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Casos Concretos Processo Civil I



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CASOS CONCR ETOS – PROCESSO CIVIL I - ESTÁCIO 
AULA 01 
Caso Concreto 
1ª Questão. Maria, brasileir a, casou com Glen, americano. Desde a constância 
do 
matrimônio o casal passou a residir no Brasil. Na constância do matrimônio 
nasceu Peter que encontra-se hoje com 5 anos de idade. Ano passado o casal 
resolveu se divor ciar. Glen, então r esolveu v oltar par a cidade onde nasceu, 
Santa Bárbara, Califór nia. Maria procur a, você, advogado, desejando que Glen 
pague alimentos ao filho Peter. Diante do caso em tela questiona-se: 
 
a) A ação de alimentos proposta por Peter, representado por sua mãe, Maria, 
em face de Glen, deve ser promovida na Justiça do Brasil? Justifique e 
fundamente a resposta. 
Sim, nos termos do Art.22, inc. I, alínea a do CPC; compete a justiça 
brasileira processar e julgar as ações de alimentos quando o credor tiver 
domicilio ou residência no Brasil, que é o caso supramencionado. 
 
2ª Questão. Objetiva. Segundo o NCPC, compete exclusivamente a autor idade 
judiciária brasileira: 
 
a) ações em que o réu, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver domiciliado 
no Brasil. 
Xb)em divórcio, separação judicial ou disso lução de união estável, proceder 
à partilha de bens s ituados no Brasil, ainda que o titular seja de 
nacionalidade estrangeira ou tenha domicílio fora do território nacional. 
c) conhecer de ações relativas a imóveis situados no exterior. 
d) em matéria de sucessão hereditária, proceder à confirmação de inventário e 
à partilha de bens situados no Brasil e no exterior, ainda qu e o autor da 
herança s eja de nacionalidade es trangeira ou tenha domicílio for a do território 
nacional. 
 
3ª Questão. Objetiva. A cooperação jurídica internacional terá por objeto: 
Xa) colheita de provas e obtenção de informações. 
b) qualquer medida judicial. 
c) qualquer medida extrajudicial. 
d) citação, intimação e apenas notificação judicial. 
AULA 02 
Caso Concreto 
1ª . Q ue st ão. Rob er to, mor ador da c idade São Pa ulo, reso lve u fa ze r um c r uze ir o mar ít i mo, d ura nte o 
passe io, apó s uma gra nd e te mpes tade , o na vio a fundo u e pr es tes a se a fo ga r, e a nte s d e de s ma ia r, 
perceb e u q ue a lgué m o e nla çara pe la c intura , e vita ndo a ss im q ue s e a fo gas se. Rob er to ao rec obra r 
os se nt idos e nco nt ro u a o se u lado , des fa lec ido, um dos ma r inhe iros d o na vio; De ni lso n As s im, 
ente nd e u q ue De nils o n t inha s ido o re spo nsá ve l pe lo sa lva me nto. D ias depo is d o sa lva me nto, 
Robe rt o pro c uro u D e nilso n pa ra a grade cer por te r s a lvado s ua vida e co mo fo r ma de gra t idão e st a va 
lhe do a ndo um imó ve l loca li zado e m Rec ife /P E. De ni lso n, mo rador da c idad e de O linda, fico u e m 
s ile nc io inte nc io na lme nt e, o mit iu a infor maç ão q ue o sa lva me nto nã o t inha s ido rea l izado por e le, 
mas s im po r o ut ro mar inhe iro de no me Pa ulo J ose. Três mese s depo is da d oação, Robe rto desc obr iu 
por int er méd io d e uma repo rt a ge m q ue o verd ade iro sa lvado r fo i o utro ma r inhe iro de no me Pa ulo 
José da S ilva . O ad vo gado de Rob er to a j uizo u uma aç ão de a nulaçã o do ne góc io j ur íd ico na 1ª Va ra 
Cíve l da C o marca de Rec ife /P E. O ad vo gado d e De ni lso n a le go u na s ua de fe sa pr oces s ua l a 
inco mpe tê nc ia a bso lut a do j uízo. D ia nt e dos fa tos nar rado s, inda ga - s e : 
 
a) O cr itér io de C o mpetê nc ia ut il izado pe lo ad vo gado de Rober to para propo r a ação para des fa zer o 
ne góc io j ur íd ico está co rre ta? F unda me nte e e xp liq ue a respos ta. 
Funda me ntação : N ão. N este caso a ação é de dire ito e obr igação pes soa l, o foro é de do mic ílio do 
Ré u ( ART. 46), d e ve ndo a ação se r d is tr ib uída na C o marca de O linda/P E. 
b) A a le gação de inco mpe tê nc ia ab so luta fe ita pe lo ad vo gado de De nilso n es tá corr eta? J ust ifiq ue. 
Funda me ntação : Não, po is o e rro q ua nt o ao cr itér io é inc o mpe tê nc ia re la t iva, po r esse c r itér io nor ma s 
das parte s (Co mpe tê nc ia de nat ure za te rr itor ia l Re la t iva ). 
 
