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Direito Empresarial I - 1 bimestre

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Direito Empresarial Prof. Andriely
ORIGEM E EVOLUÇÃO DO DIREITO EMPRESARIAL
ORIGEM 
Porque estudar o aspecto histórico da disciplina? 
 as sociedades mais primitivas desconheciam o comércio;
O homem permaneceu muito tempo isolado em sociedades desorganizadas. Por ser racional o homem começou a produzir seu próprio alimento. Com o tempo as comunidades começaram a se conhecer e perceberam que precisavam um do outro.
aproximação dessas comunidades → início do escambo;( O Escambo é a pratica de se realizar uma troca comercial sem envolvimento da moeda ou objeto que se passa por esta, e sem equivalência de valor.)
Necessidade de designação de pessoas para realização do escambo → figura do comerciante; 
Com a criação da moeda a figura do comerciante se consagrou;
Início das feiras periódicas; entusiasmo das comunidades; novidades;
Antes de existir o direito comercial existia o comércio (commutatio mercium);
* riscos e necessidade de privilégios;
Qual a origem do Direito Comercial? 
2083 anos a.C. já existiam normas → Código de Hamurabi (normas relacionadas a distribuição da agricultura) (não é o nascimento do direito comercial; normas relacionadas a distribuição da agricultura).
Grécia, Ilha de Ródia(aqui surge o d. comercial):
primeira legislação;
costumes; 
não escritas;
respeito de todos e do Estado;
surgimento de inúmeras cidades por causa das feiras;
A primeira legislação não era escrita, nem positivada. As leis ródias eram tidas como verdadeiras e aceitas por todos.
concomitantemente o Estado se formava do agrupamento dos feudos;
fortalecimento constante da figura do comerciante;
Começou a ter uma aproximação dos feudos pelos comerciantes. Os senhores feudais conversaram devido ao interesse no comercio. O comerciante adquiriu mais prestigio e poder social do que os senhores feudais, devido as novidades.
criação das corporações de ofício (direito corporativo);
leis próprias;
justiça própria (cônsules);
benefícios exagerados;
segurança própria;
força militar paralela;
Devido aos saques no caminho de feudo a feudo, os comerciantes criaram um exercício para segurança.
Surgiram as corporações de ofícios com leis, juízes e exercito próprio, para quem fizesse parte adquirir benefícios. (direito objetivo) -> somente quem participasse das corporações possuíam benefícios. Para ser comerciante deveria participar.
Na França, em 1673 foram criadas as Ordenanças Francesas - primeiras leis implementadas pelo Estado, de natureza comercial;
as Ordenanças Francesas visavam colocar um freio na atividade legislativa do comerciante;
Primeiras leis implementadas pelo estado, de natureza comercial. O governante queria diminuir o poder dos comerciantes, de modo a não se opor contra eles, assim, criou as ordenações francesas.
Luís XIV nomeou um grande comerciante para fazer as Ordenanças, Sabarry;
primeira vez que o Estado interferiu na atividade econômica, mas o fez reconhecendo os seus usos e costumes;
(Desse modo o estado pegou para si o poder de legislar, tirando-o dos comerciantes, sem causar inimizade)
- direito comercial → origem consuetudinária e corporativo;
Uso e costume em regra são coisas bem semelhantes, contidos ao costume, é acrescido o elemento psicológico da coercitividade.
A origem do direito comercial foi muito posterior à existência do comercio, que nasceu do escambo. A 1ª legislação que tratou do direito comercial foram as leis rodeas e não eram escritas. Podemos afirmas que as primeiras regras privadas de direito comercial foram as ordenações francesas (código de sabarry)
TEORIA DOS ATOS DE COMÉRCIO (FRANCESA)
O direito e justiça comercial eram corporativos; posteriormente se estendeu para os que praticassem atos mercantis, mesmo que não inscritos nas corporações;
A população não estava mais aceitando as corporações de ofício. Napoleão criou um mecanismo para que o direito comercial seja aplicado a todos.
os ideais de liberalismo (liberdade, igualdade e fraternidade) gerou o enfraquecimento das corporações de ofício;
neste contexto Napoleão Bonaparte idealiza um código comercial que foi criado em 1807;
extraordinário e contaminou o mundo moderno;
participativo - todos os juízes da França foram convidados a opinar;
separado do código civil;
surgimento da “Teoria dos Atos de Comércio”: designava quem era ou não comerciante pelos atos praticados;
quais atos??? critério???
não trazia expressamente a definição legal de atos de comércio (problema insolúvel), mas os convencionou-se que seriam aqueles que “realizavam ou facilitavam uma interposição na troca”;
 inadequada, pois restringia muito o conceito de quem era comerciante;
por este Código, por exemplo, as prestadoras de serviço, a atividade rural, o comerciante de imóveis; não eram considerados comerciantes;
O direito comercial passou de subjetivo (para os mercadores) para objetivo (quem praticasse atos de comércio);
TEORIA DA EMPRESA (SISTEMA ITALIANO)
Em face da falta de explicação exata para a teoria dos atos de comércio esta caiu em descrédito;
Iniciou-se com o questionamento sobre qual a semelhança entre todos os comerciantes.
Unificou o direito privado, dentro do código civil trouxe o direito comercial. 
em 1942 o Código Civil Italiano, unificou o direito privado e trouxe a figura do empresário;
para ele empresário “é aquele que exercita profissionalmente uma atividade econômica organizada com o fim de produção ou troca de bens ou de serviços”;
supressão da restrição do empresário a troca de mercadorias, por isso ampliou este direito para a produção e a prestação de serviço;
Portanto, o direito comercial teve 3 fases:
1ª) Consolidação do consuetudinário e subjetivo;
2ª) Consolidação do direito do comerciante que praticava determinados atos objetivos (atos de comércio – inspiração francesa);
3ª) consolidação do direito de empresa (focada na figura do empresário – inspiração italiana);
O direito comercial foi marcado por ser um direito de classe, portanto, corporativo, que privilegiava exclusivamente as pessoas que faziam parte das corporações de oficio. Como advento do rev. Francesa, a desigualdade se tornou intolerável, o que culminou com a edição de um código comercial destinado a quem praticasse atos de comercio. Todavia, a teoria francesa não atendeu os ramos sociais de modo que os estudiosos, tentavam encontrar denominadores comuns em todas as atividades econômicas, o que levou a identificação e consolidação da figura do empresário. Teoria italiana que o identificava como aquela pessoa que realizava atividade habitual, profissional e com intuito lucrativo. Observa-se que esta teoria inspirou legislações de vários países e se encontra em aplicabilidade ate a presente data.
