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DIREÇÃO DEFENSIVA 1 1 CONCEITO DE DIREÇÃO DEFENSIVA O que é Direção Defensiva? É a forma de dirigir que permite ao condutor reconhecer antecipadamente as situações de perigo e prever o que pode acontecer com ele, com seus passageiros, veículo e com os demais usuários da via. É, então, um conjunto de técnicas e procedimentos utilizados, pelo motorista, com o objetivo de prevenir ou minimizar os acidentes de trânsito e suas consequências. 2 2 O bom motorista abre mão de seu direito no trânsito de modo a priorizar a segurança, o bem estar e a vida. 3 3 CARACTERÍSTICA DE UM CONDUTOR DEFENSIVO É educado, gentil e cortês; Conhece e respeita seus direitos e deveres; Prefere a segurança à razão; Geralmente é um bom cidadão; Respeita as Leis de Trânsito; É prudente, sensato e amigo 4 4 ACIDENTE EVITÁVEL E NÃO EVITÁVEL 5 Todo acidente de trânsito pode ser classificado em evitável e não-evitável. ACIDENTE EVITÁVEL - É aquele em que você deixou de fazer tudo que razoavelmente poderia ter feito para evitá-lo. NÃO EVITÁVEL - É aquele em que, apesar do condutor fazer tudo para evitar o acidente, ele ocorre. Exemplos: fenômenos naturais. 5 MÉTODO BÁSICO DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES 6 Antecipe-se à situação e esteja sempre atento 1 – VEJA O PERIGO 2- PENSE O QUE FAZER Pense rápido e decida que ação deve tomar 3- AJA A TEMPO Aja imediatamente, um segundo faz a diferença 6 PREVENTIVA CORRETIVA Antecipa o risco Não antecipa o risco Baixo risco Alto risco Exigepouca habilidade Exige muita habilidade Recomendável Não recomendável MÉTODO BÁSICO PARA DIRIGIR Preventiva – é a técnica onde o motorista, procura prever possíveis situações de risco encontradas no trânsito, de maneira que fique sempre preparado para reagir diante de tais circunstâncias e evitando surpresas. Corretiva – é a técnica onde o motorista não é capaz de prever a situação de risco e precisar usar de muita habilidade para evitar o acidente. 7 7 ELEMENTOS DA DIREÇÃO DEFENSIVA 8 Para se dirigir de forma segura, dentro da prática da DIREÇÃO DEFENSIVA, elementos como: conhecimento, atenção, decisão, habilidade e previsão devem ser aplicados no dia a dia do trânsito. 8 9 C – CONHECIMENTO H – HABILIDADE A – ATENÇÃO P – PREVISÃO D – DECISÃO 9 10 1. CONHECIMENTO O condutor defensivo deve ter o máximo de informações sobre: LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO: infrações, penalidades normas gerais de circulação e sinalização de trânsito. CONDIÇÕES DA VIA: tipo de pavimentação, trajetos, adversidades e outras. VEÍCULO: as manutenções e os equipamentos. COMPORTAMENTO DAS PESSOAS: embriagados, crianças, motociclistas e idosos. 10 11 O condutor defensivo precisa ser capaz de manusear o controle de um veículo e executar perfeitamente as manobras necessárias. Exemplo: fazer curvas, ultrapassagens, mudanças de velocidade, estacionar, uma correção de derrapagem e outras. Esse requisito é a experiência, que seguramente se adquire com conhecimentos, atenção, previsão e capacidade de decisão. 2. HABILIDADE 11 12 3. ATENÇÃO A direção defensiva classifica a atenção em três tipos: FIXA, DISPERSA E DIFUSA. ATENÇÃO DIFUSA: Significa dirigir com atenção, tanto concentrada quanto distribuída. Significa utilizar todos os meios para ter uma visão completa e assumir a condição de condutor consciente, antecipando ações e utilizando bem os retrovisores, eliminando os pontos cegos de visão do veículo. 12 13 ATENÇÃO DISPERSA: É quando o condutor dirige de maneira distraída. Exemplos: falando ou mexendo no telefone celular, sintonizando o som, namorando, acendendo cigarro, entre outros que tire sua atenção por segundos. ATENÇÃO FIXA: A atenção do condutor é somente em linha reta, este motorista esquece das laterais e retaguarda do veículo. Dificulta todo tipo de manobras, inclusive as ultrapassagens. 