Buscar

TCC Ramiro Feiden

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

UNIJUÍ – Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul 
UERGS – Universidade Estadual do Rio Grande do Sul 
DeTec – Departamento de Tecnologia 
Curso de Engenharia Mecânica – Campus Panambi 
 
 
 
 
 
 
 
RAMIRO FEIDEN 
 
 
 
 
 
DISPOSITIVO HIDRÁULICO PARA DOBRAR TUBOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Panambi 
2012 
 
 
 
RAMIRO FEIDEN 
 
 
 
 
 
 
DISPOSITIVO HIDRÁULICO PARA DOBRAR TUBOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de conclusão de curso apresentado à banca 
avaliadora do curso de Engenharia Mecânica da 
Universidade Regional do Noroeste do Estado do 
Rio Grande do Sul – UNIJUÍ, como requisito 
parcial para a obtenção do título de Engenheiro 
Mecânico. 
 
 
 
 
 
Banca Avaliadora: 
1° Avaliador: Prof. Gil Eduardo Guimarães, Doutor em Engenharia. 
2° Avaliador (Orientador): Prof. Claudio Fernando Rios. 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Agradeço ao meu orientador, Prof. Eng. Claudio Fernando Rios, pelo apoio ao 
desenvolvimento do trabalho, pela orientação conceitual do trabalho e principalmente pela 
confiança em mim depositada. 
A minha esposa Danieli e meu filho Rafael, pelo apoio e compreensão nas horas que estive 
ausente do convívio da família para se dedicar ao Curso de Engenharia Mecânica. 
Aos meus queridos pais, Osvaldo Feiden e Helga Feiden que estão realizando um sonho 
junto comigo, incentivando e motivando-me durante o Curso de Engenharia Mecânica, dedico-lhes 
esta conquista com respeito e gratidão. 
Á empresa onde hoje atuo que deu apoio de forma direta para realização Curso de 
Engenharia Mecânica. 
Aos meus amigos e colegas de trabalho que de uma forma ou outra contribuíram para 
realização do trabalho de conclusão do curso. 
Por fim agradeço a Deus, principalmente, por ter me concedido esta realização. 
 
 MUITO OBRIGADO
 
 
RESUMO 
 
O trabalho a seguir apresentado visa desenvolver o estudo de uma alternativa de um 
dispositivo hidráulico para dobras de tubos na empresa Saur Equipamentos S.A.. 
A ideia inicial funciona basicamente com uma base a qual é adaptado um sistema de 
giro com engrenagem e cremalheira o qual é acionado hidraulicamente. Na parte superior do 
eixo de giro é acoplada uma roldana a qual fará a dobra do tubo que será fixado na mesma 
através de um cilindro. Com isso as peças que atualmente são feitas com chapas oxicortadas e 
soldadas poderiam ser feitas de tubos agilizando assim o processo de fabricação. 
 
 
Palavras-chave: Dispositivo hidráulico para dobras de tubos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
The work presented below aims to develop the study of an alternative to a hydraulic 
pipe bending equipment in the company Saur SA. 
The initial idea basically works with a base which is adapted swivel system with gear 
and rack which is hydraulically driven. In the upper rotating shaft is coupled to a pulley which 
makes the bend of the tube to be affixed to it using a roller. Thus the parts today are made 
with oxyfuel sheets and welded tubes could be made of speeding up the manufacturing 
process. 
 
 
Keywords: Hydraulic device for bending pipes. 
 
6 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 1 - Peças forjadas. ......................................................................................................... 14 
Figura 2 - Esquema de um laminador ....................................................................................... 16 
Figura 3 - Representação da passagem do fio pela fieira e dos esforços atuantes ................... 17 
Figura 4 - Ilustração do processo de extrusão direta ................................................................ 17 
Figura 5 - Processos de estampagem profunda ........................................................................ 18 
Figura 6 - Processos de conformação em geral ........................................................................ 19 
Figura 7 - Esquema de embutimento ........................................................................................ 20 
Figura 8 - Esquema de como é feito o processo de estiramento............................................... 20 
Figura 9 - Exemplos de engrenagens ........................................................................................ 21 
Figura 10 - Engrenagens construídas com madeiras ................................................................ 22 
Figura 11 - Unidades de potência hidráulica ............................................................................ 23 
Figura 12 - Cilindro de simples ação ........................................................................................ 24 
Figura 13 - Cilindro de duplo efeito ......................................................................................... 24 
Figura 14 - Casa da qualidade .................................................................................................. 25 
Figura 15 - Diagrama fast para função realizar dobras em tubo .............................................. 28 
Figura 16 - Matriz morfológica para dispositivo de dobrar tubos ............................................ 32 
Figura 17 - Conjunto fueiro atual ............................................................................................. 33 
Figura 18 - Conjunto fueiro proposto ....................................................................................... 36 
Figura 19 - Perspectiva da caixa de giro................................................................................... 38 
Figura 20 - Caixa de giro em corte ........................................................................................... 38 
Figura 21 - Perspectiva do dispositivo de dobra de tubos ........................................................ 39 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
LISTA DE TABELAS 
 
Tabela 1 - Quadro de identificação do problema ..................................................................... 26 
Tabela 2 - Busca por princípios de solução para o problema da função de baixo nível........... 29 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
SUMARIO 
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 10 
2 OBJETIVOS ..................................................................................................................... 11 
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ......................................................................................... 12 
3.1 PROCESSO DE CONFORMAÇÃO MECÂNICA ........................................................... 12 
3.2 PRINCIPAIS PROCESSOS DE CONFORMAÇÃO ........................................................ 13 
3.3 ENGRENAGENS ............................................................................................................... 21 
3.3.1 DEFINIÇÃO DE ENGRENAGENS ............................................................................... 22 
3.4 SISTEMAS HIDRÁULICOS ............................................................................................. 22 
3.4.1 PRINCIPAIS COMPONENTES DOS SISTEMAS DIDRAULICOS ........................... 23 
3.4.2 CILINDROS HIDRÁULICOS ........................................................................................ 23 
4 ANÁLISE DAS NECESSIDADES DO PROBLEMA .................................................... 25 
4.1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................
25 
4.2 CASA DA QUALIDADE PARA DISPOSITIVO DE DOBRAS DE TUBOS ................. 25 
4.3 QUADRO DE IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA DE DOBRA DE TUBOS. ............ 26 
4.4 DISCUSSÃO DE RESULTADOS ..................................................................................... 27 
5 PROJETO CONCEITUAL DO DISPOSITIVO PARA DOBRAR TUBOS................... 28 
5.1 OBJETIVO ......................................................................................................................... 28 
5.2 DIAGRAMA FAST DA FUNÇÃO DE REALIZAR DOBRAS EM TUBOS .................. 28 
5.3 BUSCA POR PRÍNCIPIOS DE SOLUÇÃO PARA AS FUNÇÕES DE BAIXO NÍVEL29 
5.4 MATRIZ MORFOLÓGICA DE SOLUÇÕES PARA DISPOSITIVO DE DOBRAR 
TUBOS ............................................................................................................................... 32 
6 COMPARATIVO DE PEÇAS ......................................................................................... 33 
6.1 PEÇA ATUAL ................................................................................................................... 33 
6.1.1 FOLHA DE PROCESSO DA PEÇA ATUAL ................................................................ 34 
6.2 PEÇA PROPOSTA ............................................................................................................ 36 
6.2.1 FOLHA DE PROCESSO DA PEÇA PROPOSTA ......................................................... 37 
7 DISPOSITIVO DE DOBRA ............................................................................................ 38 
7.1 FUNCIONAMENTO ......................................................................................................... 38 
CONCLUSÕES ........................................................................................................................ 40 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................... 41 
ANEXO 1 – DISPOSITIVO DE DOBRA ............................................................................... 42 
ANEXO 2 – MESA .................................................................................................................. 43 
ANEXO 3 – CAIXA DE GIRO ............................................................................................... 44 
9 
 