	
O DIREITO COMERCIAL NO BRASIL
Não existiu Direito Comercial brasileiro durante o período do Brasil Colônia;
Mesmo após a independência do Brasil, em 1822 continuaram a vigorar no Brasil as leis portuguesas (Ordenações);
Influenciado pelo Código Francês, baseado nos atos de comércio é que em 1850 surgiu o Código Comercial Brasileiro;
Impropriedade legislativa e ausência de conceituação de comerciante;
Também em 1850 houve a edição do Regulamento 737, norma que enumerou objetivamente quais atos era considerados como mercancia;
Enquanto vigorou o Código Comercial de 1850, paulatinamente foi sendo adotada a teoria da empresa por meio de leis esparsas;
Ex: Lei das Sociedades Anônimas (1976) e no Código de Defesa do Consumidor (1990).
Consagração da Teoria da Empresa (italiana) no Código Civil de 2002:
Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. [...]
Observe-se que conceitua-se empresário e não empresa, mas não há dúvidas de que se trata de adoção a teoria da empresa;
O Código Civil de 2002, além de adotar a teoria da empresa, revogou expressa e parcialmente o Código Comercial de 1850;
O DIREITO COMERCIAL NO BRASIL
Todo comerciante é empresário mas nem todo empresário é comerciante.
O direito empresarial consagra a visão moderna, todos que possuem habitualidade,profissionalismo e intuito lucrativo.
A designação empresário é aquela pessoa que realiza suas atividades de maneira habitual, profissional e com intuito lucrativo, ou seja, para identifica-lo, não é considerada a sua atividade, mas sim o modo pelo qual esta é desenvolvida. O direito comercial evoluiu para direito empresarial porque hoje atende os interesses de qualquer pessoa que realize suas atividades com essas características.
Fases da evolução do Direito Comercial:
Direito dos comerciantes;
Das teorias dos atos do comércio;
Direito das empresas e das sociedades empresárias;
o Direito Empresarial é uma evolução;
Não atende apenas a quem é comerciante, mas também quem realiza outras atividades com profissionalismo, habitualidade e intuito de lucro;
PERGUNTAS:
Em que contexto histórico/social nasceu o direito comercial enquanto ciência jurídica positiva?
Na frança, em 1673 foram criadas as ordenanças francesas, primeiras leis implementadas pelo estado, de natureza comercial, as ordenanças francesas visavam colocar um freio na atividade legislativa do comerciante. (resposta sintetizada: nasceu com o rei Luis XIV quando este verificando o poderiu dos comerciantes resolveu trazer para o estado a responsabilidade de legislar sobre direito comercial com isso mas também sem a intenção de confrontar os comerciantes foram criadas no final do século XVII as ordenanças francesas, também chamadas de código de sabarry).
Qual o principal diploma legal que disciplina o direito comercial, no Brasil?
Código civil, pois o código comercial abrange o direito marítimo, com pouca utilidade para o comercio. (com o código civil de 2002 e a unificação do direito privado o principal diploma legal é o código civil. Ressalve-se que temos ainda leis espaças bem como um código comercial vigente, mas pela extensão da temática o código civil deve ser tomado como o principal).
Um comerciante adquire diretamente do produtor um aparelho de ar condicionado para sua residência. Estará praticando um ato comercial?
Não, pois o lucro é inexistente, alem disso, o comerciante não tem o habito de adquirir sempre um aparelho de ar condicionado. (não, por que não realizou a atividade com os três requisitos exigidos pelo caput do artigo 966 do código civil). 
Um comerciante adquire diretamente do produtor diversas prateleiras e estantes, para equipar seu estabelecimento comercial, onde ficarão expostos produtos para venda. Estará praticando um ato comercial?
Sim, pois o comerciante utilizará as prateleiras e estantes para equipar seu estabelecimento, expondo os produtos para a venda, gerando assim o lucro e consequentemente um ato comercial. (sim, por que a pesar das três características não serem inerentes às prateleiras a finalidade delas é permitir ao empresário que realize sua atividade, assim elas foram incorporadas aos demais atos empresariais). 
A finalidade de lucro é elemento considerado essencial para caracterizar juridicamente uma atividade como empresarial?
Para ser caracterizado como atividade empresarial deve-se existir as seguintes características, habitual, profissional e com intuito lucrativo. O lucro é essencial para caracterizar essa atividade, porem não é único, vêm acompanhado de outras duas características, profissional com intuito lucrativo e habitual. (sim, por que o intuito lucrativo é elemento essencial para a caracterização do empresário)
Qual o papel do estado frente à atividade comercial?
São inúmeras. Como por exemplo, regulamentação e fiscalização e note-se que mesmo o direito comercial sendo um direito privado o estado o influencia de maneira incisiva, da criação ate o termino da empresa. 
 Qual a fase atual do direito comercial?
A atual fase é a da teoria subjetiva moderna, também chamada de teoria da empresa ela se iniciou com o código civil italiano de 1942 e conseguiu identificar três características comuns em qualquer atividade econômica, que passa então a ser designada como empresarial.
Defina ato de comercio para o código comercial de Napoleão Bonaparte e para o código comercial brasileiro de 1850
Não é possível definir porque em ambos esta definição não foi encontrada contudo ressalte-se que no Brasil foi editado o regulamento 737 e este sim complementou o código comercial brasileiro listando todas as atividades que seriam consideradas como atos comerciais. 
O intuito de lucrar é o único objetivo do empresário?
Não, por que outros secundários sempre existirão. Como por exemplo, a sua ascensão educacional, social, e pessoal. 
Qual o critério utilizado para a aplicação do direito comercial, em sua origem? 
O critério era corporativo pois dependia da pessoa estar inserida em uma corporação de ofício.
