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ANA PAULA PINHEIRO CHORRO MATRICULA:201803119659 - DIREITO NOTURNO PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO Título PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO CASO 03 Descrição 1 - A Teoria do desenvolvimento psicossocial atribui importância não apenas às influências decisivas do período infantil, mas também afirma que o desenvolvimento humano ocorre ao longo do processo vital. A partir do exposto acima, marque a alternativa incorreta. a) Não há um tempo cronológico rígido para cada estágio de vida na Teoria do Desenvolvimento Psicossocial b) A cada novo momento do processo evolutivo surgem novas exigências do ser em desenvolvimento e do meio. c) Momentos críticos são crises que se referem à iminência de catástrofes sociais. d) Estímulos e necessidades, nessa teoria do desenvolvimento, assumem características distintas em cada estágio. e) A personalidade vai se estruturando, se adaptando e se reformulando, tendo como fundamento as experiências vividas. 2 - Marque a resposta correta: A Psicologia do Desenvolvimento tem como objetivo: a) Estudar o desenvolvimento do ser humano apenas inserido em seu contexto social. b) Estudar o desenvolvimento do ser humano apenas quanto ao seu intelecto e aspectos afetivoemocional. c) Estudar o desenvolvimento do ser humano em todos os seus aspectos: físicomotor, intelectual, afetivoemocional e social desde o nascimento até a velhice. d) Estudar o desenvolvimento do ser humano apenas quanto ao seu aspecto intelectual e a construção de seu conhecimento desde a infância até a vida adulta. e) Estudar o desenvolvimento do ser humano e sua personalidade na infância. 3 - Caso - Cleuza, mamãe camisa 10 Olavo e Cleuza, que não vivem juntos, encontram-se na audiência de conciliação para tratar da guarda do bebé de dez meses. Olavo quer a criança, alegando que a mãe deixa-a abandonada durante todo o dia; a mãe diz que Olavo não sabe cuidar de uma criança e que não lhe daria suficiente atenção. O pai defende-se, afirmando que sua mãe, avó da criança, o ajudaria com muito prazer e que ela dispõe de todo o tempo para isso. O pai, por sua vez, alega que a mãe ausenta-se do lar durante todo o dia; a criança fica com outra filha pequena, que não teria idade suficiente para se responsabilizar pelos cuidados essenciais. O que faz Cleuza durante o dia? Pratica futebol. Seu sonho é atuar na seleção brasileira. (In: FIORELLI, O. J. & MANGINI, R.C.R. Psicologia Jurídica 3ªEd.p.10. São Paulo: Editora Atlas S. A., 2011.) Sabe-se que de acordo com Erik Erikson o acolhimento do bebé no mundo - dormir, alimentar-se, receber carinho e conforto - são decisivos. O bebé, pela rotina dos cuidados, aprende a confiar nos adultos e nele mesmo. A presença materna é essencial. A não aceitação do bebé pela mãe provoca sentimento de abandono. Os danos pela atenção insuficiente, pela falta de carinho, são gravíssimos, muitas vezes irreversíveis. A preocupação de Olavo, no caso acima, se sustenta por apresentar características de uma das etapas descritas por Erikson. Qual? (questão readaptada - Antonia De La Cruz) a) Confiança Básica b) Desconfiança Básica. c) Culpa. d) Inferioridade. e) Difusão de papéis. RESPOSTA: (A) 1ª Idade: Confiança Básica Versus Desconfiança Básica (0-18 meses) Nesta idade a criança vai aprender o que é ter ou não confiança, esta está muito relacionada com a relação entre o bebé e a mãe. A confiança básica é demonstrada pelo bebé na capacidade de dormir de forma pacífica, alimentar-se confortavelmente e de excretar de forma relaxada. Devido à confiança do bebé e à familiaridade com a mãe, que adquire com situações de conforto por ela proporcionadas, atinge uma realização social, que consiste na aceitação em que ela pode ausentar-se e na certeza que ela voltará. O bebé ganha experiência no contacto com os adultos, aprendendo a confiar e a depender deles, assim como a confiar em si mesmo. A desconfiança básica é a parte negativa deste estádio, que é equilibrada com a segurança proporcionada pela confiança. “A razão adequada de confiança e de desconfiança resulta na ascendência da esperança: A esperança é a virtude inerente ao estado de estar vivo mais primitiva e a mais indispensável". (Erikson) Todas as confirmações desta formam-se a partir da relação entre a mãe e o bebé. À medida que o bebé vai adquirindo experiência, ele aprende que as esperanças que um dia eram prioridades, deixam de o ser, sendo superadas por outras de um nível mais elevado. Este estágio é o da ritualização da divindade, na medida que opera o senso do bebé da presença abençoada da mãe, ao o olhar, tocar, no fundo em reconhecê-lo. São interacções pessoais e culturalmente ritualizadas. A falta do reconhecimento pode trazer alienação na personalidade do bebé, um senso de abandono e separação. A forma pervertida do ritual da divindade materna expressa-se na vida adulta pelo idolismo, em que a pessoa idolatra um herói.
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