Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Prof. Antonio Guerra Instituto de Química-UFRJ TEORIA ATÔMICA Química Geral I – IQG114 Departamento de Química Inorgânica - DQI UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO – UFRJ INSTITUTO DE QUÍMICA – IQ Prof. Antonio Guerra Instituto de Química-UFRJ A NATUREZA ELÉTRICA DA MATÉRIA 2 Nicholson e Carliste (1800) – eletrólise da água 2H2O 2H2(g) + O2(g) I https://www.youtube.com/watch?v=9X4NUMDxebo Prof. Antonio Guerra Instituto de Química-UFRJ RAIOS CATÓDICOS Características dos raios catódicos Deslocam-se em linha reta; Reagem sob ação de campos E e B (carga -); 3 https://www.youtube.com/watch?v=XU8nMKkzbT8 Prof. Antonio Guerra Instituto de Química-UFRJ RAIOS CATÓDICOS Características dos raios catódicos Deslocam-se em linha reta; Reagem sob ação de campos E e B (carga -); Giram pequenos moinhos (partículas); 4 https://www.youtube.com/watch?v=yX2T4k-WySA Prof. Antonio Guerra Instituto de Química-UFRJ RAIOS CATÓDICOS 4 Características dos raios catódicos Deslocam-se em linha reta; Giram pequenos moinhos (partículas); Reagem sob ação de campos E e B (carga -); Apresentam sempre mesma massa e carga; Independe da natureza dos eletrodos ou do gás; Foram chamadas elétrons. Prof. Antonio Guerra Instituto de Química-UFRJ 5 https://www.youtube.com/watch?v=jTMeh-e5Y5M Elétrons (Joseph John Thomson, 1897) – Raios Catódicos e/m = –1,76x108 C/g CARACTERIZANDO OS ELÉTRONS Prof. Antonio Guerra Instituto de Química-UFRJ CARACTERIZANDO OS ELÉTRONS 6 Massa e Carga (Robert Andrews Millikan, 1910) e = –1,602176x1019 C m = 9,109383x1028 g https://www.youtube.com/watch?v=XMfYHag7Liw https://www.youtube.com/watch?v=UI8teM_zGOI Prof. Antonio Guerra Instituto de Química-UFRJ 7 Cátions (Ernest Goldenstein , 1886) – Raios Canais https://www.youtube.com/watch?v=VdoTVk4BFmk CARACTERIZANDO OS ELÉTRONS Prof. Antonio Guerra Instituto de Química-UFRJ CARACTERIZANDO AS PARTÍCULAS FUNDAMENTAIS 8 Radioatividade e Prótons (Henri Becquerel, 1896; Marie e Pierre Curie, 1898, Ernest Rutherford, 1911) https://www.youtube.com/watch?v=ZlFz3AAwwBQ&list=P LGRB4UW8KqIa665BxEC_obn17-DesBS6q&index=2 Prof. Antonio Guerra Instituto de Química-UFRJ A EVOLUÇÃO DO MODELO ATÔMICO 400 a.C. – Demócrito: Toda a matéria é formada por átomos. 1913 d.C. – Bohr: Camadas eletrônicas. 1898 d.C. – Thomson: Massa positiva com elétrons mergulhados. 1803 d.C. – Dalton: Esfera maciça e indivisível. 1911 d.C. – Rutherford: Núcleo com partículas positivas, espaço vazio e elétrons. 10 Prof. Antonio Guerra Instituto de Química-UFRJ CARACTERIZANDO AS PARTÍCULAS FUNDAMENTAIS 11 Nêutrons (James Chadwick, 1932) Átomo de Rutherford (Ernest Rutherford, 1911) Thomson Rutherford Prof. Antonio Guerra Instituto de Química-UFRJ CARACTERIZANDO AS PARTÍCULAS SUBATÔMICAS 12 Partículas Subatômicas Prof. Antonio Guerra Instituto de Química-UFRJ ESPECTROS DE MASSAS E OS ISÓTOPOS A Z X A Z X OU A = Número de massa (prótons + nêutrons) Z = Número atômico (prótons) Espectrômetros de Massas Setor Magnético Tempo-de-Vôo 13 Prof. Antonio Guerra Instituto de Química-UFRJ O ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO 14 http://files.fisicasemmisterios.webnode.com.br/200000091b871ab96bc/espectro_eletromagnetico.jpg Prof. Antonio Guerra Instituto de Química-UFRJ ESPECTRO CONTÍNUO X ESPECTRO DE LINHAS Decomposição da Luz Visível Kotz, J.C. e Treichel, P., Chemistry and Chemical Reactivity, 4ed. New York: Saunders College Publishing, 1999. 