E m que momento histórico passa o direito comercial a orientar-se no sentido de aplicar o critério objetivo? 
Com a criação da teoria dos atos de comercio por Napoleão Bonaparte. No inicio do século 19.
Direito civil, totalmente vinculado com o empresarial
Direito tributado é extremamente importante para o direito empresarial 
Direto trabalhista também é um ramo na qual o empresário sempre se relaciona
Processo civil tem total relação com o direito empresarial 
Direito constitucional, tem ramo com todo e qualquer exercício do direito
Direito do consumidor, seria um dos mais relacionados ao direito empresarial
Direito penal tem ramo com o empresarial, no que compete a crimes
21/02/13
FONTES DO DIREITO EMPRESARIAL
1) CONCEITO
interesse propedêutico em todos os ramos da ciência jurídica;
permite uma investigação mais segura dos institutos;
significa a origem do direito, de onde ele emana;
ou também, os meios pelos quais se forma ou se estabelece uma norma jurídica;
as fontes do direito são os fatos jurídicos de que resultam normas;
*** não há consenso doutrinário quanto a sua classificação; 
As fontes podem ser divididas da seguinte forma:
 I) materiais: estas são formadas pelos fenômenos sociais e pela realidade social;
 II) formais: os meios ou formas pelas quais o direito positivo é conhecido.
2) FONTES MATERIAIS
 - o direito sempre emana de fontes materiais que posteriormente se converge em fontes formais;
 
- nasce dos fenômenos sociais;
- segundo José Oliveira de Ascensão “a verdadeira fonte do direito é sempre só a ordem social”. 
3) FONTES FORMAIS
Ainda se dividem em:
 
Fontes primárias (ou diretas);
 correspondem a atuação do estado para solução dos problemas sociais e pode ser visualizada na lei em seu sentido lato, ou seja, leis federais sejam complementares ou ordinárias, decretos, tratados internacionais ou dispositivos constitucionais. É designada como primaria, pois o operador do direito sempre dará prioridade a sua aplicação.
Fontes secundárias (ou indiretas).
1- analogia: é um raciocínio; importante fonte secundaria do direito.
2-Usos e costumes: é a repetição de atos/costume não contraria a lei, e se fortalece com base no que a própria legislação diz.
Assentamento é o mesmo que documentar (assentamento ou usos/costumes dec. 1800/1996) – artigos 87 e 88
*** também existe a classificação de fontes:
 
I) fontes em estatais (lei e jurisprudência);
II) não-estatais (costumes e doutrina);
3.1) FONTES PRIMÁRIAS
 As fontes primárias são:
 - CF (sobre a ordem econômica e financeira - art. 170 e ss);
- CC (art. 966 ao 1.195);
- Código Comercial (quanto ao Direito Marítimo – art. 457 ao art. 913);
- regulamentos, tratados comerciais e leis comerciais em geral.
- primado da legalidade, positivismo jurídico;
- na história do direito, a positivação é uma fase normal da evolução;
 
Segundo Clóvis Beviláqua:
 “as codificações, além de corresponderem as necessidades mentais de clareza e sistematização, constituem, do ponto de vista social, formações orgânicas do direito, que lhe aumentam o poder de precisão e segurança, estabelecendo a harmonia e a recíproca elucidação dos dispositivos, fecundando princípios e institutos, que, no isolamento, não se desenvolveriam suficientemente, contendo, canalizando e orientando energias, que se poderiam prejudicar, na sua ação dispersiva.”
3.2) FONTES SECUNDÁRIAS- as fontes secundárias são a analogia, os usos e os costumes, a jurisprudência e os princípios gerais de direito;
LICC: 
Art. 4º: quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito. 
a) ANALOGIA
É um raciocínio 
Ponto de semelhança entre coisas diferentes;
Segundo Ferraz Jr. "a analogia é forma típica de raciocínio jurídico pelo qual se estende a facti species de uma norma a situações semelhantes para as quais, em principio não havia sido estabelecida".
uma forma de analise mais atenta e profunda de casos complexos; processo de raciocínio lógico pelo qual o juiz estende um preceito legal a casos não diretamente compreendidos na descrição legal;
pesquisa-se a mens legis;
 Ex: aplicação subsidiária às sociedades limitadas das regras das sociedades anônimas ou das sociedades simples.
b) USOS E COSTUMES
Uso é a repetição de atos; Costume sensação de obrigação.
o Código Comercial usava indistintamente os vocábulos usos e costumes, quando não se socorria de outras expressões , como uso e prática mercantil (art. 154), estilo e uso do comércio ( art. 169), usos do comércio(art. 201), usos comerciais( art. 291);
A repetição de usos de determinada parcela do corpo social, quando se torna de observação obrigatória, converte-se em costume.
o costume jurídico surge no seio da coletividade; e é fruto da prática social individualizada; provém da convicção interna; e para que um uso se transforme em um costume, deve existir o preenchimento de dois requisitos:
material ou objetivo: prática uniforme e constante de ato ou fato; 
psicológico ou subjetivo: se traduz na convicção de que esta prática corresponde a uma necessidade jurídica.
De acordo com a posição que assumam face da lei, os costumes se classificam em três categorias: 
 a) secundum legem: acabam sendo incorporados pela lei, para suprimento de lacuna que apresente, no entanto, perde suas características de costume propriamente dito;
 b) praeter legem, quando provêm da prática mercantil, e, na falta da lei, são aplicáveis para cobrir as lacunas; 
 c) contra legem, quando são praticados em sentido contrário à lei, denominando-se costume ab-rogatorio; quando torna uma lei não utilizada, denomina-se desuso;
c) PRINCÍPIOS GERAIS DE DIREITO
- tarefa difícil elencar e conceituar todos eles; originam o direito, mas não se esgotam nisso;
Ex:
- Falar e não provar é o mesmo que não falar;
- Ninguém pode causar dano, e quem causar terá que indenizar;
- Ninguém pode se beneficiar da própria torpeza;
- Ninguém deve ser punido por seus pensamentos;
 -Ninguém é obrigado a citar os dispositivos legais nos quais ampara sua pretensão, pois se presume que o juiz os conheça;
- Ninguém está obrigado ao impossível;
- Não há crime sem lei anterior que o descreva.