2ª Questão. Objetiva. Em relação à competência, afigura-se correto afirmar, 
EXCETO: 
 
a) Se o autor da herança não possuía domicílio certo, é competente o foro de 
situação dos 
bens imóveis. 
b) A ação em que o ausente for réu será proposta no foro de seu último 
domicílio. 
c) A ação em que o incapaz for réu será proposta no foro de domicílio de seu 
representante ou assistente. 
Xd) A ação fundada em direito real sobre bens imóveis será proposta 
exclusivamente no 
foro de domicílio do réu. 
e) A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será 
proposta, 
em regra, no foro de domicílio do réu. 
 
3ª Questão. Objetiva. No que tange a Competência Interna de acordo com o 
NCPC, é 
correto afirmar: 
 
Xa) As causas cíveis serão processadas e decididas pelo juiz nos limites de 
sua 
competência, ressalvado às partes o direito de instituir juízo arbitral, na 
forma da lei. 
b) As causas inerente ao direito de família e sucessões serão processadas e 
decididas pelo 
juiz nos limites de sua competência, ressalvado às partes o direito de instituir 
juízo 
arbitral, na forma da lei. 
c) Determina-se a competência unicamente no momento da distribuição da 
petição 
inicial. 
d) Determina-se a competência somente no momento do registro da petição 
inicial. 
e) Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da 
petição 
inicial, sendo relevantes as modificações ocorridas posteriormente.
 
AULA 03 
Caso concreto 
1ª Q uestão. Joa na e Ma rcos vivia m e m união es tá ve l há 10 a nos, na c idade de Cur it iba nunca fizera m 
uma dec la ração e m cartór io, d ura nte es se per íodo co ns tr uíra m po r es fo rço mút uo um pat r imô nio 
cons iderá ve l. Entre ta nto Mar cos sa iu de casa há apro ximada me nte do is meses e ve m d ilap ida ndo o 
patr imô nio do casa l. Joa na co nt rato u um ad vo gado para aj uizar ação de reco nhec ime nto de união 
está ve l c umula da co m a pa rt ilha de be ns. O ad vo gado co ntrat ado por Joa na d ist r ib uiu a ação de 
reco nhec ime nto de união e stá ve l c /c pa rtilha b e ns pa ra uma da s Varas C íve is da Co marca de 
Cur itiba /P R. O ad vo gado d e Ma rcos ao apre se nta r a s ua co ntes tação a le go u a inco mpet ê nc ia abso luta 
do juízo. I nda ga- se. 
A) Es tá corre to o cr ité r io d e co mpetê nc ia adotado pe lo ad vo gado de Joa na ? F unda me nte e e xp liq ue a 
sua respos ta. 
Funda me ntação : N ão; co mo há j uízo esp ec ia lizado no caso vara de fa mí lia, d is tr ib uir ta l proce sso 
para um j uízo c íve l ca racte r iza inco mpetê nc ia abso luta e m ra zão da maté r ia , uma ve z q ue a ação 
deve rá se r propos ta de acordo co m a inte ligê nc ia do art. 53° I a, b e c, co ntra r io a isso ha verá víc io de 
co mpetê nc ia. 
 
B) Co mo de ve rá a gir o ma gist rado d ia nte da inco mpe tê nc ia a bso luta s usc itada p e los ré us? 
Funda me ntação : O j uiz de ver á dec id ir imed iata me nt e a a le gação de inco mp etê nc ia e de ve rá re met er 
os autos ao j uízo co mpe te nte ( no caso s upra me nc io nado pa ra a va ra de fa mília ). C o nfor me o ar t. 64 
§§1º e 2º, do CP C.
 
 
2ª Questão. Sobre a competênciarelativa é correto afirmar: 
 
a) Todos os critérios de competência de natureza territorial consagrados no 
NCPC são 
considerados de competência relativa. 
Xb) A competência relativa poderá modificar-se pela conexão ou pela 
continência. 
c) A competência relativa somente se modificará pela conexão. 
d) A competência relativa somente se modificará pela continência. 
 
