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REGISTRO NACIONAL DE CULTIVARES (RNC) E SUA IMPORTÂNCIA NA INSCRIÇÃO DE NOVAS CULTIVARES DE ALGODÃO Gossypium hirsutum L

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Curso de Agronomia Artigo Original 
REGISTRO NACIONAL DE CULTIVARES (RNC) E SUA IMPORTÂNCIA NA INSCRIÇÃO 
DE NOVAS CULTIVARES DE ALGODÃO Gossypium hirsutum L. (MALVACEAE) 
NATIONAL CULTIVARS REGISTRATION (RNC) AND ITS IMPORTANCE IN THE REGISTRATION OF NEW 
COTTON CULTIVARS Gossypium hirsutum L. (MALVACEAE) 
 
Laís Angélica de Oliveira1, Marcelo Tavares de Castro2 
1 Aluna do Curso de Agronomia 
2 Professor Doutor do Curso de Agronomia 
 
Resumo 
O Brasil está entre os cinco maiores produtores mundiais de algodão (Gossypium hirsutum L., Malvaceae) e devido a esta importância 
econômica, a busca por cultivares com características agronômicas superiores tem aumentado. O Registro Nacional de Cultivares - RNC 
é responsável por habilitar novas cultivares para a produção, beneficiamento e comercialização de sementes e mudas, garantindo 
confiabilidade e segurança ao adquirir material de propagação. Este artigo teve como objetivo mostrar a importância do RNC na 
introdução e manutenção de cultivares de algodão no Brasil e orientar os requerentes quanto aos processos a seguir para o registro de 
novas cultivares. Foram utilizados dados de números de registros no RNC disponibilizados no site do Ministério da Agricultura, Pecuária 
e Abastecimento – MAPA e artigos científicos sobre cotonicultura no Brasil e no mundo. Como embasamento teórico e prático, foi 
considerada a Legislação brasileira de Sistema Nacional de Sementes e Mudas - Lei nº 10.711, de 05 de agosto de 2003 e o Decreto 
5.153, de 23 de julho de 2004 que regulamentou a Lei de Sementes e Mudas. O RNC possui uma importância significativa na habilitação 
de novas cultivares com finalidade de produção de sementes, garantindo ao produtor uma maior produtividade nas safras e qualidade 
dos produtos. Por isso tudo, este artigo permite o entendimento nos processos de registro de cultivares, aumentando cada vez mais o 
número de cultivares habilitadas e com características favoráveis à alta produção. 
Palavras-Chave: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA; sementes; produção; legislação. 
Abstract 
Brazil is among the five largest cotton producers in the world (Gossypium hirsutum L., Malvaceae) and due to this economic importance, 
the search for cultivars with superior agronomic characteristics has increased. The National Cultivar Registry - RNC is responsible for 
enabling new cultivars for the production, processing and commercialization of seeds, ensuring reliability and security when purchasing 
seeds. This article aimed to show the importance of the RNC in the introduction and maintenance of cotton cultivars in Brazil and to guide 
applicants on the procedures to follow for the registration of new cultivars. Data from registration numbers in the RNC were made available 
on the website of the Ministry of Agriculture, Livestock and Supply - MAPA and scientific articles on cotton culture in Brazil and worldwide. 
As a theoretical and practical basis, the Brazilian Legislation for the National System of Seeds and Seedlings - Law No. 10,711, of August 
5, 2003 and Decree 5.153, of July 23, 2004, which regulated the Law of Seeds and Seedlings, were considered. The RNC is of significant 
importance in enabling new cultivars for the purpose of seed production, guaranteeing the producer greater productivity in crops and 
product quality. For this reason, this article allows understanding in the cultivar registration processes, increasing more and more the 
number of qualified cultivars with characteristics favorable to high production. 
Keywords: Ministry of Agriculture, Livestock and Supply - MAPA; seeds; production; legislation. 
Contato: laisangelica.oliveira@gmail.com; marceloengflorestal@gmail.com;
1. Introdução 
O algodoeiro (Gossypium hirsutum L., 
Malvaceae) é uma planta herbácea de porte médio 
de grande interesse econômico, onde seus 
principais produtos comerciais são a pluma, o 
caroço, o línter e a fibrila (FREIRE et al., 2004). 
Essa espécie é a mais cultivada no país dentro do 
gênero Gossypium, sendo responsável por 95% da 
produção (CORDÃO et al., 2018). 
mailto:laisangelica.oliveira@gmail.com
mailto:marceloengflorestal@gmail.com
 
 
 
