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Caderno de Direito Empresarial A - 2º Bimestre

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DIREITO EMPRESARIAL A
Marcial Carla
2º Bimestre
05/06/2013
(Aula 1)
SOCIEDADE
1 CONTRATO E SOCIEDADE
O Contrato versa sobre a formação das sociedades, ele não é a sociedade propriamente dita.
O contrato Social é um contrato especial, a professora separa os contratos em dois, os bilaterais e os plurilaterais, e os contratos de sociedade se enquadram nos plurilaterais.
TULIO ASCARELLI: Estudioso e professor Italiano que morou no Brasil, ele sistematizou a teoria do contrato plurilateral, justamente para distinguir o contrato social.
O contrato bilateral é o contrato comum: Contrato de compra e venda qualquer.
O contrato plurilateral é o de sociedade, mas podem existir outro. No contrato de compra eu venda eu tenho dois polos, em um dos polos posse ter mais de uma pessoa, porém tenho dois pólos (comprador e vendedor). No contrato societário eu tenho tantos polos quantos forem os sócios, cada relação jurídica é autônoma e constitui um polo. Na relação de compra e venda eu tenho duas vontades, tenho vontades convergentes e vontades divergentes (na visão divergente um quer comprar e outro quer vender, na vontade convergente ela se refere ao negócio, ambas as partes querem fazer negócio).
No contrato de compra e venda, se uma parte não pagou eu posso alegar isso para não entregar o objeto. No contrato societário isso não é possível. Se D tem que pagar 10 mil e ele não paga, ele pode ser executado para pagar. No contrato de sociedade se um não paga, os outros tem a obrigação de pagar por ele.
As Sociedades não são meros instrumentos da vontade privada, elas tem um fim. São reputadas instituições. Teorias institucionalistas.
O que é a vontade da sociedade? A vontade da maioria. Não apenas a vontade dos sócios atuais, mas também dos sócios futuros, o que o sócio do futuro quer antes do lucro? A permanência da sociedade, ele quer a preservação da Empresa. Uma coisa é tirar todo lucro possível, capitalismo selvagem, mas daí a empresa quebra a amanhã. Outra lógica e administrar uma empresa sustentável que em 2050 esteja firme e forte dando lucro.
EMPRESA E SOCIEDADE
Empresa em uma palavra: Atividade. Sociedade é uma forma de organização, disponível para o Empresário.
A empresa pode se organizar de muitas formas, inclusive em forma de sociedade.
PATRIMÔNIO E SOCIEDADE
Patrimônio: é o conjunto de bens do empresário para o exercício da sua atividade
Sociedade é uma forma de organização. Sociedade pode ser pessoa jurídica e s nesse caso terá um patrimônio próprio que não se confunde com o patrimônio dos sócios. Se eu tomo o patrimônio como algo objetivo e tomo sociedade como subjetivo. O objeto é o patrimônio, o sujeito é o empresário, porém imagine uma atividade empresarial sem patrimônio? Então patrimônio e pessoa jurídica não se confundem.
PESSOA JURÍDICA E SOCIEDADE
Art. 44/CC, § 1º e 2º, porém nem todas as sociedades tem personalidade jurídica. As sociedades em comum, ambas previstas no CC, não tem personalidade jurídica por definição. Então, nem toda sociedade é personificada, quando elas tem personalidade jurídica são sujeito de direito.
SOCIEDADE E ASSOCIAÇÕES
Art. 45/CC:
Quando começa a vida de uma pessoa jurídica? Com o registro; A morte é com o arquivamento
Art. 47/CC:
Os atos exercidos pelos administradores obrigam a sociedade (isso está na norma das sociedades).
Art. 48/CC:
Há a previsão da maioria. Princípio majoritário.
DESCONCIDERAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA
Existe a Responsabilização e a Co-responsabilização
Art. 50/CC, que teve sua redação dada pelo nosso professor já falecido Luiz Requião. Ele foi um dos precursores nesse estudo. O Professor La Martine da UFPR era professor de civil, que faleceu precocemente, ele fala da dupla crise da pessoa jurídica, quando ela aprece pessoa jurídica mas não é (condomínio), quando a pessoa jurídica é usada para fraudar. Isso leva a uma crise.
“Tirar o véu da pessoa jurídica” que comete determinados atos, afim de responsabilizar os sócio e administradores. O Art. Diz que a pessoa jurídica que responde, mas as vezes quem responde é que está atrás, mas só nos casos de abuso, desvio financeiro, confusão patrimônio, essa é a exceção (tem que falar isso pros juízes trabalhistas, rs).
Efeitos: Vai se atingir os bens de quem está atrás da pessoa jurídica, que são os sócios e os administradores.
Só acontece para determinados atos no caso concreto, a desconsideração é só no caso concreto e não equivale a desaparecimento, não é dissolução. 
DESCONSIDERAÇÃO NO TRABALHO
HA outras normas que tratam da desconsideração. O Empregador é aquele de alguma forma se beneficia pelo trabalho do empregado.