3ª Questão. De acordo com o NCPC, não há que se falar em conflito de 
competência 
quando: 
 
a) 2 (dois) ou mais juízes se declaram competentes. 
b) 2 (dois) ou mais juízes se consideram incompetentes, atribuindo um ao outro 
a 
competência. 
c) entre 2 (dois) ou mais juízes surge controvérsia acerca da reunião ou 
separação de 
processos. 
Xd) Verificada a incompetência absoluta do juízo. 
AULA 04 
João promove ação d e conhecim ento em face de Geraldo. Na inicial postula a cobrança de um 
crédito constante de docu m ento de confissão de dívida, com preenchimento de todos os 
requisitos legais. No c urso do process o, João cede o c rédito a Cleber. O cess ionário postula o 
seu ingresso no proces so. O Juiz determ ina a oitiva d o réu da ação, que não concorda com o 
pleito do cessionário. Indag a-se: 
a) Pode o réu recusar o ingresso no processo d o cessionário? Fu ndamente. 
Resposta: Sim. O Réu p oderá recu sar o ing resso do ces sionário, o qual não 
poderá ingressar em juí zo, conforme v ersa o § 1º do art. 109 do N CPC. T odavia 
o cessionário poderá intervir como assistente lit isconsorcial do cedente no s moldes 
do § 2º do art. 109 NCP C. 
b) A sentença que j ulgar improc edente o pedido do a utor, vincula o c essionário qu anto aos 
seus efeitos? Fundam ente. 
Resposta: Sim, poi s vincula excepcion almente qu em não é p arte do proce sso submete-
se ao efeito da co isa julgada. 
 
 
2. Questão. 42 Exam e de Ordem 1 fase Adaptado: 
O Novo Código de Proc esso Civil regul amenta com o se dará a atuação das partes e dos 
procuradores em juízo. Além de dispor sobre a capac idade processua l e dos deveres de cad a 
um, disciplina sobr e a constituição de re presentante pr ocessual e substituiçã o das partes e dos 
procuradores. A resp eito dessa tem ática, assinale a alterna tiva correta. 
B) O instituto da suce ssão processual o correrá quando ho uver a morte de q ualquer das 
partes, que será sub stituída pelo e spólio ou por se us sucessores, suspend endo -se o 
processo.
3. Questão..36º Exam e de Ordem - 1ª Fase Adaptado. A respe ito da capacidad e processual, 
assinale a opção corr eta. 
 
III - Toda pessoa que se a cha no exercício dos seus direitos tem c apacidade para estar 
em juízo. 
 
C- somente a repost a III está cor reta
Caso concreto 
AULA 05 
Caso concreto
1ª Questão. Alfredo promove ação de conhecimento em face de Francisco para 
postular indenização por dano material, no valor de R$ 30.000,00 (trinta mil 
reais). Citado regularmente, o réu alega impedimento do juiz uma vez que o 
magistrado é amigo intimo do autor, conforme fotos retiradas de uma rede 
social onde ambos viajaram juntos para o exterior. Indaga-se: 
a) Trata-se o caso concreto de impedimento do juiz? Fundamente e explique a 
sua resposta. 
O fato apresentado não caracteriza uma das hipóteses de impedimento 
elencadas no artigo 144 do Novo CPC. Todavia trata-se de um caso de 
suspeição, conforme preceitua o artigo 145, I, NCPC. 
 
b) De acordo com as normas do NCPC quando deve ser arguida o impedimento ou 
a suspeição? 
 
Deverá ser arguida no prazo de 15 (quinze) dias, a contar do conhecimento 
do fato (art. 146 do NCPC) 
 
 
2ª Questão. Não é considerado causa de impedimento do juiz, quando: 
 
a) interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como 
membro do Ministério Público ou prestou depoimento como testemunha. 
b) nele estiver postulando, como defensor público, advogado ou membro do 
Ministério Público, seu cônjuge ou companheiro, ou qualquer parente, 
consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive. 
c) for parte no processo ele próprio, seu cônjuge ou companheiro, o u parente, 
consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive. 
d) for sócio ou membro de direção ou de administração de pessoa jurídica parte 
no processo. 
Xe) interessado no julgamento do processo em favor de qualquer das 
partes. (trata-se de caso de suspeição conforme art. 145, IV do NCPC) 
 