O algodão está entre as mais importantes 
culturas de fibras do mundo. Todos os anos, uma 
média de 35 milhões de hectares de algodão é 
plantada em todo o planeta, o comércio mundial do 
algodão movimenta anualmente cerca de US $12 
bilhões e envolve mais de 350 milhões de pessoas 
em sua produção, desde as fazendas até a 
logística, descaroçamento, processamento e 
embalagem (ABRAPA, 2020). Nos últimos anos, o 
Brasil tem se mantido entre os cinco maiores 
produtores mundiais, ao lado de países como 
China, Índia, EUA e Paquistão. O Brasil tem 
figurado também entre os maiores exportadores 
mundiais (ABRAPA, 2020). 
Na safra de 2019/2020, o Brasil alcançou 
uma produção recorde com mais de 7.372 mil 
toneladas de algodão em caroço produzidos. O 
destaque da cotonicultura nacional são os estados 
de Mato Grosso e Bahia, que são responsáveis por 
cerca de 88% da área estimada de cultivo no país. 
O algodão em caroço foi o quarto maior grão 
produzido no país na safra 2019/20 (CONAB, 
2020). 
Devido essa importância econômica, as 
empresas têm buscado o desenvolvimento de 
novas cultivares com características agronômicas 
superiores, como a resistência a doenças, pragas e 
nematóides, aumentando, assim, a concorrência 
entre as empresas nacionais e internacionais para 
desenvolver cultivares melhoradas (EMBRAPA, 
2020). 
Sabendo da importância da fiscalização e 
manutenção de sementes introduzidas e 
desenvolvidas no país, o Ministério da Agricultura, 
Pecuária e Abastecimento (MAPA), instituiu o 
Registro Nacional de Cultivares (RNC), que é 
responsável por habilitar novas cultivares a 
produção, beneficiamento e comercialização de 
sementes, garantindo assim ao produtor rural a 
confiabilidade e segurança no momento da 
aquisição (BRASIL, 2019a). 
O MAPA define cultivar como uma variedade 
de qualquer espécie ou gênero vegetal superior, 
sendo distinta de outras cultivares, homogênea e 
estável ao longo dos anos quanto aos descritores 
através de gerações sucessivas, que tenha 
denominação própria e que seja de espécie 
passível de uso pelo complexo agroflorestal 
(BRASIL, 2003). 
Mantenedor é a pessoa física ou jurídica que 
se responsabiliza por tornar disponível um estoque 
mínimo de material de propagação de uma cultivar 
inscrita junto ao RNC, desde que o mesmo 
conserve suas características de identidade 
genética e pureza varietal (BRASIL, 2003). 
Valor de Cultivo e Uso - VCU é a combinação 
das características agronômicas de uma 
determinada cultivar com suas propriedades de 
uso, estabelecendo características tanto para 
atividades agrícolas, como industriais, comerciais e 
até mesmo para consumo in natura (BRASIL, 
2019a). 
De acordo com o MAPA e citado por 
Breseghello et al. (2001), a identificação das 
sementes é feita por classes de acordo com o 
processo de produção, sendo a seguinte 
classificação: 
● semente genética: material de reprodução 
resultante do processo de melhoramento 
de plantas, com característica de 
identidade e pureza genética mantida pelo 
obtentor ou introdutor; 
● Semente básica: material resultante da 
reprodução de semente genética, 
garantindo sua identidade genética e 
pureza varietal; 
● Semente certificada de primeira geração 
(C1): material resultante da reprodução de 
semente genética ou de semente básica; 
● Semente certificada de segunda geração 
(C2): material resultante da reprodução de 
semente genética, semente básica ou de 
semente certificada de primeira geração; 
● Semente não certificada de primeira 
geração (S1): semente obtida fora do 
processo de certificação, resultante da 
multiplicação de sementes das categorias 
C1 ou C2, básica ou genética; 
● Semente não certificada de segunda 
geração (S2): semente obtida fora do 
processo de certificação resultante damultiplicação de sementes das categorias 
S1, C1 ou C2, básica ou genética ou de 
materiais sem origem genética 
comprovada. 
A equipe do RNC é composta por duas 
Auditoras Fiscais Agropecuárias, um Assistente 
Administrativo e um Estagiário, que são 
responsáveis pelo registro e manutenção de 
cultivares de todas a espécies agrícolas do Brasil, 
o registro de novas cultivares pode apresentar 
dificuldades, devido as inúmeras etapas, a revisão 
documental visa esclarecer esses processos, para 
tornar cada vez mais rápidas as análises. 
Este artigo teve como objetivo mostrar a 
importância do RNC na introdução e manutenção 
de cultivares de algodão no Brasil e orientar os 
requerentes quanto aos processos a seguir para o 
registro de novas cultivares. 
2. Metodologia 
Para realização deste trabalho, foi analisado 
o histórico dos dados do RNC, orientações da 
 
