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Estrutura e Análise das 
Demonstrações Financeiras
Revisão de Conteúdo
Prof. Ms. Vinícius Fernandes Inácio
Análise das Demonstrações Financeiras é tão 
antiga quanto a própria Contabilidade.
Análise das variações de rebanho, por exemplo, 
em momentos distintos.
Aumento ou redução da “propriedade”.
Universo das Análises
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No final do século XIX, banqueiros 
estadunidenses começam a solicitar as 
demonstrações (Balanço) às empresas que 
desejassem contrair empréstimos.
Daí surge a expressão: “ANÁLISE DE BALANÇO”
Universo das Análises
Com a abertura do capital por parte das empresas, 
os investidores passam a buscar empresas mais 
bem-sucedidas para aplicar seus recursos, 
tornando às ANÁLISES DAS DEMONSTRAÇÕES 
FINANCEIRAS indispensável.
Universo das Análises
Temos condições de conhecer a situação 
econômico-financeira de uma empresa através 
de três pontos fundamentais:
§ Rentabilidade; 
§ Endividamento;
§ Liquidez.
Universo das Análises
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Balanço Patrimonial (BP);
Demonstração do Resultado do Exercício (DRE);
Demonstração do Resultado do Abrangente (DRA);
Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados 
(DLPA);
Demonstração das Mutações do Patrimônio 
Líquido (DMPL);
Demonstração do Fluxo de
Caixa (DFC);
Demonstração do Valor
Adicionado (DVA).
Demonstrações
Suscetíveis de Análise
Posse de todas as demonstrações financeiras;
Demonstrações de três períodos;
Credibilidade das demonstrações.
Para Maior Segurança...
Uma informação contábil útil deve reunir uma 
série de requisitos ou atributos que têm por 
objetivo garantir a qualidade da informação.
Todas as pessoas físicas e jurídicas que têm 
interesse ou demandam informação sobre a 
situação econômico-financeira de uma 
organização empresarial são consideradas 
usuários da contabilidade.
Qualidade e Usuários da Informação
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É comum encontrarmos na literatura que o 
Balanço Patrimonial é uma espécie de “fotografia” 
da situação econômico-financeira das 
organizações empresariais.
Mudanças ocorridas na nomenclatura das contas.
Estrutura do Balanço Patrimonial
Estrutura do Balanço Patrimonial
Fonte: Batalha (2014).
A Demonstração do Resultado do Exercício, 
popularmente conhecida como DRE, é uma 
demonstração financeira que compõe o rol de 
demonstrações obrigatórias.
É na DRE que o usuário da informação contábil tem 
condições de identificar o desempenho da entidade e, 
após o encerramento do exercício financeiro, saber se 
ela apresentou lucro ou prejuízo.
DRE
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DRE
Continuando...
Revisão de Conteúdo
Indicadores de Liquidez
§ O termo liquidez está associado à capacidade de 
pagamento das organizações, ou seja, se a empresa 
é capaz de honrar os compromissos assumidos 
junto a terceiros, seja no curto ou no longo prazo.
Análise das Demonstrações
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O conjunto dos índices de liquidez é formado por: 
liquidez corrente, liquidez geral, liquidez seca e 
liquidez imediata.
Análise das Demonstrações
Indicadores de Endividamento
§ Os Índices de Estrutura de Capital servem para 
evidenciar o grau de endividamento da empresa 
em decorrência das origens dos capitais 
investidos no patrimônio;
§ Eles mostram a proporção existente entre os 
Capitais Próprios e os Capitais de Terceiros, 
sendo calculados com base 
em valores extraídos 
do Balanço Patrimonial.
Análise das Demonstrações
Participação de capital de terceiros;
Garantia do capital próprio;
Composição do endividamento;
Participação de capitais de terceiros sobre 
recursos totais;
Imobilização do capital próprio;
Imobilização de recursos 
não correntes.
Análise das Demonstrações
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Indicadores de Rentabilidade
§ Os Índices de Rentabilidade servem para medir a 
capacidade econômica da empresa, isto é, 
evidenciam o grau de êxito econômico obtido pelo 
capital investido na empresa. São calculados com 
base em valores extraídos da Demonstração do 
Resultado do Exercício e o Balanço Patrimonial.
Análise das Demonstrações
Taxa de Retorno sobre Investimentos (TRI) ou Return
on Investment (ROI) ou Retorno do Ativo Total (RAT);
Taxa de Retorno sobre o Patrimônio Líquido (TRPL), 
ou ainda Return on Equity, em português Retorno 
sobre o Patrimônio (ROE);
Margem líquida;
Giro do ativo;
Grau de alavancagem 
financeira.
