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SEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA I Prof.ª: Michelle Ribeiro Jaqueline Ramos SOCIEDADE CULTURAL E EDUCACIONAL DE ITAPEVA OBJETIVO • Descrever a diferença do uso da luva estéril e de procedimento. • Técnica de caçar luvas estéreis. • Técnica de retirar luva de procedimento e estéril. • Manuseio de material estéril. LUVAS ESTÉREIS E DE PROCEDIMENTO • Utilizar as luvas sempre que entrar em contato com: Secreções corpóreas Sangue Saliva contaminada por sangue Urina Contato com mucosa ou superfície contaminada Fezes Contato de pele não íntegra LUVAS ESTÉREIS E DE PROCEDIMENTO • Não protegem contra perfurações de agulha. • Podem diminuir a penetração de sangue em até 50%. Não são necessárias: - No contato social; - No histórico do paciente; - Na verificação dos SSVV; SILVA, M. T. Manual de procedimentos para estágio em enfermagem. São Paulo: Martinari, 2013. RECOMENDAÇÃO QUANTO AO USO DA LUVA • Usar luvas somente quando indicado; • Utilizá-las para proteção individual, nos casos de contato com sangue e líquidos corporais, e contato com mucosas e pele não íntegra de todos os pacientes; • Utilizá-las para reduzir a possibilidade de os micro- organismos das mãos do profissional contaminarem o campo operatório (luvas cirúrgicas); • Utilizá-las para reduzir a possibilidade de transmissão de micro-organismos de um paciente para outro nas situações de precaução de contato; BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. – ANVISA. Higienização das Mãos em Serviços de Saúde. Brasília, 2007. RECOMENDAÇÃO QUANTO AO USO DA LUVA • Trocar de luvas sempre que entrar em contato com outro paciente; • Trocar de luvas, também, durante o contato com o paciente se for mudar de um sítio corporal contaminado para outro, limpo, ou quando estas estiverem danificadas; • Nunca tocar desnecessariamente superfícies e materiais (tais como telefones, maçanetas, portas) quando estiver com luvas. O USO DE LUVAS NÃO ALTERA E NEM SUBSTITUI A HIGIENE DAS MÃOS! BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. – ANVISA. Higienização das Mãos em Serviços de Saúde. Brasília, 2007. LUVAS ESTÉREIS E DE PROCEDIMENTO • Luvas não estéreis = proteção de profissional. • Luvas estéreis = proteção do cliente. LUVAS ESTÉREIS • Determine se o procedimento requer assepsia cirúrgica. • Descubra se o paciente compreende o procedimento subsequente. • Explique o que está para ocorrer ao paciente. • Escolha um pacote de luvas esterilizadas de tamanho adequado. • Retire os elementos desnecessários da mesa ou da prateleira junto à cabeceira. SILVA, M. T. Manual de procedimentos para estágio em enfermagem. São Paulo: Martinari, 2013. MATERIAL • Pacote de luvas esterilizadas do tamanho correto. • Mesa ou superfície limpa para colocar o pacote aberto. TÉCNICA 1- Retirar todas as joias e lavar as mãos; 2- Abrir o pacote de luvas sem contaminação e deixá-lo sobre a superfície plana; 3- Abra o invólucro interno e, tocando apenas na face externa, abra ambas as dobras. 4- Retire a primeira luva do pacote, pegando-a pela dobra do punho; SILVA, M. T. Manual de procedimentos para estágio em enfermagem. São Paulo: Martinari, 2013. TÉCNICA 5- Levante-a mantendo-a longe do corpo, acima da cintura, os dedos da luva para baixo; 6- Coloque a luva na primeira mão, tocando apenas a dobra do punho da luva; 7- Retire a segunda luva do pacote escorregando três dedos da primeira mão, agora enluvada, sob o punho da segunda luva; 8-Levante a luva longe do corpo, acima do nível da cintura. SILVA, M. T. Manual de procedimentos para estágio em enfermagem. São Paulo: Martinari, 2013. TÉCNICA 9- Coloque a segunda luva, tocando apenas o interior da luva com a segunda mão; 10- Puxe a luva sobre o punho com a primeira mão que está enluvada, sem tocar no segundo braço; 11- Ajuste os dedos de ambas as luvas usando a outra mão enluvada; 12- Se ocorrer contaminação em qualquer momento, descarte as luvas e comece tudo de novo com luvas novas. SILVA, M. T. Manual de procedimentos para estágio em enfermagem. São Paulo: Martinari, 2013. REMOÇÃO DAS LUVAS • Tanto cirúrgicas como estéreis. 