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2 ano - 1 Bim. - D. Empresarial

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DIREITO EMPRESARIAL
Ezio
Nem todos fatos são relevantes para o direito, a sociedade deve julga-lo como tal. E para chegar ao direito deve-se obedecer todo procedimento legislativo, gerando a jurisdição. 
Todos os dias fazemos contratos, os mais comuns são: armazenagem: estacionamento; transp. Publico, consumo (compra). 
Por vezes um fato é relevante para a sociedade mas não repercute no Direito, gerando então, a aplicação dos costumes. Toda regra há exceção gerada pelo costume derrogado.
HISTÓRIA:
Homens formam clãs, tribos. Utilizam recursos naturais e quando precisava de coisas diversa ia para cima – povo mais fraco- ou fazia troca - com o mais forte.
Direito comercial marítimo fundou-se com os feninsios, povo que faz comércio há tempos, 5.000 anos. Navegavam por toda parte em busca de troca. Fundaram ‘’catarro’’, cidade. Cruzaram o mediterrâneo, e como percebe-se eram bons em navegação. Sabendo da situação de risco das tormentas ao mar, fundaram o que usa-se até hoje: CARGA AO MAR. Nada mais é que a liberação para jogar cargas ao mar em situação de risco, sem ser responsabilizado.
Atualmente, é mais caro transportar uma carga em baixo, dentro do navio do que em cima. Qt mais alto, mais risco de ser jogado ao mar e mais barato. Se o capitão não respeitar o contrato, este será responsabilizado por prejuízos. 
ROMA
Na Roma o direito era exclusivamente para os patrícios (para ser nacional precisava: pai rom.+mãe rom.+nascido em Roma) diferente do BR, que para obtê-la basta ter pais brasileiros ou nascido aqui. Havia jus naturale e jus civile. Criaram a execução coletiva, hoje usada como falência. Visava apenas o acréscimo de terras, então, mesmo ficando no Mediterrâneo não aproveitaram para navegações, foram feitos apenas para ganhar batalhas (meio para se obter terras) legionário era o dono dessas terras enquanto quem cuidava delas enquanto este estava em busca de mais, era o escravo. No entanto, Roma teve grande participação na área civil mas na comercial não acresceram muita coisa.
Idade média:Castelo suserano
rio
Feira livre. Negociavam excedente de produção
 Vasalo
Havia briga entre castelo X feudo A e B. Quem resolvia esses conflitos era o cônsule, alguém escolhido pela confiança dos dois e responsável pelo acordo entre estes. Conforme julgava-se os casos, tornava-se base para outro julgamento e então aplicava-se o maior. Quem ganhava o conflito obtinha terra e transformava o vencido em marquês, duquê, barão, conde- um desses títulos- dependia do que ele tinha em seu nome.
Lex mercantum: jurisprudência Itália, todos lugares e o rei julga importante.
Só era comerciante quem era amigo do rei, mediante autorização deste.
Burguês: cidade. Comércio: mediante carta régia. Corporação de ofício, serviço.
A realeza oferecia para o cidadão segurança e em contrapartida cobrava impostos. Reis mais absolutistas, gastavam em vão. 
Versales, por exemplo, gastou para mover rios e criar artificiais em volta de seu castelo e simular batalhas.
Comércio: oriente/ocidente em busca de especiarias.
Iniciou-se na França e na Itália;
Revolução francesa-1789. Substituiu rei por Napoleão. Nova corporação de leis-> CÓDIGOS MERCANTIL NAPOLEONICO. Code de comerce (1808)-ínicio séx. XVIX, foi o que fundou o direito comercial. 
Já o Italiano foi fundado em 1942, quando aprovado pelo Rei Vittorio Emanuele III-Codice Civile.
França, evidentemente, é mais avançada nesse âmbito comercial, haja vista que as maiores grifes são advindas dela.
Foram rompidos paradigmas anteriores com o novo código. Qq pessoa pode exercer atos de comércio (o que antes era exclusivo para amigos do rei). Foi repetido em vários países apesar da dificuldade técnica, como belga, espanhol... Não só na Common Law e Alemanha.