DESCONSIDERAÇÃO NA TRIBUTAÇÃO
É para atingir o administrador, pois ele deveria recolher impostos e não recolheu.
DESCONSIDERAÇÃO E CONSUMIDOS
É Super Amplo, Art. 28/CDC.
DESCONSIDERAÇÃO E LEI DE CONCORRÊNCIA
12/06/2013
(Aula 2)
Apresentação do Paper.
13/06/2013
(Aula 3)
Prova.
17/06/2013
(Aula 4)
Aula na Segunda, reposição de aula que será perdida.
SOCIEDADES
1 SOCIEDADES E ASSOCIAÇÕES
Conceito de Sociedade: Vimos que o Art. 981 tem o conceito de sociedade, ele é um conceito contratual.
Conceito de Associações: disciplinadas a partir do Art. 53 e segs.
CAPÍTULO II
DAS ASSOCIAÇÕES
Art. 53. Constituem-se as associações pela união de pessoas que se organizem para fins não econômicos.
Parágrafo único. Não há, entre os associados, direitos e obrigações recíprocos.
A distinção entre associações e sociedades é que as primeiras não tem fins econômicos ao contrário das sociedades, que tem fim econômico. As associações são regidas por estatutos, o qual pode estabelecer diferentes categorias de associados.
Transmissão da qualidade de associado:
Associações: Se o Estatuto permitir é possível transmitir, se não falar nada não pode (Art. 57/CC).
Sociedades: As Ações de SA se transmite sempre, cooperativa nunca transmite, nas associações aplica-se esse dispositivo.
Exclusão de associado: 
Associações: Art. 57, deve ser por justa causa com direito a ampla defesa.
Sociedades: Ou é excluído por justa causa (sócio com comportamento incompatível com sua condição, tem que estar prevista a exclusão por justa causa no contrato social) ou pela quebra da afectio societatis (vontade de formar a sociedade, espirito de colaboração) é quando um ou alguns sócios não estão mais se comportando com vontade de formar sociedade.
Assembléias:
Associações: Tem normas gerais que a regulamentam.
Sociedades: Depende da sociedade.
Dissolução:
Associação: A lei prevê paga-se o passivo e o que sobre do patrimônio liquido deve ser destinado a outra entidade sem fins lucrativos (outra associação, fundação).
Sociedade: Paga-se o passivo, o que sobra é dividido entre os sócios.
Lucros:
Associação: O lucro é investido em benefícios, não é dividido entre os associados.
Sociedade: Divide-se entre os sócios
Ambas tem personalidade jurídica (patrimônio próprio e dívida própria).
2 SOCIEDADES E FUNDAÇÕES (Art. 62 e segs):
A fundação é uma dotação patrimonial que não é constituída por pessoas e tem personalidade jurídica. Só podem ser criado, segundo o código Civil Art. 66 para fins religiosos, morais, culturais ou de assistência.
O instituidor pega o patrimônio e por escritura destina o patrimônio a um fim. Esses bens são dotados para um desses fins do Art. 62. As fundações precisam de pessoas para a realização da obra (obra no sentido de utilidade para a sociedade). A associação beneficia os associados, a fundação beneficia a sociedade humana.
A fundação pode ser instituída por pessoa jurídica e física.
O salário pago a quem trabalha é salário por prestação de serviços, eles são contratados. Não há partilha de resultados, porém (Tem alguns cargos que não podem ser remunerados, como por exemplo o curador, que acompanha se a função está cumprindo o seu objetivo.
Os bens que são empenhados para a fundação não podem ser vendidos e nem são transmitidos por herança. Esses bens são transmitidos, perde-se o vínculo, mas podehaver destinação prevista no estatuto caso a fundação acabe, os bens podem ir para outra fundação ou para o Estado.
Fundação e Sociedade tem estatuto. Pode também ser dissolvida.
19/06/2013
(Aula 5)
3 SOCIEDADE EMPRESÁRIA E NÃO EMPRESÁRIA
SOCIEDADE / PATRIMÔNIO / CAPITAL SOCIAL
1 DISTINÇÕES
O patrimônio engloba passivos e ativos. 
O capital social é um valor indicado no estatuto ou no contrato social expresso em números, esse valor é sempre em moeda. A previsão dele é obrigatória. Sempre veremos a clausula do capital social, o capital social é R$ 1000, outra clausula falará que cada cota é R$ 1, outra falará que 600 cotas são do sócia A e 400 são do sócio B.
2 CAPITAL SOCIAL
NATUREZA
FUNÇÕES
Grau de participação de cada sócio: (decisão e divisão do lucros).
A divisão do capital social representa as cotas, que são um percentual do capital social. A divisão do capital social leva a formação das cotas, que passam a ser de titularidade dos sócios, dos cotistas. 