ANEXO 4 – ROLO .................................................................................................................. 45 
ANEXO 5 – CONJUNTO GUIA ............................................................................................. 46 
ANEXO 6 – CILINDRO .......................................................................................................... 47 
ANEXO 7 – ROLO GUIA ....................................................................................................... 48 
ANEXO 8 – TUBO .................................................................................................................. 49 
ANEXO 9 – VISTA FRONTAL DO DISPOSITIVO DE DOBRA ........................................ 50 
ANEXO 10 – VISTA LATERAL DO DISPOSITIVO DE DOBRA ...................................... 51 
ANEXO 11 – PERSPECTIVA DO DISPOSITIVO SIMULANDO A DOBRA DE UM 
TUBO ....................................................................................................................................... 52 
ANEXO 12 – VISTA SUPERIOR DO DISPOSITIVO COM TUBO DOBRADO ................ 53 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
A economia brasileira vem crescendo de forma acelerada nos últimos anos, o Brasil 
cresceu a taxas que atingiram até doze por cento ao ano. Este crescimento trouxe junto, à 
abertura de novas empresas, novos investimentos com capital interno e principalmente 
grandes volumes de capital estrangeiro, aumentando a concorrência interna. Com a alta 
concorrência o preço se transformou em um grande atrativo para o consumidor e fator de 
sobrevivência para as organizações. Com isso a redução de custo aliada a evolução, a 
modernização de produtos e ao processo de melhoria continua se fez fundamental para a 
sobrevivência das empresas no mercado atual. 
Os processos de conformação mecânica alteram a geometria do material através de 
forças aplicadas por ferramentas adequadas que podem variar desde pequenas matrizes até 
grandes cilindros, como os empregados na laminação. Em função da temperatura e do 
material utilizado a conformação mecânica pode ser classificada como trabalho a frio, a 
morno e a quente. Cada um destes trabalhos fornecerá características especiais ao material e à 
peça obtida. Estas características serão uma da matéria prima utilizada como composição 
química e estrutura metalúrgica (natureza, tamanho, forma e distribuição das fases presentes) 
e das condições impostas pelo processo tais como o tipo e o grau de deformação, a velocidade 
de deformação e a temperatura em que o material é deformado. Dentro disto estaremos 
realizando um trabalho na parte de desenvolver um dispositivo para dobra de tubos, que hoje 
é uma necessidade na empresa, tornando assim o trabalho de extrema importância para 
auxiliar no processo de fabricação de algumas peças dentro de nosso processo produtivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
 
2 OBJETIVOS 
 
 O objetivo é o desenvolvimento de um equipamento para dobrar tubos que deve ser 
barato, utilizando peças obsoletas que a empresa possui, deve ser seguro para o operador e de 
simples operação, este equipamento deve fornecer uma média de 40 peças mês, tornando 
assim o processo muito mais rápido e barato. 
 Como justificativa podemos levar em consideração o elevado custo de fabricação do 
processo atual, e o grande tempo que o mesmo demora em ser executado, isto acaba elevando 
o preço final do produto pronto, o que nos dias de hoje é um grande problema visto que os 
concorrentes têm um preço menor, outra justificativa seria o elevado número de operações 
que envolvem o processo atual que se alterado para tubos reduziria cerca de 50% do tempo de 
fabricação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
 
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
 
3.1 PROCESSO DE CONFORMAÇÃO MECÂNICA 
 
Antes de 4000AC os homens das cavernas empregavam ouro e cobre nativos e 
meteoritos ricos em ferro, sem fundi-los, para a confecção de pequenos artefatos metálicos. 
Estes metais eram martelados para adquirirem a forma desejada e endurecerem (encruarem). 
Deste tempo até a atualidade os processos de conformação mecânica evoluíram muito e estão 
presentes em praticamente tudo que utilizamos. Atualmente, são fabricados desde pequenas 
peças como agulhas e pregos até navios, onde as chapas utilizadas são feitas por conformação 
mecânica. 
Os processos de conformação mecânica alteram a geometria do material através de 
forças aplicadas por ferramentas adequadas que podem variar desde pequenas matrizes até 
grandes cilindros, como os empregados na laminação. Em função da temperatura e do 
material utilizado a conformação mecânica pode ser classificada como trabalho a frio, a 
morno e a quente. Cada um destes trabalhos fornecera características especiais ao material e à 
peça obtida. Estas características serão função da matéria prima utilizada como composição 
química e estrutura metalúrgica (natureza, tamanho, forma e distribuição das fases presentes) 
e das condições impostas pelo processo tais como o tipo e o grau de deformação, a velocidade 
de deformação e a temperatura em que o material é deformado. 
Conformação é o processo mecânico onde se obtém peças através da compressão de 
metais sólidos em moldes, utilizando a deformação plástica da matéria-prima para o 
preenchimento
das cavidades dos moldes. 
O processo pode ou não ser executado com o aquecimento da materia-prima, para 
facilitar o processo ou para modificar das características mecânicas da peça final. 
 Com conformação a quente pode-se conformar peças com menos gasto de energia 
(mais produtividade) e não tornando necessário um tratamento termico, pois a confomação a 
quente é feita com temperaturas acima do ponto critico do diagrama ferro-carbono, logo a 
essa temperatura a estrutura se recristaliza simultaneamente com deformação sofrida. 
 Na conformação a frio tem se a vantagem de ter um melhor acabamento final na peça, 
e o material da peça fica encruado, isso ajuda a aumentar a resistência mecânica, mas diminui 
a ductilidade. 
 
13 
 
3.2 PRINCIPAIS PROCESSOS DE CONFORMAÇÃO 
 
O número dos diferentes processos unitários de conformação mecânica, desenvolvidos 
para aplicações específicas, atinge atualmente algumas centenas. Não obstante, é possível 
classificá-los num pequeno número de categorias, com base em critérios tais como: o tipo de 
esforço que provoca a deformação do material, a variação relativa da espessura da peça, o 
regime da operação de conformação, o propósito da deformação. Basicamente, os processos 
de conformação mecânica podem ser classificados em: 
Forjamento: Forjamento é o processo de fabricação no qual um tarugo de metal é deformado 
dentro das mais variadas formas geométricas e com grandes deformações plásticas. Este 
processo de fabricação está dividido em três grandes grupos: forjamento a frio, a quente e a 
morno. Essa classificação é dependente da temperatura na qual as operações de forjamento 
ocorrem. 
 O trabalho a quente é definido como a deformação sob condições de temperatura e 
taxa de deformação tais que processos de recuperação e recristalização ocorrem 
simultaneamente com a deformação. De outra forma, o trabalho a frio é a deformação 
realizada sob condições em que os processos de recuperação e recristalização não são 
efetivos. Como o encruamento não é aliviado, a tensão de conformação aumenta com a 
deformação. 
 No trabalho a morno ocorre uma recuperação parcial da ductilidade do material e a 
tensão de conformação situa-se numa faixa intermediária entre o trabalho a frio e a quente. No 
trabalho a morno não se formam novos grãos, ou seja, não há recristalização. 
 A fixação da temperatura é variável, sendo uma dependência do tipo de aço que se 
deseja forjar. Em geral seus limites são fixados pelo aumento excessivo de força quando a 
temperatura é muito baixa (limite inferior), é necessário um conhecimento bem detalhado do 
comportamento do material com o qual se está trabalhando, ou seja, conhecer a tensão de 
escoamento, as perdas por oxidação, o alongamento e as zonas de transformação de fase em 
função da temperatura. Todos esses parâmetros devem ser conhecidos para se evitar defeitos e 
aperfeiçoar o processo . 
 Forjamento a frio, é uma deformação plástica de metais, sem aquecimento, onde o 
material é forçado por compressão, a fluir entre uma matriz e um macho, resultando na 
obtenção de peças com forma e tolerâncias de precisão. É um método usado para mover, sem 
remover o metal. Esta tecnologia já provou ser altamente econômica. Suas aplicações estão 
 
crescendo rapidamente e seu potencial e desenvolvimento para peças com formas geométricas 
mais complexas, fabricadas com matérias
 O trabalho a frio é acompanhado do encruamento do metal, que é ocasionado pela 
interação das discordâncias entre si e com outras barreiras 
que impedem o seu movimento através da rede cristalina. A deformação plástica produz 
também um aumento no número de discordâncias, as quais, em virtude de sua interação, 
resultam num elevado estado de tensão interna na rede cristalina. Tudo isto resulta 
macroscopicamente num aumento de resistência e dureza e num decréscimo
material. 
 Por encontrar-se em baixas temperaturas, a tensão de deformação do material é alta e, 
portanto exige altas pressões por parte das máquinas e, consequentemente, exige forjas de 
grande ou médio porte. A vantagem que encontra sobre o forjamento a quente é que após o 
processo a peça encontra-se já em suas dimensões acabadas, pois não sofreu dilatações por 
causa do aumento de temperatura
 Todos os materiais que apresentam uma 
deformados a frio. Fundamentalmente o processo a frio passa a ter vantagens econômicas, 
dependendo do volume do material e de quanto à peça forjada se aproxima em geometrias da 
peça pronta. 
Fonte: Apostila da UERJ 
 
