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Atividade Estruturada Auditoria Operacional

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FACULDADE ESTÁCIO DO CEARÁ
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
AUDITORIA OPERACIONAL
DEZEMBRO 2016
FORTALEZA / CE
AUDITORIA E SEUS CAMPOS DE APLICAÇÃO
I Etapa - Questões Elaboradas da Atividade Estruturada
1º O que é Auditoria?
Auditoria é um exame cuidadoso e sistemático das atividades desenvolvidas em determinada empresa ou setor, cujo objetivo é averiguar se elas estão de acordo com as disposições planejadas ou estabelecidas previamente, se foram implementadas com eficácia e se estão adequadas (em conformidade) à consecução dos objetivos. As auditorias podem ser classificadas em: auditoria externa e auditoria interna.
2º Quais os objetivos da Auditoria?
O principal objetivo da Auditoria Contábil consiste em verificar se as demonstrações contábeis refletem adequadamente a situação patrimonial, financeira e econômica das empresas. Para alcançar o objetivo acima, o auditor necessita planejar adequadamente seu trabalho, avaliar o sistema de controle interno relacionado com a parte contábil e proceder à revisão analítica das contas do ativo, passivo, despesas e receita, a fim de estabelecer natureza, datas e extensão dos procedimentos de auditoria, e colher as evidências comprobatórias das informações contábeis espelhadas nas demonstrações para, a partir da avaliação das mesmas, emitir parecer.
3º Quais empresas são obrigadas a passar pelo procedimento de auditoria?
Por lei, estão obrigadas a contratar serviços de auditoria independente, as empresas e instituições que se enquadrem como a seguir: 
• Entidades de Fins Filantrópicos (art. 5° Decreto n° 2.536 de 06/04/98); 
• Sociedades de Investimento; 
• Empresas de Leasing ou Arrendamento Mercantil; 
• Empresas que obtenham o apoio financeiro do BNDES;
• Sociedades Seguradoras; 
• Empresas Beneficiárias do FINOR;
• Companhias Abertas (art. 26 lei n° 6.385 de 07/12/76);
• Companhia Fechadas de Grande Porte (Lei 11.638/07); 
• Sociedades, empresas e instituições que integram o sistema de distribuição e intermediação de valores mobiliários (art. 26 lei n°6.385 de 07/12/76), (bancos, consórcios, factoring, etc.);
• Planos de Saúde;
• Clubes de Futebol; 
• Sociedade Limitada de Grande Porte, com ativo total superior a R$ 240.000.000,00 (duzentos e quarenta milhões de reais) ou receita bruta anual superior a R$ 300.000.000,00 (trezentos milhões de reais) (lei 11.638/07).
Pelas circunstâncias administrativas, cuidado e bom senso do administrador, estão obrigadas a fazer Auditoria Independente todas as S/As e outras empresas quaisquer que seja a natureza jurídica, de porte médio e grande e as instituições sem fins lucrativos (Sindicatos, Associações, OSCIP’s, Fundações etc.) objetivando mostrar, a quem interessar a lisura e o sucesso da administração.
4º Como é caracterizada a auditoria independente? 
Um auditor independente ou auditor externo é um profissional que realiza uma auditoria em conformidade com as leis ou regras específicas sobre as demonstrações contábeis de uma empresa, entidade do governo, outra pessoa jurídica ou organização, e que é independente da entidade que está sendo auditada. Os usuários das informações financeiras destas entidades, tais como investidores, órgãos governamentais e o público em geral contam com o auditor externo para apresentar um relatório de auditoria imparcial e independente.
5º Quem pode exercer a função de auditor independente?
 Para atuar como auditor independente profissional precisa ser formado como bacharel em ciências contábeis e devidamente registrado no conselho regional de sua região na categoria de contador. A auditoria independente é uma profissão que exige muita qualificação prática e teórica, através do cumprimento da educação continuada, para que possa ser corretamente exercida.
6º Quais as principais diferenças entre auditoria interna e externa?
	Principais diferenças
	Elementos
	Interna
	Externa
	Profissional
	Funcionário da empresa
	Profissional Independente 
	Ação
	Exame dos controles internos
	Exame das demonstrações contábeis e trabalhos especiais
	Finalidade
	Promover a melhoria dos controles internos
	Opinar sobre as demonstrações contábeis
	Produto final
	Recomendações para eficiência administrativa
	Parecer contábil
	Independência
	Restrito
	Amplo
	Responsabilidade
	Empresa
	Empresa, público, clientes, fornecedores e governo
	Continuidade
	Contínuo
	Periódico
7º Quais as etapas da auditoria independente?