Direito pessoal: Poder de decisão:
A divisão do capital social vai dizer qual é o poder de decisão dos sócios, pois na SA, cada cota dá direito a um voto, quanto mais cota, mais votos, quanto mais votos maior poder de deliberação, é o sócio controlador. 
- a cota que dá maior poder não pode ser deliberada no estatuto, sempre vale a regra de quem tem mais.
Direito Patrimonial: Partilha dos lucros:
Como eu sei quanto cada social vai receber? Vou olhar no contrato social, normalmente é por percentual de participação, porém se os sócio quiserem pode estabelecer como será feita a patilha no contrato social.
Última garantia dos credores
Serve para a última garantia dos credores, o capital social no balanço é um negativo, por que? Vou representar por uma figura geométrica que é R$ 100 mil, isso significa que essa empresa tem 100 mil já de largada, mas pode ser um conjunto comercial mais dinheiro. Por outro lado esse capital social não fica congelado, ele usaram para suas primeiras atividades, comprar computador e contratar funcionários por exemplo, o capital social é o patrimônio inicial da sociedade. Deve ser compatível com o porte do empreendimento. Vamos imaginar que no primeiro dia comprou uma máquina, virou R$ 90.000,00, depois vendeu produtos e virou R$ 110.000,00. O que oscila é o patrimônio, o capital social fica sempre o mesmo no contrato, quando é que ele se reconstitui? A cada balanço, por isso ele é um negativo no balanço, imaginemos que essa sociedade no final do ano que vem, entre propriedade imobiliária, mais dinheiro em caixa eu tenho R$ 150.000,00. Oba! Vou distribuir os 150 mil, posso? Os R$ 50.000,00 pode. O capital social precisa ser recomposto e é contábil, o que acontece é que chega na hora e ela tem R$ 80.0000,00, aqui ela está deficitária, por isso a gente diz que o capital social é a última garantia dos credores. 
Indicativo do porte da empresa:
O capital social deve ser recomposto em cada balanço, o que acontece é que as vezes esse valor é fictício, na prática pode variar. O capital social é um indicativo do porte da empresa.
PROPRIEDADES
O capital Social é intangível, mas não é imutável. Intangibilidade: Significa que o Capital Social não pode ser dividido ou apropriado pelos sócios durante a vida da sociedade. Ele não é alcançável pelos sócios. Imutável: Em determinadas circunstancias o Capital Social pode ser modificado, para isso tem-se que alterar o contrato social, a lei autoriza em certas hipóteses, aumentar ou diminuir. Por que se diminui o capital social, chega no fim do ano só sobrou R$ 90.000,00, ficou negativa em R$ 10.000,00, então os sócios não podem receber dividendos, então eles chegam a conclusão que não precisa de R$ 100 mil, precisa de R$ 60.000,00, então eles alteram o contrato social e a diminuem, e no próximo ano ela baixa para R$ 80.000,00, eles podem dividir esses R$ 20.000,00? Pode. Pra que serve o aumento do capital? É para aumentar o porte da empresa, precisa ser subscrito e integralizado no tempo. Mas não tem controle, não tem fiscalização.
Personalidade Jurídica: Serve primordialmente para proteger os sócios que estão atrás da empresa e protege a empresa das dívidas dos sócios. A empresa também pode assumir deveres e obrigações. Do ponto de vista econômico ela serve de estimula aos investidores, já que se eles perderem alguma coisa perdem só o que investiram e não todo o seu patrimônio.
20/06/2013
(Aula 6)
SOCIEDADES
SOCIEDADE EMPRESARIAL
SOCIEDADE NÃO EMPRESÁRIA
A sociedade será não empresária quando assim definido em lei ou no Código Civil. A sociedade simples guarda a pessoalidade do empresário.
Temos no Código Civil 982, se considera empresaria a sociedade que tem por objeto exercício da atividade. Esse artigo remete ao 966, salvo quando previsto na lei que ela é uma sociedade simples. Sabemos que será não empresária a sociedade do parágrafo único do Art. 966.
As primeira hipóteses ocorrem do p.ú. do 966, a professora não acha bem chamar de sociedade simples, pois ela pode ser por gênero ou espécie (Limitada, cooperativa, SA). Quando a professora fala do Gênero ela fala falará simples, se for da espécie ele vai falar “não empresária”.
Hipóteses de sociedade simples:
1º p.ú. 966
2º Cooperativa
3º Leis especiais (advogados): serve para guardar a pessoalidade.
As sociedades empresárias podem adotar qualquer um dos modelos previstos no código civil salvo o modelo de sociedade simples e conta de participação (por força de lei não tem personalidade jurídica). O empresário pode adotar modelo de SA, Limitada, da sociedade em nome coletivo, a sociedade em comandita. A sociedade empresária tem que adotar uma dessas formas. Esses modelos existem no mundo todo. A atividade não empresária pode adotar uma forma de sociedade simples, em nome coletivo, em cooperativa ou o modelo que lhe é próprio, simples espécie. Em última análise, quem irá constituir uma sociedade simples pode escolher a limitada e a simples espécie, a limitada tem limite de responsabilidade, e a simples espécie é um pouco mais estendida. A AS será sempre empresária, nunca existirá uma SA simples.