 Laminação: Laminação é o processo de conformação mecânica que consiste em modificar a 
seção transversal de um material passando
contrário. Os produtos podem ser planos (chapas) ou não planos (perfis mais ou menos 
complexos). 
crescendo rapidamente e seu potencial e desenvolvimento para peças com formas geométricas 
adas com matérias-primas que permitem maior grau de deformação
O trabalho a frio é acompanhado do encruamento do metal, que é ocasionado pela 
interação das discordâncias entre si e com outras barreiras – tais como contornos de grão 
ovimento através da rede cristalina. A deformação plástica produz 
também um aumento no número de discordâncias, as quais, em virtude de sua interação, 
resultam num elevado estado de tensão interna na rede cristalina. Tudo isto resulta 
aumento de resistência e dureza e num decréscimo
se em baixas temperaturas, a tensão de deformação do material é alta e, 
portanto exige altas pressões por parte das máquinas e, consequentemente, exige forjas de 
grande ou médio porte. A vantagem que encontra sobre o forjamento a quente é que após o 
se já em suas dimensões acabadas, pois não sofreu dilatações por 
a do aumento de temperatura. 
Todos os materiais que apresentam uma ductilidade à temperatura ambiente podem ser 
deformados a frio. Fundamentalmente o processo a frio passa a ter vantagens econômicas, 
dependendo do volume do material e de quanto à peça forjada se aproxima em geometrias da 
 
 
Figura 1 - Peças forjadas. 
Fonte: Apostila da UERJ – Processos de dobramento 
Laminação é o processo de conformação mecânica que consiste em modificar a 
transversal de um material passando-o entre dois cilindros que giram em sentido 
contrário. Os produtos podem ser planos (chapas) ou não planos (perfis mais ou menos 
14 
crescendo rapidamente e seu potencial e desenvolvimento para peças com formas geométricas 
em maior grau de deformação. 
O trabalho a frio é acompanhado do encruamento do metal, que é ocasionado pela 
tais como contornos de grão – 
ovimento através da rede cristalina. A deformação plástica produz 
também um aumento no número de discordâncias, as quais, em virtude de sua interação, 
resultam num elevado estado de tensão interna na rede cristalina. Tudo isto resulta 
aumento de resistência e dureza e num decréscimo da ductilidade do 
se em baixas temperaturas, a tensão de deformação do material é alta e, 
portanto exige altas pressões por parte das máquinas e, consequentemente, exige forjas de 
grande ou médio porte. A vantagem que encontra sobre o forjamento a quente é que após o 
se já em suas dimensões acabadas, pois não sofreu dilatações por 
ductilidade à temperatura ambiente podem ser 
deformados a frio. Fundamentalmente o processo a frio passa a ter vantagens econômicas, 
dependendo do volume do material e de quanto à peça forjada se aproxima em geometrias da 
Laminação é o processo de conformação mecânica que consiste em modificar a 
o entre dois cilindros que giram em sentido 
contrário. Os produtos podem ser planos (chapas) ou não planos (perfis mais ou menos 
15 
 
 Na laminação o material é submetido a tensões compressivas elevadas, resultantes da 
ação de prensagem dos rolos e a tensões cisalhantes superficiais, resultantes do atrito entre os 
rolos e o material. As forças de atrito são também responsáveis
pelo ato de "puxar" o metal 
para dentro dos cilindros. 
 É o processo de transformação mecânica mais utilizado na fabricação de chapas e 
perfis, pois apresenta alta produtividade e um controle dimensional do produto acabado que 
pode ser bastante preciso, além de uma grande variedade de produtos. 
 A redução ou desbaste inicial dos lingotes (produtos padronizados da fundição) em 
blocos, tarugos ou placas é realizada normalmente por laminação a quente. Depois dessa fase, 
segue-se uma nova etapa de laminação à quente para transformar o produto em chapas 
grossas, tiras a quente, vergalhões, barras, tubos, trilhos ou placas. 
 Muitos ainda passam pela laminação a frio, que produz excelente acabamento 
superficial, com boas propriedades mecânicas e controle dimensional rigoroso do produto tais 
como tarugos, tiras, chapas, barras, perfis estruturais em forma de L, U, T, I, H, e tubos sem 
costura. 
 
 Um laminador consiste basicamente de cilindros (ou rolos), mancais, uma carcaça 
chamada de gaiola ou quadro para fixar estas partes, e um motor para fornecer potência aos 
cilindros e controlar a velocidade de rotação. As forças envolvidas na laminação podem 
facilmente atingir milhares de toneladas, portanto é necessária uma construção bastante rígida. 
Dessa forma, o custo de uma moderna instalação de laminação é da ordem de milhões de 
dólares e são consumidas muitas horas de projetos, uma vez que esses requisitos são 
multiplicados para as sucessivas cadeias de laminação contínua (chamado de “tandem mill”). 
 Os cilindros de laminação são de aço fundido ou forjado. Compõem-se de três partes: 
a mesa, onde se realiza a laminação, que pode ser lisa ou com canais; os pescoços, onde se 
encaixam os mancais; e os trevos ou garfos de acionamento. Os cilindros são aquecidos pelo 
material laminado a quente e é de grande importância um resfriamento adequado deles, 
usualmente através de jatos de água. 
 
Fonte: Apostila da UERJ 
 
Trefilação: A trefilação é um processo de conformação plástica que se realiza pela operação 
de conduzir um fio (ou barra ou tubo) através de uma ferramenta (fieira), que contém um furo 
em seu centro, por onde passa o fio. Esse furo tem o diâmetro decrescente, e apresenta um 
perfil na forma de funil curvo ou cônico A passagem do fio pela fieira provoca a redução de 
sua secção e, como a operação é
alteração das propriedades mecânicas do
redução da ductilidade e aumento da
comumente é um trabalho de deformação
de trabalho abaixo da temperatura de
por objetivo obter fios (ou barras ou
mecânicas controladas. Entre as diversas etapas
passagens por sucessivas fieiras de diâmetros finais
a realização de um tratamento térmico de recozimento
ao prosseguimento do processo ou ao atendimento de
mecânicas específicas para o uso do prod
trefilação é um produto na forma de arame (ou barra ou
extrusão (para metais não ferrosos
ferrosos). 
 Os esforços preponderantes na deformação são esforços de compressão exercidos 
pelas paredes do furo da ferramenta sobre o fio, quando de sua passagem, por efeito de um 
esforço detração aplicado na direção axial do fio e de origem externa. Como o esforço externo 
é de tração, e o esforço que provoca a deformação é de compressão, o processo de trefilação é 
classificado como um processo de compressão indireta.
Figura 2 - Esquema de um laminador 
Fonte: Apostila da UERJ – Processos de dobramento 
um processo de conformação plástica que se realiza pela operação 
um fio (ou barra ou tubo) através de uma ferramenta (fieira), que contém um furo 
centro, por onde passa o fio. Esse furo tem o diâmetro decrescente, e apresenta um 
forma de funil curvo ou cônico A passagem do fio pela fieira provoca a redução de 
sua secção e, como a operação é comumente realizada a frio, ocorre o encruamento com 
alteração das propriedades mecânicas do material do fio. Esta alteração se dá no sentid
redução da ductilidade e aumento da resistência mecânica. Portanto, o processo de trefilação 
comumente é um trabalho de deformação mecânica realizada a frio, isto é, a uma temperatura 
de trabalho abaixo da temperatura de recristalização (o que não elimina o encruamento) e tem 
por objetivo obter fios (ou barras ou tubos) de diâmetros menores e com propriedades 
mecânicas controladas. Entre as diversas etapas da trefilação (isto é, entre as diversas 
passagens por sucessivas fieiras de diâmetros finais decrescentes), pode
a realização de um tratamento térmico de recozimento para conferir a ductilidade necessária 
ao prosseguimento do processo ou ao atendimento de requisitos finais de propriedades 
mecânicas específicas para o uso do produto trefilado. A matéria-prima para o processo de 
trefilação é um produto na forma de arame (ou barra ou tubo) obtido pelo processo de 
não ferrosos) ou pelo processo de laminação (para metais ferrosos e 
ponderantes na deformação são esforços de compressão exercidos 
paredes do furo da ferramenta sobre o fio, quando de sua passagem, por efeito de um 
esforço detração aplicado na direção axial do fio e de origem externa. Como o esforço externo 
o esforço que provoca a deformação é de compressão, o processo de trefilação é 
rocesso de compressão indireta. 
16 
 