Planejamento Inicial; 
Análise do risco;
 Execução do trabalho e Resultado final.
8º O que são controles internos?
Políticas: Maneira de conduzir a empresa através de regras, normas e procedimentos estabelecidos pela Administração, para chegar a um determinado objetivo. Podemos dividir em políticas Estratégicas, que está relacionado ao comportamento da organização e Políticas Operacionais, que trata das regras de trabalho. 
Plano de Organização: é a maneira de organizar o sistema da entidade, onde se faz necessário à atribuição de funções de autoridades e responsabilidades e verificar quem faz o que e quem tem autoridade sobre quem. 
Métodos e Medidas: são estabelecidos caminhos a serem percorridos que conduz a certo resultado, onde serão comparados esses resultados e verificar qual o melhor método a ser seguido. 
Proteção do Patrimônio: é a forma de salvaguardar os bens e direitos da organização. 
Exatidão e Fidedignidade dos dados contábeis: É a averiguação da veracidade das informações contábeis, através de planos de contas e conciliação contábil dos sistemas e documentos, entre outras formas.
 Eficiência Operacional: É a aplicação de métodos e procedimentos para atingir o resultado que atingirá a eficiência das operações desejada pelos administradores da empresa.
9º O que é auditoria Governamental?
Consiste no exame objetivo, isento de emissão de juízos pessoais motivados, sistêmicos e independentes das operações orçamentárias, financeiras, administrativas e de qualquer outra natureza, objetivando verificar as diversas aplicações de recursos sob os critérios de legalidade, legimitividade, economicidade e razoabilidade, tendo em vista sua eficiência e eficácia.
10º O que é auditoria operacional? Qual é o seu ciclo?
É uma atividade especializada exercida nas empresas, que compreende o levantamento de dados e análise da produtividade e a rentabilidade da empresa, custos das operações, do equilíbrio e do crescimento estrutural e patrimonial da empresa, incluindo a situação financeira e a viabilidade econômica financeira dos projetos de ampliação de negócios empresariais. Pode ser periódica ou de uma única vez.
II - ETAPA - PESQUISA DE CAMPO (40 Horas)
Com a investigação teórica pronta, o aluno deverá proceder uma pesquisa de campo, que poderá ser desenvolvida por meio de sites como dos Tribunais de Contas dos Estados (TCE), Artigos Científicos, Site da Controladoria Geral da União (CGU)
Os achados da pesquisa deverão fazer parte do relatório final do trabalho (Atividade Estruturada). 
A pesquisa de campo deverá contemplar os seguintes tópicos:
· Pesquisar dentro do conceito de auditoria Governamental, qual é o órgão responsável pela fiscalização e auditoria relativas às aplicações do dinheiro público.
· Buscar informações que relatem como acontece o Sistema de Controle Interno dentro da administração pública. Demonstrar o que são itens de controle interno, como são aplicados
· Especificamente com relação à auditoria operacional, fazer um levantamento dos relatórios de auditoria publicados nos Tribunais de Contas dos Estados e evidenciar, no mínimo, quatro elementos pertencentes tanto à auditoria interna como à externa. Podem ser identificados controles internos, programa de auditoria, questionário de auditoria, parecer de auditoria, entre outros.
 
Por exemplo:
No Relatório de auditoria - Preparação do Projeto Gestão Integrada dos Recursos Hídricos da Bahia PGRH II, podem ser destacados os elementos:
· Extensão dos exames, Resultado da auditoriae Parecer da Auditoria como elementos comuns à Auditoria Independente.
· Já o elemento Sistema de Controle interno pode ser observado como um elemento pertencente à Auditora Interna.
O relatório utilizado para a análise de tais informações está disponível em: http://www.tce.ba.gov.br/files/relatorio_2247.pdf 
CONCEITO DE AUDITORIA GOVERNAMENTAL
 É o conjunto de técnicas que visa avaliar a gestão pública, pelos processos e
resultados gerenciais, e a aplicação de recursos por entidade de direito público e privado, mediante a confrontação entre uma situação encontrada com um determinado critério técnico, operacional ou legal. De acordo com a Instrução Normativa n° 1/2001, da Secretaria Federal de Controle.
 A técnica utilizada é uma importante é uma importante ferramenta de controle do Estado na busca da melhor alocação de seus recursos – princípios da economicidade e eficiência, não só atuando para corrigir os desperdícios, a “improbidade”, a negligência e a omissão, mas também e, principalmente, antecipando-se a essas ocorrências, buscando garantir os resultados pretendidos, além de destacar os impactos e benefícios sociais advindos (ARAÚJO, 1998).