1129p. Espectro de Linhas do H2 15 Prof. Antonio Guerra Instituto de Química-UFRJ O ESPECTRO ATÔMICO 16 Gracetto, A.C., et all., Quim. Nov. Esc. 23 (2006) 43-48. Identificação de Metais – Ensaio de Chama Cada elemento emite luz, com energia específica, quando excitado! Prof. Antonio Guerra Instituto de Química-UFRJ SÉRIES ESPECTRAIS 17 Equação de Rydberg (Johannes Robert Rydberg, 1888) 2 2 2 1 111 nn RH RH= 1,09737x10 -2nm-1 (Cte Rydberg) Série de Lyman n1= 1 (ultravioleta) Série de Balmer n1= 2 (visível) Série de Paschen n1= 3 (infravermelho) Série de Brackett n1= 4 (infravermelho) RH = 22Z2e4 (40) 2h2 = massa reduzida elétron-núcleo me mnúcleo 1 1 1 = + [ v ½Z] (experimento de Moseley) Prof. Antonio Guerra Instituto de Química-UFRJ SÉRIES ESPECTRAIS 18 Espectro do Hidrogênio Lyman - UV Balmer – Visível Paschen – Infravermelho Prof. Antonio Guerra Instituto de Química-UFRJ RADIAÇÃO DE UM CORPO NEGRO 0 d Halliday, D. e Resnick, R., Física, 4ed. Rio de Janeiro: LTC, 1984. 353p. Radiância Espectral Radiadores de Cavidade σ= 5,67x10-8W/m2.K4 (Cte Stefan-Boltzmann) c>> T constante → A=B =C Na cavidade → c=σT 4 Curva cxT é assimétrica 19 Prof. Antonio Guerra Instituto de Química-UFRJ NOVO PONTO DE VISTA FÍSICO DA MATÉRIA 20 A energia do oscilador é quantizada: E = nhν A energia é irradiada em “pulsos” ou quanta Se n = 1 (mudança de estado quantizado) ΔE = Δnhν= hν h= 6,626x10-34J.s (Cte Planck) ν = frequência do oscilador Hipóteses de Planck (Max Plank, 1900) – Corpo Negro Lei de Wien C1= 2,88x10 -3K.m T x max=C1 Halliday, D. e Resnick, R., Física, 4ed. Rio de Janeiro: LTC, 1984. 353p. Prof. Antonio Guerra Instituto de Química-UFRJ EFEITO FOTOELÉTRICO Kmax= eV0 K= energia cinética V0= potencial de corte Kotz, J.C. e Treichel, P., Chemistry and Chemical Reactivity, 4ed. New York: Saunders College Publishing, 1999. 1129p. Hipóteses de Einstein Kmax independe da intensidade da luz incidente A luz se comporta como uma partícula Efóton= hc/ Efóton= hν = E0 – Kmax E0= função trabalho da substância 21 Prof. Antonio Guerra Instituto de Química-UFRJ A ESTRUTURA DO ESPECTRO DE LINHAS 22 Transição Eletrônica Prof. Antonio Guerra Instituto de Química-UFRJ O ÁTOMO DE BOHR 23 Postulados de Bohr Os elétrons ocupam uma posição definida no átomo, chamada nível de energia no qual não irradia; Quando os elétrons estão localizados nos níveis de energia mais baixos, o átomo está no estado fundamental; Quando o elétron absorve uma quantidade definida de energia (ΔE=hν) é promovido para níveis de energia mais altos (estado excitado); No estado excitado, os elétrons com excesso de energia decaem para níveis de energia mais baixos, emitindo a energia excedente. Funciona bem para o átomo de hidrogênio! Prof. Antonio Guerra Instituto de Química-UFRJ A DUALIDADE PARTÍCULA-ONDA Difração do elétron Kotz, J.C. e Treichel, P., Chemistry and Chemical Reactivity, 4ed. New York: Saunders College Publishing, 1999. 1129p. Fenômeno de Difração Brown, T.L., LeMay, H.E. e Bursten, B.E., Química – Ciência Central, Trad. Horácio Macedo,7ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999. 