um processo de conformação plástica que se realiza pela operação 
um fio (ou barra ou tubo) através de uma ferramenta (fieira), que contém um furo 
centro, por onde passa o fio. Esse furo tem o diâmetro decrescente, e apresenta um 
forma de funil curvo ou cônico A passagem do fio pela fieira provoca a redução de 
comumente realizada a frio, ocorre o encruamento com 
material do fio. Esta alteração se dá no sentido da 
resistência mecânica. Portanto, o processo de trefilação 
, isto é, a uma temperatura 
mina o encruamento) e tem 
tubos) de diâmetros menores e com propriedades 
da trefilação (isto é, entre as diversas 
rescentes), pode-se tornar conveniente 
para conferir a ductilidade necessária 
requisitos finais de propriedades 
prima para o processo de 
tubo) obtido pelo processo de 
para metais ferrosos e não 
ponderantes na deformação são esforços de compressão exercidos 
paredes do furo da ferramenta sobre o fio, quando de sua passagem, por efeito de um 
esforço detração aplicado na direção axial do fio e de origem externa. Como o esforço externo 
o esforço que provoca a deformação é de compressão, o processo de trefilação é 
17 
 
 
Figura 3 - Representação da passagem do fio pela fieira e dos esforços atuantes 
Fonte: Apostila da UERJ – Processos de dobramento 
 
Extrusão: A extrusão é um processo de conformação plástica que consiste em fazer passar 
um tarugo ou lingote (de secção circular), colocado dentro de um recipiente, pela abertura 
existente no meio de uma ferramenta, colocada na extremidade do recipiente, por meio da 
ação de compressão de um pistão acionado pneumática ou hidraulicamente (Figura 4 - 
Ilustração do processo de extrusão direta). Os produtos da extrusão são perfis e tubos, e, 
particularmente, barras da secção circular. 
 
Figura 4 - Ilustração do processo de extrusão direta 
Fonte: Apostila da UERJ – Processos de dobramento 
 A passagem do tarugo pela ferramenta, com furo de secção menor do que a do tarugo 
provoca a deformação plástica, mas sem efeito de encruamento, pois comumente o processo é 
conduzido a uma temperatura de trabalho acima da temperatura de recristalização do metal. 
Normalmente, portanto, o processo de extrusão é um processo de trabalho a quente e visa 
obter perfis metálicos com propriedades mecânicas controladas e de comprimento limitado 
pelo volume do lingote inicial. Como a estrutura metálica do produto da extrusão se encontra 
na condição recristalizada, é possível aplicar ao metal extrudado intensos trabalhos de 
deformação a frio adicionais como os de trefilação. 
 
 
Estampagem: Os processos de conformação plástica
de chapas podem ser inicialmente 
classificados em dois grandes grupos:
• Estampagem profunda ou embutimento (ou estiramento)
• Conformação em geral.
 Na técnica de fabricação de peças por conformação plástica a partir de ch
contudo, o processo de corte da chapa sempre está presente. As operações de conformação 
plástica da peça são sempre feitas
disco ou esboço (a segunda denominação se refere a uma forma qualquer)
 O grupo de estampagem
conformação por estampagem,
com estampagem e reestampagem
reestampagem de painéis; conformação profunda
Fonte: Apostila da UERJ 
 Os processos do grupo de conformação em geral, ao contrário do grupo anterior, cujos
processos utilizam ferramentas acionadas por prensas, podem ser realizados em prensas
viradeiras, rolos conformadores ou outros tipos mais 
de conformação. Os tipos principais de processos pertencentes a esse grupo são: dobramento,
flangeamento, rebordamento, enrolamento parcial ou total, nervuramento, estaqueamento,
pregueamento, abaulamento, corrugamento
processos mais específicos (
em geral, estão sempre presentes 
dobram a região a ser deformada
na superfície oposta. Na estampagem
processo os esforços que caracterizam os
verifica-se, invariavelmente
chapas ou sujeitador que ocasiona o surgimento
processos de conformação plástica de chapas podem ser inicialmente 
grandes grupos: 
profunda ou embutimento (ou estiramento); 
em geral. 
Na técnica de fabricação de peças por conformação plástica a partir de ch
processo de corte da chapa sempre está presente. As operações de conformação 
são sempre feitas a partir de um pedaço de chapa, que se pode denominar 
esboço (a segunda denominação se refere a uma forma qualquer)
O grupo de estampagem profunda (Figura 5) é constituído pelos seguintes processos: 
conformação por estampagem, reestampagem e reestampagem reversa de copos; conformaç
com estampagem e reestampagem de caixas; conformação rasa com estampagem e 
reestampagem de painéis; conformação profunda com estampagem de painéis
 
Figura 5 - Processos de estampagem profunda 
Fonte: Apostila da UERJ – Processos de dobramento 
Os processos do grupo de conformação em geral, ao contrário do grupo anterior, cujos
processos utilizam ferramentas acionadas por prensas, podem ser realizados em prensas
viradeiras, rolos conformadores ou outros tipos mais específicos de máquinas e ferramentas 
conformação. Os tipos principais de processos pertencentes a esse grupo são: dobramento,
flangeamento, rebordamento, enrolamento parcial ou total, nervuramento, estaqueamento,
pregueamento, abaulamento, corrugamento, gravação, conformação de tubos e outros 
mais específicos (Figura 6). Nos processos classificados no grupo de conformação 
em geral, estão sempre presentes na zona de deformação da peça, esforços de flexão que 
dobram a região a ser deformada criando tensões de tração numa superfície e de compressão 
na superfície oposta. Na estampagem profunda estão associados aos esforços típicos desse 
e caracterizam os processos de conformação em geral. Nesse processo
invariavelmente, a ação de um dispositivo da ferramenta denomin
que ocasiona o surgimento de esforços adicionais. 
18 
processos de conformação plástica de chapas podem ser inicialmente 
Na técnica de fabricação de peças por conformação plástica a partir de chapas, 
processo de corte da chapa sempre está presente. As operações de conformação 
, que se pode denominar 
esboço (a segunda denominação se refere a uma forma qualquer). 
) é constituído pelos seguintes processos: 
reestampagem e reestampagem reversa de copos; conformação 
de caixas; conformação rasa com estampagem e 
com estampagem de painéis. 
Os processos do grupo de conformação em geral, ao contrário do grupo anterior, cujos 
processos utilizam ferramentas acionadas por prensas, podem ser realizados em prensas 
específicos de máquinas e ferramentas 
conformação. Os tipos principais de processos pertencentes a esse grupo são: dobramento, 
flangeamento, rebordamento, enrolamento parcial ou total, nervuramento, estaqueamento, 
, gravação, conformação de tubos e outros 
Nos processos classificados no grupo de conformação 
zona de deformação da peça, esforços de flexão que 
tensões de tração numa superfície e de compressão 
profunda estão associados aos esforços típicos desse 
rmação em geral. Nesse processo 
dispositivo da ferramenta denominado prensa-
 
19 
 
 
Figura 6 - Processos de conformação em geral 
Fonte: Apostila da UERJ – Processos de dobramento 
 Conformação de chapas e tubos compreende as operações de: 
Embutimento: Processo de conformação mecânica, sem separação de massa, onde uma chapa 
plana é forçada a tomar a forma de peças no formato de “conchas”, com o uso de prensas e 
matrizes apropriadas. A distinção entre estampagem rasa e profunda é arbitrária. A 
estampagem rasa geralmente se refere à conformação de um copo com profundidade menor 
do que a metade do seu diâmetro com pequena redução de parede. Na estampagem profunda o 
copo é mais profundo do que a metade do seu diâmetro. A estampagem profunda requer que o 
material seja bastante dúctil. 
 Na operação de embutimento, sofre deformação plástica somente o trecho da chapa 
plana que ocupa a área compreendida entre o diâmetro final do copo “d”, e o inicial da chapa 
“D”, conforme se observa na (figura 7). 
 