A diferença não está no profissionalismo, não está na busca do lucro, está meramente na lei. Impactos registrais e recuperação e falência: As sociedades não empresária tem seus atos constitutivos no registro de cartório dos registro civis. As sociedades empresárias são registradas nas juntas, as cooperativas são sociedades simples mas devem ser registradas nas juntas.
Recuperação e falência: em suma se for uma sociedade não empresária ela não poderá ter a falência decretada e nem pedir a recuperação, a sociedade irregular não é registrada, elas não podem pedir a concordata mas pode ter falência decretada.
Sociedade regular empresária: falência e recuperação
Sociedade regular não empresária: nem falência nem recuperação
Sociedade irregular: aplica-se falência mas não recuperação.
Exemplo da clínica:
*Não há porque fazer distinção, quem não quiser se organizar não forma sociedade.
CRIAÇÃO DA SOCIEDADE REGULAR -> TEORIAS
Teorias relacionadas ao ato de constituição das sociedades:
Surgiram pessoas que se reuniam para uma atividade comum buscando o lucro. Isso apareceu, aconteceu e o direito teve que incorporar.
Na Holanda surgiu a SA na época das grandes navegações. “O nome direito societário”.
Teoria do ato coletivo: 
Teoria do ato complexo: Ato complexo é um concatenado de atos.
Teoria do ato institucional: O Ato institucional é um ato que visa um objetivo que transcende o objetivo das partes, dos sócios. Tem a ver com a criação de sociedades de forma estatutária. É um ato institucional (ato de criação) em um setido, em outro sentido é a atividade duradoura, etc.
Teoria do contrato social: Essa propõe que as sociedades sejam criadas por um contrato, mas não é um contrato comum, é um contrato plurilateral.
26/06/2013
(Aula 7)
03/07 – Empresarial das 9h10 até 11h40
03/07 – Notas + provas – 11h10
04/07 – Aula 9h10 até 11h50 no Salão Nobre (Relatório valendo 1 ponto na prova feitoa mão)
15/07 – Aula 11h10 (antecipação da aula)
10 e 11/07 – Não haverá aula de empresarial
11/07 – Aula do Professor Angelo
CONTRATO SOCIAL
Criação
Ato Constitutivo:
Contrato Social
CONTEUDO DO CONTRATO SOCIAL:
Se for uma sociedade empresária é na junta comercial, se for empresa não empresária é no cartório de títulos que no Paraná é junto com o Cartório Civil.
Capital Social: Mesmo integralizando os bens é sempre expresso em números.
Número de cotas: Consta a quantidade de cotas, como são dividas e seu valor nominal.
Sócios: Consta os sócios e as titularidades das cotas. Além da descrição da participação do sócios, tem suas qualificações (nome, prenome, domicilio, profissão, etc.).
Objeto: Atividade que será desenvolvida pela sociedade. (Ex: a atividade é oferta de vaga em estacionamento e lava carro, e imaginemos que os administradores usem a sociedade para compra de gêneros alimentícios para revenda, no momento que não está no contrato social você descobre que esta atuação está fora da empresa).
**Abre parênteses**
As vezes sucessivas alterações acabam dispersando as informações do contrato, chega uma hora que é necessária a “consolidação contratual” (Ex: A redação do contrato passa a ser a seguinte: e de certa forma juntam todas as informações das alterações em uma nova redação).
**Fecha parênteses**
Administração: É obrigatório que contenha os administradores da empresa. Alguns contratos dizem as atribuições, que não são de presença obrigatória, mas normalmente tem. 
Nome: É imprescindível a presença do nome da empresa (
Tempo de duração: Pode ser por prazo determinado ou indeterminado, mas é condição obrigatória.
Sede: presença obrigatória. Filiais também, quando houver.
Art. 997/CC: Diz respeito ao conteúdo do contrato de sociedade. (PÉ teoria geral, algumas dessas teorias tem na Ltda e outras não).
Modo de realização: Ex: Sócios A, B e C em X cotas totalmente subscritas e integralizadas. Ou X cotas subscritas integralizadas em 30 dias. É preciso que as condições de integralização constem no contrato social.
Sócio de trabalho ou sócio de serviço, quando presente, deve ter suas atribuições especificadas. Esse sócio não existe, não é admitido na Ltda e na SA. Sempre coloca-se esse tipo de sócio como se tivesse entrado com um pequeno capital. Só é permitido na sociedade simples.
Pessoa natural: Só pode ser administrada por pessoa natural.
Participação nas perdas (e nos lucros): na Ltda o sócio não responde pelas dívidas. 
Razão Social é a assinatura de quem a representa.
Responsabilidade subsidiária: não se aplica na Ltda. 