13 14 4. PREVISÃO É o requisito que ocorre simultaneamente com o da atenção. Prevenir é estar atento, é fazer uma leitura de tudo que envolve o trânsito, o que possibilita agir prontamente sem ser surpreendido por eventualidades que cercam o motorista, ciclistas e pedestres. Com a previsão, que pode ser imediata ou mediata, haverá mais tempo para reagir e obter resposta do veículo. 14 15 PREVISÃO IMEDIATA: se dá quando o condutor já está no trânsito, (atitude em curto prazo) reduzir a velocidade do veículo próximo a escolas e hospitais. PREVISÃO MEDIATA: se dá quando o condutor está fora do trânsito, (longo prazo): revisão do veículo e abastecimento, prevê a possibilidade de travessia de crianças, animais na pista, etc. 15 16 5. DECISÃO Uma boa escolha implica o reconhecimento das alternativas que se apresentam em qualquer situação de trânsito, bem como a habilidade de fazer uma opção inteligente a tempo de evitar um acidente. 16 Automatismos (automático)– ações ou gestos executadas, pelo condutor, de maneira não inconsciente ou involuntária. Automatismos correto – resultado de prática habitual de ações e técnicas adequadas (seguro). Posicionamento de mãos ao volante; (9:15 ou 10:10), Correta utilização dos pedais de freio, embreagem e acelerador; Postura ao dirigir. 17 AUTOMATISMOS Automatismos incorretos – resultado da prática habitual de ações e técnicas inadequadas (inseguro). Permanecer com qualquer das mãos fora do volante; Descansar a mão na alavanca de marchas; Descansar o pé no pedal da embreagem; Ao parar o veículo utilizar primeiro o pedal da embreagem; Pegar por dentro do volante. 18 EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA PESSOAL Encosto de cabeça - Protege contra o “efeito chicote”. Deve ser regulado na altura das orelhas e não da nuca. Cinto de segurança – (subabdominal, diagonal e o três pontos) sendo o último o mais seguro. O cinto deve ser utilizado, individualmente, por todos os ocupantes do veículo. 19 Sem encosto Com encosto 19 EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA PARA CRIANÇAS Os menores de 7 anos e meio devem ser transportado utilizando o dispositivo auxiliar de segurança Bebê conforto – obrigatório no transporte de bebês de até 1 ano de idade; Cadeira de segurança (cadeirinha) – obrigatório no transporte de crianças entre 1 e 4 anos de idade; Assento de elevação – obrigatório para crianças entre 4 e 7.5 anos de idade (não pode ser Substituído por almofada ou similar). Acima de 7.5 anos deve ser transportada no banco traseiro com o cinto de segurança. Obs.: as crianças menores de sete anos não podem ser transportadas em motocicletas ou similares. 20 20 21 21 PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES IMPERÍCIA – Ocorre quando o condutor é imperito na prática da direção e em todos os conceitos e habilidades que ela envolve. Falta domínio sobre o veículo, cálculo. Ex: foi estacionar o carro na vaga e esbarrou no outro carro, estava em uma subida e deixou o carro descer, colidindo com o carro que estava atrás...); IMPRUDÊNCIA – Ocorre quando o condutor deixa de respeitar qualquer norma, procedimento ou técnica que lhe ofereça segurança. É uma ação perigosa do motorista e está diretamente ligada ao ato inseguro. Ex: o condutor da marcha a ré sem olhar para trás e acaba atropelando alguém, excesso de velocidade, ultrapassagem em locais proibidos, desrespeito a sinalização de trânsito; NEGLIGÊNCIA – é o fato onde o motorista ignora uma condição, como chuva intensa, veículo defeituoso, pneus em mau estado de conservação e outros. É a indiferença do condutor diante de uma condição adversa. 