 
 
legislação para denominação de cultivar - inclusão 
de mantenedor - cancelamento de registro, 
orientações para o VCU de algodão, inscrição de 
cultivar e extensão de uso. Para tanto, foram 
analisados dados disponibilizados no site do 
MAPA, dados de produtividade disponibilizados no 
site da Conab e também artigos científicos sobre a 
Cotonicultura no Brasil e no mundo e dados de 
registro no CultivarWeb, sistema utilizado para 
registro de cultivares no RNC. 
A legislação brasileira também foi 
considerada, especialmente a Lei nº 10.711, de 05 
de agosto de 2003, que institui o Sistema Nacional 
de Sementes e Mudas e o Decreto 5.153, de 23 de 
julho de 2004, regulamento da Lei, que está em 
processo de revisão e esteve em consulta pública 
em 2020. Também foi considerada a Portaria nº 
294, de 14 de outubro de 1998, contendo os 
requisitos mínimos para os ensaios de 
determinação de VCU de algodão (BRASIL, 
2019b). 
Com base nesses dados colhidos, foram 
discutidos os métodos utilizados para a inscrição, 
alteração de denominação, inclusão de mantenedor 
e cancelamento de cultivares de G. hirsutum e os 
parâmetros que a legislação determina seguir para 
o registro de novas cultivares no Brasil. 
Os gráficos foram construídos utilizando 
dados coletados no CultivarWeb, com base nas 
cultivares registradas junto ao RNC, considerando 
a data de registro, o evento de transformação 
genética e o requerente. O programa Microsoft 
Excel foi utilizado para compilar os dados e gerar 
os gráficos das figuras 1, 2, 3. 
3. Referencial Teórico 
3.1 Histórico do Registro Nacional de Cultivares 
O MAPA estabeleceu mecanismos para a 
organização, sistematização e controle da 
produção e comercialização de sementes e mudas, 
e instituiu, por meio da Portaria n° 527, de 31 de 
dezembro de 1997, o RNC (BRASIL, 2019a). 
O RNC tem como função habilitar 
previamente cultivares para a produção, o 
beneficiamento e a comercialização de sementes e 
mudas no País. Atualmente, o RNC é regido pela 
Lei n° 10.711, de 05 de agosto de 2003, e 
regulamentado pelo Decreto n° 5.153, de 23 de 
julho de 2004, tendo preceito fundamental que a 
geração de novas cultivares se traduz em altas 
tecnologias transferidas para o agronegócio, 
indispensáveis ao sucesso deste, pelo aumento da 
produtividade agrícola e da qualidade dos insumos 
e dos produtos deles derivados (BRASIL, 2019b). 
3.2 Orientação para denominação de cultivar, 
inclusão de mantenedor e cancelamento de 
registro 
Segundo (BRASIL, 2019a) a denominação 
proposta para o registro de cultivar deverá: 
● ser única, não podendo ser expressa 
apenas na forma numérica; 
● ser diferente de denominação de cultivar 
preexistente, observados os grupos de 
espécies a serem estabelecidos em 
normas complementares; 
● não induzir a erro quanto às características 
intrínsecas ou quanto à procedência da 
cultivar, conforme, no que couber, o 
disposto em normas complementares; 
● não utilizar expressões tais como: “híbrido”, 
“F1”, nomes comuns (“tomate”, “feijão”, 
etc.), indicações de cores (“claro”, 
“vermelha”, etc.) e formas (“redondo”, 
“larga”, etc.); 
● não utilizar sinais gráficos, tais como 
hifens, parênteses, asteriscos e outros – (), 
-, * –. 
Para a inclusão de Mantenedor são 
necessários documentos, como (BRASIL, 2018a): 
● Formulário de inscrição da cultivar, 
específico para a espécie, devidamente 
preenchido e assinado; 
● Declaração de que a requerente se 
responsabiliza por tornar disponível um 
estoque mínimo de material de propagação 
da cultivar e que tem condições para 
produção e manutenção de estoques 
mínimos de · material de propagação de 
cultivar; 
● Anexar à comprovação da origem genética 
do material de propagação (documento que 
garante a identidade genética do material 
de propagação, emitido por melhoristas e 
nota fiscal, ou, conforme o caso, relatório 
do processo de obtenção de sementes das 
categorias genética e básica, ou de planta 
básica e planta matriz, por exemplo); 
● No caso de cultivar protegida, é necessário 
apresentar a autorização do(s) titular(es) 
dos direitos de proteção da cultivar. 
● A documentação deverá ser acompanhada 
de requerimento/carta/ofício de 
encaminhamento; 
O MAPA permite mais de um mantenedor por 
cultivar, e também a transferência de mantenedor, 
desde que o mesmo comprove que possui estoque 
mínimo de material de propagação da cultivar e que 
tem condições para produção e manutenção de 
estoques mínimos de material de propagação de 
cultivar (BRASIL, 2018a). 
A inscrição da cultivar pode ser cancelada, 
 