Fonte: Apostila da UERJ 
 Às vezes, o diâmetro do "blank" é muito superior
fabricação poderá exigir uma sequência de operações de estampagem, utilizando uma série de
ferramentas, com diâmetros decrescentes (da matriz e do punção). O nú
depende do material da chapa e das relações entre o disco inicial e os
estampadas. 
Estiramento: É a operação que consiste na aplicação de forças de tração, de modo a esticar o 
material sobre uma ferramenta ou bloco (ma
pequeno, o que garante a quase total eliminação do efeito mola.
Como predominam tensões trativas, grandes deformações de estiramento podem ser aplicadas 
apenas para materiais muito dúcteis. Para estes materia
coeficiente de encruamento. O equipamento de estiramento consiste basicamente de um 
hidráulico (usualmente ve
extremidades da chapa. Na operação, não existe uma
móveis permitindo que a força de tração esteja sempre em linha com as bordas da chapa. 
Garras fixas devem ser usadas somente para conformação de peças com grandes raios de 
curvatura, evitando-se com isto o risco de ruptur
 O estiramento é uma das etapas de operações complexas de estampagem de chapas 
finas. Na conformação de peças como partes de automóveis ou de eletrodomésticos, é comum 
haver componentes de estiramento.
Figura 
 
Figura 7 - Esquema de embutimento 
Fonte: Apostila da UERJ – Processos de dobramento 
Às vezes, o diâmetro do "blank" é muito superior ao diâmetro da peça a estampar 
poderá exigir uma sequência de operações de estampagem, utilizando uma série de
ferramentas, com diâmetros decrescentes (da matriz e do punção). O nú
depende do material da chapa e das relações entre o disco inicial e os
É a operação que consiste na aplicação de forças de tração, de modo a esticar o 
material sobre uma ferramenta ou bloco (matriz). Neste processo, o gradiente de tensões é 
pequeno, o que garante a quase total eliminação do efeito mola.
Como predominam tensões trativas, grandes deformações de estiramento podem ser aplicadas 
apenas para materiais muito dúcteis. Para estes materiais, almejam
coeficiente de encruamento. O equipamento de estiramento consiste basicamente de um 
(usualmente vertical), que movimenta o punção, e duas 
extremidades da chapa. Na operação, não existe uma matriz fêmea. As garras podem ser 
móveis permitindo que a força de tração esteja sempre em linha com as bordas da chapa. 
Garras fixas devem ser usadas somente para conformação de peças com grandes raios de 
se com isto o risco de ruptura
da chapa na região das garras.
O estiramento é uma das etapas de operações complexas de estampagem de chapas 
finas. Na conformação de peças como partes de automóveis ou de eletrodomésticos, é comum 
haver componentes de estiramento. 
 
Figura 8 - Esquema de como é feito o processo de estiramento 
20 
 
ao diâmetro da peça a estampar . A 
poderá exigir uma sequência de operações de estampagem, utilizando uma série de 
ferramentas, com diâmetros decrescentes (da matriz e do punção). O número de operações 
depende do material da chapa e das relações entre o disco inicial e os diâmetros das peças 
É a operação que consiste na aplicação de forças de tração, de modo a esticar o 
triz). Neste processo, o gradiente de tensões é 
pequeno, o que garante a quase total eliminação do efeito mola. 
Como predominam tensões trativas, grandes deformações de estiramento podem ser aplicadas 
is, almejam-se altos valores de 
coeficiente de encruamento. O equipamento de estiramento consiste basicamente de um pistão 
uas garras prendem as 
matriz fêmea. As garras podem ser 
móveis permitindo que a força de tração esteja sempre em linha com as bordas da chapa. 
Garras fixas devem ser usadas somente para conformação de peças com grandes raios de 
a da chapa na região das garras. 
O estiramento é uma das etapas de operações complexas de estampagem de chapas 
finas. Na conformação de peças como partes de automóveis ou de eletrodomésticos, é comum 
 
 
21 
 
 
3.3 ENGRENAGENS 
 
 Estes elementos estão presentes em quase todos os sistemas que transmitam potência 
de uma unidade motora para uma unidade consumidora. Uma característica extremamente 
importante é o fato que em função da configuração ou arranjo destes elementos, pode-se 
variar (aumentar ou reduzir) variáveis da transmissão, como por exemplo, a rotação, 
velocidade angular e principalmente o torque. 
 
Figura 9 - Exemplos de engrenagens 
Fonte: Elementos orgânicos de máquinas II 
 
 A transmissão de movimento rotativo de um eixo para outro ocorre em quase todas as 
máquinas que se possa imaginar. As engrenagens constituem um dos melhores meios dentre 
os vários disponíveis para essa transmissão. Quando se constata que as engrenagens de um 
diferencial de automóvel, por exemplo, possam funcionar por 150.000 quilômetros ou mais 
antes de necessitarem substituição, e quando se conta o número real de engrenamentos ou de 
revoluções de um sistema de transmissão, começa-se a avaliar o fato de que o projeto e a 
fabricação destas engrenagens é realmente uma realização notável. 
 As engrenagens possuem uma história longa. Um aparato denominado “Carroça 
chinesa apontando para o Sul” supostamente usado para navegar pelo deserto de Gobi nos 
tempos pré-Bíblicos, continha engrenagens rudimentares. Leonardo Da Vinci mostra muitos 
arranjos de engrenagens em seus desenhos. Após um grande desenvolvimento e o advento da 
revolução industrial, as engrenagens passaram a ser construídos com materiais metálicos 
muito mais resistentes. 
 As primeiras engrenagens foram provavelmente feitas cruamente de madeira como 
pode se ver na (figura 10) e outros materiais fáceis de serem trabalhados. Sendo meramente 
constituídos por pedaços de madeira inseridos em um disco ou roda. 
22 
 
 
Figura 10 - Engrenagens construídas com madeiras 
Fonte: Elementos orgânicos de máquinas II 
 
3.3.1 DEFINIÇÃO DE ENGRENAGENS 
 
 Denomina-se engrenagem o elemento dotado de dentadura externa ou interna, cuja 
finalidade é transmitir movimento sem deslizamento e potência, multiplicando os esforços 
com a finalidade de gerar trabalho. Possuem formato cilíndrico (engrenagem cilíndrica), 
cônico (engrenagem cônica), helicoidal (engrenagens helicoidais) ou reta (cremalheira). 
Obviamente, cada tipo de elemento estará associado a uma aplicação específica. De maneira 
geral, devem-se conhecer as cargas e solicitações que o sistema de transmissão estará 
submetido a fim de se optar pelo melhor elemento. 
 As engrenagens, hoje em dia, são altamente padronizadas com relação à forma do 
dente e ao tamanho. Diversas entidades de padronização estabelecem normas e diretrizes, 
dentre estas se destaca a AGMA – American Gear Manufacturers Association, ABNT e a 
DIN. 
 
