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Pratica de Laboratorio F


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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL 
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MAICON DIONE KLEIN 
Turma: A No. Cartão: 268544 
 
 
 
 
 
 
Relatório de Eletricidade 2018/1 
Aula Prática - F 
 
 
 
 
 
 
Professor: Fausto Bastos Libano 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Porto Alegre 
2018/1 
 
RESUMO 
 
Nesta prática de laboratório foi explicado o funcionamento e método de utilização de 
um osciloscópio e um gerador de funções. 
Com a ajuda destes equipamentos foi possível visualizar o comportamento das ondas 
geradas por um circuito RC (composto por um resistor e um capacitor), circuito RL (composto 
por um resistor e um indutor) e por um circuito RLC (composto por um indutor, dois resistores 
e um capacitor). 
 
 
 
 
 
 
Palavras-chave: Osciloscópio; Gerador de funções; Circuito RC; Circuito RL; Circuito RLC. 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO........................................................................................4 
2 PRÁTICA DE LABORATÓRIO............................................................6 
3 RESULTADOS OBTIDOS.....................................................................7 
4 CONCLUSÃO........................................................................................11 
5 ANEXO...................................................................................................12 
 
 
 
 
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1 INTRODUÇÃO 
 
Gerador de Funções é um aparelho eletrônico utilizado para gerar sinais elétricos de 
formas de onda, frequência (de alguns Hz a dezenas de MHz) e amplitudes (tensão) diversas. 
São muito utilizados em laboratórios de eletrônica como fonte de sinal para teste de diversos 
aparelhos e equipamentos eletrônicos. Deve gerar sinais senoidais, triangulares, quadrados, 
dente-de-serra, com sweep (frequência variável), todos com diversas frequências e amplitudes. 
Gera voltagens variáveis com o tempo, que podem ter valores positivos ou negativos em relação 
a uma referência denominada GND ou terra. A ferramenta offset do gerador de funções 
funciona como uma fonte de voltagem ajustável associada em série com o sinal variável no 
tempo que é produzido pelo gerador. Se movermos o botão no sentido horário estaremos 
movendo a nossa função a partir do centro na direção positiva. Deste modo é possível mudar 
os valores da voltagem máxima e da mínima. 
 
Osciloscópio é um instrumento de medida eletrônico que cria um gráfico bidimensional 
visível de uma ou mais diferenças de potencial. O eixo horizontal do monitor normalmente 
representa o tempo, tornando o instrumento útil para mostrar sinais periódicos. O eixo 
comumente mostra a tensão. O monitor é constituído por um “ponto” que periodicamente 
“varre” a tela da esquerda para a direita. A forma de funcionamento do osciloscópio é através 
de elétrons livres que são gerados por efeito termiônico e um feixe é acelerado em direção as 
placas deflectoras. Diferentes voltagens aplicadas nas placas deslocam o feixe que atinge a tela 
alvo, que é feita de material fosforescente. A tela do osciloscópio é dividida em quadrados de 
aproximadamente 1cm de lado. O osciloscópio permite a análise de diversas características de 
um sinal, como a Amplitude de Tensão (valores máximos e mínimos, pico-a-pico, componentes 
contínua e alternada), Tempo (período, frequência, diferenciais de tempo num sinal e entre dois 
sinais, atrasos, defasagem), Existência de Interferências (ruídos) continuadas, perturbações 
transitórias. 
 
Figura 1. Gerador de Funções e Osciloscópio utilizados na prática de laboratório. 
 
5 
Capacitor é um componente que pode armazenar energia num campo elétrico, 
acumulando um desequilíbrio interno de carga elétrica. Os formatos típicos consistem em dois 
eletrodos ou placas que armazenam cargas opostas. Estas placas são condutoras e são separadas 
por um isolante (ou dielétrico). A carga fica armazenada na superfície das placas. A 
propriedade deste dispositivo de armazenar energia elétrica sob a forma de um campo 
eletrostático é chamada de capacitância (C), que tem como unidade de medida o farad (F), 
sendo que é medida pelo quociente da quantidade de carga (Q) armazenada pela diferença de 
potencial ou tensão (V) que existe entre as placas. 
Indutor, também conhecido como solenoide ou bobina, é um componente elétrico 
capaz de armazenar energia em um campo magnético gerado pela corrente que o circula. Essa 
capacidade é chamada de indutância e é medida em Henrys (H), a indutância é um parâmetro 
dos circuitos circulares que relaciona a tensão induzida por um campo magnético variável à 
corrente responsável pelo campo. O indutor se opõe a variações instantâneas da corrente que 
flui através dele, a fim de manter o seu campo magnético constante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
2. PRÁTICA DE LABORATÓRIO 
 
Iniciamos a prática de laboratório utilizando o circuito da Figura 2 juntamente com o 
gerador e o osciloscópio. 
Figura 2.Circuito RC utilizado na prática. 
 