 No território brasileiro, a auditoria governamental encontra seu amparo legal na Lei n° 4.728 de julho de 1965, que veio “normatizar o funcionamento do mercado financeiro e criou a obrigatoriedade” da prática da Auditoria Governamental no Brasil, estabelecendo a “comprovação da legalidade das ações pelos órgãos e entidades que compõem a administração pública direta e indireta, abrangendo tanto a esfera Federal, quanto a Estadual e Municipal”. 
ÓRGÃOS FISCALIZADORES E DE AUDITORIA
 Todo aquele que guarde, administre, gerencie, arrecade ou utilize bens e
valores públicos, tem o dever constitucional e moral de prestar contas dos recursos públicos. Essa prestação de contas consiste no envio, aos órgãos responsáveis, do conjunto de documentos e informações, obtidos direta ou indiretamente, que permitam avaliar a conformidade e o desempenho da gestão dos responsáveis por políticas públicas, bens, valores e serviços públicos. Portanto foram criados órgãos fiscalizadores que estão divididos de acordo com a esfera de atuação:
Na esfera federal, temos como órgãos fiscalizadores a controladoria-geral da união (extinta pelo governo provisório Michel Temer e absorvida pelo novo Ministério da transparência), Ministério Público Federal, Poder Judiciário (juízes e tribunais de justiça federais) e o Tribunal de Contas da União.
Na esfera estadual, temos as Assembleias Legislativas, o Ministério Público Estadual e o Tribunal de Contas do Estado.
Na esfera municipal, temos as Câmaras de Vereadores e os Tribunais de
 Contas do Município. 
Controladoria-Geral da União (CGU) – O papel da CGU é verificar se o recurso federal está sendo usado adequadamente ou se está sendo desviado para outras finalidades. A Controladoria, que não atua sozinha no controle do uso de dinheiro público, recebe e apura denúncias que envolvem servidor federal ou órgão ou entidade do Governo Federal.
Câmaras de Vereadores e Assembleias Legislativas – Fiscalizam as prefeituras e os governos estaduais, recebem e apuram denúncias e podem até afastar administradores envolvidos em corrupção (prefeitos, governadores, secretários etc.)
Ministério Público Estadual (MPE) e Ministério Público Federal (MPF) – Os
Promotores de Justiça e os Procuradores da República, integrantes do Ministério Público, defendem os interesses da sociedade, portanto também recebem e investigam denúncias de desvios de dinheiro público e propõem ações judiciais visando à punição dos envolvidos e ao ressarcimento dos recursos desviados. A diferença entre os dois é o âmbito de atuação: o MPF atua nos casos que envolvem recursos federais e o MPE, quando os recursos forem estaduais e municipais. 
Poder Judiciário (Juízes e Tribunais de Justiça) – São eles que dão a última palavra: decidem quem vai ou não ser punido, quem deve ou não ir para a cadeia, quem perde ou não o mandato etc. Mas eles só podem agir se forem acionados por alguém: pelo promotor de Justiça, por exemplo, ou por qualquer pessoa, mas neste caso, é necessário a assistência de um advogado.
Tribunal de Contas da União (TCU) – Julga a boa e regular aplicação dos recursos públicos federais e auxilia o Congresso Nacional no controle externo da Administração Pública Federal e no julgamento das contas do Presidente da República.
Tribunais de Contas dos Estados (TCE) – Existem em todos os estados. Fazem fiscalizações e auditorias, por iniciativa própria ou por proposta do Ministério Público, além de examinar e julgar a regularidade das contas dos gestores públicos estaduais e municipais (nos estados onde não existem Tribunais de Contas de Municípios). Esses gestores podem ser governadores, prefeitos, secretários estaduais e municipais, ordenadores de despesas e dirigentes de autarquias, fundações, empresas públicas ou sociedades de economia mista.
Tribunais de Contas dos Municípios (TCM) – Existem apenas em quatro estados (Bahia, Ceará, Goiás e Pará) e em dois municípios específicos (Rio de Janeiro e São Paulo). Analisam e julgam anualmente as contas das prefeituras.
SISTEMA DE CONTROLE INTERNO
A Controladoria-Geral da União (CGU), por meio de sua Secretaria Federal de Controle Interno (SFC), exerce as atividades de órgão central do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal. Nesse sentido, cabe à CGU avaliar a execução de programas de governo; comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto a eficácia e eficiência, da gestão dos administradores públicos federais; exercer o controle das operações de crédito e, também, exercer atividades de apoio ao controle externo, em cumprimento ao disposto no artigo 74 da Constituição Federal. Durante a realização das atividades, a CGU, com o auxílio de suas Unidades Regionais, mantém o foco no aprimoramento da gestão e da execução das políticas públicas, visando à melhoria da prestação de serviços públicos.