3ª Questão. São exemplos de auxiliares da Justiça, além de outros cujas 
atribuições sejam determinadas pelas normas de organização judiciária: 
 
a) o escrivão, o chefe de secretaria, o oficial de justiça, o perito, o 
depositário, o administrador, o intérprete, o tradutor, o mediador. 
b) as partes, o conciliador judicial, o partidor, o distribuidor, o estagiário, o 
contabilista e o regulador de avarias. 
c) o assistente, escrivão, o ministério público, o secretário, o oficial de justiça, 
o perito, o depositário, o administrador, o mediador. 
d) as partes, o assistente, o oficial de justiça, o perito, o depositário, o 
administrador, o intérprete, o mediador. 
e) O defensor público, o estagiário, o oficial de justiça, o perito, o intérprete, o 
tradutor, o mediador. 
AULA 06 
Caso concreto 
1ª. Questão. Um grupo de 50 pessoas resolve demandar em face da 
administração de um shopping Center onde ocorreu assalto, tiroteio, correria e 
saque gener alizado a clientes e alguns lojistas. Todos se reunir am e o uviram de 
um adv ogado que a demanda poderia ser proposta em conjunto para dar maior 
celeridade ao processo. Proposta aceita, a petição inicial listou os 50 autor es e 
indicou como parte ré o shopping Center. O magistrado ao re ceber a petição 
inicial deter minou a citação do réu, que imediatamente requereu a limitação do 
litisconsórcio, pois poderia haver dificuldade na condução do processo e, 
principalmente, na de fesa da r é, diante de fatos e danos distintos a ser em 
analisados. 
Indaga-se: a) O r equerimento da ré encontr a guarid a no ordenamento jurídico 
brasileiro? 
Certamente que sim, visto que trata-se de um litisconsórcio facultativo e 
multitudinário o requerimento da ré encontra a mparo no art. 113 §1° da 
Lei 13.105/15, o referi do dispositivo diz que o juiz poderá limitar o 
litisconsórcio fa cultativo qua nto ao número de litigantes quando este 
dificultar a defesa, motivo esse argumentado pela ré. 
 
b) O caso tr ata de litisconsórcio facultativo ou obrigatório, considerando 
que todos os demandantes optaram por demandar em um único pro cesso. 
Justifique e fundamente a sua resposta? 
Certamente sim, trata -se de litisconsórcio facultativo, cada litigante 
poderia propor ação individualmente. A possibilidade do litisconsórcio 
facultativo no caso concreto encontra funda mento no art. 113, §1° inciso 
I do NCPC, visto que entre elas houve comunhão de dire itos relativamente 
à lide. 
 
 
2ª. Questão. 34º Exame de Ordem. 
 
Com relação ao litisconsórcio, é correto afirmar que: 
 
a)Todo litisconsórcio necessário é também unitário. 
Xb)O litisconsórcio formado entre os réus de uma ação anulatória de um 
mesmo negócio jurídico é unitário. 
c)As v ítimas de um mesmo acidente de trânsito podem agir em litisconsórcio 
contra quem o causou, para exigir -lhe perdas e danos, sendo unitário o 
litisconsórcio assim formado. 
d)Consumidores que se dizem individualmente lesados em virtude do consumo do 
mesmo produto podem agir em litisconsórcio contra o produtor, para exigir - lhe 
perdas e danos, sendo necessário o litisconsó rcio assim formado. 
 
3ª. Questão. São quatro as formas de se classificar o litisconsórcio,quanto 
a posição são eles divididos em: 
 
a)Litisconsórcio ativo, passivo e necessário. 
b)Litisconsórcio unitário, necessário e originário. 
c)Litisconsór cio facultativo, ativo e obrigatório. 
Xd)Litisconsórcio ativo, passivo e misto. 
 
AULA 07 
Caso Concreto 
1ª Questão. OAB 2ª. Fase. D. Direito Civil e Processual Civil. 
Proposta ação de dissolução de sociedade anônima, deliberada em AGE, o 
acionista João pretende ingressar no processo visando defender interesses da 
manutenção e continuidade dos negócios da sociedade, ré ação. O pedido fo i 
formulado sem que houvesse, após manifestação, discordância das partes. 
Indaga-se: 
a) Que modalidade de intervenção de terceiros fez João? 
Assistência qualificada. 
b) Ela é voluntaria ou provocada? 
Voluntaria, tendo em vista que a iniciativa de ingresso partiu do próprio 
João que tem relação jurídica com uma das partes, desejando que vença . 
c) Qual o interesse de é titular João? Explique 
João tem interesse jurídico pois como sócio pode ser afetado reflexamente 
pelo resultado do processo. 
 