- são regras oriundas da abstração lógica que constitui o substrato comum do Direito;
- são fontes inspiradoras da atividade legislativa e administrativa do Estado";
Acórdão, aresto
Jurisprudência: existe orientação de que a jurisprudência pode ou não ser fonte de direito, 1- favoráveis: se embasam na ideia de que o julgador na ausência da lei se vale de orientações jurisprudenciais para formar suas convicção funcionando por tanto como fonte. 2- contrários: para esta corrente, o judiciário, não é uníssono, linear o que faz com o que perca sua credibilidade quando emana decisões diversas em casos semelhantes. Assim a jurisprudência funcionaria somente como informadora, orientadora e não como fonte.
Doutrina: não tem caráter de obrigatoriedade pois é fruto do pensamento de estudiosos do direito. Assim como a jurisprudência a doutrina não pode ser considerada fonte, pois existem diversos sentidos de ambas. 
d) JURISPRUDÊNCIA
- alguns a entendem como fonte de direito, outros não;
Argumentos favoráveis a sua utilização como fonte:
- se uma regra é no fundo, a sua interpretação, isto é, aquilo que se diz ser o seu significado, não há como negar à Jurisprudência a categoria de fonte do Direito, visto como ao juiz é dado amar de obrigatoriedade aquilo que declara ser ”de direito” no caso concreto;
- é a fonte mais geral e extensa de exegese, indica soluções adequadas às necessidades sociais, evita que uma questão doutrinária fique eternamente aberta e dê margem a novas demandas: portanto diminui os litígios, reduz ao mínimo os inconvenientes da incerteza do Direito, por que de antemão faz saber qual será o resultado das controvérsias;
Argumentos contrários a sua utilização como fonte:
- não se configura como norma obrigatória, mas apenas indica o caminho predominante em que os tribunais entendem de aplicar a lei, suprindo, inclusive, eventuais lacunas desta última;
- a jurisdição é ato de mera aplicação do direito, o juiz é escravo da lei, dela não se podendo afastar; assim, o juiz não pode ser elevado a órgão ordenador da ordem social e a jurisprudência não pode ser identificada como fonte do direito;
e) DOUTRINA
- para Miguel Reale a doutrina não é uma fonte do direito, e sim, um instrumento adicional que complementa as fontes Direito;
- ajuda a compreender o Direito sem, contudo, modificá-lo, assumindo feição deontológica.
Perguntas
1) em quais sentidos a autonomia do direito comercial pode ser compreendida?
Existem 3 tipos de autonomia que correspondem por: didática -> como a disciplina é ministrada nos bancos escolares tanto no Brasil como fora dele, as instituições de ensino fazem isso de maneira separada. Autonomia formal-> considera o diploma legal o documento que contem a disciplina jurídica da matéria, com relação a tal autonomia, os doutrinadores divergem quanto a sua existência. 
Autonomia substancial: trata das particularidades dos propósitos e dos princípios que regem a disciplina em que seja ele ramo do direito privado, se detém apenas no estudo de duas coisas, empresa e empresário alem do reflexo destas.
2) quanto as características do direito empresarial – cosmopolitismo, onerosidade, informalismo e fragmentarismo – é possível afirmar que elas fazem parte deste ramo do direito, desde o seu nascimento ate os dias atuais?
Sim fazem parte do direito, mas surgiram com o tempo e não com seu nascimento. Se tem duvidas em quanto ao seu surgimento, porem na atualidade sem duvidas esta presente.
3) o que são fontes do direito empresarial? Qual a principal fonte da qual emana o direito?
Fontes do direito empresarial-> interesse propedêutico em todos os ramos da ciência jurídica. Sua principal fonte são os princípios que informam e alimentam a lei.
4) com base nas discussões de sala, no que se constitui o requisito habitualidade, que compõe o conceito de empresário?
5) qual é o critério objetivo por meio do qual nos tornamos aptos ao exercício da atividade empresarial?
O critério objetivo é o foco do direito comercial nos atos de comercio. 
6) a mulher casada pode exercer a atividade empresarial sem a outorgada marital?
7) sob a observância de quais critérios os menores e os interditos podem exercer a atividade empresarial?
8) existe alguma pecularidade para o menor de 18 anos, e maior de 16, exerça a atividade empresarial? 
9) o impedimento para o exercício de uma atividade empresarial é o mesmo que incapacidade?
10) porque o legislador fixou impedimento legais para o exercício da atividade empresarial?
11) o registro é requisito para que exista a figura do empresário? Justifique sua resposta.
1)O direito civil é considerado fonte do direito comercial?
 Totalmente vinculado com o empresarial pois seu código é praticamente todo fundamentado no direito civil, sendo ampla fonte do direito comercial, atualmente é a principal fonte formal do direito comerical.
2) o que são usos e costumes comerciais? É possível afirmar que são fontes do direito empresarial? Explique.
Uso é a repetição de atos/costume não contraria a lei, e se fortalece com base no que a própria legislação diz. Sim são fontes do direito comercial, o principal exemplo é o cheque pré-datado um costume que já esta enraizado na população.
3) cite e explique 3 regras de direito comercialprevistas na constituição federal.
 Artigos 170 e seguintes CF; Artigo 5 e 22
08/03/13
EMPRESÁRIO
Empresário: habitualidade: atividade realizada com frequência – profissionalismo: meio do oficio, determinante para caracterização do empresário – intuito lucrativo: obter lucros
É a evolução do comerciante
Função: organização de fatores de produção (Por exemplo, Mao de obra, bens, insumos, etc.) * é a atividade dinâmica.
1) ASPECTOS GERAIS 
- o legislador de 1850 construiu um sistema baseado no comerciante;
 - migração para a figura do empresário, mais abrangente;
 comerciante → empresário dos dias atuais;
- empresa → conceito dinâmico;
 * movimento que tem uma direção que é dada pela figura do empresário;
2) CONCEITO DE EMPRESÁRIO
coletivo: inerente as sociedades empresarias; “empresário” será a reunião de todos os cocios, independente de sua função na sociedade.