ITENS DE CONTROLE INTERNOS
Item de Controle é um indicador numérico que avalia ou mede a qualidade
dos produtos ou serviços. Um processo pode ser definido como um conjunto de causas que geram um determinado efeito, que são seus serviços. Portanto, denominam-se itens de controle a um conjunto de características mensuráveis dos efeitos de um processo. Para gerenciarmos um processo, precisamos ter autoridade sobre as causas para que seja cobrada a responsabilidade pelo resultado do trabalho executado. O gerenciamento de processo, fazemos através do monitoramento de seus itens de controles, permitindo controlar a qualidade do serviço. 
APLICAÇÃO DOS ITENS DE CONTROLE INTERNO
De acordo com o Apêndice III (itens de controle do TCU), os itens são
aplicados na avaliação do desempenho dos órgãos públicos visando a eficiência, eficácia e economicidade dos programas que recebem verba da União, dos Estados e Municípios. São distribuídos da seguinte forma:
COMPONENTE L1 PESSOAS E COMPETÊNCIAS 
 
Prática L1.1. Estabelecer e dar transparência ao processo de seleção de membros de conselho de administração ou equivalente e da alta administração.
Prática L1.2. Assegurar a adequada capacitação dos membros da alta administração.
Prática L1.3. Estabelecer sistema de avaliação de desempenho de membros da alta administração. 
Prática L1.4. Garantir que o conjunto de benefícios, caso exista, de membros de conselho de administração ou equivalente e da alta administração seja transparente e adequado para atrair bons profissionais e estimulá-los a se manterem focados nos resultados organizacionais.
COMPONENTE L2 PRINCÍPIOS E COMPORTAMENTOS
Prática L2.1. Adotar código de ética e conduta que defina padrões de comportamento dos membros do conselho de administração ou equivalente e da alta administração.
Prática L2.2. Estabelecer mecanismos de controle para evitar que preconceitos, viesesou conflitos de interesse influenciem as decisões e as ações de membros do conselho de administração ou equivalente e da alta administração.
Prática L2.3. Estabelecer mecanismos para garantir que a alta administração atue de acordo com padrões de comportamento baseados nos valores e princípios constitucionais, legais e organizacionais e no código de ética e conduta adotado.
COMPONENTE L3 LIDERANÇA ORGANIZACIONAL
Prática L3.1. Avaliar, direcionar e monitorar a gestão da organização, especialmente quanto ao alcance de metas organizacionais.
Prática L3.2. Responsabilizar-se pelo estabelecimento de políticas e diretrizes para a gestão da organização e pelo alcance dos resultados previstos.
Prática L3.3. Assegurar, por meio de política de delegação e reserva de poderes, a capacidade das instâncias internas de governança de avaliar, direcionar e monitorar a organização.
Prática L3.4. Responsabilizar-se pela gestão de riscos e controle interno.
Prática L3.5. Avaliar os resultados das atividades de controle e dos trabalhos de auditoria e, se necessário, determinar que sejam adotadas providências.
COMPONENTE L4 SISTEMA DE GOVERNANÇA
Prática L4.1. Estabelecer as instâncias internas de governança da organização.
Prática L4.2. Garantir o balanceamento de poder e a segregação de funções críticas.
Prática L4.3. Estabelecer o sistema de governança da organização e divulgá-lo para as partes interessadas.
COMPONENTE E1 RELACIONAMENTO COM PARTES INTERESSADAS
Prática E1.1. Estabelecer e divulgar canais de comunicação com as diferentes partes interessadas e assegurar sua efetividade, consideradas as características e possibilidades de acesso de cada público alvo.
Prática E1.2. Promover a participação social, com envolvimento dos usuários, da sociedade e das demais partes interessadas na governança da organização.
Prática E1.3. Estabelecer relação objetiva e profissional com a mídia, com outras organizações e com auditores.
Prática E1.4. Assegurar que decisões, estratégias, políticas, programas, planos, ações, serviços e produtos de responsabilidade da organização atendam ao maior número possível de partes interessadas, de modo balanceado, sem permitir a predominância dos interesses de pessoas ou grupos.
COMPONENTE E2 ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL
Prática E2.1. Estabelecer modelo de gestão da estratégia que considere aspectos como transparência e envolvimento das partes interessadas.
Prática E2.2. Estabelecer a estratégia da organização.
Prática E2.3. Monitorar e avaliar a execução da estratégia, os principais indicadores e o desempenho da organização.
