSIVAS
Referências, conceitos, concepções e pressupostos que balizam e referendam a prática pedagógica no âmbito da escola são importantes aportes para a continuação da existência do educador como “guia” dos processos de ensino e aprendizagem.
O documento aqui apresentado não tem a pretensão de encerrar discussões e/ ou aprisionar fazeres e saberes, ao contrário, tem natureza temporal e circunstancial, sempre que necessário terá sua redação e conteúdo adequados para atender aos diferentes momentos pedagógicos vividos na instituição.
A preocupação primeira com este documento e com os demais documentos destinados ao professor foi de transformar sua leitura em momentos formativos valorosos e significativos. Levando em conta as principais preocupações atuais dos professores, relacionando teoria e prática de forma explícita, analisando, com clareza e seriedade, aspectos do “Currículo em Movimento” como: dimensões, linguagens, planos, objetivos, relação professor-estudante, relação escola-família, finalidades e processos educativos e a avaliação das aprendizagens.
REFERÊNCIAS 
Ideário Marista
Missão Educativa Marista
Projeto Marista para a Educação Infantil. São Paulo: FTD, 2007. Coleção Currículo em Movimento; v. 2. 
Projeto Marista para Planejamento e Avaliação. FLAVIO ANTÔNIO SANDI e RICARDO CHIQUITO. São Paulo: FTD, 2009. Coleção Currículo em Movimento; v. 5. 
Proposta pedagógica do Colégio Marista de Brasília.
Regimento interno do Colégio Marista.
HADJI, C. A avaliação, regras do jogo – das intenções aos instrumentos. Porto: Porto Editora, 1994.
JONNAERT, P. Criar condições para aprender – O socioconstrutivismo na formação do professor. Porto Alegre: Artmed, 2002.
ZABALA, A. A prática educativa – Como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.
_______. Enfoque Globalizador e Pensamento Complexo: uma proposta para o currículo escolar. Porto Alegre: Artmed, 2002.
Guia do Educador�� PAGE �37��Núcleo Psicopedagógico I��

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