 
 
nas seguintes situações (BRASIL,2019a): 
● quando o mantenedor deixar de fornecer 
material básico da cultivar; 
● pelo não-atendimento das características 
declaradas na ocasião da inscrição; 
● pela perda das características que 
possibilitaram a inscrição da cultivar; 
● mediante proposta fundamentada de 
terceiros; 
● quando solicitada por terceiro, titular dos 
direitos de proteção da cultivar inscrita nos 
termos da Lei n° 9.456, de 25 de abril de 
1997; 
● por inexistência de mantenedor, 
resguardado o direito de terceiros; 
● pela comprovação de que a cultivar tenha 
causado, após a sua comercialização, 
impacto desfavorável ao sistema de 
produção agrícola. 
A Instrução Normativa nº 34, de 9 de 
setembro de 2014, fixou os valores dos serviços do 
RNC para (BRASIL, 2014): 
● Inscrição no RNC: R$ 228,00 (por cultivar); 
● Alteração de inscrição: R$ 75,00 (por 
cultivar); 
● Alteração de área de indicação de uso da 
cultivar (extensão de uso): R$ 105,00 (por 
cultivar); 
● Transferência de cultivares entre 
mantenedores: R$ 75,00 (por cultivar); 
● Alteração de cadastro de mantenedor: R$ 
75,00 (por cadastro). 
3.3 Valor de Cultivo e Uso (VCU) de algodão 
O MAPA estabelece que espécies cultivadas 
em áreas extensas, como a soja, feijão, milho, 
sorgo, algodão, arroz, trigo, batata e outras 
espécies de forrageiras, devem ser submetidas a 
ensaios para determinação de VCU, obedecendo 
requisitos estabelecidos para a cultura, caso não 
tenha requisitos estabelecidos para avaliação de 
VCU, considera-se os ensaios de adaptação 
(MAPA, 2019a). 
É de responsabilidade do MAPA estabelecer 
critérios de ensaios de VCU, contemplando o 
planejamento e desenho estatístico que permita 
observar, mensurar e analisar diferentes caracteres 
das cultivares, como a avaliação do comportamento 
e qualidade das mesmas (BRASIL, 2019a). 
Os comunicados de VCU deverão ser 
informados previamente ao RNC de acordo com o 
formulário disponibilizado no site do MAPA, o 
formulário deverá ser preenchido com a data de 
início de plantio, os locais de instalações e o 
responsável pelo ensaio, as cultivares modificadas 
geneticamente deverão ser sinalizadas com (*) um 
asterisco e as cultivares essencialmente derivadas 
sinalizadas com (**) dois asteriscos (MAPA, 1998). 
Para a cultivar ser registrada, a sua 
produtividade deverá ser igual ou superior aos das 
testemunhas, caso a cultivar a ser registrada tenha 
a produtividade igual, o requerente terá que 
sinalizar algum evento genético ou resistênciaa 
alguma doença/praga para que assim tenha um 
diferencial das testemunhas. As testemunhas 
utilizadas deverão ser cultivares já inscritas no RNC 
(BRASIL, 2004). 
O MAPA determina alguns Requisitos 
Mínimos para Determinação do VCU de Algodão 
(Gossypium spp.) para Inscrição no RNC (MAPA, 
2019c). 
I – Ensaios: 
A) Número de Locais: no mínimo três locais, por 
região edafoclimática de importância para a 
cultura/cultivar. 
B) Período mínimo de realização: dois anos 
C) Ambiente de obtenção dos dados: campo, casa 
de vegetação, laboratório, outro (definir). 
II - Delineamento experimental: 
As avaliações deverão ser realizadas em 
ensaios conduzidos com delineamento 
experimental e precisão estatística adequada. 
Deverá ser utilizada uma cultivar inscrita no RNC, 
como testemunha de referência, do mesmo grupo e 
ciclo. 
III - Características a serem avaliadas: 
A) Descritores (item 8 do formulário): preencher no 
caso da cultivar não estar protegida no Brasil. 
a) Altura da planta: muito baixa, baixa, média, alta, 
muito alta 
b) Planta – graduação: ausente, normal, intensa; 
c) Forma da folha: palmada, digitada, lanceolada; 
d) Folha – nectários: presentes na nervura central, 
presentes nas nervuras central e laterais, ausente; 
e) Cor da corola da flor: creme, amarela, amarela 
sulfurina 
f) Forma da maçã, em seção longitudinal: redonda, 
elíptica, ovalada; 
g) Comprimento do pedúnculo da maçã: curto 
médio e longo. 
 