3.4 SISTEMAS HIDRÁULICOS 
 
 Experiências têm mostrado que a hidráulica vem se destacando e ganhando espaço 
como um meio de transmissão de energia nos mais variados segmentos do mercado, sendo a 
Hidráulica Industrial e Móbil as que apresentam um maior crescimento. Porém, pode-se notar 
que a hidráulica está presente em muitos os setores industriais. Amplas áreas de 
automatização foram possíveis com a introdução de sistemas hidráulicos para controle de 
movimentos. 
 Para um conhecimento detalhado e estudo da energia hidráulica pode-se inicialmente 
entender o termo Hidráulica. O termo Hidráulica derivou-se da raiz grega Hidro, que tem o 
significado de água, por essa razão entendem-se por Hidráulica todas as leis e 
23 
 
comportamentos relativos à água ou outro fluido, ou seja, Hidráulica é o estudo das 
características e uso dos fluidos sob pressão. 
3.4.1 PRINCIPAIS COMPONENTES DOS SISTEMAS DIDRAULICOS 
 
 Nos circuitos hidráulicos denomina-se unidade de potência hidráulica ao conjunto de 
componentes que proporcionam óleo com pressão e vazão adequadas. A figura a seguir 
mostra alguns tipos de unidades de potência. 
 
Figura 11 - Unidades de potência hidráulica 
Fonte: TECEM, Noções elementares de sistemas hidráulicos 2009 (parte 2). 
 
 Esses conjuntos têm como principais componentes: 
• Motor elétrico ou a ar comprimido; 
• Bomba de deslocamento positivo; 
• Manômetro; 
• Reservatório com visor de nível; 
• Válvula de segurança; 
• Filtro de retorno; 
• Válvula direcional. 
 
3.4.2 CILINDROS HIDRÁULICOS 
 
 Os cilindros hidráulicos são atuadores lineares, isto é, podem produzir movimento ou 
força linear. Classificam-se em cilindros de simples e duplo efeito. 
 Os cilindros de simples efeito têm uma câmara de fluído e exercem força somente em 
uma direção. Quando montados verticalmente geralmente se retraem pela força da gravidade 
sob carga. São empregados em elevadores hidráulicos e macacos. 
 
 
 
 
 
24 
 
 
 
Figura 12 - Cilindro de simples ação 
Fonte: TECEM, Noções elementares de sistemas hidráulicos 2009 (parte 2). 
 
 Os cilindros de duplo efeito sofrem ação do fluído em ambas as direções sendo 
capazes de fornecer força nos dois sentidos da haste, as áreas ficam desiguais e a força 
exercida é diferente. 
 
 
Figura 13 - Cilindro de duplo efeito 
Fonte: TECEM, Noções elementares de sistemas hidráulicos 2009 (parte 2). 
 
 
 
 
25 
 
4 ANÁLISE DAS NECESSIDADES DO PROBLEMA 
 
4.1 INTRODUÇÃO 
 
Neste capítulo apresenta-se a aplicação de duas ferramentas para analise do problema 
ou necessidade, sendo elas o Quadro de identificação do problema e a Casa da Qualidade, o 
objetivo destas ferramentas é de estruturar e organizar informações do consumidor, realizar 
uma analise das etapas do ciclo de vida do produto. 
 
4.2 CASA DA QUALIDADE PARA DISPOSITIVO DE DOBRAS DE TUBOS 
 
 O objetivo da técnica Casa da Qualidade é de discutir como desenvolver produtos com 
sucesso considerando a voz do consumidor, apresenta como vantagens a possibilidade de 
definição das variáveis de projeto, possibilita identificar os requisitos do consumidor e 
relacionar estes com as características de engenharia. 
 
Figura 14 - Casa da qualidade 
 
 
 
26 
 
4.3 QUADRO DE IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA DE DOBRA DE TUBOS. 
 
O objetivo do Quadro de identificação do Problema é de realizar uma analise de todas 
as etapas do ciclo de vida do produto identificando descrições de entradas e saídas. A sua 
vantagem
é que depois de definidas todas as entradas e saídas, podemos elaborar um 
Planejamento Estratégico para definir as necessidades para se iniciar o processo. 
Tabela 1 - Quadro de identificação do problema 
Fases do 
Ciclo de 
Vida do 
Produto 
ENTRADAS SAÍDAS 
Planejamento 
estratégico 
Meio ambiente e 
recursos 
Desejadas Indesejadas 
 
Projeto 
e Produção 
- Projeto 
respeitando normas 
e padrões. 
- Projeto deve ser 
padronizado. 
- Fabricação deve 
ser rápida e simples, 
com processos bem 
elaborados. 
- Empresa de pequeno 
porte. 
- Engenheiro, 
projetista. 
- Maquinas de corte, 
dobra, soldagem e 
usinagem. 
- Técnico para realizar 
assistência técnica 
- Deve ser de fácil 
manuseio e operação. 
- Fabricação deve ser 
simples e rápida 
visando redução de 
custo. 
- Deve ser resistente. 
- Falta de 
parâmetros para o 
projeto. 
- Necessidades de 
uso de materiais de 
maior custo. 
- Peças com 
formato especial, 
difícil de serem 
produzidas. 
 
 
 
Distribuição 
- Transporte interno 
dentro da empresa. 
- Usar equipamento 
adequado. 
- Transporte sobre 
palete. 
- Pode ser guardado 
no tempo. 
- Assistência realizada 
pela manutenção 
interna. 
- Produto deve ser de 
fácil manuseio. 
- Assistência deve ser 
reduzida. 
- Dificuldade na 
acomodação para o 
transporte. 
- Produto com 
muita oxidação na 
estocagem. 
 
 
Uso e/ou 
Operação 
- Acompanhamento 
do equipamento na 
produção, 
analisando o seu 
desempenho. 
- O equipamento 
deve ter o manual 
de operação 
contendo todas as 
informações 
relevantes a sua 
operação. 
- Será utilizado na 
indústria por 
operadores treinados 
para operar 
equipamentos 
hidráulicos. 
- O dispositivo será 
utilizado no chão de 
fabrica. 
- Pode-se considerar 
como um trabalho que 
exige resistência do 
equipamento. 
- Deve ter facilidade 
de operação. 
-Não deve danificar a 
parede do tubo. 
 
- Acidentes durante 
a operação. 
- Produto danifica a 
raiz da mandioca. 
- Produto de difícil 
operação. 
Descarte - Usar materiais 
comuns e usuais 
com processo de 
descarte já 
conhecido. 
- Perda das 
características 
técnicas necessárias 
ao projeto e a 
operação. 
- Deve atender 
padrões de descarte 
conforme material 
usado. 
- Possui materiais 
de difícil descarte. 
27 
 
 
4.4 DISCUSSÃO DE RESULTADOS 
 
Os resultados alcançados até esta fase do projeto já podem dar algumas diretrizes para 
concepção do projeto que atenderá melhor o problema de elaboração do dispositivo de dobrar 
tubos. 
 Ao aplicar a ferramenta Casa da Qualidade relaciona-se as necessidades do 
consumidor com as características de engenharia, relativo á de dobras de tubos, podendo 
assim atribuir algumas características das quais se pode citar alguns pontos relativos à sua 
importância. 
 Por ordem de importância citamos as características de engenharia: 
• A máquina deve ter um custo de fabricação abaixo de R$ 15.000. 
• Deve possuir uma bitola adequada, de maneira a não marcar os tubos. 
• Deve ter engates padronizados. 
• Deve ter uma força adequada. 
• Deve ter um tamanho adequado. 
• Deve ter velocidade adequada. 
• Deve ter uma massa adequada. 
• Deve ter um custo operacional baixo. 
• Deve ter um baixo nível de ruído. 
• Deve ter comandos normalizados. 
Ao ser aplicado a ferramenta Quadro de identificação do problema pode-se identificar 
algumas saídas desejadas e algumas restrições para cada fase do ciclo de vida do projeto, por 
exemplo, citar algumas saídas desejadas na operação e uso. 
• O equipamento deve ser fácil de operar. 
• Não deve danificar as paredes dos tubos. 
• Não deve deixar partes amassadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 PROJETO CONCEITUAL DO DISPOSITIVO PARA DOBRAR TUBOS
 
5.1 OBJETIVO 
 
 Este capítulo tem como objetivo desenvolver uma elaboração de estruturas de funções 
a procura por princípios de solução, chegando a uma solução viável e capaz de resolver o 
problema. 
 
