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1) Em estudos epidemiológicos, variáveis contínuas referem-se as variáveis que resultam normalmente de medidas ou dosagens. Variáveis determinam a maneira pela qual os elementos de qualquer conjunto são diferentes entre si. Assinale a alternativa que não constitui uma variável contínua. a) concentração de colesterol no sangue b) estado civil c) comprimento femoral d) peso e) altura 2) Em estudos epidemiológicos, variáveis contínuas referem-se as variáveis que resultam normalmente de medidas ou dosagens. Variáveis determinam a maneira pela qual os elementos de qualquer conjunto são diferentes entre si. Assinale a alternativa que constitui uma variável contínua. a) time de futebol b) estado socioeconômico c) peso ao nascer d) tabagismo e) número de filhos 3) As medidas de tendência central são utilizadas para caracterizar um conjunto de valores, representando-o adequadamente. A denominação “medida de tendência central”, que você viu no título dessa postagem, se deve ao fato de que, por ser uma medida que caracteriza um conjunto, tenderá a estar no meio dos valores. Além da média aritmética, iremos aprender, nessa publicação, também sobre a mediana e a moda. Assinale uma das propriedades apresentadas pela mediana. a) É obtida pelo somatório do número de observações dividido pelo número de observações. b) É influenciada por valores extremos. c) É dada pelo valor que mais se destaca nos demais. d) Só pode ser utilizada para variáveis contínuas. e) Não é influenciada por valores extremos. 4) A Estatística trabalha com diversas informações que são apresentadas por meio de gráficos e tabelas e com diversos números que representam e caracterizam um determinado conjunto de dados. Dentre todas as informações, podemos retirar valores que representem, de algum modo, todo o conjunto. Esses valores são denominados “Medidas de Tendência Central ou Medidas de Centralidade”. As medidas de centralidade são a média Aritmética, a moda e a mediana. Além da média aritmética, essas medidas compreendem também sobre a mediana e a moda. Como a moda pode ser determinada? a) É obtida pelo somatório do número de observações em ordem crescente. b) É influenciada por valores extremos. c) Representa o valor que mais se destaca na amostra. d) É a medida que divide a população em dois conjuntos iguais. 5) O estudo clínico randomizado (ECR) consiste basicamente em um tipo de estudo experimental, desenvolvidos em seres humanos e que visa o conhecimento do efeito de intervenções em saúde. Pode ser considerado como uma das ferramentas mais poderosas para a obtenção de evidencias para a prática clínica. Em saúde, pode-se dizer que os ECRs são, dentre os estudos primários, os de maior relevância para a clínica. Qual dessas afirmativas é falsa em relação aos ECRs? a) São úteis para testar novos medicamentos. b) São simples e de baixo custo. c) Pode ser aprimorados pelo processo de cegamento. d) Envolve sérias limitações éticas. 6) O estudo clínico randomizado (ECR) consiste basicamente em um tipo de estudo experimental, desenvolvidos em seres humanos e que visa o conhecimento do efeito de intervenções em saúde. Pode ser considerado como uma das ferramentas mais poderosas para a obtenção de evidencias para a prática clínica. Qual a principal vantagem do processo de randomização? - Tende a balancear fatores prognóstico entre os grupos de estudo. - Permite a coleta de informações detalhadas. - Doses podem ser pré-determinadas pelo investigador. 7) Um estudo clínico randomizado é um tipo de estudo científico utilizado em medicina, psicologia e outras ciências. Trata-se do procedimento preferencial nos experimentos terapêuticos, sendo frequentemente utilizado para testar a eficácia de uma dada abordagem terapêutica em uma população de pacientes, ou para coletar informações sobre efeitos secundários de um dado tratamento. O termo "randomizado" diz respeito ao fato de que os grupos utilizados no experimento têm seus integrantes escolhidos de forma aleatória. Assim, descreva em linhas gerais qual o propósito da randomização. - Utilizar estudos prospectivos para comparar determinada investigação com outra ou com placebo. A randomização tende a balancear fatores prognóstico entre os grupos de estudo. 8) Um estudo clínico randomizado avaliando a associação entre o uso de uma vacina contra o HPV (exposição) e o câncer de faringe (desfecho) revelou o risco de 2,0/5000 pessoas-ano nos expostos e 4,0/5000 pessoas-ano nos não expostos. Interprete o resultado. O risco em expostos é 50% menor em comparação aos não expostos. 