Do sistema francês adveio a teoria dos atos de comercio, instrumento de objetivação do tratamento jurídico da atividade mercantil. Deixou de ser fechado para uma determinada categoria de profissionais, organizados em corporações próprias, para se tornar a disciplina de um conjunto de atos que poderiam ser praticados por qualquer cidadão. 
Essa teoria dos atos de comercio resume-se a uma relação de atividades econômicas, sem que entre elas se possa encontrar qualquer elemento interno de ligação, o que acarreta indefinições no tocante à natureza mercantil de algumas delas. 
Teoria dos atos de comercio: 
Elenca quais os são. Segundo Rocco:
- Compra para revenda (=dinheiro é cambiado com bens ou títulos)
- Operações bancárias (=permuta-se dinheiro presente por dinheiro futuro)
- Empresas (=resultados do trabalho são trocados por dinheiro e outros benefícios econômicos)
- Seguros (=risco individual se troca pela cota-parte do risco coletivo)
PROBLEMA DA ÉPOCA: Esqueceu alguns atos comerciais, não condenou o que deveria ser e limitou sua área e por outro lado, segundo problema foi que todo mundo virou comerciante pela adesão de ‘’compra e venda’’ nos atos de comércio.
Vieram subcorrentes para concertar o problema. No âmbito acadêmico foi ruim e histórico foi bom.
E o ultimo histórico, foi elaborado em 1924 na Itália, do Codice Civile, reúne numa única lei normas de d. privado (civil, comercial e trabalhista). O núcleo conceitual do direito deixa de ser ‘’ato de comercio’’ e vira ‘’empresa’’.
BRASIL – FILIAÇÃO AO SISTEMA FRANCÊS EM 1850	
1808- evento ‘’jabuticaba’’ analogia do Ezio (coisas que só ocorrem em nosso território nacional)- família real portuguesa vem e estabiliza no RJ, 1822 ganha independência e em 1824 Constituição (‘’independente’’ mas o corpo da lei é português)
Inicio com o Alvará de 1º de Abril permitindo o livre estabelecimento de fabricas e manufaturas; 23/8 instituindo Tribunal da Real Junta do Commercio, Agricultura, Fabricas e Navegação; 12/10, Banco do Brazil. Estas feitas sob força do imperialismo inglês. Por fim, tornou-se época de grande crescimento econômico, tanto que, mesmo ocorrendo tamanhos fatos no solo de Portugal, o rei português adiou seu regresso. Em 1850 foi feito um Código, inspirado no Code de Commerce, afim de ter maior vitalidade econômica. 
Código comercial BR feito então em 1850, demorou para ‘’copiar e traduzir’’, fez ambos errados. Isto foi na Década imperial, imitou da França e esqueceu, também, da extração mineral/vegetal (que tínhamos aqui no BR). Substituído pela teoria da empresa, atividade empresarial, fundada na Itália:
ASQUINI: Deve-se ver a analise sob atividade empresarial.
VIVANTI: Unifica o cod. Na parte civil e comercial, convencendo Mussolini à fazer unificação de ambos {1942}
I. Terrestre (1 ao 456)-> agora no CC
II. MARÍTIMO (continua)
III. Quebras (é FALÊNCIA) agora lei 1101/05.
No BR, em 2002, juntou. Mas fizemos errado assim como Itália ao juntar marítimo e terrestre, único ponto em comum é que ambos são de direito privado(civil e comercial).
Isso que em 1950 Vivanti publicou um artigo dizendo e assumindo seu erro em juntar ambos. 
Traz vantagem pois amplia a teoria de atos de comércio. Países mais ricos vendem SERVIÇOS (setor terciário) não PRODUTOS.
	 CIVIL
	 COMERCIAL
	Tradicional: demora pois a sociedade deve mudar
	Dinâmico
	Estático: lento
	Moderno
	Nacional: tem fronteira
	Internacional
Cambio: privilégio para grego e outro povo.
A teoria da empresa-> empresário. Sentido amplo.
1990 (consumidor)
Civil consumidor Comercial
Deve-se saber encaixar as relações conforme for o caso concreto e qualidade das partes. Civil, consumidor ou comercial. 