Singular: empresário individual.
Empresário individual: até 2011 -> só tinha responsabilidade ilimitada
2011 -> E I R E L I -> art. 980 –A, CC(empresário individual de responsabilidade limitada) – capital social mínimo 100x salários mínimos
Empresário é quem participa da organização social da produção e da distribuição e riquezas; é quem assume o risco econômico e a iniciativa do empreendimento;
Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.
Empresário: 
Profissionalismo: é seu ofício;
Habitualidade: desenrolar de atos praticados repetidas vezes; ou seja, o empresário se utiliza de forma planejada dos meios de produção;
*** para parte da doutrina a profissionalismo é o mesmo que habitualidade, porque aquela se caracteriza por esta;
Intuito lucrativo/atividade econômica: onerosidade inerente a atividade empresária; é criadora de riquezas;
Para parte da doutrina a profissionalismo é o mesmo que habitualidade, porque aquela se caracteriza por esta.
Não é requisito ter empregados para se caracterizar o empresário
O único doutrinador que discorda é Fabio Ulhoa, deve ser discordada essa teoria.( Fábio Ulhôa Coelho afirma que o empresário, no exercício da atividade DEVE contratar empregados. Se não organizar mão de obra não é empresário;)
Também não é considerado empresário aquele que desenvolve uma determinada atividade para seu próprio consumo;
O empresário irregular só será considerado como empresário para fins de receber as punições da lei nenhum beneficio legal será a ele aproveitado somente os malefícios.
Alguns doutrinadores entendem que profissionalismo e habitualidade são sinônimos para a caracterização do empresário por que segundo eles tudo que é profissional foi realizado com habitualidade, porém tal doutrina não merece acolhida por que nem tudo que é habitual será profissional.
3) ATIVIDADES CIVIS
Não são consideradas empresárias, atividades intelectuais, artísticas, cientificas e literárias por contra da pessoalidade e organização, ou seja, são trabalhos insubstituíveis onde cada individuo atua de uma maneira sendo impossível realizar um trabalho idêntico. Essas atividades se tornarão empresários, quando reduzir total ou drasticamente a pessoalidade, quando houver a organização superando a pessoalidade a atividade passa a ser empresaria.
As atividades intelectuais, artísticas, cientificas e literárias também são realizadas com habitualidade, profissionalismo e intuito lucrativo, mas mesmo assim, são presumidas como não empresarias. Mas ocorre que mesmo não sendo poderão vir a ser caso a elas seja acrescido o elemento de empresa. Por esse se entende que a organização prevalece sobre a pessoalidade, assim diante dessas quatro atividades, o operador do direito devera analisar e ver o que prevalece: se a pessoalidade será atividade civil; se a organização será atividade empresária.
Atividades econômicas presumidas como civis; determinação legal;
Caracterizadas pela pessoalidade e não pela organização;
não sujeitas, prima facie, ao Direito Empresarial;  
Ex: atividade rural não registrada na Junta comercial (art. 971, CC) e as cooperativas (art. 982, parágrafo único);
Junta comercial= cartório de registros públicos de empresas mercantis. Serve para a regularização da atividade empresária (empresário individual ou sociedade empresária) 
Cartório de registro civil de pessoas jurídicas= regularização das atividades civis (intelectuais, artísticas, cientificas e literárias sem o elemento de empresa)
Ponto importante: podem se tornar empresariais!
É a IMPESSOALIDADE e o FATOR ORGANIZACIONAL da atividade que caracteriza a atividade empresarial e impõe o atendimento às normas de Direito Empresarial!!!
4) REQUISITOS PARA CARACTERIZAÇÃO DO EMPRESÁRIO
a) CAPACIDADE CIVIL
 - condição primária de validade; 
 - os atos empresariais só serão juridicamente idôneos se o agente for capaz; 
- art. 3º e 4º, CC;
 - a incapacidade exige autorização judicial para o exercício da atividade empresária; art. 974, CC;
- incapaz absoluto poderá ser empresário para continuar empresa anteriormente exercida por ele enquanto capaz, por seus pais ou pelo o autor da herança; art. 974, CC
 *** intuito de preservação da empresa – função social;
Incapazes:
Absolutos:
Absolutamente incapazes= < 16 anos (objetivo)
Discernimento (falta totalmente) (subjetivo)
Plenamente capazes= > 16 e <18 anos 
Discernimento existente (existe algum) (subjetivo) 
Necessidade autorização judicial(que é precária)
Art 975 cc: paragrafro 1 e 2; e caput
Art 976 CC: caput e paragrfo 3
No ordenamento jurídico brasileiro incapaz so poderá dar continuidade a empresa seja por que a incapacidade lhe surgiu após a sua criação ou seja por que a recebeu por herança. O parágrafo 3 do art. 974 é muito debatido doutrinariamente, mas deve prevalecer o entendimento de que incapazes não podem criar empresas.
O menor de 16 anos que recebeu empresa torna-se emancipado ao completar 16 anos
Menor de 16 não pode criar empresa
Maior de 16, ao criar empresa é emancipado automaticamente
O relativamente capaz também poderá exercer a atividade empresarial; art. 5 V, paragrafo único CC
 Para que isso ocorra, cumulação dos seguintes requisitos:
 i) necessidade de autorização judicial (que é precária); art. 974, § 1º, CC;
 ii) não ficam sujeitos ao resultado da empresa os bens que o incapaz já possuía, devendo tais bens devem constar no alvará que conceder a autorização; art. 974, § 2º, CC;
iii) se o representante ou assistente do incapaz for pessoa que, por disposição de lei, não puder exercer atividade de empresário, nomeará, com a aprovação do juiz, um ou mais gerentes; art. 975, CC;
 iv) do mesmo modo será nomeado gerente em todos os casos em que o juiz entender ser conveniente; art. 975, § 1º, CC;
v) a aprovação do juiz não exime o representante ou assistente do menor ou do interdito da responsabilidade pelos atos dos gerentes nomeados; art. 975, § 2º, CC;
 vi) a prova da emancipação e da autorização do incapaz e a de eventual revogação desta, serão inscritas ou averbadas no Registro Público de Empresas Mercantis; art. 976, CC;
Lei n. 12.399/2011
 Art. 974:
§ 3o  O Registro Público de Empresas Mercantis a cargo das Juntas Comerciais deverá registrar contratos ou alterações contratuais de sociedade que envolva sócio incapaz, desde que atendidos, de forma conjunta, os seguintes pressupostos: 
I – o sócio incapaz não pode exercer a administração da sociedade; 
II – o capital social deve ser totalmente integralizado; 
III – o sócio relativamente incapaz deve ser assistido e o absolutamente incapaz deve ser representado por seus representantes legais.