22 Aderência – é a capacidade de atrito do pneu com o pavimento. A aderência está diretamente ligada ao estado de conservação dos pneus. Ex: Uma pista molhada e suja de óleo tem menor aderência, ou seja menor capacidade de atrito. De acordo com que a banda de rodagem vai se desgastando, os frisos vão se diminuindo. Delimitadores de desgaste - 1,6 mm 23 ADERÊNCIA 23 Aquaplanagem – é a perda total da aderência dos pneus com o pavimento, devido uma fina camada d’água formadaentre a pista e os pneus. O que fazer: Reduzir a marcha; Esterçar levemente a direção. O que não fazer: Frear; Virar bruscamente a direção 24 AQUAPLANAGEM 25 CURVAS A força centrífuga atua de dentro para fora da curva, facilitando saídas de pistas e capotagem. A ação centrifuga é o poder de inércia real que empurra um peso para fora. 25 26 Obs: para manter a segurança nas curvas, deve-se respeitar a sinalização e a velocidade máxima permitida. Alguns procedimentos obrigatórios: diminua a velocidade com antecedência usando o freio motor, se necessário, diminua a marcha antes de entrar na curva e de iniciar o movimento do volante. A força centrípeta tende a jogar o veículo para dentro da curva. 26 27 CONDIÇÕES ADVERSAS Condições adversas, ou, como prefere a Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, fatores geradores de acidentes, são situações desfavoráveis de direção (situações de perigo), às vezes de luz, tempo, via, trânsito. Outras, de veículo, carga, passageiro e de condutor. Isoladas ou somadas, veja como cada uma interfere na forma de conduzir seu veículo. CONDIÇÃO ADVERSA DE LUZ 28 Quando dirigimos, é fundamental ver e ser visto, de modo que as condições de iluminação são decisivas. A falta de luz ou sua intensidade - natural (sol) ou artificial (iluminação pública e faróis) - podem afetar a capacidade de o condutor enxergar os componentes do trânsito ou de ser percebido por outras pessoas. 28 CONDIÇÃO ADVERSA DE LUZ 29 Quando anoitece (penumbra), verifique antes os faróis, lanternas, luz de freio e siga estas recomendações: Diminua a velocidade; Fique atento; Evite usar óculos com lentes escurecidas; Não faça “guerra”de faróis nas vias; Siga a sinalização. 29 CONDIÇÃO ADVERSA DE LUZ 30 Quando um veículo vier em sua direção com faróis altos (ofuscamento), tome as seguintes providências: Retire o pé do acelerador e diminua gradativamente a velocidade; Pisque os faróis para se comunicar com o motorista que vem em sentido contrário; Não revide luz alta; Não olhe diretamente para os faróis do outro veículo; Dirija o foco da visão para a margem direita. A visão periférica acompanha o caminho que está sendo percorrido. 30 31 Quando o veículo de trás estiver com faróis altos: Regule os retrovisores de forma a evitar o ofuscamento; Reduza a velocidade suavemente (é suficiente aliviar o pé no acelerador) e facilite a ultrapassagem. Se necessário, desloque-se para faixa mais à direita. 31 32 Dirigir durante o dia, quando da incidência direta da luz solar. Proteja seus olhos baixando a pala de proteção interna do veículo (pára-sol) e/ou use óculos escuros; Use protetores a fim de evitar o ofuscamento; Redobre a atenção; Mantenha sempre o pára- brisa limpo. 32 33 Dentro de túneis Ao entrar ou sair de túneis, é necessário dar um tempo para as pupilas se adaptarem à luz. Ao entrar, reduza a velocidade, ligue os faróis do veículo e redobre a atenção; Não faça ultrapassagens e, se for o caso, retire os óculos escuros. Uma boa dica é antes de entrar no túnel fechar um dos olhos e, ao ingressar, inverter. Se você entrou com o olho direito fechado, abra-o e feche o esquerdo, por exemplo. Ao sair do túnel, fique com os olhos semicerrados. Para maior segurança, aumente a distância do veículo da frente. 33 CONDIÇÕES ADVERSA DE TEMPO 34 CHUVA O início do período chuvoso é o mais perigoso. A água se mistura aos resíduos (poeira, óleo e combustíveis) acumulados na via, e uma fina camada deslizante é formada, que diminui a aderência dos pneus. Na chuva, é necessária uma distância maior para parar o veículo (mais que o dobro que em pista seca). 34 35 ALGUMAS RECOMENDAÇÕES Evite o embaçamento da área envidraçada; Reduza a velocidade; Acenda a luz de posição (faroletes e lanternas); Nunca acione o pisca - alerta quando em movimento; Acione o limpador de pára-brisa; Aumente a distância de seguimento; Evite fazer ultrapassagens. Em situações extremas (tempestades, granizo, raios), sendo necessário parar, deixe a via e procure um local onde você possa se proteger, até que as condições melhorem. Sempre sinalize suas ações. 