No código do consumidor, empresarial e civil, a relação jurídica, depende da garantida. Além do extracontratual. Analisa-se esta pela QUALIDADE DOS PARTICIPANTES. SENDO ENTAO:
Empresarial: empresário+empresário (localiza compra carro da Volkswagen)
Consumidor: Consumidor (pessoa físifica/jurídica) que adquire o bem PARA SI + fornecedor (art. 3º cdc-empresário) quem trabalha com isso.
Civil: particular+particular. 
IPad na loja comprado por x, que dáao y
 Consumidor Civil
Paragrafo único, 2º, CDC: quem compra em conjunto.
Teoria finalista-> temperado (não tao ampliado ou reduzido)
- contrato verbal tem validade-
Em 1980 era comerciante, positivou para fornecedor, empresário em 2002.
*Recall é o ato de consertar a falha num produto onde o consumidor é o alvo. 
O CDC não tem conceito único de consumidor. 
Empresário é: (art. 966 CC)
‘’Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.
Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.’’
Exerce uma atividade rentável organizada/produção/ circulação de bens. Pode ser individual (pessoa física-sapateiro, pasteleiro 1 ou 2 ajudantes) ou coletivo (pessoa jurídica. Sociedade empresária diferente de sócio, sócio ingressa com recur$os) 
- Quem não adentra nesse conceito de empresário são os profissionais liberais, exercentes de atividades civis, como advogado, dentista, medico, que apenas se submetem ao regime geral da atividade econômica se inserir a sua atividade especifica numa org. empresarial. 
Art. 970. A lei assegurará tratamento favorecido, diferenciado e simplificado ao empresário rural e ao pequeno empresário, quanto à inscrição e aos efeitos daí decorrentes.
Diverso destes, há o empresário rural, dispensados no registro de empresa e dos demais deveres impostos aos inscritos, não excluídos do conceito ‘’empresário’’ como os liberais, mas, podem por ato unilateral de vontade ingressar no regime geral de disciplina da atividade econômica. (Tem a escolha de inscrever-se ou não)
CNPJ (cadastro nacional pessoa jurídica) é tributário. Ignorado usualmente, pois qualquer um pode ter. 
Empresa e atividade são sinônimos. Mas, deve ser economicamente organizada: o que é subjetivo. Pois depende da finalidade empresarial, do produto.
Existem 4 perfis empresariais:
Subjetivo: sujeito de direito=empresário, exercente da atividade.
Funcional: identifica-se pela própria atividade
Patrimonial: estabelecimento
Corporativo: múltiplos interesses=reunião de pessoas-empregado e empresário-com propósitos comuns
REGISTRO
São três os atos compreendidos pelo registro de empresas: a matricula, o arquivamento e a autenticação. Arquivamento é a generalidade dos atos levados ao registro de empresas (os de constituição, alteração, dissolução e extinção; os obrigados por lei, como as atas de assembleias gerais de sociedades anônimas. -Há também a faculdade para o empresário de registrar docs para maior segurança- mas essas não são condicionais de validade ou eficácia). Os obrigatórios só tem validade após a formalidade do arquivamento. Vale ressaltar que só é observada a formalidade dos atos e não entra no mérito, se por ventura entre, caberá mandado de segurança.
Atos sujeitos a arquivamento deverão ser encaminhados no prazo de 30 dias seguintes a assinatura-assembleia=20 dias- P. ex: alteração do contrato social de uma sociedade limitada, que admita novo sócio, deve ser entregue ao protocolo da Junta dentro daquele prazo. Nesta hipótese, os efeitos do registro se produzirão a partir da data da assinatura do documento. 
Art. 976. A prova da emancipação e da autorização do incapaz, nos casos do art. 974, e a de eventual revogação desta, serão inscritas ou averbadas no Registro Público de Empresas Mercantis.
Parágrafo único. O uso da nova firma caberá, conforme o caso, ao gerente; ou ao representante do incapaz; ou a este, quando puder ser autorizado.