O gerador de funções foi ajustado para uma onda quadrada de 10𝑉𝑝𝑝, com nível baixo 
de 0V. Partindo do repouso, com capacitor descarregado, a corrente no capacitor é dada 
inicialmente pela expressão: 𝐼𝑐 = 
10𝑉
𝑅⁄ . 
Ao final de um certo tempo o capacitor atingirá 10V, neste instante a corrente 𝐼𝑐 será 
nula. Com o capacitor previamente carregado, vimos no osciloscópio que havia um decréscimo 
na tensão do capacitor, até se tornar nula. 
Após foi utilizado um circuito RL no qual foi medida a tensão através do osciloscópio. 
 
Figura 3. Circuito RL utilizado na atividade. 
 
Por fim, um circuito RLC foi utilizado para medir tensões utilizando o osciloscópio e 
observamos o comportamento das ondas. 
Figura 4. Circuito RLC utilizado. 
 
 
 
 7 
3. RESULTADOS OBTIDOS 
 
A partir dos 3 (três) diferentes circuitos utilizados, os seguintes comportamentos de 
ondas foram observados: 
 Circuito 𝑅𝐶1: observando a tensão sobre o resistor, verificamos a variação de corrente 
no circuito. No circuito RC (resistência e capacitor) é possível visualizar no canal 1 (no 
sistema) onda de forma quadrática, para uma frequência de 100Hz. No canal 2 
(capacitor) é possível perceber que o carregamento do capacitor não é instantâneo, 
assim como a descarga. 
Figura 5. Ondas formadas pelo circuito RC. 
 
Figura 6. Monitor do osciloscópio mostrando o comportamento de onda gerado. 
 
 
 
 
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Figura 7. Placa de circuito RC. 
 
 Circuito 𝑅𝐶2: neste circuito obtivemos uma forma de onda quadrática no canal 1 (no 
sistema) e no canal 2 (resistor) foi possível visualizar a inversão de tensão. 
Figura 8. Ondas observadas no osciloscópio para o circuito RC2. 
 
Figura 9. Placa de circuito com as ligações utilizadas.
 
 
9 
 Circuito RL: neste circuito foi feita a ligação do indutor no canal 1 e do resistor no canal 
2. Foram observadas ondas com inversão de corrente no canal, enquanto no canal 2 
(resistor) é possível observar o aumento e diminuição de tensão. 
Figura 10. Ondas observadas no circuito RL. 
 
Figura 11. Placa de circuito utilizada. 
 
 
 Circuito RLC: A forma de onda observada no canal 1 (no sistema) foi quadrática. Já a 
onda observada para o canal 2 (indutor) caracterizava inversão de corrente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura 12. Ondas observadas para o circuito RLC. 
 
 
Figura 13. Circuito utilizado para sistemaRLC. 
 
 
Nesta etapa foi observado que, diferente da inversão de corrente que ocorreu nos outros 
circuitos, a onda formada possuía uma peculiaridade sinalizada na Figura 12. Este circuito 
demonstra que quando tivermos dois componentes armazenando energia (capacitor e indutor), 
podem ocorrer oscilações, devido a troca de energia entre eles, no caso com perdas devido ao 
circuito ser dissipativo. 
 
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4 CONCLUSÃO 
 
Na prática de laboratório F podemos conhecer novos equipamentos bem como estudar 
as propriedades de capacitores, indutores e resistores nos circuitos montados. 
No circuito RC montado foi possível verificar o padrão exponencial de carga e descarga 
de um capacitor sujeito a um sinal de tensão em forma de onda quadrada. Também observamos 
que, para pequenos períodos da onda quadrada, o capacitor começa o processo de descarga 
antes de conseguir carregar-se totalmente. 
No circuito RL foi possível observar o comportamento do indutor, que gerou uma forma 
de onda com inversão de corrente. 
Já no circuito RLC utilizado, ficou demonstrado que quando tivermos dois 
componentes armazenando energia (capacitor e indutor), podem ocorrer oscilações, devido a 
troca de energia entre eles, no caso com perdas devido ao circuito ser dissipativo.