702p. 2E mc h mv mv Efóton= hc/ h Ex: de um grão de areia? m= 0,000010 g v= 0,010 m/s h= 6,63x10-34J.s 24 Prof. Antonio Guerra Instituto de Química-UFRJ O PRINCÍPIO DA INCERTEZA DE HEISENBERG 2 h ħ= 1,054x10-34J.s 1 2 p x p m v 2 x m v Ex1: Δx de uma bola de gude? m= 1,0 gΔv= ± 1,0 mm/s 2 34 2 29 3 3 1 2 1,0 / 1,0 / 1 1,054 10 / 2,6 10 2 1 1 2 1,0 2,0 / 10 10 p x p m v v mm s mm s kg m J s s x m m v kg m g mm s g mm Ex2: Δv de um elétron confinado numa caixa de Δx= 200 pm? 28 2 34 2 5 28 3 12 1 2 9,109 10 2 1 1,054 10 / 2,89 10 / 1 1 2 9,109 10 200 10 10 e p x p m v m g v m x kg m J s s v m s kg m g pm g pm 25 Prof. Antonio Guerra Instituto de Química-UFRJ A MECÂNICA QUÂNTICA 26 Função de Onda Ψ [psi] (Erwin Schrödinger, 1927) HΨ = EΨ Operador Hamiltoniano Energia total do elétron Função de Onda Um operador é uma instrução, ou um conjunto de instruções, que determina o que se deve fazer com a função a qual está relacionado! Considera a dualidade partícula-onda da matéria. Descreve a energia potencial do elétron (V), resultado da atração núcleo-elétron – 8π2m –h2 H = 2 x2 + 2 y2 + 2 z2 4πε0√x 2 + y2 + z2 Ze2 Descreve a energia cinética do elétron (V), resultado do movimento em torno do núcleo Prof. Antonio Guerra Instituto de Química-UFRJ A MECÂNICA QUÂNTICA 27 Função de Onda Ψ [psi] (Erwin Schrödinger, 1927) Descreve as propriedades ondulatórias de um elétron, em termos da sua posição (x, y, z), massa (me), energia total (E) e energia potencial (V). 2Ψ x2 + 2Ψ y2 + 2Ψ z2 + 2me h2 (E – V)Ψ = 0 A quantização da energia do elétron é uma consequência da equação de Schrödinger. Prof. Antonio Guerra Instituto de Química-UFRJ A MECÂNICA QUÂNTICA 28 Densidade de Probabilidade Ψ2 A probabilidade de se encontrar o elétron em uma dada posição é proporcional a Ψ2, naquele ponto. Maior probabilidade de encontrar o elétron onde Ψ2 é grande! Probabilidade zero de encontrar elétron onde Ψ2 é igual a zero (nó)! ∫Ψ2 dτ = 1 Densidade de probabilidade Elemento de volume infinitesimal (dτ = dxdydz) Função de onda normalizada todo espaço Prof. Antonio Guerra Instituto de Química-UFRJ A FUNÇÃO DE ONDA 2 2 V E m 2 2 (2 1) 8 n h E mL Diferença de Energia entre dois níveis 2 1 28 h E mL Energia do Ponto Zero Partícula na Caixa 2 2 28 n n h E mL Expressão da Energia “Partícula da Caixa” Atkins, P. e Jones, L., Princípios de Química. Questionando a Vida Moderna e o Meio Ambiente. Trad. Ignez Caracelli, et. al. Porto Alegre: Bookman, 2001. 914p. 29 Prof. Antonio Guerra Instituto de Química-UFRJ NÚMEROS QUÂNTICOS Número Quântico Principal (n) n 1 2 3 4 5 ... K L M N O ... l 0 1 2 3 4 5 ... s p d f g h ... Número Quântico Momento Angular ou Azimutal (l) Sharp (s) Principal (p) Diffuse (d) Fundamental (f) l =0 a (n – 1) Número Quântico Magnético (ml) ml = -l a +l Atkins, P. e Jones, L., Princípios de Química. Questionando a Vida Moderna e o Meio Ambiente. Trad. Ignez Caracelli, et. al. Porto Alegre: Bookman, 2001. 914p. 30 Prof. Antonio Guerra Instituto de Química-UFRJ DIAGRAMA DE NÍVEIS DE ENERGIA Cada orbital é representado por um traço; A energia da subcamada aumenta com o valor de n; Com o aumento de n, o espaço entre as subcamadas diminui; A partir de n=3 ocorre sobreposição de camadas; Os orbitais de uma mesma subcamada possuem a mesma energia nos átomos isolados. Atkins, P. e Jones, L., Princípios de Química. Questionando a Vida Moderna e o Meio Ambiente. Trad. Ignez Caracelli, et. al. Porto Alegre: Bookman, 2001. 