35 36 NEBLINA Ocorre quando o vapor d´água é submetido ao resfriamento, formando uma névoa semelhante à nuvem. É preciso, assim, adaptar-se à nova realidade (neblina), tomando alguns cuidados: 36 37 ALGUNS CUIDADOS Reduza a velocidade; Aumente a distância de seguimento; Use o farol baixo ou de neblina (se tiver); não use farol alto, pois ele reflete a luz nas partículas de água, o que reduz a visibilidade; Utilize como referência a sinalização da via (faixas e olhos-de-gato - catadióptrico), as lanternas dos carros que vão a sua frente e os faróis dos carros em sentido oposto. Se não existir sinalização, acompanhe a linha do acostamento; Evite fazer ultrapassagens; Ligue o limpador de para-brisa. Sob neblina é comum o acúmulo de água sobre o vidro; 37 38 ALGUNS CUIDADOS Caso a neblina fique muito densa, pare e aguarde em local seguro; Evite parar na via, mesmo que seja o acostamento. Só pare se não tiver outra opção. Neste caso, ligue o pisca-alerta e, para sinalizar o local, coloque o triângulo de segurança a uma distância exigida pela velocidade máxima da via; Se não houver acostamento, não pare. Use os faróis baixos ou de neblina e, com velocidade reduzida e atenção redobrada, prossiga até um local onde possa parar com segurança. 38 39 VENTOS LATERAIS Ventos transversais na via, em virtude de mau tempo ou pelo deslocamento de ônibus e caminhões, podem prejudicar a estabilidade dos veículos que trafegam em alta velocidade, posto que, quanto maior a velocidade, mais leve fica o veículo, devido ao colchão de ar que se forma entre o assoalho e a pista. À exceção fica por conta dos veículos superesportivos, projetados para andar a altíssimas velocidades. Para evitar perder o controle do veículo em situação de ventos laterais, é preciso adotar uma destas ações: 39 40 MAU TEMPO Segure firme o volante; Reduza a velocidade; Deixe os vidros abertos para diminuir a ação do vento (proteja os olhos); Observe o movimento das árvores e capins: é um bom indicador da força do vento. 40 41 DESLOCAMENTO DO AR POR CAMINHÕES E ÔNIBUS Segure firme o volante; Acelere se estiver ultrapassando; Reduza a velocidade e facilite a ultrapassagem se estiver sendo ultrapassado. Nas condições apresentadas, o motociclista deve ter uma atenção especial, pois ele é o que está em maior desvantagem e risco, uma vez que a motocicleta é um veículo muito leve e vulnerável, mais propício a sofrer as ações do vento. 41 42 CONDIÇÕES ADVERSAS DE VIA É a condição que diz respeito a algumas características da via que podem representar perigos de acidentes de trânsito, como: 42 43 CONDIÇÕES ADVERSAS DE VIA Traçado das curvas; Elevações, lombadas, sonorizadores e depressões; Largura e número de faixas de rolamento; Buracos e obstáculos; Vegetação às margens das vias; Tipo de pavimentação; Acostamento; Vias com sujeira (barro, óleo e etc.); Pavimentação ausente ou deficiente; Sinalização ausente, insuficiente ou equivocada; Drenagem deficiente. Aclives e declives acentuados; Ondulações e buracos 43 CONDIÇÃO ADVERSA: VEÍCULO (MANUTENÇÃO VEICULAR) 44 Essa adversidade diz respeito à falta de manutenção do veículo. É quando o carro não apresenta condições de segurança para circular nas vias públicas. Por exemplo: freios e pneus gastos, limpadores de pára-brisa ressecados, faróis queimados e desregulados, bateria descarregada, falta de cinto de segurança, espelhos retrovisores deficientes, lâmpadas queimadas e muitos outros. 44 45 CONDIÇÃO ADVERSA DE TRÂNSITO Trata-se das condições relacionadas à fluidez e circulação nas vias em determinados momentos, situações e locais. São circunstâncias que exigem do condutor uma avaliação constante do ambiente e a adequação do seu comportamentoa cada nova realidade para evitar acidentes. Congestionamento 45 46 EXEMPLOS: Congestionamento; Veículos pesados; Veículos lentos; Veículos não motorizados; Comportamento imprudente; Locais com aglomerações Congestionamento 46 CONDIÇÃO ADVERSA DO MOTORISTA 47 É a condição adversa mais perigosa, mas também a mais fácil de ser evitada, pois trata do estado em que o condutor se encontra física e mentalmente no momento em que irá fazer o uso do veículo em trânsito. 