- Registro publico de empresa mercantil
Art. 979. Além de no Registro Civil, serão arquivados e averbados, no Registro Público de Empresas Mercantis, os pactos e declarações antenupciais do empresário, o título de doação, herança, ou legado, de bens clausulados de incomunicabilidade ou inalienabilidade.
- Pacto de casamento dos sócios será registrado;Art. 980. A sentença que decretar ou homologar a separação judicial do empresário e o ato de reconciliação não podem ser opostos a terceiros, antes de arquivados e averbados no Registro Público de Empresas Mercantis;
Órgão registro que traz a regularidade, caso adverso, há sujeições, irregulariza a empresa não se pode pegar empréstimo em banco, p. ex.
Há 1 Junta Comercial(REPEM) por estado + DF. Fica na capital do estado mas há locais que há órgão que envia por malote.
Para obter regularização deve ser registrado na junta, independe do comercial. 
Natureza jurídica Federal (uniao)- conteúdo
 Estado- meio 
Cabe a Uniao a matéria de direito empresarial (civil, processual civil). Estado faz a organização administrativa.
*O ingresso na junta é por concurso publico*
Quem decide se será averbado na junta são os vogais (lei 8934-artigo 23, inciso II)
Numero impar para haver decisão. São ‘’in casu’’, sem registro publico, 1 do governo federal, metade é livre indicação e o restante da lista tríplice dos assistentes de classe governador. 
 ORGANOGRAMA DA JUNTA
PLENO
PRESIDÊNCIA
 TURMAS
15 desembargadores criam a turma especial. As juntas comerciais tinham função jurisdicional, julgavam casos de comercio. Por essa razão o organograma é semelhante ao do judiciário. 
Hoje é a arbitragem que resolve tais conflitos, não são juízes. A câmara arbitral escolhe. Tem valor judicial. Isto pois é detalhadíssimo os processos correlacionados ao tema e o juiz não teria tempo para estudar o caso, analisar, reanalisar... Arbítrio escolhido pelas partes.
-Receita federal arrecada tributos. 
O Estado mantem a junta para fim de manter dados das empresas, fazer politicas publicas na área empresarial, fornecer informações ao governo. É um órgão publico de livre acesso. Basta requerer informações, TUDO que ali está é PÚBLICO. Pode solicitar dados de outra pessoa como sócio de algo e o que virá é concernente à empresa. Na receita, para este acesso, é necessário autorização judicial. 
Só inscreve-se na junta atividade comercial – empresa privada. Todos registros constam, entrada e saída de sócios e etc.
 Empresa pública é criada por lei. E arquivado as informações. 
OAB não é nem na junta e nem em cartório. 
Condomínio é quase pessoa jurídica, tem CNPJ pois contrata funcionário.
RECURSO ADMINISTRATIVO
X pede registro da empresa e o vogal indefere. Há duas possibilidades:
Se DEVOLVER (está de forma ILEGAL) tudo errado-INSANÁVEL. O objeto ou sujeito é insuscetível de criação empresarial. Ex: Menor de idade monta uma empresa para venda de narcóticos. E se SANÁVEL, haverá EXIGÊNCIA que é a correção, o prazo é de 30 dias. E se passível de contestação, neste tempo deve ser apresentado o pedido de reconsideração, e se não sanado e nem contestado, será cobrada a taxa como se fosse o início. Lembrando que a Junta só analisa sob aspecto formal. 
Se solicitado a reconsideração, o recurso vai ao pleno, todos vogais juntos e não só a turma. 
DNRC sistematiza/organiza todas as juntas. Revisa geral, todos devem seguir. Superior hierárquico do DREI é o MIC, Ministro Comercial. Recurso adm. Improprio, onde corrige erro substancial. 
	2 RECURSOS ADMINISTRATIVOS:
- Pleno
- Pleno para DNRC
+ RAI
Pode adentrar com ação se foi negado o 1º pedido, sem antes entrar com recurso administrativo. 
A junta só pode solicitar documentos que estão na lei. As portarias, regras internas, são só entendimento, se solicitados é abuso.
Se houver ação(meio judicial) + recurso no pleno=prevalece o judicial.
Juiz decide na hora que o processo chega, não esperará pendência administrativa.