 
 
B) Características agronômicas (item 9 do 
formulário): 
a) Ciclo até o florescimento: número médio de dias 
da emergência das plântulas até a abertura da 
primeira flor branca; 
b) Precocidade de maturação: número médio de 
dias da primeira flor branca até a deiscência de 2/3 
dos frutos; 
c)Ciclo até a colheita: número médio de dias a partir 
da emergência até a abertura de pelo menos 90% 
dos frutos; 
d) Retenção da pluma pela cápsula após a 
deiscência: especificar se é fraca (solta), média ou 
forte; 
e) Peso do capulho: peso médio, em gramas, do 
algodão em caroço de um capulho; 
f) Peso médio, em gramas, de cem sementes, após 
a retirada das fibras. Informar se a determinação foi 
feita de sementes com ou sem línter; 
g) Percentagem de fibras: percentagem média da 
amostra, avaliando-se o peso das fibras sobre o 
peso total do algodão em caroço. Definir o tipo de 
descaroçador utilizado (serras ou rolo). 
C) Reação a doenças e fatores adversos (pragas, 
fatores ambientais): 
Identificar apropriadamente a reação da 
cultivar à Ramulose (Colletotrichum gossypii f. 
cephalosporioides), Murcha de Fusarium (Fusarium 
oxysporium f. vasinfectum), Murcha de Verticillium 
(Verticillium alboatrum), Mancha de Stemphyllium 
(Stemphyllium solani), nematóides, Mancha 
angular (Xanthomonas campestris pv. 
malvacearum), viroses, Murchamento 
avermelhado, Doença azul, Vermelhão e, 
facultativamente, a outras doenças, pragas e 
fatores ambientais que julgar importante, utilizando 
os códigos definidos no item 10 do formulário. 
a) Ambiente de avaliação dos fatores: campo, casa 
de vegetação, laboratório, outro (definir). 
D) Avaliação da produtividade: produtividade 
média e amplitude dos experimentos realizados 
(item 11 do formulário): 
a) Quantidade de algodão em caroço produzida 
expressa em kg/ha; 
b) Quantidade de fibra produzida expressa em 
kg/ha. 
E) Avaliação da qualidade tecnológica/industrial: 
a) Ambiente de obtenção do material analisado: 
campo, casa de vegetação, outro (definir); 
b) Características a serem determinadas - anotar a 
média geral comparativamente a cultivar 
testemunha (cultivar conhecida); citar os métodos 
de determinação e unidades adotadas: 
- Maturação de fibra (micronaire); 
- Comprimento da fibra; 
- Uniformidade de comprimento da fibra; 
- Finura da fibra (micronaire); 
- Resistência da fibra; 
- Elongação da fibra; 
- Índice de fibras curtas; 
- Reflectância; 
- Grau de amarelecimento; 
- Teor de óleo (%); 
- Presença de gossipol no caroço. 
c) Outros atributos específicos (opcionais) - apontar 
outros méritos e/ou deficiências, tais como: 
- Adaptação à colheita mecanizada; 
- Tolerância à seca; 
- Características obtidas em micro fiação. 
F) Será inscrita no Registro Nacional de Cultivares 
- RNC a cultivar que nos ensaios de Valor de Cultivo 
e Uso - VCU, tenha obtido vantagens comparativas 
a cultivar testemunha. Deve ser enfatizado na 
documentação apresentada, o tipo de contribuição 
que a cultivar possa aportar à agricultura nacional 
ou regional que justifique a sua inscrição no RNC. 
Entende-se, para fins de justificativa, existência de 
características especiais, incluindo maior 
produtividade, resistência a pragas, doenças ou 
condição ambiental adversa, características 
tecnológicas da fibra, fio ou teor de óleo. 
IV - Atualização de informações 
Novas informações sobre a cultivar, tais 
como: mudanças na região de adaptação, reação a 
pragas, doenças, limitações, etc., devem ser 
enviadas, nos mesmos formulários do VCU, para 
serem anexadas ao documento de registro. 
VII - Observação: no preenchimento do formulário, 
sempre que necessário, utilizar folhas anexas. 
3.4 Inscrição de cultivar no RNC 
 
 
 