2ª Questão. A ação regressiva exercida como modalidade de intervenção de 
terceiro configura a: 
a) Chamamento ao processo. 
b) Assistência simples. 
Xc) Denunciação a Lide. 
d) Amicus Curiae. 
e) Assistência litisconsorcial. 
 
3ª Questão. 40º Exame da Ordem-1ª Fase. Adaptada.
Marcelo, fiador de seu primo Andre em contrato de locação de imóvel, foi 
citado para responder ação de cobrança de alugueis devidos ao locador e 
verificou que o primo não esta no polo passivo da demanda. Nessa situação 
hipotética, para fazer que o locatário integre a lide, Marcelo poderá v aler-se 
de: 
Xa) Chamamento ao processo. 
b) Assistência litisconsorcial. 
c) Amicus Curiae. 
 
AULA 08 
Caso concreto 
1ª Questão. Maria comprou uma maquina de lavar roupas no valor de R$ 3.500, 
00 na loja Ponto Quente próxima a sua residência. Ocorre que a maquina que foi 
entregue foi a diversa da adquirida na loja, razão pela qual Maria solicitou 
diversas vezes a empresa a troca do bem, sendo todas infrutíferas. Diante 
deste fato, Maria ajuizou ação em face da loja Ponto Quente. Em sentença o 
magistrado do Juizado Especial Civel determinou que a loja devolvesse a Maria 
o valor pago pela lava roupas com juros e correção monetária. N a fase 
executória, Maria solicitou a desconsideração da personalidade jurídica. 
Indaga-se: É cabível a incidência de desconsideração da personalidade jurídica 
no Juizado Especial Civel? Fundamente e explique sua r esposta. 
Sim, o Art 1062 do NCPC admite o incidente da desconsideração da 
personalidade jurídica nos juizados especiais. 
Art. 1.062. O incidente de desconsideração da personalidade jurídica aplica-se ao 
processo de competência dos juizados especiais. 
Questão objetiva 01: Sobre o incidente de desconsideração da personalidade 
jurídica é correto afirmar: 
 
a) somente é cabível na fase de cumprimento de sentença; 
b) é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no 
cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo 
extrajudicial; 
c) somente é cabível nas fases do processo de conhecimento; 
d) tem aplicação imediata nas execuções fundadas em título executivo 
extrajudicial. 
Questão objetiva 02: Sobre o Amicus Curiae é correto afirmar, exceto: 
 
Xa) A possibilidade de intervenção como amicus curiae é incabível a pessoa 
natural; 
b) A intervenção do amicus curiae não implica alteração da competência; 
c) A possibilidade de intervenção como amicus curiae é incabível a pessoa 
jurídica; 
d) A intervenção do amicus curiae implica alteração da competência. 
 
AULA 09
Caso concreto 
 
1a Questão: Marcos aj uizou uma ação em face de CRV Ltda., na 1ª Vara Cíve l de Nova 
Iguaçu, requerendo um a reparação por d anos materiai s. No dia 17/08/20 16, sexta -feira, foi 
publicada a sentenç a que julgou improcedente o pe dido de Marcos. O advogado de Marc os 
tomou conhecim ento da decisão e com base no art. 1003, § 5 do CPC, interpôs a Apelação 
contra a sentença no dia 08/09/2016 (qu inta-f eira). O Relator d a 2ª Câm ara Cível do Tribunal 
de Justiça do Estado d o Rio de Janeiro, ao rec eber o rec urso analisou que o m esm o era 
intempestivo, pois o pra zo final para interp or o recurso seria d ia 07/09/2016 (quart a -f eira) e por 
isso não conheceu do recurso. 
A decisão prof erida pelo relator está corr eta? Fund amente e explique a s ua respos ta. 
 
R: A decisão proferida p elo relato r está não está c orreto 
Acerca da com unicação dos atos process uais e das n ulidades, assinale a opção correta: 
 
a) As intimações d evem ser efetuad as, em regra, d e ofício 
 
3ª Questão. T RT 1ª 2013 - FCC - ANALIST A JUDICIÁRIO - EXECUÇ ÃO DE MANDADO S 
Adaptado. 
No que concerne a os atos process uais, os atos do juiz que d esignam audiênc ia de conciliação, 
que extinguem o processo sem resolução do m érito e que indeferem a produção de prova 
pericial são, respectivam ente, 
 
e) despachos, s entenças e deci sões interlocutór ias.
 