Se não registrada ou irregular a responsabilidade será ilimitada dos sócios pelas obrigações da sociedade, poderão vir a responder com seu própriopatrimônio por todas as obrigações, não tem legitimidade ativa para para pedido de falência de outro comerciante e não pode requerer a recuperação judicial. Incide em sanção fiscal e administrativa, impossibilidade de inscrição da pessoa jurídica no CNJPJ, INSS, ficando restrito a economia informal.
Confusão patrimonial em regime de bens:
Tal lei surgiu sem esperar, em 78, o STF (não existia STJ) sumulou que sociedade marital era início de fraude. Revisado em 82 mas não foi revogada, então continuou vigente. 
O que a gerou foi a suposta FRAUDE.
- Comunhão universal
50% - marido
50% - mulher
Empréstimos que uma parte pediu em nome da empresa mas vai para o patrimônio próprio. Pede separação e a dívida fica pela metade, quem solicitou $$. Assim gerando dívida, pois nesse empréstimo perde-se metade. 
- Separação obrigatória
Protege o patrimônio. 
- 70 anos;
- incapaz;
Fraude: esvazia o patrimônio dos herdeiros para empresa, sociedade, e a parte ganha ilegalmente.
art. 977 do Código Civil dispõe que "faculta-se aos cônjuges contratar sociedade, entre si ou com terceiros, desde que não tenham casado no regime da comunhão universal de bens, ou no da separação obrigatória".
Fiuza tinha projeto para modificar pois pode ser alegada fraude contra credores além da presunção de inocência encontrada na CF.
Mudou regime mas na prática é difícil após acostumado.
 Art. 2.031. As associações, sociedades e fundações, constituídas na forma das leis anteriores, bem como os empresários, deverão se adaptar às disposições deste Código até 11 de janeiro de 2007. (Redação dada pela Lei nº 11.127, de 2005)
DNRC fez norma que melhorava a condição, ajustando o problema, mas é errado. ADIN. Na pratica admitem então os feitos anteriormente à lei pelo fato de ser menos trabalhoso e não por ser mais vantajoso as partes.
Junta comercial é onde registra-se a sociedade empresarial. Lei 8934/94.
A junta comercial tem quatro funções diferentes elencadas no artigo.
Matrícula
Arquivamento
Cancelamento de arquivamento Registro stricto sensu Registro lato sensu
Autenticação dos livros comerciais
LEILÃO
Leiloeiro responsabiliza-se pelo que vende, pela ORIGEM. Não pelo estado. 
Sua função é vender seu produto, toda organização é ele o responsável. Lhe é pago uma porcentagem pela venda.
‘’Leilão’’ de Ebay, Amazon é apenas compra e venda, não leilão pois não há garantia do estado.
- Proibido de arrematar os produtos (isto é, escolher algum parente)
- Tem número de matrícula, registrados na Junta Comercial. Matricula-se em SP, deve trampar em SP. Pode ter mais de uma matricula para poder atuar em diferentes estados. 
//Há leilão comercial e judicial//
- Vendedor leiloeiro decide valor mínimo
Deve haver TRADUTOR, para escritos e INTERPRETE, verbal. 
Tradutores são usados para ‘’ipsis literis’’- Nas mesmas palavras. 
Ambos tem grande valoração para tratar com estrangeiros. São autônomos e matriculados na JUNTA.
Pode ser escolhido pelas partes, mas se houver erro, como de Dubai/pedras/BR, haverá arbitragem.
TRAPICHEIRO
Tambem conhecidos como trapixes/docas/armazéns gerais do porto. Onde armazena-se coisas, quem administra é o trapicheiro. Em interior é chamado de ‘’silo’’. 
Recebe o conhecimento de depósito, um papel com aquilo que comprou-matrícula. 
Ele garante EXISTENCIA, QUALIDADE e QUANTIDADE. Certifica a mercadoria. Responsabilidade total sobre o que ali armazena, mesmo que seja roubado/força maior devera pagar pelos custos.
-ex: se choveu granizo, amassou o carro e a responsabilidade dele é integral, pagará.
Trapicheiro privado de empresa: se receber de outros via publico. 