- o relativamente capaz também poderá exercer a atividade empresarial; art. 5º, V, parágrafo único, CC;
 - o empresário casado não precisa de outorga conjugal para exercer a atividade empresária; também pode, sem necessidade de outorga conjugal, qualquer que seja o regime de bens, alienar os imóveis que integrem o patrimônio da empresa ou gravá-los de ônus real; art. 978, CC;
b) AUSÊNCIA DE IMPEDIMENTO LEGAL PARA O EXERCÍCIO DA EMPRESA
art. 5º, inc. XIII, CF: élivre o exercício de qualquer ofício ou profissão, atendidas as qualificações reclamadas em lei;
existem determinadas pessoas plenamente capazes em que a lei veda o exercício da atividade empresarial;
 não se trata de incapacidade jurídica, mas de incompatibilidade com a atividade empresária;
os impedimentos na maioria dos casos se referem apenas a administração da sociedade, e não a participação enquanto sócio cotista
Impedidos:
magistrados e membros do ministério público; Lei Complementar n. 35/1979, art. 36, inc. I;
agentes públicos (ministros, ocupantes de cargos públicos mesmo que em comissão, chefes do Poder Executivo, etc.); Estatuto do Funcionário Público;
militares (apenas os da ativa); Lei n. 6.880/1980, art. 29;
falidos não reabilitados; Lei n. 11.101/2005, art. 181 § 2º;
deputados e senadores; arts. 54 e 55, CF);
médicos, quanto as empresas farmacêuticas;
os proibidos de exercer a empresa, estarão sujeitos as sanções administrativas e passíveis de persecução penal;
Os atos realizados por eles, ainda que proibidos nunca serão nulos; ou seja, serão válidos e gerarão efeitos jurídicos; art. 973, CC;
as exceções se restringem, especialmente a realização de atividade empresária e não vedam, geralmente, a participação na sociedade destas pessoas como quotistas ou acionistas;
vigora o princípio da regularidade do exercício empresarial;
a ausência de registro implica a não personificação jurídica, ou seja, a responsabilização pessoal, solidária e ilimitada dos sócios;
as sociedades irregulares incidem no crime de sonegação fiscal;
A Lei de Contravenções Penais (Dec.-lei 3.688/1941), em seu art. 47, tipifica como ilícito penal o fato de alguém “exercer profissão ou atividade econômica ou anunciar que a exerce, sem preencher as condições a que por lei está subordinado o seu exercício”;
 Solidariedade: é a faculdade, opção de escolha dada pela lei ao credor, para que cobre o seu credito de todos os credores.
5) PERDA DA CONDIÇÃO DE EMPRESÁRIO
 a) pela morte;
b) pela falência (decretação com sentença transitada em julgado);
c) pela desistência;
d) pela revogação da autorização do menor.
Questões 
1) com base nas discussões de sala, no que se constitui o requisito habitualidade, que compõe o conceito de empresário?
Atividade realizada com frequência, desenrolar de atos praticados repetidas vezes; ou seja, o empresário se utiliza de forma planejada dos meios de produção;
 para parte da doutrina a profissionalidade é o mesmo que habitualidade, porque aquela se caracteriza por esta. (atos repetidos durante o tempo, e não tem data a definir)
2) qual o critério objetivo por meio do qual nos tornamos aptos ao exercício de atividade empresarial?
A idade é o fator que define a aptidão para o exercício de atividade empresarial.
3) a mulher casada pode exercer a atividade empresarial sem a outorga marital?
Sim, pode realizar a atividade, pois seus atos são independentes do seu cônjuge.
4) sob a observância de quais critérios os menores e os interditos podem exercer a atividade empresarial?
a incapacidade exige autorização judicial para o exercício da atividade empresária; art. 974, CC; O incapaz absoluto poderá ser empresário para continuar empresa anteriormente exercida por ele enquanto capaz, por seus pais ou pelo o autor da herança; art. 974, CC. (inutilizar o parágrafo 3º do artigo 974) (os critérios para que os menores e interditos possam exercer atividade empresaria estão previstos no artigo 974 do CC “caput § 1º e § 2º”: pedido de autorização judicial. Demonstração de viabilidade econômica da empresa. Nomeação de representante ou assistente conforme seja o incapaz, absoluta ou relativamente. Listagens dos bens do incapaz ate o pedido de autorização.
A sentença que autoriza o incapaz a exercer a atividade empresarial por interposta pessoa devera ser levada para averbação perante a junta comercial.
Ressalte-se que os requisitos do artigo 974 não serão aplicados aos relativamente incapazes pelo critério da idade porque a estes será aplicado o artigo 5º inciso 5 do código civil que disciplina a automática emancipação pelo exercício da atividade empresarial.
Frise-se também que o § 3º do artigo 974 do CC não tem aplicabilidade no ordenamento jurídico pátrio, haja vista que esta em confronto com o caput do artigo e também com a sistemática constitucional e do estatuto da criança e do adolescente de proteção do incapaz.) 
5) existe alguma peculiaridade para que o menor de 18 anos, e maior de 16, exerça a atividade empresarial?
 Primeiramente para que o menor exerça a atividade empresarial, existe a necessidade de autorização judicial (que é precária); art. 974, § 1º, CC;
 Não ficam sujeitos ao resultado da empresa os bens que o incapaz já possuía, devendo tais bens devem constar no alvará que conceder a autorização; art. 974, § 2º, CC; 
6) se ocorrer a interdição de um comerciante, por loucura ou por prodigalidade, poderá ele continuar a exercer o comercio?