AULA 10 
 
Caso concreto 
 
Tadeu propôs ação re ivindicatória contra Breno e requereu, n a petição inicial, qu e a citação 
fosse realizada por oficial de justiça. Breno, tempestivam ente, ofereceu contes tação,
Requerendo que f osse reconhecida a n ulidade da cita ção, sob o argum ento de que não fora 
ele mesmo quem recebera o m andado, mas seu prim o. Apresentou, tam bém, s ua defesa de 
mérito. O jui z acolheu a alegação de nul idade na citaç ão, sob o fundam ento de que o r éu deve 
ser citado pessoalm ente. Considerand o essa situação hipotética, apresent e os fundam entos 
jurídicos necessári os para dem onstrar o(s) equívoco(s) cometido(s) pelo juiz. 
 
R: O juiz se equivocou ao declarar nu la a citação. Em conson ância com o § 1.º do art. 
239 do Novo Código de Processo Civ il, o compare cimento espontâneo supre a falta de 
citação. Na hipótese, m esmo não tend o sido citado pessoa lmente, Breno com pareceu ao 
processo e 
apresentou, tempestivam ente, sua cont estação. 
AULA - 11 
QUESTÃO Mario propôs ação em face da Fa zenda Pública sendo esse ncial a intervenção d o 
mem bro do Ministério Público, que nã o foi intimado a i ntervir no processo. I ndaga -se: Como 
deverá agir o juiz nes te caso? 
O juiz deverá dete rminar a int imação do M P, sob pena de nulid ade do proce sso, 
conforme ( Art. 279 do NCPC). 
Art. 279. É nulo o pro cesso quando o m embro do Ministé rio Público não for 
intimado a acompanhar o feito em qu e deva intervi r. 
 
2ª Questão Objetiva. As c itações e intim ações serão consid eradas nulas quand o: 
a) Feitas sem observ ância das prescri ções legais. 
 
3ª Questão Objetiva. S obre a nulidade a bsoluta é correto afirm ar: 
 
d) Ela diz respeito às situações em qu e a forma do ato processual busca preservar algo 
superior ao interes se das partes, isto é, busca preserv ar interesses de o rdem pública.
AULA 13 
 
João comprou um a palio, ano 2010, pelo valor d e R$ 15.000,00, na agenc ia de carros 
Trambique Ltda.. No m omento da venda a ag encia T ram bique Ltda af irmou que o m otor estava 
em perfeitas condições, afir m ando ainda que o pr azo d e garantia d o m otor era de noventa dias. 
Sessenta d ias depois do negócio realizado o m otor do veículo esto urou, J oão voltou ao 
endereço da agencia e a mesma não se encontrava no local, obteve a inf ormação que mudou
para outro endereço. João procurou o advogad o Gilso n Narran do todos os fatos ocorr idos, com 
o objetivo de obter o seu dinheiro de volta e m ais uma reparação por dano moral, entretanto , 
inform ou que está descapitalizado neste exato m omento para pagar despesas judiciais s em 
prejuízo do sus tento da su a f amília. O advoga do infor m a a João que é obrigatóri o ainform ação 
sobre o endereço do réu, sem o endereço do ré u n ão existe a m enor possibilidade de ajuizar 
ação, da m esma form a que não existe a poss ibilidade de aj uizar ação sem recolher as custas 
judiciais. Responda: 
 
a) A ori entação dada pelo advoga do a João sobre impossibilidad e de ajuizar ação por falta de 
endereço está corr eta? Explique e fund amente . 
 R: Está errada, poi s João poderá reque rer ao juiz diligência s necessárias p ara a 
obtenção do endereço do réu. 
b) A orientação dada pe lo advogado a João sobr e imposs ibilidade de aju izar ação sem 
recolhimento de despesas judiciais por f alta de endere ço está correta ? Expli que e fundam ente 
 R: Está errada, poi s João poderá reque rer a gr atuidade de justiça, conforme art. 82 
do CPC e lei 1060/5 0. 
 
2ª Questão Objetiva. Conc urso T J/RJ Técnico 2014. 
Se refere a um requisito da petição i nicial: 
a) o órgão judicial ao q ual é dirigida. 
c) o pedido, com as su as especificações. 
d) o valor da causa. 
e) o endereço em qu e o advogado deverá receber int imação. 
 
3ª Questão Objetiva. A petição inicial será indeferida, exceto na hipótes e: 
a) for inepta. 
Xb) for verificada a incomp etência absoluta do juízo. 
c) a parte for m anifestamente ilegítim a. 
d) o autor carecer d e interesse proces sual.