São empresários matriculados na JUNTA:
 LEILOEIRO
 TRAPICHEIRO
 TRADUTOR/INTÉRPRETE
Pessoa jurídica também poderá ser esses listados.
 
A matrícula não é para todos os empresários, apenas alguns específicos na lei, cuja função deles é auxiliar outros empresários e desenvolver suas atividades.
 Esses grupos de empresários específicos são: Leiloeiro, trapicheiro, tradutor e intérprete.
Todos empresários para serem regulados estão seus atos constitutivos arquivados na junta, exceto os matriculados. 
-Sociedade é distinta de sócio
- No arquivamento a sociedade ganha validade
Civil-cartório; Empresarial-junta; Um ou outro. 
- Arquivamento citado é diferente do processual, faz-se necessário para legalidade da empresa; A regularidade é contínua, não permanente. Se não levar documentos solicitados há o cancelamento;
 3. Cancelamento/deu baixa na junta comercial: Término da pessoa jurídica. Pode ser requerido pelos sócios, mas é mais fácil vender a participação. Pode ser por: ordem judicial-falência ou vontade dos sócios.
Fechar a empresa é mais difícil que abrir. Mais burocrático em todo mundo.
Cancelado o arquivamento: Confusão patrimonial. Credores cobram dos sócios. Se disserem ‘’A junta vai arquivar com tempo, espera’’=mentira. Ela cancela.
Empresa temporária é aquela que só abre em determinadas épocas, como a de Natal. Mesmo parada gera custos, não há vantagem nisso.
Autenticação dos ‘’Livros: Comerciais’’: Documentos escritos/fragmentos para uma certeza. O empresário guardará fluxos de informação. Era em livros concernentes à comercial, agora é Excel.
A junta autenticando, isto se estiverem devidamente escriturados, serve como PROVA em juízo.
Quem vende e quem recebe faz-se.
Eles subdividem-se em:
 - Obrigatório e facultativo (ambos devem ser autenticados)
 - Facultativo: depende da organização da empresa. 
 Exemplos:
controle de estoque (lojas de compra)
Contas correntes (de bancos)
Obrigatório
-Comuns: Diário (dia-a-dia do negócio) *e o revogado: copiador de cartas
- Especiais: Depende da especificidade da empresa. Ex: livros de leilão=leiloeiro, acionista=CA; duplicatas=titulo de credito.
Art. 1.179. O empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em correspondência com a documentação respectiva, e a levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado econômico.
Se devidamente escriturado é porque segue a lei, servirá de prova em juízo.
Sistema contábil: Balança patrimonial-ativo e passivo Feito na junta comercial anual
 2 docs. Balança resultado econômico-lucro e perda 
Olha o lucro/prejuízo de determinada empresa pelo balanço. 
Art. 1065: "Ao término de cada exercício social, proceder-se-á à elaboração do inventário, do balanço patrimonial e do balanço do resultado econômico."
Tudo que gasta com dinheiro da empresa deve justificar. Deve haver um equilíbrio entre o ativo e passivo.
Entrada deve ser equivalente a saída-ganho R$1.000,00 mensalmente e compro um carro de R$146.000,00. Injustificável.
Art. 1.183. A escrituração será feita em idioma e moeda corrente nacionais e em forma contábil, por ordem cronológica de dia, mês e ano, sem intervalos em branco, nem entrelinhas, borrões, rasuras, emendas ou transportes para as margens.
‘’os livros comerciais são a mente do empresário. Onde tudo se sabe e tudo se vê.’’
Diário é segredo de empresa.
*Sigilosos por haver segredo de empresa
*Não fica na junta, só autentica ali. O que fica é o balanço (resumo do diário, resultado final)
Art. 1.190. Ressalvados os casos previstos em lei, nenhuma autoridade, juiz ou tribunal, sob qualquer pretexto, poderá fazer ou ordenar diligência para verificar se o empresário ou a sociedade empresária observam, ou não, em seus livros e fichas, as formalidades prescritas em lei.
Tirando hipótese das leis ninguém pode ver os livros. O fisco se analisa, não pode espalhar, sua função é analisar pagamento dos tributos e fim. Essa exibição pode ser:
 Total-expressa na lei. Retida no cartório. Não dado de oficio, só atendendo a parte interessada. (Sucessão, liquidação de sociedade...)Casos de exibição total. Há em outras leis especiais, mas no CCsó estes 4. Qualquer dos sócios pode pedir a exibição total dos livros, judicialmente se for negado.
 Parcial- Viabiliza-se com a designação de audiência, para que seja apresentado ao juiz. Nessa audiência, vera os elementos que interessas à demanda, pode ser determinado pelo juiz de oficio ou processo de que seja parte o empresário. Não fica retido em cartório. Ex: Joao compra algo de X, e alega que não recebeu. X exibe a saída do objeto em seu livro. 
Art. 1.191. O juiz só poderá autorizar a exibição integral dos livros e papéis de escrituração quando necessária para resolver questões relativas a sucessão, comunhão ou sociedade, administração ou gestão à conta de outrem, ou em caso de falência.
- Falência: termino da empresa, quando a empresa não tem $$, patrimônio para credores nem agora e nem nunca. Gera caixa. Tudo que sai deve marcar;
- Adm. por terceiro: grande maioria contrata gestão profissional. Deve prestar contas e checa nos livros, total para saber se as contas estão exatas. 
- Sucessão: Sociedade (Y, X; Y morre, o filho herda, recebe metade das quotas que ve pelo balanço (valor real dos bens) para ter exatidão na divisão. Diferente de valor do mercado de patrimônio.
-Comunhão societária: Uma sociedade tem participação em outra sociedade. Quando uma empresa parte de outra, para saber da contabilidade de todas empresas. Ex: WINERPOOL é detentora da BRASTEMP, CONSUL e ELETROLUX. Só o acesso às contas de terceiro não valida, deve ver todos participes. Vem de cima para baixo. Sócio e chefe pode. E quando se retira faz a diligencia (quem compra e quem vende)
Auxiliares:
Todos que auxiliam, não são necessariamente empregados. 
Relação entre preposto e preponente; 
I. Gerente
II. Contador
Preposto obtem um cargo pessoal, não pode exonerar-se sem acordo.
 Art. 1169. O preposto não pode, sem autorização escrita, fazer-se substituir no desempenho da preposição, sob pena de responder pessoalmente pelos atos do substituto e pelas obrigações por ele contraídas.
Preposto pode ter atividade paralela, salvo se houver clausula de exclusividade e exceto se gerar concorrência, se sim, sujeita-se à perdas e danos.
Art. 1170. O preposto, salvo autorização expressa, não pode negociar por conta própria ou de terceiro, nem participar, embora indiretamente, de operação do mesmo gênero da que lhe foi cometida, sob pena de responder por perdas e danos e de serem retidos pelo preponente os lucros da operação.
1º funcionário permanente com maior autonomia (pode demitir, contratar=poder de gestão) expressos + ou – o alcance. <- Essas devem ser arquivadas na junta comercial, vide 1173, CC. São solidários entre si, um gerente e outro de mesmo estabelecimento.
II. Contador. Preposto também. Pode ser:
-interno: Funcionários tesouraria e tal. Sociedade empresária responde pelo ato do empregado (sem direito de regresso). Se for por querer, má-fé, do presposto, contador e a empresa responderão, cabendo direito de regresso contra o contador. Lesao à 3º mais estruturados.
-externo: contratam um escritório de contabilidade; contrato/mandato para fazer negócios comerciais ‘’ad comercio’’. Se age dentro dos poderes, do contrato, a culpa é da empresa. Se ultrapassados, este passa a responder diretamente ao 3º que teve prejuízo, chama a empresa e esta alega a ultrapassagem dos poderes do contratado. 
Art. 1177. Os assentos lançados nos livros ou fichas do preponente, por qualquer dos prepostos encarregados de sua escrituração, produzem, salvo se houver procedido de má-fé, os mesmos efeitos como se o fossem por aquele.= Interno/ Responde preponente e solidariamente se causado de má-fé.
Art. 1.178. Os preponentes são responsáveis pelos atos de quaisquer prepostos, praticados nos seus estabelecimentos e relativos à atividade da empresa, ainda que não autorizados por escrito.=Externo. Teoria Societatis art 1015 cc (ver)
No tributário aplicam o 1177 e não o 1178, pois haveria divergência. 
PRINCÍPIO DA PRESERVAÇÃO DA EMPRESA
‘’...reconhece que , em torno do funcionamento regular e desenvolvimento de cada empresa, não gravitam apenas os interesses individuais dos empresários e empreendedores, mas também os metaindividuais de trabalhadores, consumidores e outras pessoas. São esses últimos interesses que devem ser considerados e protegidos na aplicação de qualquer norma de direito comercial.’’-Fábio Ulhoa
 Reconhecido por doutrina e jurisprudência. É legal, geral e implícito.
A execução dos bens dos sócios é feita quando executados todos bens do patrimônio desta, pois, sendo a sociedade empresária um sujeito de direito autônomo, enquanto ela dispuser em seu patrimônio de bens, não há sentido em busca-los no patrimônio dos sócios. Vale para quaisquer modalidades de sociedade.
Quanto maior for a limitação da responsabilidade dos sócios pelas obrigações sociais, menores serão os preços dos produtos e serviços oferecidos. 
Sociedade limitada: contrato entre sócios, de pequeno ou médio porte, seu ato constitutivo é o contrato social onde terão interesses recíprocos. Nome da participação: quota. Quem representa? Administrador.
Sociedade anônima: grande porte, doc. que determina as relações entre os sócios denomina-se estatuto; Nome da participação: ação. Quem representa? Diretor. 
Em ambas o adm. não precisa ser sócio.
Os empresários estão sujeitos à: registrar-se na Junta Comercial antes de dar inicio à exploração de sua vontade; manter escrituração regular de seus negócios; levantar demonstrações contábeis periódicas.
CAPACIDADE
Para obter a capacidade e exercer atos empresariais faz-se necessário a maioridade ou emancipação, seja na forma legal, judicial ou voluntária. 
O menor emancipado pode EXERCER atos válidos na atividade empresarial;
Os menores de 16 não podem exercer atos válidos, mas podem PARTICIPAR da atividade empresarial, podem inclusive ser sócios mas sem poder de gestão. 
Os acionistas são sócios das empresas, não tem poder de gestão mas participam dos atos de atividade empresarial. 
INCAPACIDADE SUPERVENIENTE (art. 974 CC)
Em uma empresa criada pelo pai como gestor e o filho menor como sócio participante sem poder de gestão, ocorrendo o falecimento do pai ou estado de coma, antigamente a empresa fecharia pelo principio da melhor proteção do menor. Atualmente utiliza-se o principio da continuidade da empresa, onde o menor poderá gerir nomeando um representante (se incapaz) ou assistente (relativamente incapaz).
Como há uma colisão dentre esses princípios, quem ira decidir qual aplicar-se-á no caso concreto é o juiz. Os princípios não são excluídos, mas há preponderância de um principio em cada caso; o juiz avaliará os riscos dentro da preservação ou encerramento da empresa. 
Neste caso, a doutrina primeiramente separa os riscos em:
Jurídicos: Se existir riscos jurídicos, o melhor é que se encerre. 
Não jurídicos(outros): economia, eleições, administração, etc.
Dentro dos jurídicos há:
Sociedade de responsabilidade ilimitada- TODOS os sócios respondem de forma ilimitada.
Não é interessante, caso a empresa tenha dívidas e não possa pagar tudo com seu patrimônio, pois nesse caso a dívida se estende para o patrimônio do sócio, que nesse caso é o menor, não atendendo o interesse deste. 
Atividade personalíssima
Algumas atividades empresariais são intuito personae, nesta só aquela determinada pessoa consegue desenvolver certo bem ou serviço, ou só ela faz da maneira que espera-se. O risco encontra-se quando o ‘’pilar’’ da empresa se ausenta aumentando o risco de falência. 
Sociedade contratual
Capital social está subscrito (promessa de ingresso de terceiro) mas não integralizado (promessa cumprida)
Emily Stade

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