47 48 FÍSICAS Dirigir alcoolizado ou qualquer outro tipo droga; Sono; Visão ou audição deficiente; Perturbações físicas (dores ou doenças) 48 49 MENTAIS Preocupações Alegrias ou tristezas Nervosismo; Raiva; Frustração; medo; Insegurança. 49 COLISÕES Com o veículo da frente Manter distância de segmento – 2 segundos; Ficar atendo aos sinais, emitidos pelo veículo da frente; Observar o trânsito a frente do veículo que o precede. 50 “Colar” demais no veículo que vai à frente é causa constante de acidentes. Um dos principais cuidados para evitar colisões e acidentes consiste em manter a distância adequada em relação ao carro que segue à frente. 50 Com o veículo de trás Não parar bruscamente – freie aos poucos Definir o trajeto e sinalizar com antecedência Facilitar a ultrapassagem 51 Atente para a distância que vem o veículo detrás. Se sentir que o motorista está muito colado, mude de pista ou diminua a velocidade para dar-lhe passagem. Lembre-se: não aceite provocações. 51 Frente com frente (frontal) Só ultrapasse com segurança; Entrar nas curvas com a velocidade moderada; Respeitar os limites de velocidade da via (regulamentada pela sinalização) e demais condições. 52 52 Nos cruzamentos Reduzir a velocidade ao transpor o cruzamento ( mesmo que preferência seja sua, passe com a atenção redobrada; Olhar para os dois lados; Aproximar-se com o pé no pedal de freio (para eliminar o tempo de reação). 2ª Obs.: 1/3 dos acidentes de trânsito acontecem nos cruzamentos. 1ª Obs.: o tempo de reação é aquele que o condutor demora do instante que ele ver o perigo até ele levar o pé no freio. 53 53 Nas ultrapassagens Só ultrapassar em locais permitidos; Observar as condições de segurança (espaço, visibilidade); Manter distância lateral de segurança (1,5 m). 54 54 Colisão misteriosa Envolve apenas um veículo; Causas desconhecidas; Acidente grave. 55 55 OUTROS TIPOS DE ACIDENTES Com objeto fixo Quase sempre, a culpa é exclusivamente do condutor; Causas como: falta de atenção; Muito comum com condutores alcoolizados ou com sono. 56 56 Com ciclista Respeite a distância lateral de segurança (1,5 metros); Mantenha-os em seu campo de visão; Os veículos motorizados são responsáveis pela a segurança dos não motorizados. 57 Quando se deparar com um ciclista, fique atento para possíveis manobras indevidas do condutor de bicicleta. Anuncie sua presença com toques breves na buzina. 57 Com pedestres Todos os veículos são responsáveis pela a segurança dos pedestres; Dê, sempre, a preferência aos pedestres; Seja educado, gentil e cortês com os pedestres; Respeite a faixa de segurança (faixa de pedestres). 58 Respeite a distância lateral 58 Marcha a ré Evite manobras em marcha a ré; Não se aproxime de esquinas; Antes de realizar uma manobra em marcha a ré, observe com toda a atenção a traseira do veículo; Para veículos de grande porte, só executar este tipo de manobra com o auxílio de um manobrista. 59 59 Com motocicletas Aumente a distância de seguimento; Não dispute espaço com motociclistas, dê passagem a eles; Olhe com muita atenção, antes de mudar de faixa; Lembre-se: os veículos de maior porte, são responsáveis pela segurança dos menores; Não confie somente nos retrovisores, movimente a cabeça; Cuidado ao abrir a porta. 60 60 Com trem Antes de transpor uma passagem de nível, pare, olhe e escute; Jamais atravesse se os sinais estiverem fechados; Não mude de marcha durante a transposição da ferrovia. 61 61 Com animais 62 Os acidentes de trânsito envolvendo animais geralmente têm consequências graves e são frequentes. Se deparar com um animal na via, diminua a velocidade, não realize movimentos bruscos, não use a buzina, nem jogue luz alta, caso contrário, você poderá assustá-lo. Antes de frear, verifique se há outro veículo atrás. 