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Avaliação ABCDE em Primeiros Socorros

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PRIMEIROS SOCORROS 
 
AVALIAÇÃO INICIAL DA 
VÍTIMA 
PRIMEIROS SOCORROS 
PRIMEIROS SOCORROS 
Avaliação inicial da vítima (ABCDE) 
 
 Fase de identificação e correção imediata dos 
problemas que ameaçam a vida a curto prazo. 
 Pelo histórico do acidente deve-se observar 
indícios que possam ajudar ao socorrista classificar a 
vítima como clínica ou traumática. 
AVALIAÇÃO INICIAL 
Exposição com controle da hipotermia Exposure 
Incapacidade (avaliação neurológica) Disability 
Circulação com controle da hemorragia Circulation 
Respiração e ventilação Breathing 
Manutenção das vias aéreas com proteção 
da coluna cervical 
Air way 
Exame primário 
AVALIAÇÃO INICIAL 
A – Manutenção das vias aéreas 
 
 Durante o exame primário da vítima, as vias 
aéreas devem ser avaliadas em primeiro lugar para 
avaliar sua permeabilidade, buscando identificar a 
eventual presença de corpos estranhos e fraturas 
faciais, mandibulares ou tráqueo-laríngeas, que podem 
resultar em obstrução das vias aéreas. Todas as 
manobras para estabelecer a permeabilidade das vias 
aéreas devem ser feitas com proteção da coluna 
cervical. 
AVALIAÇÃO INICIAL 
Manobras – Levantamento do queixo (“chin lift”) 
AVALIAÇÃO INICIAL 
Manobras – Anteriorização da mandíbula (“jaw thrust”) 
AVALIAÇÃO INICIAL 
A – Proteção da coluna cervical 
 
 Todo paciente com múltiplos traumatismos, 
com lesões aparentes acima das linhas claviculares e, 
especialmente com alteração do nível de consciência, 
deve ser considerado como portador , em potencial, 
de lesão em coluna cervical até que se prove o 
contrário. 
 A proteção da coluna cervical e da medula 
constitui o cerne desta etapa do tratamento. 
AVALIAÇÃO INICIAL 
Anatomia da coluna vertebral 
AVALIAÇÃO INICIAL 
Equipamentos para imobilização 
KED (Colete de 
imobilização dorsal 
Colares cervicais 
Talas 
Macas rígidas 
longas 
AVALIAÇÃO INICIAL 
Importante! 
Ausência de déficit neurológico não 
exclui trauma de coluna! 
20 % dos pacientes que 
necessitaram tratamento cirúrgico 
deambularam no local! 
AVALIAÇÃO INICIAL 
TRM – Perdas mensuráveis 
 
- 11 mil novos casos por ano 
- Tempo médio de internação: 45 a 100 dias 
- 50 a 70 mil dólares por paciente 
- Paciente jovem: 1 milhão de dólares durante toda a 
vida 
- 1,5 a 2 bilhões de dólares anualmente 
- Emprego: menos de 30% após 5 anos de doença 
AVALIAÇÃO INICIAL 
TRM – Perdas incomensuráveis 
AVALIAÇÃO INICIAL 
B – Respiração e ventilação 
 
 A permeabilidade das vias aéreas por si só não 
significa ventilação adequada. Uma troca adequada de 
gases é necessária para que seja possível a 
oxigenação e a eliminação de dióxido de carbono num 
grau máximo. Uma boa ventilação exige um 
funcionamento adequado dos pulmões, da parede 
torácia e do diagragma. 
AVALIAÇÃO INICIAL 
B – Respiração e ventilação 
 
- Ver, Ouvir, Sentir (VOS) 
 
- Pesquisar: 
  Agitação/sonolência 
  Cianose 
  Sons anormais 
  Disfonia 
 
- Exposição do tórax para avaliação da parede torácica 
  Inspeção 
  Palpação 
  Ausculta 
AVALIAÇÃO INICIAL 
Sensibilidade isquêmica 
Tolerância à isquemia Órgão 
4 a 6 horas 
45 a 90 min. 
 