Não, já que a incapacidade por loucura ou prodigalidade exige autorização judicial para o exercício da atividade empresária. Os proibidos de exercer a empresa estarão sujeitos as sanções administrativas e passíveis de persecução penal;
7) o impedimento para o exercício de uma atividade empresarial é o mesmo que incapacidade?
Não, o impedimento se caracteriza como algo que deixa o empresário inapto para o exercício da atividade empresarial.
8) porque o legislador fixou impedimentos legais para o exercício da atividade empresarial?
Para garantir o intuito de preservação da empresa.
9) que pessoas são proibidas de comerciar?
Os totalmente incapazes, (menores de 16 anos) e indivíduos que possuem alguma incapacidade mental, são totalmente proibidos de realizar atividades empresariais.
10) qual o alcance da proibição legal de comerciar? 
Estão presentes no artigo 974 do CC
§ 3o  O Registro Público de Empresas Mercantis a cargo das Juntas Comerciais deverá registrar contratos ou alterações contratuais de sociedade que envolva sócio incapaz, desde que atendidos, de forma conjunta, os seguintes pressupostos: 
I – o sócio incapaz não pode exercer a administração da sociedade; 
II – o capital social deve ser totalmente integralizado; 
III – o sócio relativamente incapaz deve ser assistido e o absolutamente incapaz deve ser representado por seus representantes legais.
11) o registro é requisito para que exista a figura do empresário? Justifique sua resposta.
Não, pois a característica de registro pertence a empresa legal e não ao empresário.
12) quais as consequências jurídicas do exercício ilegal da atividade empresarial?
as sociedades irregulares incidem no crime de sonegação fiscal; a Lei de Contravenções Penais (Dec.-lei 3.688/1941), em seu art. 47, tipifica como ilícito penal o fato de alguém “exercer profissão ou atividade econômica ou anunciar que a exerce, sem preencher as condições a que por lei está subordinado o seu exercício”;
13) dar exemplos de atividades econômicas especificamente excluídas do âmbito do direito comercial. 
As atividades intelectuais, artísticas, cientificas e literárias também são realizadas com habitualidade, profissionalismo e intuito lucrativo, mas mesmo assim, são presumidas como não empresarias. Mas ocorre que mesmo não sendo poderão vir a ser caso a elas seja acrescido o elemento de empresa. Por esse se entende que a organização prevalece sobre a pessoalidade, assim diante dessas quatro atividades, o operador do direito devera analisar e ver o que prevalece: se a pessoalidade será atividade civil; se a organização será atividade empresária.
28/03/13
EMPRESA
1) ASPECTOS RELEVANTES PARA ESTUDO
 A palavra empresa tem diversos significados impróprios e figurados. 
Ex: para indicar o conjunto de bens organizados; outras, o exercício da atividade organizada.
Existem alguns aspectos da empresa que interessam ao Direito Empresarial:
a empresa como expressão da atividade do empresário; 
a empresa como ideia criadora: nome empresarial, propriedade industrial, etc.;
a empresa como um complexo de bens, que forma o estabelecimento comercial,regulando sua proteção, e a transferência de sua propriedade.
a empresa e a interação entre seus dependentes;
2) CONCEITO DE EMPRESA NO DIREITO FRANCÊS
 	
Código Comercial Francês 
consagração da teoria dos atos do comércio
A primeira noção de empresa foi oriunda do conceito de atos de comércio:
 
Código Comercial de Napoleão:
Art. 632: todas as manufaturas, de comissão, de transporte por terra e água” e “todas as empresas de fornecimento, de agência, escritório de negócios, estabelecimento de vendas em leilão, de espetáculos públicos.
O que se avançou no direito francês quanto ao conceito de empresa foi que esta partia de duas ideias:
1ª) é uma organização;
2ª) com o intuito de produção econômica.
Para Michel Despax (premiado): empresa é todo organismo que se propõe essencialmente produzir para o mercado certos bens ou serviços e que independe financeiramente de qualquer outro organismo.
Esse trabalho foi o ponto mais alto que se alcançou na França quanto a teorização da empresa.
3) O CONCEITO DE EMPRESA NO DIREITO ITALIANO
muita dedicação ao conceito de empresa;
contexto histórico – criação da teoria da empresa;
 
Cesare Vivante (1855-1944) → identificou a empresa como “um organismo econômico que sob seu próprio risco recolhe e põe em atuação sistematicamente os elementos necessários ara obter um produto destinado a troca. A combinação dos fatores - natureza, capital e trabalho – que, associados, produzem resultados impossíveis se fossem divididos, e o risco, que o empresário assume ao produzir uma nova riqueza, são os requisitos indispensáveis a toda empresa”.
Teoria de Vivante sobre empresa -> organização + risco
Na Itália, o conceito de empresa possui 4 perfis:
1º) Perfil subjetivo: focada na figura do empresário, que é quem exerce profissionalmente uma atividade econômica organizada;
2º) Perfil funcional ou dinâmico: em que a empresa aparece com aquela força em movimento que é a atividade dirigida a um determinado escopo produtivo;
3º) Perfil patrimonial: como estabelecimento, resulta em um patrimônio especial, distinto do patrimônio do empresário. Empresa não se confunde com estabelecimento (azienda-patrimônio).
4º) Perfil corporativo: a empresa é considerada como organização de pessoal, formada pelo empresário e seus colaboradores.
4) O CONCEITO DE EMPRESA NO DIREITO BRASILEIRO
Regulamento 737/1850: conceito de mercancia:
Art. 19. Considera-se mercancia:
   § 1º A compra e venda ou troca de effeitos moveis ou semoventes para os vender por grosso ou a retalho, na mesma especie ou manufacturados, ou para alugar o seu uso.
§ 2º As operações de cambio, banco e corretagem.
   § 3° As emprezas de fabricas; de com missões; de depositos ; de expedição, consignação e transporte de mercadorias; de espectaculos publicos.
   § 4.° Os seguros, fretamentos, risco, e quaesquer contratos relativos ao cornmercio maritimo.
   § 5. ° A armação e expedição de navios.