1- Agarre uma das luvas na extremidade superior e pelo lado externo na região do punho; 2- Estique e puxe a extremidade superior da luva para baixo, enquanto a inverte durante a remoção; 3- Insira os dedos da mão sem luva dentro da extremidade interna da luva ainda vestida; SILVA, M. T. Manual de procedimentos para estágio em enfermagem. São Paulo: Martinari, 2013. REMOÇÃO DAS LUVAS 4- Puxe a segunda luva de dentro para fora enquanto encapsula a primeira luva na palma da mão; 5- Despreze em lixo infectante/contaminado; 6- Higienize as mãos antes e após o uso das luvas. SILVA, M. T. Manual de procedimentos para estágio em enfermagem. São Paulo: Martinari, 2013. PRECAUÇÕES PADRÃO • Máscara e protetor ocular = protege a mucosa dos olhos, nariz e boca durante procedimentos que possam apresentar respingos de sangue ou fluídos corporais. • Avental = protege a pele e vestuário do profissional de respingos de fluído orgânico. - Ao retirar, manusear o avesso do avental – evita contaminação. MATERIAL ESTÉRIL • Esterilização = processo de destruição de todas as formas de vida microbiana, seja elas esporuladas ou não. • Desinfecção = processo de destruição dos micro- organismos (MO) em sua forma vegetativa. • No manuseio do material estéril ou na técnica asséptica, deve-se evitar levar o MO para o local que não contenha. • Higienizar as mãos antes de manusear os materiais estéreis. SILVA, M. T. Manual de procedimentos para estágio em enfermagem. São Paulo: Martinari, 2013. MATERIAL ESTÉRIL • Antes de abrir o material, confira a data de validade da esterilização; • Observe se a embalagem está intacta e sua identificação; • Caso a embalagem esteja violada, molhada ou com data vencida, o material é considerado contaminado; • Abrir a embalagem de papel grau cirúrgico sempre pelo lado indicado, cuidado para não tocar na área interna ou no material. SILVA, M. T. Manual de procedimentos para estágio em enfermagem. São Paulo: Martinari, 2013. MATERIAL ESTÉRIL • Abrir o material embalado em tecido sempre pela borda distal ao corpo do profissional; • Em seguida as bordas laterais e após a borda proximal ao corpo do profissional; • Considerar as extremidades do campo aberto com risco potencial de contaminação; • Ao abrir o material, utilizá-lo imediatamente. SILVA, M. T. Manual de procedimentos para estágio em enfermagem. São Paulo: Martinari, 2013. MATERIAL ESTÉRIL • Trabalhar de frente para o material; • Evitar tossir, espirrar, falar sobre o material exposto; • Não fazer movimentos sobre a área esterilizada; • Manter certa distância entre o corpo e o material a ser manipulado. SILVA, M. T. Manual de procedimentos para estágio em enfermagem. São Paulo: Martinari, 2013. BIBLIOGRAFIA • BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. – ANVISA.Higienização das Mãos em Serviços de Saúde. Brasília, 2007. • SILVA, M. T. Manual de procedimentos para estágio em enfermagem. São Paulo: Martinari, 2013. • PASSOS, V. C. S. VOLPATO, A. C. B. Técnicas básicas de enfermagem. São Paulo: Martinari, 2013. • POSSO, M. B. S. Semiologia e semiotécnica de enfermagem. Rio de Janeiro: Atheneu, 2013.
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