9) Quando se fala de métodos utilizados para diagnóstico, como por exemplo diagnóstico nutricional (IMC, dobras cutâneas, bioimpedância elétrica) ou bioquímico (creatinina, glicemia, enzimas hepáticas e anticorpos anti-HCV, por exemplo), os conceitos de sensibilidade e especificidade são muito utilizados. Qual medida revela a proporção de indivíduos verdadeiramente negativos ou normais entre os não doentes? a) Sensibilidade b) Valor preditivo positivo c) Valor preditivo negativo d) Especificidade 10) Um teste foi realizado em 200 pessoas. O teste foi positivo em 150 pessoas e negativo para o restante. Das pessoas com o resultado negativo, 47 estavam saudáveis e 3 doentes. Já das 150 pessoas com resultado positivo, 142 estavam realmente doentes e outras 8 estavam saudáveis. Qual sensibilidade desse teste? Sim Não Positivo 142 8 3 47 Negativo Sensibilidade: 142/ 142+3= 0,97 ou seja 97% Especificidade: 47/ 8+47= 0,85 ou seja 85% 11) A prevalência não mede risco de adoecimento: ela mede a magnitude (ou seja, a quantidade) da doença na população. Somente a incidência pode medir o risco, pois ele utiliza como denominador a população sobre risco de adquirir a doença. Na prevalência, utiliza-se a população total, que é composta de pessoa sob risco de desenvolver a doença e outras que não estão sob risco. Com base no que foi discutido em sala de aula, explique como um tratamento apenas paliativo para o diabetes influencia sua prevalência. Aumenta a prevalência por ser uma doença crônica e não tem cura, muitas vezes o tratamento prolonga a vida do doente, com isso aumentando a prevalência, uma vez que os casos “excluídos” são os óbitos e as curas. 12) Densidade ou taxa de incidência é a medida de incidência para populações abertas ou dinâmicas; mede a velocidade ou intensidade do processo de adoecimento de uma população. A taxa de incidência mede a velocidade instantânea de ocorrência de casos ou episódios novos de uma doença em uma população. Nesse sentido, como a densidade de incidência pode ser calculada? DI= Número de casos novos na unid de tempo Número de pacientes- dia no mês 13) As medidas de ocorrência são geralmente utilizadas para descrever a distribuição de doenças em uma população, o que permite identificar grupos de risco e sugerir explicações para as variações em suas frequências. Com elas, podemos também descrever outras características da população em estudo como, por exemplo, o tabagismo ou a adesão à pratica de atividade física regular. Saber quantificar ou medir a ocorrência de um fenômeno adequadamente consiste em uma habilidade fundamental para o estudo de um determinado problema, agravo ou condição de saúde. Tal conhecimento permite a implementação de medidas de tratamento, prevenção e o planejamento em saúde. Defina incidência. São casos novos de indivíduosque entraram para o grupo de pessoas doentes. 14) Observe a tabela abaixo. Baseado no que foi apresentado em sala de aula, calcule a sensibilidade, a especificidade, o valor preditivo positivo e negativo do exame. Sensibilidade= 96% Especificidade= 94% VPP= 94% VPN= 95% Esp: 47/ 3+47= 94 Sen: 48/ 48+2= 96% VPP: 48/ 48+3= 94% VPN: 47/ 2+47= 95% 15) Baseado no que foi discutido em sala de aula, calcule a taxa de incidência nas fábricas A e B e interprete os valores obtidos. Seus cálculos devem ser feitos em pessoa-ano. Caso A: TI = 40 casos ÷ [(100x1)+(200x0,75)+(500x0,5)+(200x0,25)] = 7 casos/pessoas-ano Caso B: TI= 60 casos ÷ 1000 = 6 casos/pessoas-ano DOENÇA 51 + - EXAME + 48 3 - 2 47 49 50 50 100 16) Se o número de casos incidentes de uma doença foi de 8 em 8 anos de estudo, e trata-se de uma coorte fechada de 3000 pessoas e todos os casos ocorreram quando o estudo fez aniversário de quatro anos, ao final de oito anos (não houve óbitos no período do estudo), qual a taxa de incidência da doença ao ano? Supondo que a doença é crônica e não tem cura, qual a prevalência ao final do estudo? Resposta: Taxa de incidência: Cálculo de pessoas tempo de exposição: ( 3000 X 4 + 2992 X 4 ) Numerador ao longo de oito anos: 8 casos Taxa de incidência = 8/(12000+11968) = 8/23968 = 0,33 caso por 1000 pessoas-anos de exposição Prevalência: 8/3000 = 0,27% 17) Se o Bairro 'Maria da Paz' e o bairro 'Maria da Fé' tem respectivamente, 34 e 200 casos novos de uma doença e, respectivamente, a população exposta no início de cada ano era de 50000 e 294118 pessoas, qual a taxa de incidência acumulada em cada bairro? Qual a maior taxa de incidência? Sabe-se que não houve imigração ou emigração no período. Taxa de incidência acumulada em 'Maria da Paz': 34/50000=0,00068 caso ao ano; 6,8 casos ao ano por 10.000 pessoas. Taxa de incidência acumulada em 'Maria da Fé': 200/294118= 0,00068 caso ao ano; 6,8 casos ao ano por 10.000 pessoas. As taxas de incidência foram iguais. 18) No ano de 1992, foram detectados 473 casos novos de hanseníase nos serviços de saúde do Distrito Federal. No final daquele ano, um total de 2.563 estava em tratamento, incluindo os mais antigos e os casos novos do ano. Se a população for de 1,5 milhão de habitantes em 01/07/1992, calcule as medidas pertinentes. Densidade de Incidência = 473/1.500.000 = 0,000315 ou 3,15% Prevalência = 2.563/1.500.000 = 0,0017 ou 1,7%
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