A inscrição de cultivares é feita através do 
site CultivarWeb, onde é feito o preenchimento de 
formulário específico de cada espécie e se 
necessário o envio de anexos. A análise dos 
pedidos é feita após o pagamento da taxa, que é 
gerada no próprio CultivarWeb (BRASIL, 2019b). 
Para inscrição de cultivares que ainda não 
foram estabelecidos critérios mínimos de VCU, o 
requerimento pode ser feito através do 
preenchimento do formulário específico - outras 
espécies – com apresentação dos dados a seguir 
(BRASIL, 2019a): 
● principais características morfológicas, 
biológicas e/ou fisiológicas, que tornem 
possível a identificação da cultivar; 
● relatório técnico da obtenção da cultivar; 
● dados de produtividade; 
● região de adaptação; 
● comportamento ou reação às pragas e 
doenças; 
● outros dados que justifiquem a sua 
importância para o mercado nacional e/ou 
internacional. 
Algumas cultivares são dispensadas da 
inscrição no RNC, desde que atendam os seguintes 
requisitos (MAPA, 2019a): 
● cultivar importada para fins de pesquisa ou 
realização de ensaios de VCU, em 
quantidade compatível com a aplicação, 
mediante justificativa técnica e atendida a 
legislação específica; 
● cultivar importada com o objetivo exclusivo 
de reexportação; 
● cultivar local, tradicional ou crioula, 
utilizada por agricultores familiares, 
assentados da reforma agrária ou 
indígenas. 
Depois da cultivar ser registrada, o obtentor 
ou mantenedor poderá indicar a inclusão da cultivar 
no Sistema do Zoneamento Agrícola de Risco 
Climático - SISZARC, respeitando o cronograma de 
requerimento e, caso esse prazo não seja 
cumprido, a cultivar só poderá ser indicada na safra 
seguinte. A região de adaptação indicada para 
inclusão no SISZARC terá que ser a mesma 
informada no registro da cultivar junto ao RNC 
(BRASIL, 2016). 
O método ZARC - Zoneamento Agrícola de 
Risco Climático, foi desenvolvido pela Embrapa e 
parceiros, é uma ferramenta de apoio aos 
produtores e as empresas, que ajuda na tomada de 
decisão para o planejamento e execução de 
atividades agrícolas, indicando datas ou períodos 
de plantio/semeadura por cultura e município, 
levando em consideração as características do 
clima, tipo do solo e o ciclo das cultivares, evitando 
as fases mais sensíveis das culturas, minimizando 
as perdas nas safras (EMBRAPA, 2020). 
3.5 Extensão de Uso 
A extensão de uso é a amplificação da região 
de adaptação da cultivar já registrada junto ao 
RNC. O requerente deverá apresentar resultados 
dos ensaios realizados nas Unidades da Federação 
ou nas regiões edafoclimáticas no qual será a nova 
recomendação de local, os ensaios devem seguir 
os mesmos parâmetros dos ensaio de VCU, em 
relação ao número de locais e o delineamento 
experimental, contudo não é necessário o avisoprévio do ensaio e o período mínimo de realização 
poderá ser de um ano (BRASIL, 2019d). 
De acordo com o MAPA, os documentos 
necessários para a extensão são: 
● o destinatário da solicitação; 
● os dados do requerente; 
● a espécie da cultivar; 
● a denominação da cultivar; 
● o número de registro da cultivar; 
● o objetivo da solicitação (extensão de uso); 
● as regiões de adaptação com indicação 
das Unidades da Federação; 
● as devidas justificativas; 
● a assinatura do responsável. 
O pedido de extensão de uso deverá ser feito 
através do envio de um conjunto de documentos 
acompanhados com as cópias do comprovante de 
pagamento e GRU para o endereço disponibilizado 
no site do MAPA (BRASIL, 2019d). 
3.6 Inscrição de materiais experimentais/pré-
comerciais e de parentais de híbridos no RNC 
A Instrução Normativa nº 51, de 19 de 
novembro de 2018 determinou os requisitos para a 
inscrição no RNC de materiais experimentais/pré-
comerciais e materiais usados exclusivamente 
como parentais de híbridos (BRASIL, 2018). O RNC 
habilita os materiais experimentais ou pré-
comerciais exclusivamente para produção de 
sementes de categoria genética, sendo proibida a 
produção e a venda das sementes de categorias 
básicas: C1, C2, S1 e S2 (CARPI, 2019). 
Para os registros de parentais de híbridos, 
serão cobradas as taxas de acordo com o que é 
determinada na legislação, para o registro de 
materiais experimentais/pré-comerciais não serão 
cobradas as taxas, porém o mantenedor deverá 
solicitar periodicamente o cancelamento para 
aqueles materiais que não obtiverem resultados 
satisfatórios nos ensaios de VCU(ou adaptação), 
que não avançarem no processo de melhoramento 
 