Análise das Demonstrações
Na definição do dicionário, solvência significa 
“Ação ou efeito de solver; solução. 
Particularidade ou estado de solvente. 
Característica do que se pode dissolver; 
qualidade do que é solvível; solvibilidade”.
Por outro lado, a expressão insolvência 
representa “circunstância em que se encontra a 
pessoa que não tem meios e/ou 
condições para pagar aquilo 
que deve; condição de 
insolvente; inadimplência”.
Solvência e Insolvência das Empresas
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No modelo de Kanitz, o cálculo prevê a utilização 
combinada de indicadores econômico financeiros, 
multiplicado por um fator estatístico predefinido, 
conforme segue:
X1 = Rentabilidade do PL x 0,05
X2 = LG x 1,65
X3 = LS x 3,55
X4 = LC x 1,06
X5 = Grau de endividamento x 0,33
Fator de Insolvência =
X1 + X2 + X3 – X4 – X5
Solvência e Insolvência das Empresas
Solvência e Insolvência das Empresas
Fonte: https:/ / goo.gl/ wZ7CLC.
O modelo desenvolvido foi o seguinte 
(ELIZABETSKY, 1976):
Solvência e Insolvência das Empresas
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Nesse modelo a classificação adotada por Elizabetsky
determina que se Z for inferior a 0,5, a empresa torna-
se insolvente e, se superior, a empresa é solvente. 
Desta forma, não temos no referido modelo, a área de 
penumbra ou incerteza proposta por Kanitz. 
Solvência e Insolvência das Empresas
O modelo de análise Dupont parte do cálculo da taxa 
de retorno do investimento, a TRI, ou simplesmente do 
ROA (retorno sobre os ativos) desvendando como o 
resultado da TRI obtido pela empresa foi gerado, ou 
seja, quem são as variáveis que exercem maior 
influência no resultado da TRI.
Modelo Dupont
Modelo Dupont
Fonte: A utor, 2017.
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Finalizando...
Revisão de Conteúdo
Os indicadores de atividade têm por objetivo 
complementar os indicadores econômico-financeiros, 
de modo a proporcionar uma melhor compreensão da 
situação financeira da organização.
Trata-se, no entanto, da identificação do “ritmo” de 
trabalho da empresa ou do ciclo das suas atividades. 
Isto é, quantos dias a empresa demora, em média, 
para receber suas vendas (PMRV),
pagar suas compras (PMPC) e
renovar seu estoque (PMRE).
Índices de Atividade
Os indicadores de atividade são organizados em:
§ Prazo médio de recebimento de vendas - PMRV;
§ Prazo médio de pagamento de compras – PMPC;
§ Prazo médio de renovação de estoques – PMRE;
§ Ciclo operacional – CO;
§ Ciclo Financeiro – CF.
Índices de Atividade
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A DFC é um dos principais relatórios contábeis para 
fins gerenciais; Obrigatória a partir da modificação 
da Lei nº. 6.404/76 pela Lei nº. 11.638/07.
A DFC evidencia as modificações ocorridas no saldo 
de disponibilidade s da empresa. No entanto, ela é 
resultado do movimento ocorrido nas 
disponibilida des ao longo do exercício financeiro, 
isto é, dos fluxos de caixa. 
Demonstração dos Fluxos de Caixa
A DFC pode ser construída por dois métodos:
§ Direto (a partir da movimentação do caixa e 
equivalentes de caixa);
§ Indireto (com base no Lucro/Prejuízo do Exercício).
Demonstração dos Fluxos de Caixa
A Demonstração das Mutações do Patrimônio 
Líquido, ou simplesmente DMPL, é a 
demonstração financeira que, como o próprio 
nome sugere, tem por objetivo evidenciar as 
modificações ocorridas nas contas que compõe o 
patrimônio líquido.
Estrutura e Análise DMPL
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A Demonstração do Valor Adicionado, a DVA, tem 
por finalidade demonstrar a distribuição da 
riqueza gerada pela empresa.A DVA é formada 
em duas partes: formação da riqueza e a 
distribuição da riqueza.
Estrutura e Análise DVA
O objetivo do relatório de análise é demonstrar os 
procedimentos usados para avaliar uma empresa 
e, a partir dessa avaliação, indicar aos investidores 
uma alternativa segura para aplicar seus 
investimentos, pois quem investe quer assumir 
certo risco, porém, em troca, quer um aumento no 
seu patrimônio ou riqueza pessoal. 
Relatório de Análise

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