 
4 a 6 min. 
 
 
AVALIAÇÃO INICIAL 
Equipamentos para oxigenação / ventilação 
Máscara de bolso 
(“pocket mask) 
AMBU 
Máscara de O2 
Cilindro de O2 Cânulas 
AVALIAÇÃO INICIAL 
B – Respiração e ventilação 
 
 Em alguns casos, será necessário a instalação de 
uma via aérea definitiva (entubação): 
 - Apnéia; 
 - Impossibilidade de manter a via aérea 
 permeável; 
 - Proteção contra aspiração de sangue 
 e/ou vômitos; 
 - Lesões por inalação, fraturas faciais, 
 convulsões persistentes; 
 - Glasgow < ou = 8. 
AVALIAÇÃO INICIAL 
Escala de coma de Glasgow 
AVALIAÇÃO INICIAL 
Exposição com controle da hipotermia Exposure 
Incapacidade (avaliação neurológica) Disability 
Circulação com controle da hemorragia Circulation 
Respiração e ventilação Breathing 
Manutenção das vias aéreas com proteção 
da coluna cervical 
Air way 
Exame primário 
AVALIAÇÃO INICIAL 
C – Circulação com controle da hemorragia 
 
 Hemorragia é o extravasamento de sangue para 
fora dos vasos ou do coração. 
 
 A hemorragia é a principal causa de mortes 
pós-traumáticas evitáveis através de um rápido 
tratamento a nível hospitalar. 
 
 As hemorragias podem ser classificadas de 
forma clínica (interna ou externa) ou anatômica 
(arterial, venosa ou capilar). 
AVALIAÇÃO INICIAL 
 Classificação clínica 
 
Hemorragia interna 
Geralmente não é visível, porém é bastante grave, 
pois pode provocar choque e levar a vítima à morte. 
 
Hemorragia externa 
Ocorre devido a ferimentos abertos. 
AVALIAÇÃO INICIAL 
 Classificação anatômica 
 
Hemorragia arterial 
Que faz jorrar sangue pulsátil e de cor vermelho vivo. 
 
Hemorragia venosa 
Onde o sangue sai de forma lenta e contínua, com cor 
vermelho escuro. 
 
Hemorragia capilar 
O sangue sai lentamente dos vasos menores, com cor 
similar ao sangue venoso. 
AVALIAÇÃO INICIAL 
 Classificação anatômica 
AVALIAÇÃO INICIAL 
C – Circulação com controle da hemorragia 
 
 Os elementos clínicos que oferecem 
informações importantes dentro de poucos segundos 
são o nível de consciência, as características da pele e 
o pulso. 
 Nível de consciência 
 
 Quando o volume sangüíneo está diminuído, a 
perfusão cerebral pode estar criticamente prejudicada, 
resultando em alteração do nível de consciência. 
 
 Contudo, um doente consciente também pode 
ter perdido uma quantidade significativa de sangue. 
AVALIAÇÃO INICIAL 
 Características da pele 
 
 Deve-se avaliar: 
coloração: a cor acinzentada da face e a pele 
esbranquiçada das extremidades são sinais evidentes de 
hipovolemia; 
 temperatura: a diminuição da temperatura da pele pode 
indicar a perda de volume sangüíneo, resultante de uma 
hemorragia; 
 umidade: vítimas em estado de choque geralmente 
apresentam sudorese aumentada, resultando em pele 
úmida e pegajosa. 
AVALIAÇÃO INICIAL 
 Pulso 
 
 O pulso indica a velocidade, o ritmo e a 
intensidade da força com que o coração está batendo. 
Um pulso central de fácil acesso deve ser examinado 
bilateralmente para se avaliar sua qualidade, 
freqüência e regularidade. 
 Pulso rápido e filiforme é, habitualmente, um 
sinal de hipovolemia, embora possa ter outras causas. 
 O preenchimento capilar nas extremidades 
permite avaliar a perfusão sangüínea e também deve 
ser avaliada. 
AVALIAÇÃO INICIAL 
 Pulso 
AVALIAÇÃO INICIAL 
80 a 120 Criança 
40 a 60 Atleta 
60 a 100 Adulto 
Freqüência cardíaca normal (bpm) 
Pulso < 40 bpm ou > 120 bpm = GRAVE! 
AVALIAÇÃO INICIAL 
 Pulsos 
Pulso radial 
Pulso braquial 
Pulso tibial 
posterior Pulso femoral 
Técnicas utilizadas no controle das hemorragias 
AVALIAÇÃO INICIAL 
Pressão direta sobre o ferimento 
Técnicas utilizadas no controle das hemorragias 
AVALIAÇÃO INICIAL 
Elevação do membro 
Técnicas utilizadas no controle das hemorragias 
AVALIAÇÃO INICIAL 
Compressão dos pontos arteriais 
AVALIAÇÃO INICIAL 
D – Incapacidade (avaliação neurológica) 
 
 No final do exame primário, realiza-se uma 
avaliação neurológica rápida, visando estabelecer o 
nível de consciência do doente, assim como o 
tamanho da pupila e sua reação. 
 Uma maneira simplesde avaliar o nível de 
consciência do doente é o método AVDN (ou AVDI). 
 A Escala de Coma de Glasgow é uma avaliação 
pormenorizada e que também pode ser utilizada para 
avaliar o nível de consciência da vítima, bem como 
sua evolução. 
AVALIAÇÃO INICIAL 
D – Incapacidade (avaliação neurológica) 
 
 A Alerta 
 
 V Resposta ao estímulo verbal 
 
 D Responde apenas ao estímulo doloroso 
 
 N Não responde a qualquer estímulo 
AVALIAÇÃO INICIAL 
Escala de coma de Glasgow 
 Tamanho e reatividade da pupila 
 
 As pupilas devem se apresentar iguais em 
tamanho (isocóricas) e reativas (contraírem-se quando 
expostas à luz). 
 Alterações no tamanho e na reatividade das 
pupilas podem indicar sinais de: 
- Traumatismo crânio-encefálico (TCE) 
- Acidente vascular cerebral (AVC) 
- Overdose 
- Outros 
AVALIAÇÃO INICIAL 
Alterações no tamanho das pupilas 
AVALIAÇÃO INICIAL 
Podem indicar: 
- AVC 
- TCE 
- Outros 
Anisocoria (pupilas desbalanceadas) 
Alterações no tamanho das pupilas 
AVALIAÇÃO INICIAL 
Miose (pupilas contraídas) 
Podem indicar: 
- Overdose 
- Doenças do Sistema Nervoso Central (SNC) 
- Outros 
Alterações no tamanho das pupilas 
AVALIAÇÃO INICIAL 
Midríase (pupilas dilatadas) 
Podem indicar: 
- Estado relaxado ou inconsciente 
- Ataque cardíaco 
- TCE 
- Intoxicação medicamentosa (barbitúricos) 
AVALIAÇÃO INICIAL 
E – Exposição com controle da hipotermia 
 
 A vítima deve ser despida, usualmente cortando 
as roupas para facilitar o acesso adequado e o exame 
completo. 
 Após ter sido completada a avaliação, é 
imperativo que o doente seja protegido com 
dispositivos de aquecimento externo (ex.: cobertores) 
para prevenir a ocorrência de hipotermia. 
 
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA DA 
VÍTIMA 
PRIMEIROS SOCORROS 
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA 
 Avaliação secundária 
 
 Esta fase visa obter os componentes 
necessários para que se possa tomar a decisão 
correta sobre os cuidados que devem ser aplicados na 
vítima. 
 
- Entrevista rápida – SAMPLE 
- Aferição dos sinais vitais 
- Exame rápido 
 Entrevista SAMPLE 
 
 S Sinais e sintomas 
 A Alergias 
 M Medicações 
 P Passado de doenças 
 L Líquidos e alimentos ingeridos 
 E Eventos relacionados ao trauma 
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA 
Guia para realizar uma entrevista 
 
1 – Qual seu nome? E sua idade? 
2 – O que aconteceu? 
3 – Vocë está sentindo alguma coisa? 
4 – Você tem algum problema de saúde? 
5 – Você toma(ou) algum remédio? 
6 – Você é alérgico a alguma coisa? 
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA 
 Sinais vitais 
 
 Os sinais vitais a serem aferidos são: 
 
- Pulso 
- Respiração 
- Temperatura ou temperatura relativa da pele 
- Pressão arterial 
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA 
 Pulso arterial 
 
 - Freqüência: é aferida em batimentos por minuto 
(bpm). Pode ser normal, lenta ou rápida. 
 
- Ritmo: é verificado através do intervalo entre um 
batimento e outro. Pode ser regular ou irregular. 
 
- Intensidade: é avaliada através da força da pulsação. 
Pode ser cheio (quando o pulso é forte) ou fino 
(quando o pulso é fraco). 
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA 
 Respiração 
 
 - Freqüência: é aferida em incursões respiratórias por 
minuto (irpm). Pode ser normal, lenta ou rápida. 
 
- Ritmo: é verificado através do intervalo entre uma 
incursão e outra. Pode ser regular ou irregular. 
 
- Profundidade: deve-se verificar se a respiração é 
profunda ou superficial. 
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA 
 Temperatura ou temperatura relativa da pele 
 
 - Valores normais: 36,5 - 37,0° C 
 Em atendimento pré-hospitalar, o socorrista 
verifica a temperatura relativa da pele colocando o 
dorso da sua mão sobre a pele do paciente, na testa, 
no tórax ou no abdômen e estima a temperatura 
relativa através do tato. 
 Nesse caso, pode estar fria, normal ou quente. 
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA 
 Pressão arterial (PA) 
 
 É a pressão exercida pelo sangue circulante 
contra as paredes internas das artérias. 
 A pressão arterial é verificada em dois níveis: a 
PA sistólica e a PA diastólica. 
 A PA é diretamente influenciada pela força e 
velocidade dos batimentos cardíacos, quanto maiores, 
mais elevada é a PA e o volume de sangue circulante. 
 
- Valores normais: sistólica: 100 a 150 mmHg 
 diastólica: 60 a 90 mmHg 
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA 
 Sinais vitais 
Temperatura 
relativa da pele 
Pulso Respiração 
 
36,5 a 37,5° C 
Adulto: 60 a 100 bpm 
Criança: 80 a 120 bpm 
Bebê: 100 a 160 bpm 
Adulto: 12 a 20 irpm 
Criança: 20 a 30 irpm 
Bebê: 30 a 60 irpm 
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA 
 Exame rápido 
 
 O exame rápido permite que o socorrista realize 
visualmente o exame físico limitado à região que o 
paciente se refere como a de maior queixa (no caso de 
vítima consciente), ou de todo o segmento corporal, 
com o objetivo de encontrar alterações decorrentes de 
doenças ou traumas. 
 O socorrista deve estar atento aos sinais e 
sintomas apresentados pela vítima. 
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA 
 Sinal 
 
 É tudo aquilo que o socorrista pode observar ou 
sentir na vítima enquanto a examina. 
 
Ex.: Pulso, respiração, palidez, sudorese, etc. 
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA 
 Sintoma 
 
 É tudo aquilo que o socorrista não consegue 
identificar sozinho, sendo que a vítima necessita 
contar sobre si mesmo. 
 
Ex.: Dor abdominal, tontura etc. 
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA

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