 
 
ou pelo deferimento dos materiais que efetivamente 
gerarem cultivares comerciais (CARPI, 2019). 
Os formulários para inscrição desses 
materiais serão disponibilizados no sistema 
CultivarWeb, o requerente deverá identificar o tipo 
de registro com a expressão “MATERIAL 
EXPERIMENTAL/ PRÉ-COMERCIAL” ou 
“LINHAGEM PARENTAL” ou "HÍBRIDO SIMPLES 
PROGENITOR” ou “VARIEDADE PARENTAL”, 
conforme cada caso (BRASIL, 2018). 
3.7 Dados sobre o registro de cultivares de 
algodão no Brasil 
Dados extraídos do sistema CultivarWeb até 
o dia 08 de novembro de 2020, indicam 328 
cultivares inscritas no RNC, sendo 73 cultivares de 
materiais experimentais/pré-comercial. De acordo 
com a figura 1, entre as empresas com maiores 
números de cultivares inscritas estão a Empresa 
Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA, 
Tropical Melhoramento e Genética - TMG, D&PL 
Brasil Ltda, Basf S/A, Fundação de Apoio à 
Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso - Fundação 
MT e o Instituto Mato-Grossense do Algodão – 
IMAMT. 
Figura 1. Cultivares registradas no RNC. Fonte: 
CultivarWeb, 2020. 
O número de registro de novas cultivares de 
algodão tem aumentado desde que o RNC foi 
instituído, como mostra a figura 2. 
Figura 2. Registro de Cultivares de Algodão. Fonte: 
CultivarWeb, 2020. 
As figuras 1 e 2 mostram como o número de 
registro de materiais experimentais ou pré-
comerciais, cresceram desde o ano de 2019 devido 
a Instrução Normativa nº 51, de 19 de novembro de 
2018, que autoriza o registro desses materiais 
condicionado apenas a apresentação da 
denominação e da descrição mínima do material, 
dispensando a apresentação do VCU e o 
pagamento da taxa de inscrição (BRASIL, 2018). 
Na base de dados do RNC consta 186 
cultivares de algodão declaradas como Organismos 
Geneticamente Modificados (OGMs), como 
indicado na figura 3, distribuídos em 14 eventos de 
transformação genética (CULTIVARWEB, 2020): 
● Algodão Widestrike: Algodão 
geneticamente modificado resistente a 
insetos e tolerante ao herbicida glufosinato 
de amônio; 
● DAS-21023-5 x DAS-24236-5 x SYN-
IR102-7: Algodão geneticamente 
modificado resistente a insetos e tolerante 
ao herbicida glufosinato de amônio; 
● COT102, MON15985 e MON88913: 
Algodão geneticamente modificado 
resistente a insetos e tolerante ao glifosato; 
● Algodão GlyTol x TwinLink: Algodão 
geneticamente modificado tolerante ao 
herbicida glifosato e ao herbicida 
glufosinato de amônio e resistente a 
insetos da ordem lepidóptera; 
● Algodão GlyTol x LibertyLink: Algodão 
geneticamente modificado tolerante ao 
herbicida glifosato e ao herbicida 
glufosinato de amônio; 
● Algodão GlyTol x TwinLink x COT102: 
Algodão geneticamente modificado 
 
 
 