COMPONENTE E3 ALINHAMENTO TRANSORGANIZACIONAL
Prática E3.1. Estabelecer mecanismos de atuação conjunta com vistas a formulação, implementação, monitoramento e avaliação de políticas transversais e descentralizadas.
COMPONENTE C1 GESTÃO DE RISCOS E CONTROLE INTERNO
Prática C1.1. Estabelecer sistema de gestão de riscos e controle interno.
Prática C1.2. Monitorar e avaliar o sistema de gestão de riscos e controle interno, a fim de assegurar que seja eficaz e contribua para a melhoria do desempenho organizacional.
COMPONENTE C2 AUDITORIA INTERNA
Prática C2.1. Estabelecer a função de auditoria interna.
Prática C2.2. Prover condições para que a auditoria interna seja independente e proficiente.
Prática C2.3. Assegurar que a auditoria interna adicione valor à organização.
COMPONENTE C3 ACCOUNTABILITY E TRANSPARÊNCIA
Prática C3.1. Dar transparência da organização às partes interessadas, admitindo-se o sigilo, como exceção, nos termos da lei.
Prática C3.2. Prestar contas da implementação e dos resultados dos sistemas de governança e de gestão, de acordo com a legislação vigente e com o princípio de accountability.
Prática C3.3. Avaliar a imagem da organização e a satisfação das partes interessadas com seus serviços e produtos. Prática C3.4. Garantir que sejam apurados, de ofício, indícios de irregularidades, promovendo a responsabilização em caso de comprovação.
LEVANTAMENTO DE RELATÓRIO DE AUDITÓRIA PUBLICADO
Para levantamento de relatório de auditoria publicado foi escolhido o Relatório de Auditoria Anual de Contas:
Unidade Auditada: SUPERINT REG DO TRAB E EMPREGO/RN
Exercício: 2014
Município: Natal-RN
Relatório nº: 201503471 UCI Executora: CONTROLADORIA REGIONAL
DA UNIÃO NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
O Relatório de Auditoria encontra-se dividido em duas partes: Resultados dos
Trabalhos, que contempla a síntese dos exames e as conclusões obtidas; e Achados de Auditoria, que contém o detalhamento das análises realizadas. Consistindo, assim, em subsídio ao julgamento das contas apresentadas pela Unidade ao Tribunal de Contas da União – TCU.
Foram efetuadas as seguintes análises:
Conformidade das peças de processo de contas;
Avaliação dos resultados quantitativos e qualitativos da gestão;
Avaliação dos indicadores instituídos para aferição do desempenho da
 gestão;
Avaliação da gestão de pessoas quanto a: adequabilidade da força de
 trabalho, observância da legislação quanto à remuneração e acumulação de
 cargos, consistência dos controles internos administrativos e substituição de
 terceirizados irregulares; 
Avaliação da política de acessibilidade.
No relatório são evidenciados os seguintes elementos:
Achados da Auditoria (fatos);
Avaliação dos resultados (Efetividade dos resultados operacionais);
Controles externos (Controles da gestão);
Controles internos (Auditoria de processos de contas);
Manifestação da Unidade Examinada;
Certificado de Auditoria Anual de contas;
Parecer do Dirigente do controle interno.
CONCLUSÃO
Os elementos, Achados de Auditoria (fatos), Avaliação de resultados
(Efetividade dos resultados operacionais), Controle interno (Auditoria de processos de contas), Manifestação da Unidade examinada, Certificado de Auditoria Anual de contas e Parecer do Dirigente são comuns à Auditoria interna e Independente;
Já o elemento Controles Externos (Controles da Gestão) pode ser observado
como um elemento pertencente apenas à Auditora Independente. Concluindo, ao final da análise dos conceitos de Auditoria governamental, verifica-se que há um norte bem definido pelo TCU e pelas NBC T do CFC, quanto aos itens e procedimentos e a serem avaliados para a realização de uma boa auditoria. Porém, na amostragem do Relatório escolhido, consideráveis limitações são encontradas, uma delas foi a dificuldade da entidade auditada em fornecer as informações necessárias para dar embasamento ao parecer do Auditor.
Referências:
http://www.portaldatransparencia.gov.br/controlesocial/OrgaosFiscalizacao.asp
http://www.portaldecontabilidade.com.br/nbc/t12.htm
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/resolucaocfc1135_2008.htm
Apendice III (Tribunal de contas da união);
NBC T 12 – Da Auditoria Interna;
NBC T 16.8 - Controle Interno;
Relatório de Auditoria Anual de contas. http://sistemas.cgu.gov.br/relats/uploads/RA201503471.pdf

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