5.2 DIAGRAMA FAST DA FUNÇÃO DE REALIZAR DOBRAS EM TUBOS 
 
 O objetivo da técnica se resume em partir de uma função principal de mais alto nível 
(função desejada no produto) até se chegar a funções de níveis mais baixos, as quais tornam 
possível a função de alto nível, ou também chamada de função básica, ao se obter as fun
de nível mais baixo as utilizamos para buscar princípios de solução, a vantagem desta 
ferramenta é que ela induz o pensamento lógico.
 
Figura 
PROJETO CONCEITUAL DO DISPOSITIVO PARA DOBRAR TUBOS
Este capítulo tem como objetivo desenvolver uma elaboração de estruturas de funções 
a procura por princípios de solução, chegando a uma solução viável e capaz de resolver o 
DIAGRAMA FAST DA FUNÇÃO DE REALIZAR DOBRAS EM TUBOS 
vo da técnica se resume em partir de uma função principal de mais alto nível 
(função desejada no produto) até se chegar a funções de níveis mais baixos, as quais tornam 
possível a função de alto nível, ou também chamada de função básica, ao se obter as fun
de nível mais baixo as utilizamos para buscar princípios de solução, a vantagem desta 
ferramenta é que ela induz o pensamento lógico. 
Figura 15 - Diagrama fast para função realizar dobras em tubo 
28 
PROJETO CONCEITUAL DO DISPOSITIVO PARA DOBRAR TUBOS 
Este capítulo tem como objetivo desenvolver uma elaboração de estruturas de funções 
a procura por princípios de solução, chegando a uma solução viável e capaz de resolver o 
DIAGRAMA FAST DA FUNÇÃO DE REALIZAR DOBRAS EM TUBOS 
vo da técnica se resume em partir de uma função principal de mais alto nível 
(função desejada no produto) até se chegar a funções de níveis mais baixos, as quais tornam 
possível a função de alto nível, ou também chamada de função básica, ao se obter as funções 
de nível mais baixo as utilizamos para buscar princípios de solução, a vantagem desta 
 
 
5.3 BUSCA POR PRÍNCIPIOS DE 
NÍVEL 
 
Esta é uma etapa na qual acontece a procura por princípios, mecanismos e 
elementos de máquinas que satisfaçam e solucionem as necessidades representadas 
pelas funções encontradas no diagrama FAST. Para cada função sã
alternativas que futuramente serão analisadas e darão origem as concepções do 
projeto. Para cada função de baixo nível vamos listar os princípios de solução e seus 
respectivos ideogramas representativos.
 
Tabela 2 - Busca por princípios de solução para o problema da função de baixo nível
Ideograma 
 
Dobrador de tubos manual, fixo no chão e com diversos discos 
de ajuste.
 
Dobrador de tubos hidráulico com sistema de
cilindro e gabaritos com o grau desejado.
 
 
Ideograma 
 
Morsa manual para fixação de tubos e peças, tipo torno de 
bancada.
 
Morsa hidráulica de 
resistência, e com sistema para a peça não escapar.
 
 
Ideograma 
 
Régua metálica reta.
 
Goniómetro.
 
A-1 
A-2 
C-1 
C-2 
B-1 
B-2 
BUSCA POR PRÍNCIPIOS DE SOLUÇÃO PARA AS FUNÇÕES DE BAIXO 
Esta é uma etapa na qual acontece a procura por princípios, mecanismos e 
elementos de máquinas que satisfaçam e solucionem as necessidades representadas 
pelas funções encontradas no diagrama FAST. Para cada função sã
alternativas que futuramente serão analisadas e darão origem as concepções do 
projeto. Para cada função de baixo nível vamos listar os princípios de solução e seus 
respectivos ideogramas representativos. 
Busca por princípios de solução para o problema da função de baixo nível
Descrição do princípio de solução
Dobrador de tubos manual, fixo no chão e com diversos discos 
de ajuste. 
Dobrador de tubos hidráulico com sistema de dobras por um 
cilindro e gabaritos com o grau desejado. 
B – Prover Sistema de Fixação
do Tubo
Descrição do princípio de solução
Morsa manual para fixação de tubos e peças, tipo torno de 
bancada. 
Morsa hidráulica de bancada com maior durabilidade e 
resistência, e com sistema para a peça não escapar.
C – Prover Escala de Medição 
Descrição do princípio de solução
Régua metálica reta. 
Goniómetro. 
29 
SOLUÇÃO PARA AS FUNÇÕES DE BAIXO 
Esta é uma etapa na qual acontece a procura por princípios, mecanismos e 
elementos de máquinas que satisfaçam e solucionem as necessidades representadas 
pelas funções encontradas no diagrama FAST. Para cada função são sugeridas 
alternativas que futuramente serão analisadas e darão origem as concepções do 
projeto. Para cada função de baixo nível vamos listar os princípios de solução e seus 
Busca por princípios de solução para o problema da função de baixo nível 
Descrição do princípio de solução 
Dobrador de tubos manual, fixo no chão e com diversos discos 
dobras por um 
Prover Sistema de Fixação do Tubo 
Descrição do princípio de solução 
Morsa manual para fixação de tubos e peças, tipo torno de 
bancada com maior durabilidade e 
resistência, e com sistema para a peça não escapar. 
Descrição do princípio de solução 
 
 
Ideograma 
 
Bancada em aço para fixação de ferramentas e dispositivos.
 
Bancada com revestimento em borracha para evitar 
amassamento de peças.
 
Ideograma 
 
Comandos 
 
Comandos hidráulicos acionados por cabos
comando a um maior distancia.
 
 
 
 
 Comandos acionados eletricamente
distância
 
 
 
Ideograma 
 
Sistema 
de um fluido sobre pressão através de mangueiras e canos. 
 
Cardan transmite
D-1 
D-2 
D– Prover Bancada 
Descrição do princípio de solução
Bancada em aço para fixação de ferramentas e dispositivos.
Bancada com revestimento em borracha para evitar 
amassamento de peças. 
 
E– Prover Comando 
Descrição do princípio de solução
Comandos hidráulicos acionados por alavancas 
Comandos hidráulicos acionados por cabos permite
comando a um maior distancia. 
Comandos acionados eletricamente permitem ser
distância. 
F– Transferir Potência 
Descrição do princípio de solução
Sistema hidráulico transmite potência através do escoamento 
de um fluido sobre pressão através de mangueiras e canos. 
Cardan transmite rotação de um eixo com determinado torque.
30 
do princípio de solução 
Bancada em aço para fixação de ferramentas e dispositivos. 
Bancada com revestimento em borracha para evitar 
Descrição do princípio de solução 
 
permite operar o 
ser operada a 
princípio de solução 
potência através do escoamento 
de um fluido sobre pressão através de mangueiras e canos. 
rotação de um eixo com determinado torque. 
 
 
Correntes e polias, utilizados nas mais 
exigências.
 
Ideograma 
 
Força de trabalho do homem. 
Moto redutor pode acionar
engrenagens.
 
 Motor elétrico
 
 
Ideograma 
 
Engrenagens que vão transmitir a rotação ao eixo de uma 
roldana.
Cremalheira gera
 
 
Ideograma 
 
Proteções circulares.
 
Proteções em formato trapezoidal.
 
 
G-1 
G-2 
G-3 
H-1 
H-2 
Correntes e polias, utilizados nas mais diferentes aplicações e 
exigências. 
 
G – Prover Torque 
Descrição do princípio de solução
Força de trabalho do homem. 
Moto redutor pode acionar uma polia ou um sistema de 
engrenagens. 
Motor elétrico pode acionar uma bomba hidráulica.
H– Prover eixos e Cremalheiras 
Descrição do princípio de solução
Engrenagens que vão transmitir a rotação ao eixo de uma 
roldana. 
Cremalheira gera um movimento de rotação no eixo
 
I– Proteger Operador 
Descrição do princípio de solução
Proteções circulares. 
Proteções em formato trapezoidal. 
 
31 
diferentes aplicações e 
Descrição do princípio de solução 
uma polia ou um sistema de 
acionar uma bomba hidráulica. 
 