tolerante ao herbicida glifosato e ao 
herbicida glufosinato de amônio e 
resistente a insetos da ordem lepidóptera; 
● MON15985 e MON88913: Algodão 
geneticamente modificado resistente a 
insetos da ordem lepidóptera e tolerante ao 
herbicida glifosato; 
● Algodão Roundup Ready: Algodão 
geneticamente modificado tolerante ao 
herbicida glifosato; 
● Algodão LibertyLink: Algodão 
geneticamente modificado tolerante ao 
herbicida glufosinato de amônio; 
● MON88913: Algodão geneticamente 
modificado tolerante ao glifosato; Algodão 
● Bollgard II: Algodão geneticamente 
modificado resistente a insetos da ordem 
lepidóptera; 
● MON531 e MON1445: Algodão 
geneticamente modificado resistente a 
insetos da ordem lepidóptera e tolerante ao 
herbicida glifosato; 
● MON88913: Algodão geneticamente 
modificado tolerante ao glifosato; 
● Algodão TLC: Algodão geneticamente 
modificado resistente a insetos e tolerante 
ao herbicida glufosinato de amônio. 
Figura 3. Cultivares Geneticamente Modificadas. 
Fonte: CultivarWeb, 2020. 
A evolução da produtividade de algodão nos 
últimos 15 anos está ligada diretamente na 
regulamentação do uso de OGMs no Brasil, através 
da Lei n. 11.105, de 24 de março de 2005, em que 
estabelece normas de segurança e mecanismos de 
fiscalização sobre o cultivo, a produção, a 
importação e exportação de OGM (BRASIL, 2005). 
Assim as empresas têm investido em biotecnologia 
obtendo novas cultivares resistentes às moléculas 
de herbicidas e a pragas como mostra a figura 3 
(CULTIVARWEB, 2020). 
De acordo com os registros do RNC, as 
principais regiões adaptadas para cultivo de 
algodão são: Nordeste (BA-MA-PI-CE-PB-PE-RN); 
Sudeste (MG-SP); Norte (TO-RO-RR); Centro-
Oeste (DF-MT-MS-GO) e Sul (PR) 
(CULTIVARWEB, 2020). Essas regiões possuem 
características de clima seco, o que torna favorável 
o cultivo, evitando doenças foliares, tornando assim 
uma vantagem em relação às demais regiões do 
país (CORDÃO et al., 2018). 
Dentre os dados observados, nota-se que o 
algodão vem se destacando entre as commodities 
produzidas no Brasil, mostrando uma crescente 
produção e exportação. 
Conclusão 
A partir desse trabalho, conclui-se que o 
RNC é fundamental no desenvolvimento de novas 
cultivares, pois, seguindo o que determina a 
Legislação de Sementes e Mudas poderemos obter 
novas cultivares com alta tecnologia, trazendo ao 
agronegócio um aumento de produtividade com 
qualidade. 
Portanto, este artigo tem o potencial de 
elucidar profissionais da área da agronomia e 
agronegócio no que diz respeito aos registros de 
novas cultivares, fazendo assim com que os 
processos administrativos fiquem mais organizados 
para os profissionais lotados no Serviço de Registro 
Nacional de Cultivares. 
Agradecimentos: 
Primeiramente agradecer a Deus por tudo 
que consegui até o momento. Agradeço aos meus 
pais por sempre me apoiarem e me motivarem em 
todos os momentos. Ao meu irmão por me 
incentivar nesses cinco anos, ao meu namorado 
Patrick por estar comigo neste momento único da 
minha vida. 
Ao meu Orientador Marcelo Castro por todo 
o apoio e contribuição no desenvolvimento do 
trabalho. 
À minha chefe no Registro Nacional de 
Cultivares, Crisangela Nagata, e aos meus colegas 
do MAPA, por auxiliar no estágio e contribuir com 
todo o conhecimento. 
Aos meus professores que no decorrer do 
curso me incentivaram e contribuíram para o meu 
conhecimento acadêmico e profissional. 
 
Referências: 
 
 
 
ABRAPA. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS PRODUTORES DE ALGODÃO. Algodão no Brasil. Brasília: 
AssociaçãoBrasileira dos Produtores de Algodão. 2020. Disponível em: 
<https://www.abrapa.com.br/Paginas/dados/algodao-no-brasil.aspx>. Acesso em: 28 ago. 2020. 
BRASIL, 2004. Decreto n° 5.153, de 23 de julho de 2004: Regulamento da Lei de Sementes e Mudas. 
BRASIL, 2014. Instrução normativa nº 34, de 9 de setembro de 2014: - Tabela de preços de serviços 
públicos. 
BRASIL, 2016. Instrução normativa nº 18, de 12 de maio de 2016: orientação do Subsistema de 
zoneamento Agrícola de Risco Climático - SISZARC. 
BRASIL, 2018. Instrução Normativa Nº 51, De 19 De Novembro De 2018: Inscrição de materiais 
experimentais ou pré-comerciais e de materiais utilizados exclusivamente como parentais de híbridos. 
BRASIL. Informações sobre procedimentos gerais do RNC. Ministério da Agricultura, Pecuária e 
Abastecimento (MAPA). Brasília, 2018a. 
BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Legislação brasileira sobre 
sementes e mudas: Lei n° 10.711, de 05 de agosto de 2003. Brasília: MAPA/SDA/CSM, 2003. 318p. 
BRASIL. Lei n. 11.105, de 24 de março de 2005. Regulamenta os incisos II, IV e V do § 1o do art. 225 da 
Constituição Federal, estabelece normas de segurança e mecanismos de fiscalização de atividades que 
envolvam organismos geneticamente modificados – OGM e seus derivados, cria o Conselho Nacional de 
Biossegurança – CNBS, reestrutura a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança – CTNBio, dispõe sobre 
a Política Nacional de Biossegurança – PNB, revoga a Lei no 8.974, de 5 de janeiro de 1995, e a Medida 
Provisória no 2.191-9, de 23 de agosto de 2001, e os arts. 5º, 6º, 7º, 8º, 9º, 10 e 16 da Lei no 10.814, de 15 
de dezembro de 2003, e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, 
DF, v. 142, n. 58, Seção 1, p. 1-5, mar. 2005. Acesso em: 01 nov. 2020. 
BRASIL, 1998. Portaria n.º 294, de 14 de outubro de 1998: VCU - Grandes Culturas. 
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agropecuarios/insumos-agricolas/sementes-e-mudas/registro-nacional-de-cultivares-2013-rnc-1/formularios-
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