62 DIREÇÃO DEFENSIVA PARA MOTOCICLETA Mudança constante de faixa; Velocidade incompatível com a segurança; Ultrapassagem pela direita; Transitar em corredores de veículos; Não respeitar as distâncias regulamentadas de segurança; Perder-se do campo de visão de todos os demais condutores. 63 Fatores de riscos: 63 CRUZAMENTOS: Sempre reduza a velocidade; Fique com os freios em posição de acionamento (mão e pé no pedal de freio); Ao cruzar a pista, olhe para os dois lados. 64 64 Adversidade do tempo: Esteja preparado para situações como: chuva, neblina ou frio; Mantenha o capacete e viseira em bom estado de conservação e uso. Utilize vestuário adequado como: botas, luvas, calças compridas e blusa de manga comprida e reforçada . 65 65 Pilotando á noite Certifique-se de que a motocicleta está com a parte elétrica (farol e seta) em condições adequadas de uso; Para diminuir o ofuscamento provados por faróis em sentido contrário, oriente-se pela linha de bordo da pista; Diminua a velocidade e redobre a atenção. 66 66 Transportando passageiros: 67 67 Transportando passageiros: Só transporte-o com os devidos equipamentos de segurança, no banco atrás de você, ou em carro lateral (especial para transporte de passageiros); Não transporte menores de 7 anos ou pessoas que não tenham condições de cuidar da sua própria segurança; Oriente-o de como deve se portar com a motocicleta em movimento, principalmente em curvas. 68 68 OUTROS CONCEITOS Percepção/reação+ frenagem = parada do perigo 1º instante 2º instante Acionar os freios 3º instante tempo de tempo de 69 69 70 TIPOS DE DISTÂNCIA Distância de Reação - É a distância que o veículo percorre desde que o condutor vê o perigo, até apoiar o pé sobre o freio. Distância de Frenagem - É a distância que o veículo percorre desde que o condutor aciona o freio até a parada total do veículo. Distância de Parada - É a distância que o veículo percorre desde que o condutor vê o perigo, até a parada total do veículo. 70 71 FALTA DE ATENÇÃO NO VEÍCULO O que deve ser evitado quando se dirige um veículo? Comer, beber, fumar. Procurar objetos no veículo. Desviar atenção da direção. Dirigir falando ao celular, usando fone de ouvido ou teclando. 71 72 DISTÂNCIA PERCORRIDA DE UMA PEQUENA DISTRAÇÃO Ação do motorista Tempo gasto Distância percorrida (110km)aproximadamente Acender cigarro 3 segundos 91 m Procurar objeto no veículo 4 segundos 122 m Sintonizar o rádio 4 segundos 122 m Conversar com o passageiro olhando para ele Mais de 3 segundos Mais de 91 m Desviar atençãoda direção por qualquer motivo Mais de 4 segundos Mais de122 m Discar número de telefone 5 segundos 152,5 m 72 Passando em alagamentos: Não passe por alagamentos, cujo o volume d’água esteja acima da metade da roda do veículo; Engrene a primeira marcha e passe acelerando bastante, para evitar que entre água pelo escapamento; Não mude a marcha durante a passagem pelo alagamento. 73 73 Passando em local com fumaça: Evite passar quando a fumaça estiver muito densa; Caso seja inevitável, acenda os faróis, feche os vidros e passe devagar; Não pare dentro da nuvem de fumaça; Não freie bruscamente. 74 74 Maconha, cocaína, álcool e medicamentos fortes: Tais substâncias prejudicam a capacidade de percepção (no sentido de perceber o perigo) e concepção da realidade (analisar situações), além de produzirem alterações no funcionamentocerebral. Obs.: vale ressaltar que a Lei prevê punições severas para quem dirige estando sob efeito de álcool ou substâncias psicoativas. 75 75 Adote a VIDA como prioridade: Se existe alguma maneira de tirar proveito de um acidente de trânsito é aprendendo como agir para evitar que ele se repita. Ao dirigir, não seja autoritário ou impositivo. Ao contrário disso, tente ser educado, gentil, calmo e sensato. Dê, sempre, prioridade à VIDA! 76 76 Seja PACIENTE no trânsito Para não ser PACIENTE no hospital 77 77
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