Descrição do princípio de solução 
Engrenagens que vão transmitir a rotação ao eixo de uma 
um movimento de rotação no eixo 
Descrição do princípio de solução 
 
 
5.4 MATRIZ MORFOLÓGICA DE SOLUÇÕES PARA DISPOSITIVO DE 
DOBRAR TUBOS
 
FUNÇÕES 
A - Dobrar 
Tubos 
B – Prover 
Sistema de 
Fixação do 
Tubo 
C – Prover 
Escala de 
Medição 
D – Prover 
Bancada 
 
E – Prover 
Comando 
F-Transferir 
Potência 
G – Prover 
Torque 
H – Prover 
Eixos e 
cremalheira 
 
I – Proteger 
Operador 
 
Figura 
A-1 A-2
B-1 B-
C-1 
D-1 
G-
H-1 H-
MATRIZ MORFOLÓGICA DE SOLUÇÕES PARA DISPOSITIVO DE 
DOBRAR TUBOS 
PRINCÍPIOS DE SOLUÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 16 - Matriz morfológica para dispositivo de dobrar tubos
2 
-2 
C-2 
D-2 
-2 G-3 
-2 
32 
MATRIZ MORFOLÓGICA DE SOLUÇÕES PARA DISPOSITIVO DE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ubos 
33 
 
6 COMPARATIVO DE PEÇAS 
 
6.1 PEÇA ATUAL 
 
 O conjunto fueiro fabricado atualmente é composto por sete peças, onde a maioria 
passa pelo processo de corte por plasma. Este conjunto acaba se tornando muito demorado a 
sua fabricação devido a uma grande quantidade de solda que o mesmo precisa para ficar 
pronto, a (figura 17) mostra o conjunto com todas as suas peças. 
 
 
Figura 17 - Conjunto fueiro atual 
Fonte: Saur Equipamentos S.A. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 
 
6.1.1 FOLHA DE PROCESSO DA PEÇA ATUAL 
 
 
 
35 
 
 
 
Tempo total de fabricação de duas horas e quarente e cinco minutos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
36 
 
6.2 PEÇA PROPOSTA 
 
 O conjunto proposto tem apenas três peças na sua estrutura diminuindo assim o 
número de peças a serem fabricadas, reduzindo também drasticamente a quantidade de solda 
do processo se comparado o conjunto proposto com o atual a também diminuindo o tempo de 
fabricação do mesmo, que por si só já é um grande ganho na diminuição dos tempos de 
fabricação. A (figura 18) mostra o conjunto fueiro proposto. 
 
 
Figura 18 - Conjunto fueiro proposto 
Fonte: Saur Equipamentos S.A. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
37 
 
6.2.1 FOLHA DE PROCESSO DA PEÇA PROPOSTA 
 
 
 
 
 
 
Tempo total de fabricação de uma hora e dezoito minutos. 
 
 
 
 
38 
 
7 DISPOSITIVO DE DOBRA 
 
7.1 FUNCIONAMENTO 
 
 O dispositivo de dobra proposto neste trabalho é um dispositivo para dobrar tubos 
acionado hidraulicamente, onde um sistema de giro composto por um eixo central, duas 
cremalheiras, quatro camisas de giro, quatro êmbolos, quatro conjuntos de vedações são os 
responsáveis pelo giro do sistema. Este dispositivo é mostrado na (figura 19). 
 
Figura 19 - Perspectiva da caixa de giro 
Fonte: Saur Equipamentos S.A. 
Para realizar o giro o óleo entra em uma camisa de cada lado sempre sendo uma 
contraria da outra, se de um lado for à da frente no outro será a de traz, com isso o óleo 
empurra os êmbolos que estão montados nas extremidades das cremalheiras fazendo com que 
os mesmos desloquem dentro das camisas executando o giro, as camisas de giro com êmbolos 
e cremalheiras assemelham-se a quatro cilindros, pois o funcionamento é semelhante a o de 
um, este sistema é mostrado na (figura 20). 
 
Figura 20 - Caixa de giro em corte 
Fonte: Saur Equipamentos S.A. 
39 
 
 
 O dispositivo para dobrar tubos foi projetado pensando na utilização de peças já em 
desuso na empresa, fazendo assim que o custo de fabricação do mesmo seja reduzido 
deixando assim o
projeto economicamente mais viável, por isto não foi levada em conta a 
robustez de alguns componentes utilizados neste projeto. A (figura 21) apresenta uma 
perspectiva do dispositivo proposto neste trabalho. 
 
Figura 21 - Perspectiva do dispositivo de dobra de tubos 
Fonte: Saur Equipamentos S.A. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
40 
 
CONCLUSÕES 
 
 Através do trabalho de conclusão de curso realizado na área da produção industrial 
tem-se a oportunidade para complementar a formação acadêmica e profissional, foram 
desenvolvidas atividades que permitiram integrar os conhecimentos adquiridos na 
universidade com a aplicação prática na empresa, possibilitando o aperfeiçoamento do 
conhecimento. É muito importante para um formando desenvolver a habilidade crítica para 
analisar um produto ou um processo, juntando esta experiência prática com os conceitos 
teóricos passados no curso de Engenharia Mecânica. 
 Durante o trabalho foi possível identificar todo o processo de fabricação do conjunto 
de fueiro, possibilitando assim auxiliar na elaboração de uma peça nova e de um dispositivo o 
qual irá agilizar o processo produtivo destas peças e também ajudar a não sobrecarregar a 
célula de solda. A elaboração deste dispositivo irá melhorar o tempo de fabricação dos 
conjuntos de fueiros e também ajudar a diminuir o número de peças envolvidas para a 
produção de cada item. 
 Com a realização das atividades pode-se perceber algumas oportunidades de melhorias 
para o processo, onde observa-se que geralmente é possível desenvolver melhorias nos 
processos de fabricação ou nos produtos a serem fabricados, que cada vez mais temos que 
buscar novas formas de fabricar as peças buscando sempre aperfeiçoar o sistema e diminuir os 
tempos e custos da produção. 
Atualmente cada vez mais a mão de obra se torna mais cara e a qualidade dos produtos 
priorizada. Portanto, a utilização destas soluções trazem benefícios tanto para as empresas, 
que aproveitam melhor seus investimentos, quanto para os colaboradores que contam com o 
auxílio da mecanização da operação para auxiliar na qualidade do produto final. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
41 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
[1] http://pt.scribd.com/doc/71444428/35/CONCEITOS-INICIAIS-DA-TREFILACAO 
05/10/12; 
 
[2] BRESCIANI Filho, Ettore (coord.); ZAVAGLIA, Cecília Amélia Carvalho; 
BUTTON, Sérgio Tonini;GOMES, Edson; NERY Fernando Antonio da Costa. 
Conformação Plástica dos Metais. Campinas: Editora da Unicamp, 1997 (5a. edição); 
 
[3] http://www.cimm.com.br/portal/material_didatico/6485-estiramento 05/10/12; 
 
[4] HALL, HOLOWENKO, LAUGHLIN, Traduzido por Paulo Murilo A. da Rocha. 
Elementos orgânicos de maquinas. 
 
[5] TECEM, Noções elementares de sistemas hidráulicos 2009 (parte 2). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
42 
 
 ANEXO 1 – DISPOSITIVO DE DOBRA 
 
1. Conjunto guia; 
2. Cilindro; 
3. Tubo; 
4. Rolo; 
5. Rolo Guia; 
6. Mesa; 
7. Caixa de Giro. 
 
 
 
43 
 
ANEXO 2 – MESA 
 
 
 
44 
 
 
ANEXO 3 – CAIXA DE GIRO 
 
 
45 
 
ANEXO 4 – ROLO 
 
 
46 
 
ANEXO 5 – CONJUNTO GUIA 
 
 
47 
 
ANEXO 6 – CILINDRO 
 
 
48 
 
ANEXO 7 – ROLO GUIA 
 
 
49 
 
ANEXO 8 – TUBO 
 
 
50 
 
ANEXO 9 – VISTA FRONTAL DO DISPOSITIVO DE DOBRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
51 
 
ANEXO 10 – VISTA LATERAL DO DISPOSITIVO DE DOBRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
52 
 
ANEXO 11 – PERSPECTIVA DO DISPOSITIVO SIMULANDO A DOBRA DE 
UM TUBO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
53 
 
ANEXO 12 – VISTA SUPERIOR DO DISPOSITIVO COM TUBO DOBRADO

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais