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Credenciamento do produtor de mudas

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CREDENCIAMENTO DO PRODUTOR DE MUDAS
PRODUÇÃO DE SEMENTES E MUDAS 
João Luiz Palma Meneguci
Pesquisador Embrapa Produtos e Mercado 
PRODUTOR DE MUDAS
Designar RT
Manter registro da produção de mudas com a 
quantidade produzida.
Encaminhar relatório anual de 
produção e comercialização 
de mudas (ANEXO II da IN 
56/2011)
Manter por 5 anos:
a. Cópia das declarações da fonte de sementes e 
da produção estimada de mudas.
b. Laudos de vistorias emitidos pelo RT.
c. Originais do Termo de Conformidade de Mudas 
Florestais (ANEXO XI da IN 56/2011) e de 
Sementes Florestais (se adquiridas de terceiros).
d. Notas fiscais de venda das mudas.
e. comunicar as alterações ocorridas.
Declarar produção estimada 
de mudas florestais para cada 
espécie (ANEXO VIII da IN 
56/2011)
Inscrição no RENASEM
PRODUTOR DE MUDAS
Para regularizar a produção de 
mudas, o PRODUTOR deve 
inscrever-se no RENASEM para 
essa atividade. Isso deve ser 
feito de forma análoga a 
produção de sementes, ou 
seja, acessando com o 
“navegador” Internet Explorer 
o seguinte endereço URL: 
http://sistemasweb.agricultur
a.gov.br/renasem. Clique na 
opções MENU → INSCRIÇÃO 
→ PRODUTOR DE MUDAS → 
NOVO
O segundo campo a ser 
preenchido é a Relação das 
espécies que pretende 
produzir. Clique no ícone de 
lupa e então aparecerá a janela 
com o Registro Nacional de 
Cultivares-RNC, onde estão 
registradas espécies . No caso 
de não haver registro da 
espécie a ser produzida, deve 
ser feito o processo para 
registro da mesma.
O segundo campo a ser 
preenchido é a Relação das 
espécies que pretende 
produzir. Clique no ícone de 
lupa e então aparecerá a janela 
com o Registro Nacional de 
Cultivares-RNC, onde estão 
registradas espécies . No caso 
de não haver registro da 
espécie a ser produzida, deve 
ser feito o processo para 
registro da mesma.
Para relacionar as espécies 
que se pretende produzir, 
pode usar o nome científico 
ou nome comum e então 
clicar em PESQUISA para 
ter o código dessa espécie 
no RNC e então clicar em 
ITENS SELECIONADOS, 
montando assim a relação 
das espécies que pretende 
produzir.
Junto com o requerimento assinado devem ser enviados os seguintes documentos :
Anexos:
1) comprovante de pagamento da taxa correspondente;
2) cópia do contrato social registrado na junta comercial ou equivalente, quando 
pessoa jurídica, constando a atividade de produção de mudas;
3) cópia do CNPJ ou CPF;
4) cópia da inscrição estadual ou equivalente, quando for o caso; 
5) declaração do interessado de que está adimplente junto ao MAPA;
6) relação de instalações e equipamentos para produção, da qual conste a capacidade 
operacional, própria ou de terceiros, para produção em viveiro;
7) memorial descritivo, do qual conste a capacidade operacional das instalações e dos 
equipamentos, própria ou de terceiros, para produção de mudas em unidade de 
propagação in vitro; e
8) termo de compromisso firmado pelo responsável técnico.
Junto com o requerimento assinado devem ser enviados os seguintes documentos :
Anexos:
1) comprovante de pagamento da taxa correspondente;
2) cópia do contrato social registrado na junta comercial ou equivalente, quando 
pessoa jurídica, constando a atividade de produção de mudas;
3) cópia do CNPJ ou CPF;
4) cópia da inscrição estadual ou equivalente, quando for o caso; 
5) declaração do interessado de que está adimplente junto ao MAPA;
6) relação de instalações e equipamentos para produção, da qual conste a capacidade 
operacional, própria ou de terceiros, para produção em viveiro;
7) memorial descritivo, do qual conste a capacidade operacional das instalações e dos 
equipamentos, própria ou de terceiros, para produção de mudas em unidade de 
propagação in vitro; e
8) termo de compromisso firmado pelo responsável técnico.
Ao concluir o 
preenchimento do 
requerimento, imprimi-lo, 
assinar e enviar a cópia 
impressa junto com a 
documentação para a 
Superintendência Federal 
de Agricultura de seu 
estado. 
A taxa para inscrição no RENASEM, quando mencionada no requerimento, deve ser emitida na página 
do Tesouro Nacional, por meio de uma Guia de Recolhimento da União - .G.R.U
(https://consulta .tesouro.fazenda.gov.br/gru/gru_simples.asp) de acordo com o que foi estabelecido 
pela Instrução Normativa nº36 de 28 de dezembro de 2004 e orientado pela Instrução de Serviço 
CSM/DFIA/DAS/MAPA – nº01/05, de 10 de março de 2005.
Os códigos para preenchimento da GRU são:
Unidade Gestora (UG): código do órgão fiscalizador (MAPA) em cada Estado (ex.: em Mato Grosso é 
130077, que se refere a Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento/MT)
Gestão: 00001 – Tesouro Nacional
Código de Recolhimento: 20028-0 MAPA TX REGISTRO NACIONAL SEMENTES E MUDAS
Valor de R$150,00 (cento e cinquenta reais)
Deverá ser recolhida apenas uma única taxa de inscrição para cada CPF ou CNPJ que esteja se 
inscrevendo ou credenciando.
O MEMORIAL DESCRITIVO SOMENTE DEVE SER 
APRESENTADO QUANDO SE TRATAR DE PRODUÇÃO DE 
MUDAS EM UNIDADE DE PROPAGAÇÃO IN VITRO.
O formulário Anexo II, Relatório Anual de Produção e Comercialização de Mudas de Espécies Florestais, 
está vinculado às obrigações do produtor de material de propagação, conforme disposto no inciso VIII, do 
art. 5º, da Instrução Normativa MAPA nº 56/2011, devendo ser apresentado pelo produtor de mudas, até o 
dia 30 de março, e se refere à produção e comercialização do ano anterior ao ano de sua entrega no órgão 
de fiscalização.
Assim, o citado Relatório Anual apresentado no ano de 2013, fará referência à produção e 
comercialização realizada no período de 1º de janeiro de 2012 à 31 de dezembro de 2012.
Campo “A” – Deve ser preenchido com o ano de referência da produção e comercialização realizada. 
Por exemplo: Até o dia 30 de março de 2013 deverá ser apresentada a produção e a comercialização do ano 
de 2012, assim o ano de 2012 deverá constar no campo “A”.
Campo “B” – Deve ser preenchido com o nome científico da espécie produzida, conforme consta no 
Registro Nacional de Cultivares – RNC. Para consulta do nome correto, é importante acessar a página: 
http://extranet.agricultura.gov.br/php/snpc/cultivarweb/cultivares_registradas.php . Quando o produtor 
for relacionar cultivares da espécie em questão, é recomendável que se inclua nesta coluna o nome comum 
da espécie, deixando a coluna do Campo “C” somente para o nome da cultivar.
Campo “C” – Deve ser preenchido com o nome da cultivar (se estiver produzido uma cultivar), 
conforme consta no Registro Nacional de Cultivares – RNC. Para consultar o nome correto da cultivar, é 
importante acessar a página: 
http://extranet.agricultura.gov.br/php/snpc/cultivarweb/cultivares_registradas.php
Quando o produtor não tiver produzido uma cultivar da espécie, é recomendável que escreva o nome 
comum da espécie nesta coluna.
Campo “D” – Deve ser preenchido com a categoria do material que originou a muda (IDENTIFICADA, SELECIONADA,
QUALIFICADA, OU TESTADA). É importante manter a correlação com a procedência da semente ou o material de propagação
vegetativa que originou a muda. Se a semente ou o material de propagação vegetativa foi comprado, a categoria do material
está descrita no Termo de Conformidade que acompanha estes materiais. Se estes foram produzidos pelo próprio produtor de
mudas, a categoria deve estar relacionada ao que foi informado no Anexo IV – Declaração de Fonte de Sementes ou no Anexo
VII – Declaração de Fonte de Material de Propagação Vegetativa da referida produção.
Campo “E” – É o saldo (estoque) de sementes que sobrou no ano anterior ao declarado. Se no campo “A” - Ano de
Produção faz referência ao ano de 2012, o "Saldo do Ano Anterior" será o que sobrou no ano de 2011, e deve ser o mesmo valor
do campo “N” - Saldo do relatório do ano de 2011 ou anos anteriores.
Os campos "Produção Acumulada no Ano" (campos F, G, H, I, J, e L) são referentes à produção e aos destinos dados às
sementes no ano declarado. Se no campo “A” - Ano de Produção faz referência ao ano de 2012, todas as sementes do campo
"Produção Acumulada no Ano" será do ano de 2012.
Campo “F” – É o total de mudas produzidas em unidades, por espécie ou cultivar e por categoria, no ano de referência. Por
exemplo:
A espécie: Caryocar brasiliense Cambess. (pequizeiro) - produção de 15000 unidades na categoria IDENTIFICADA;
Caryocar brasiliense Cambess. (pequizeiro) - produção de 10000 unidades na categoria SELECIONADA.
Campo “G” – É o total de mudas comercializadas no seu Estado em unidades, por espécie e cultivar e por categoria, no ano
de referência.
Campo “H” – É o total de mudas comercializadas em outros Estados em unidades, por espécie e cultivar e por categoria, no
ano de referência.
Campo “I” – É o total de mudas comercializadas para outros Países (Exportado) em unidades, por espécie e cultivar e por
categoria, no ano de referência.
Campo “J” – É o total de mudas utilizada em plantios próprios (uso próprio) em unidades, por espécie e cultivar e por
categoria, no ano de referência.
Campo “L” – É o total de mudas que teve outros destinos (destruídas...) em unidades, por espécie e cultivar e por
categoria, no ano de referência.
Campo “M” – É o resultado da fórmula matemática → Saldo de Mudas “Campo M” = saldo de sementes do ano anterior
“Campo E” + produção do ano “Campo F” – (comercializada “Campos G, H e I” + plantio próprio “Campo J” + outros destinos
“Campo L”).
PROCEDIMENTOS
Identificação das Mudas
A muda, durante processo de produção, deverá estar identificada com: 
a. nome científico da espécie como no RNC;
b. nome comum da espécie/cultivar como no RNC.
Na comercialização, as mudas deverão estar identificadas com: 
a. nome científico da espécie conforme constante no RNC;
b. nome comum/cultivar conforme constante no RNC;
c. nome e número do RENASEM do produtor; 
c. categoria da muda*; 
d. identificação do lote; 
PADRÃO DE QUALIDADE DE MUDAS
Tamanho máximo do Lote. 
Tamanho, Volume e Tipo da Embalagem.
Comprimento mínimo da raiz pivotante.
Idade, tamanho, diam. alt. colo, nº folhas.
Nº mínimo de vistorias pelo RT. 
Enxertia: nº máximo e altura da enxertia; diam. da haste e do porta 
enxerto; idade, tamanho, nº de folhas e gemas da haste.
Outros, dependendo da espécie.
Assim, agora você já tem conhecimento sobre o processo de 
regularização da produção de mudas de espécies florestais nativas. 
OBRIGADO!
João Luiz Palma Meneguci

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