Importantes:
Clausula de exclusão de sócio:
Prazo para pagamento de sócio que pede para sair:
*Dicas: pesquisar modelos, olhar na jurisprudência por que os sócios brigam, etc.
O advogado tem que ser a parte antipática, pois quando forma o contrato é todo mundo amiguinho, o advogado tem que fazer um contrato bem feito para que quando ocorram crises tudo esteja previsto e não gere maiores problemas e discuções.
27/06/2013
(Aula 8)
ESTATUTO
Sociedade simples gênero e espécie:
Gênero: contraposto a sociedade empresária p.ú. 966
Espécie: é atividade empresária propriamente dita.
Finalidade da PJ: economicamente falando é um estimulo ao investidor.
Ato Constitutivo: Uma das formas de explicar a existência de uma sociedade se dá por um concatenado de atos. Atuar como um agente, o que deriva da palavra instituição. No Brasil essa teoria é aplicada as Sociedades Anônimas. É possível S.A. Anônima subsidiária integral (1 acionista só, não é contratual), é constituída por um ato e não por um contrato. “Ahh, essa empresa é uma instituição”, pois são criadas por um ato e não pela importância.
SÓCIO
NATUREZA
Podem ser pessoas físicas e jurídicas, a menos que o tipo societário restrinja, veremos que algumas sociedades mais antigas (menos usuais) ela sofre algumas restrições. Mas o que nos interessa são as Limitadas e as S.A.s. No Brasil não se permite “sócio” só “sócios”, pela sociedade ser formada por contrato há uma incompatibilidade técnica, pois não há como ter um “sócio só”, já que não é possível uma pessoa só fazer um contrato.
Quem é o sócio? O que justifica? 
Como eles viraram sócios?
Pois eles titulam cotas ou pois titulam ações, dependendo do tipo societário, ele titulam as cotas pois compraram, herdaram, receberam em doação, em permuta, etc., vários são os negócios jurídicos que podem levar alguém a ser titular de ações.
Como alguém Adquire ações? 
Mercado secundário: Adquirir de alguém que já é sócio. 
Mercado primário: Quando alguém adquire cotas novas. Subscrever cotas ou ações. Quando você compra ações ou cotas de uma ação você subscreve, depois o ato de efetivo pagamento é a integralização. O Sócio A subscreveu ações, o Sócio comprou ações ou cotas.
Relação Sócio VS Sociedade: 
Teoria da propriedade: O sócio não é proprietário da empresa, ele é titular de cotas. Ele é dono ou parcialmente dono dos bens da empresa? Não, eles são da Pessoa Jurídica. O Sócio é proprietário da participação.
Os sócios tem direito que proprietários não tem, todo sócio pode fiscalizar.
Teoria obrigacional: 
O sócio tem alguma obrigação com a sociedade?
O sócio tem a obrigação de ser leal com a sociedade, algum sócio que quer quebrar a empresa, não pode. Não pode agir em conflito de interesses. 
A sociedade tem alguma obrigação perante os sócios?
Tem a obrigação de distribuir dividendos, quando ela dá lucro, o que for deliberado em assembleia (70%) deve ser dividido. Ela tem a obrigação de passar dividendos pelos sócios.
Em síntese, sócio e sociedade tem obrigações recíprocas, mas o sócio tem mais poderes que um credor. Sócio tem poder de deliberação, pode pedir esclarecimento aos administradores, tem uma gama de poderes que os credores não tem.
Realmente existem obrigações reciprocas, porém, os sócios tem poderes que o credor não tem.
Estado: condição jurídica.
CAPACIDADE
Sócio menor:
Art. 1961/CC: Menor não pode ser sócio de sociedade que trabalhar com sociedade sem limite de responsabilidade, tudo para proteger o patrimônio do menor. 
A modificação no Art. 974/CC § 3º Diz que: Só pode incluir um sócio menor se for uma sociedade limi tada, se ele não tiver função de gestão e se o capital social estiver totalmente integralizado. Se ele for administrador passa a ter responsabilidade ordinária, e se o capital não estiver integralizado os sócios respondem. Quando a S.A. não tem restrições.
DIREITOS E DEVERES
O sócio tem um Estado, tem uma condição jurídica. O sócio tem uma especial condição jurídica frente ao direito. Que lhe é dada pelo ordenamento jurídico, sócio, você tem tais deveres, sócio, você tem tais direitos.
Dever de lealdade, dever de cooperação, dever de integralizar o capital social, dever de integralizar o que subscreveu, quando falo desse dever dos sócios alguns ainda usam a “vontade de ser sócio” que conduz os sócio aos deveres de colaboração e lealdade. Existem mecanismos jurídicos para impedir que esse sócio que não tem a afectio societatis não prejudique a empresa.
Direitos patrimoniais e direitos pessoais:
Direitos Patrimoniais:
Direito de receber dividendos. 
Direito de participar da partilha do ativo na liquidação.
Direitos Pessoais: Fiscalização, direito de voto, direito de participar das reuniões e assembleias, direito de retirada (é o direito de um sócio pedir para sair da sociedade, sendo pago pela sociedade, pois ele discorda de alguma deliberação que lhe dá esse direito, quando ele pede a retirada a sociedade tem a obrigação de pagar).
CLASSIFICAÇÃO DAS SOCIEDADES
Apresentação formal das sociedades.
Empresária e não empresária
Espécies no Código Civil
São as previstas no código civil, e ninguém pode criar o que não está previsto na lei. São modelos universais, existem no mundo todo.
Tenho sociedades personificadas e sociedades não personificadas.
Não personificadas: Sociedades irregulares (ou de fato), são aquelas que não tem contrato social, tem contratomas não foi levado a registro, ou tinha erro no contrato social e não foi registrada ou se ela começou regular e virou irregular. Temos duas regulares, previstas na lei e que não tem personalidade: sociedade em comum, e em conta de participação.
Personificadas: Sociedade Simples Espécie (art. 997), Sociedade em nome coletivo do (Art. 1039), Sociedade em Comandita Simples (Art. 1045), Sociedade Limitada (1052), Sociedade Anônima (Art. 1088 e 1089(que remete a lei especial 6404/76)), Sociedade em comandita por ações (Art. 1090 e leis das S.A.s) e Sociedade Cooperativa (Art. 1093 e lei especial das cooperativas). 
Sociedade regulada por lei especial: Sociedade de advogados.
3/07/2013
(Aula 9)
SOCIEDADES NÃO PERSONIFICADAS
Sociedade em conta de participação
Noção
É prevista na nossa lei, já era no regime anterior e ela é uma sociedade que não é dotada de Personalidade Jurídica, nem mesmo se for levada a juízo, ela é uma sociedade regular e usual, mas o legislador não quis dar personalidade a ela. Surge no Direito comercial ainda na Idade Média, que começaram a associar-se por conta, independente de previsão normativa, começaram a se associar para conjugar esforços e capital, porém haviam pessoas que não poderiam aparecer como sócios. Principalmente na época em que o trabalho era visto como algo dos que não eram abençoados por Deus, ou a Igreja Católica. 
Na Sociedade em conta de participação há um sócio que aparece (sócio ostensivo) e os sócios ocultos, internos, os que não aparecem. Os burgueses que investiam na atividade traziam recursos para uma sociedade de um navio, mas quem assina contratos, contrai deveres é o sócio ostensivo, na época era o capitão do Navio. 
Ramo de reflorestamento: Tem pessoas que querem investir em reflorestamento, mas não querem virar profissionais de reflorestamento. Querem participar desse investimento para ganhos futuros, já que é um ramo muito técnico, demanda tempo, etc., mas não querem virar profissionais desse ramo, então existem empresas nesse ramo.
Fundo de imóveis, forma-se um fundo, ai alguém compra e vende imóveis com lucro e dividem o lucro.
Uma coisa boa disso é que não precisa dissolver a empresa caso algum sócio quiser retirar-se. 
Art. 991/CC.
Nome empresarial
É o nome do sócio Ostensivo. Perante terceiros essa sociedade não aparece.
Sócios
Sócio Ostensivo
Sócio Participante
Responsabilidade
Art. 991/CC diz que a responsabilidade é do sócio Ostensivo. Quem se vincula perante terceiro é o Ostensivo. O Sócio Ostensivo responde em nome pessoal.
E o sócio Participante?
O Participante só tem responsabilidade para com o Ostensivo.
O vínculo é entre sócio Ostensivo e Participante, e daquele com terceiros. O Sócio Participante tem responsabilidade perante o Sócio Ostensivo e não perante a terceiros.
Não existe nenhuma forma de responsabilização dos sócios Ocultos.
Terceiro só pode entrar com Ação contra o Sócio Ostensivo, se ele descobrir que a Dilma é sócia oculta e entrar contra a Dilma não dá nada, ilegitimidade de partes, o terceiro tem que entrar contra o Ostensivo e este entra contra o Oculto.
Disciplina
A Sociedade em Conta de Participação pode ser provada perante testemunha, pericia, documento, não precisa ser escrita.
O Contrato Social produz efeitos somente entre os sócios e mesmo que seja levado a registro ele não confere personalidade jurídica à sociedade.
É impossível que um oculto participe diretamente de nenhuma negociação, pois se o sócio Oculto participar de algo ele vira Ostensivo.
Conta de participação: O sócio Ostensivo tem que ter uma conta dele e uma conta da sociedade, ele deve separar as contabilidades, deve ter uma contabilidade em apartado para a sociedade.
Sociedade em Comum
Noção:
A sociedade em Comum não existia na disciplina do Código Civil de 16, ela é novidade. 
Essa Sociedade não tem Personalidade Jurídica.
Diversidade Doutrinária:
Corrente MC Marcinha: é o estágio transitório de uma sociedade em formação .Ela só produz efeitos entre a assinação do contrato até a consumação da outra sociedade. Pois muitas vezes a sociedade está em formação mas já está funcionando. Existem atos que antecedem a formação da sociedade. Ela produz efeitos: o que os sócios trazem para essa sociedade ficam em separado, eles são o patrimônio afetado, que será utilizado preferencialmente para as obrigações. Porém, se esse patrimônio não for suficiente o dos s[ócios pode ser atingido. Ela é uma sociedade temporária. Art. 986, a primeira palavra é “Enquanto”, é advérbio de tempo (e não “como”).
Nome empresarial:
Não tem nome empresarial, pois o nome empresarial só é considerado registrado quando o ato constitutivo é registrado na junta comercial.
Socios:
Responsabilidade
Todos os sócios respondem solidariamente. Ela ainda não tem personalidade jurídica. Art. 988.
Não faz sentido que nossa lei tornou regular uma irregular.
A professora acha que esses dispositivos devam ser aplicados a sociedades no seu período de formação. Esses dispositivos se tornam importante no momento que descumprem as obrigações, se deixem de pagar o salário de alguém o credor pode entrar em juízo contra a sociedade ou o sócio.
4/07/2013
(Aula 10)
10/07/2013
(Aula 11)
Professora não veio
11/07/2013
(Aula 12)
Professora não veio.
17/07/2013
(Aula 13)
Paper
18/07/2013
(Aula 14)
SOCIEDADE COOPERATIVA (art. 1094 e segs. E a lei 5764/71).
Natureza: Sempre simples gênero.
É uma modelo societário como os outros, que temos no código civil e é uma sociedade não empresária, podemos dizer que ela é uma sociedade empresaria simples independentemente do objeto pois está na lei, tem uma norma no código civil que diz que as cooperativas são excluídas da empresariedade.
Art. 982. P.ú.: Independentemente do objeto (pesquisar na lei)
As S.A.s são sempre empresárias (é a antagonista da S.A.), tem a empresariedade definida em lei.
Peculiaridades:
Flexibilização do ato constitutivo: ou seja, o ato constitutivo da cooperativa permite uma liberdade na sua confecção que a gente não encontra paralelo nas sociedades empresariais. Sociedade cooperativa pode ou não ter capital social. As outras pode não tem capital social? Não. Pois a lei exige a definição do capital social.
Privilegia o sócio (chama-se de cooperado) e não o capital.
Atividade do sócio em relação a cooperativa e vice-versa: o sócio age e a cooperativa age reciprocamente. O que é valorado é essa troca da atividade exercida pelo sócio e a atividade exercida pela cooperativa. Na sociedade cooperativo o importante é atividade do cooperado. É a pessoa do cooperado e não o dinheiro que ele trouxe, os cooperados pode OU não trazer dinheiro para a sociedade.
O direito de voto não é medido pela integralização do capital. O voto é um “por cada”, por cabeça, per capital, por pessoa........................
Art. 1094 – Código Civil:
Normas fundamentais sobre a cooperativa:
Previsão sobre capital social, número de sócios limitação do valor das cotas, etc.
A primeira é a dispensa ou a variabilidade do capital. É possível que a cooperativa tenha a previsão no seu ato constitutivo um capital social variável, de 1.000 a 500.000 reais. Por isso é flexível.
Inciso II: tem que ter um número mínimo e não ter número máximo de sócios. É imprescindível que o ato constitutivo estabeleça um número mínimo. Em tese qualquer pessoa pode ingressar em uma cooperativa, pois não pode ter limite máximo, mas no estatuto tem requisitos, que servem para limitar a entrada de novos sócios, normas que limitam ou condicionam novos cooperados.
É o número mínimo para compro os órgãos da administração. A lei especifica diz que são 20 pessoas.
Cooperativismo:
É uma sociedade, é prevista no código civil, mas ela tem características que a distinguem das outras modalidades societárias. Fruto do princípio o cooperativos, é um sistema reformista da sociedade, na busca do preço justo, abolindo o intermediário e que trabalha com instrumento de solidariedade.
Proveito: deve ser compatibilizado com solidariedadee ajuda mutua.
Pelo princípio do cooperativismo: os interesses pessoais não são afastados,
Por exemplo: médicos cooperativados, a pessoa pratica da cooperativa para que ela tenha benefício de não ter que pagar e nem ter que ir no SUS, não é pecado as pessoas pretenderem um objetivo pessoal, porém se o arrecadado + o fundo não for suficiente para cobrir o tratamento de alguém, sacrifícios pessoas em interesse de outros associados.
Sistema reformista: pois a sociedade cooperativa é uma outra opção, e uma opção um pouco diferente daquela das sociedades empresariais. O grau de participação não se mede por investimento, se mede pela 
Busca do preço justo, abolindo-se intermediários.
Cooperativa é uma sociedade meio e não uma sociedade fim.
A ideia da cooperativa é dentro do possível abolir o assalariado pela atuação direta do cooperado. Imaginemos que as máquinas compradas sejam utilizadas pelo manejo dos cooperados. Também existe uma escala de quem vai fazer a utilização da máquina. Esses cooperados que estão utilizando as maquinas em favor das plantações, isso diminui os custos. 
As vezes as cooperativas são usadas para fraudar contratos trabalhistas, mas quem utiliza não é o empregado, é o próprio cooperados daí surgem as cooperfraudes.
Se os cooperados passam a ser subalternos a empresa contratante se desvirtua o contrato, se substitui uma relação trabalhista por uma falsa cooperativa.
Melhoria econômica: é um modelo para o sistema capitalista, é um instrumento do capitalismo, parte da ideia de que o aprimoramento do indivíduo está ligado a o aprimoramento econômico. As pessoas se única na cooperativa para reduzir custos, para ganhar mais, “vamos aproveitar o capitalismo”.
Sociedade Meio:
Lei n. 5764/71:
Ela é uma intermediaria entre o interesse dos associados e mundo exterior, é uma sociedade meio.
Cooperativa agrícola: O cooperado tem interesse em negociar a safra, se ele for negociar sozinho será só o produto dele, se ele for negociar conjuntamente com os outros ele terá mais lucro, venderá mais fácil e por preço melhor. Você pode fazer cooperativa para qualquer ato lícito. Pode até ter lucro.
O objetivo dela não é o lucro, ela pode ter lucro. Se houver ele pode até ser partilhado entre os cooperados. A lei chama de SOBRAS. O lucro seria um objetivo em si mesmo, as sobras não. O que cada um recebe é proporcional ao uso que se fez, o que mais usou a cooperativa pra exportar vai receber mais, a partilha não é feita com base no investimento. O cooperado entra na cooperativa com base nas facilidade e não no lucro (sobra).
É uma sociedade auxiliar, tem denominação. São sociedades de pessoas (o capital não é o mais relevante), prepondera o trabalho sobre o capital.
As deliberações são per capita (e não per capital), cada cooperado tem um voto. O voto independe de participação no capital social. Os resultados são distribuídos em conformidade com os atos realizados. As cooperativas tem um fundo de reserva, que não pode ser partilhado nem na liquidação, tem que ser destinado a outro empreendimento.
Participação em sociedade cooperativa não pode ser alienada. Não se herda, não se aliena, não tem valor de mercado.
Quem investe é para usufruir. Alguém dá o dinheiro para fundar uma sociedade sabendo que os outros sócios não vão entrar com nada.
Classificação:
Singulares (unidade): Cada uma das cooperativas, tem a agrícola, a de crédito a de consumo. 
Centrais (regionalismo): Quando se unem cooperativas com cooperativas, formando as regionais.
Confederações (federal [no sentido de país]): Essas regionais podem se unir e formar uma confederação, imagine quantos interesses ela representa.
Ramo:
Pode ter qualquer objeto lícito.
Constituição:
É muito parecido com a constituição de S.A.s. Não é preciso autorização, SALVO a cooperativa de crédito (precisa da autorização do banco central).
O CADE tem se manifestado contra as cooperativas, pois elas conseguem vender mais barato já que são mais eficientes, a eficiência não pode ser punida, o CADE quer punir quem se uniu pois eles são eficientes, isso é errado!!! Devo punir ilícitos e não a eficiência.
Precisam ser inscritas na federação ou na confederação, para fins de mero registro, até para se ter controle do número de cooperativas.
Registro na junta comercial: não são empresarias por força de lei, mas são registradas na junta e ela não é empresarial, é uma EXCEÇÃO. Por outro lado, quanto a organização. As cooperativas são muito parecidas com a S.A., tem assembleia, conselho fiscal, etc, e ainda pode criar outros órgãos. Por outro lado são Sociedades, ela pode ser vendida, liquidada, pode sofrer uma incorporação, uma cooperativa pode incorporar a outra. Também se sujeitam a incorporação fusão como as outras sociedades. A lei exclui a possibilidade da falência.
RESPONSABILIDADE DOS SÓCIOS
O CC estabelece no Art. 1095 que na sociedade cooperativa a respon, dos soc. Pode ser limitada ou ilimitada.
Como funciona?
Limitada: O cooperado perde o valor que ele trouxe (se trouxe) e o cooperado responde pelas despesas diretas que ele produziu em relação a cooperativa. Ex: médico cooperado, numa das cirurgias foi utilizado um centro cirúrgico de um hospital, essa sociedade é liquidada o que acontece? Ele terá que pagar o que gastou por meio da cooperativa.
Ilimitada: Qualquer um dos cooperados pode ser chamado a responder pela dívida toda. Ex: as Unimeds tem grandes atribuições tributarias contra elas.
24/07/2013
(Aula 15)
Prova :S
25/07/2013
(Aula 16)

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