914p. 31 Prof. Antonio Guerra Instituto de Química-UFRJ ORBITAIS ATÔMICOS 32 Superfície limite – orbital s 75% de probabilidade! Simetria esférica Cl 3s Prof. Antonio Guerra Instituto de Química-UFRJ ORBITAIS ATÔMICOS 33 Superfície limite – orbital p Plano Nodal C 2pZ Cl 3pZ Prof. Antonio Guerra Instituto de Química-UFRJ ORBITAIS ATÔMICOS 34 Superfície limite – orbital d Ti3+ 3dZ2 Ti3+ 3dX2 – Y2 Prof. Antonio Guerra Instituto de Química-UFRJ ORBITAIS ATÔMICOS 35 Superfície limite – orbital f Prof. Antonio Guerra Instituto de Química-UFRJ SPIN ELETRÔNICO Kotz, J.C. e Treichel, P., Chemistry and Chemical Reactivity, 4ed. New York: Saunders College Publishing, 1999. 1129p. Pólo norte do ímã Pólo sul do ímã Sentido do spin Atkins, P. e Jones, L., Princípios de Química. Questionando a Vida Moderna e o Meio Ambiente. Trad. Ignez Caracelli, et. al. Porto Alegre: Bookman, 2001. 914p. Número Quântico de Spin (ms) ml = +½ ou -½ 36 Prof. Antonio Guerra Instituto de Química-UFRJ PRINCÍPIO DA EXCLUSÃO DE PAULI Número máximo de elétrons por subcamada №max℮= 2n 2 Subcamada No Orbitais No max e- s 1 2 p 3 6 d 5 10 f 7 14 Camada n N o max e- K 1 2 L 2 8 M 3 18 N 4 32 . . . Dois elétrons nunca terão o mesmo conjunto de quatro números quânticos Número máximo de elétrons por camada 37 Prof. Antonio Guerra Instituto de Química-UFRJ REGRA DE HUND Os elétrons são distribuídos isoladamente e com o mesmo spin; Os elétrons são emparelhados com spins contrários. Direção de B Atkins, P. e Jones, L., Princípios de Química. Questionando a Vida Moderna e o Meio Ambiente. Trad. Ignez Caracelli, et. al. Porto Alegre: Bookman, 2001. 914p. Kotz, J.C. e Treichel, P., Chemistry and Chemical Reactivity, 4ed. New York: Saunders College Publishing, 1999. 1129p. Distribuição de Aufbal Russel, J.B., Química Geral. Trad. Divo L. Sanioto et. al. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1981. 897p. 38 Prof. Antonio Guerra Instituto de Química-UFRJ Diamagnéticos – não são atraídos por ímãs. Exemplos: He, Ne e Ca 2He: 1s 2 (nenhum elétron desemparelhado) Paramagnéticos – são fracamente atraídos. Exemplos: Li, N e O 3Li: 1s 2 2s1 (um elétron desemparelhado) Ferromagnéticos – são fortemente atraídos. Exemplos: Fe, Co e Ni 26Fe: [Ar]4s 2 3d6 (quatro elétrons desemparelhados) MAGNETISMO NOS ELEMENTOS O spin confere propriedades magnéticas aos átomos. Atkins, P. e Jones, L., Princípios de Química. Questionando a Vida Moderna e o Meio Ambiente. Trad. Ignez Caracelli, et. al. Porto Alegre: Bookman, 2001. 914p. Shriver, D.F., Atkins, P.W. e Langford, C.H., Inorganic Chemistry. Oxford: Oxford University Press, 1994. 819p. Ferromagnetismo Anti-ferromagnetismo 39 Prof. Antonio Guerra Instituto de Química-UFRJ 2 x m v CONSTANTES, FATORES E FÓRMULAS Número de Avogadro: NA = 6,02x10 23 mol-1 Relação carga-massa: e/m = -1,76x108 C/g Carga do elétron: e = -1,6x10-19 C Massa do elétron: me = 9,1x10 -28 g (0,0005486 uma) Carga do próton: cp = +1,6x10-19 C Massa do próton: mp = 1,67x10 -24 g (1,007276 uma) Massa do nêutron: mn = 1,67x10 -24 g (1,008665 uma) Unidade de massa atômica: uma = 1,66054x10-24 g Velocidade da luz: c = 2,99792x108 m/s Constante de Rydberg: RH = 1,10x10 7 m-1 (3,28984x1015 Hz) Constante de Stefan-Boltzmann: C = 5,67x10-8 W/m2K4Constante de Planck: h = 6,63x10-34 J.s Constante de Wien: c1 = 2,88x10 -3 K.m Raio de Bohr: a0 = 5,29x10 -11 m Constante de Bohr: A = 2,18x10-18 J ħ = 1,054x10-34 J.s 1eV = 1,602x10-19 J = 96,485 kJ/mol 1J = 1kgm2/s2 1m = 103mm = 106µm = 109nm = 1010Å = 1012pm = 1015fm c 2 2 1 2 1 1 1 HR n n 4 C CT E h p m v T x max=C1 Efóton= hc/ 2E mc 40
Compartilhar