J. X. Carvalho de Mendonça conceituou, no início do século XX, empresa como “a organização técnico-econômica que se propõe produzir a combinação de diversos elementos, natureza, trabalho e capital, bens e serviços destinados a troca (venda), com a esperança da realização de lucros, correndo riscos por conta do empresário, isto é, daquele que reúne, coordena, e dirige esses elementos sob sua responsabilidade”.
Assim, são pressupostos da empresa para Carvalho de Mendonça:
Uma série de negócios do mesmo gênero de caráter mercantil;
o emprego do trabalho ou capital, ou ambos combinados; 
a assunção do risco próprio da organização.
*** dificuldade de visualização da figura abstrata a empresa;
EMPRESA= TRABALHO + BENS + RELACIONAMENTOS
(abstração)
Código Civil de 2002:
Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.
É da intenção do empresário de exercitar a atividade econômica que surge a empresa.
	 
*** Se todos os elementos estivessem organizados, mas não se efetivar o exercício dessa organização não se pode falar em empresa.
“Esses elementos – bens e pessoal – não se juntam por si; é necessário que sobre eles, devidamente organizados, atue o empresário, dinamizando a organização, imprimindo-lhe atividade que levará a produção. Tanto o capital do empresário como o pessoal que irá trabalhar nada mais são isoladamente do que bens e pessoas. A empresa somente nasce quando se inicia a atividade sob a orientação do empresário.” (Rubens Requião).
Empresa = organização de fatores EXERCIDA, em funcionamento, de modo que se o exercício da atividade cessar, consequentemente, a empresa deixa de existir.
EMPRESA(OBJETO) ≠ SOCIEDADE EMPRESÁRIA(SUJEITO)
5) CONCLUSÕES
A empresa nada mais é senão a ATIVIDADE desenvolvida, explorada pelo empresário, materialização de sua iniciativa criadora;
Exemplos: 
empresas comerciais: interposição e troca; atos de aquisição de mercadoria para sua posterior venda;
empresas industriais: agrega qualidade a determinados bens; transforma matéria prima;
empresas prestadoras de serviços: aplicação de mão de obra para a realização de alguma atividade. Serviço de transportes, telecomunicações, limpeza e conservação;
empresas agropecuárias: se utiliza da terra, retirando dela os bens destinados ao consumo
É a sociedade empresária que é detentora de personalidade jurídica.
Empresa para existir exige a existência de uma sociedade empresária? Empresários individuais!!!
A Sociedade empresária exige empresa para existir??? Sociedades inativas.
Sociedade empresaria que é detentora de personalidade jurídica
Conclusão: a empresa nada mais é senão a atividade desenvolvida, explorada pelo empresário, materialização de sua inciativa.
O conceito de empresa embora não tenha muitos praticas é muito debatido doutrinariamente, após o nascimento da teoria da empresa no direito italiano, muitos pensadores se dedicavam a formação de um conceito. Contudo todos os obtidos, eram extremamente complexos e não distinguiam objetividade o que era empresa, atualmente todos esses debates podem se conceituar empresa como sinônimo de atividade e isso quer dizer que o empresário seja individual ou coletivo organizara diversos fatores de produção(pessoas mão de obra, relacionamento, bens materiais e imateriais) e os colocassem em movimento com vistas a gerar lucro.
Conceito moderno de empresa decorre do conceito de empresário;
Não existe uma definição legal de empresa.
Também não existe um conceito unitário.
04/04/13
ESTABELECIMENTO
1) NOÇÕES GERAIS
Arts. 1.142 a 1.149, CC.
Também denominado de fundo de comércio, azienda, goodwill of a trade;
Código Civil
Art. 1.142. Considera-se estabelecimento todo complexo de bens organizado, para exercício da empresa, por empresário, ou por sociedade empresária.
É um complexo de bens, materiais e imateriais que constituem o instrumento utilizado pelo comerciante para a exploração de determinada atividade mercantil.
- universalidade de fato → conjunto de coisas distintas, com individualidade própria, que se fundem num todo; art. 1.143, CC;
- fatores autônomos que ganham valor patrimonial pelo fato de estarem organizados, finalisticamente; transcendência da soma dos bens que o compõe;
Exemplo de bens que compõe o estabelecimento:
Imóveis: depósitos, edifícios, terrenos, armazéns, etc.;
Móveis: utensílios, veículos, mobiliário, mercadorias, máquinas, etc.;
Sinais distintivos: nome, título do estabelecimento, as marcas, insígnias, etc.;
05/04/13
2) ELEMENTOS DO ESTABELECIMENTO
A) PONTO COMERCIAL
- o ponto é o local onde se localiza a empresa – obviedade da afirmação;
- local qualificado, pois a empresa dota determinado imóvel de um valor imaterial;
- o ponto é fator essencial para a obtenção de bons resultados;
Art. 51 e ss. da Lei 8.245/1991 – renovação compulsória de aluguel:
- o sucesso do empreendimento poderia tornar o empresário refém do locador, caso este pudesse requerer o imóvel a qualquer tempo.
- a legislação municipal estabelece condições para o regular funcionamento do estabelecimento (alvará da prefeitura,vistoria do corpo de bombeiros, etc.);
O ponto não é apenas o local onde a empresa esta estabelecida, mas sim esta edificação qualificada pelo desenvolvimento da atividade empresarial. 
B) AVIAMENTO
- é a aptidão do estabelecimento para gerar lucros, bons resultados;(pontencial)
- pode resultar dos atributos pessoais do empresário, como pode ser uma localização adequada, e é parâmetro definidor da eficiência da organização estruturada pelo empresário;
- esta expectativa de lucros futuros é alicerçada nas coisas corpóreas e nos direitos da empresa, bem como no estoque, no nome, na localização, etc.
- não tem autonomia jurídica porque está materialmente vinculada ao estabelecimento; trata-se de um atributo do estabelecimento, dele inseparável;(PROVA)
Aviamento é o conceito abstrato que significa potencial lucrativo de determinada empresa. Observe-se que este potencial não é restrito a empresa prosperas porque mesmo uma a beira da falência poderia ser dotada deste potencial.
C) CLIENTELA 
- é a dimensão exterior do aviamento;
- é mais uma situação fática derivada do aviamento, do que, propriamente, elemento do estabelecimento;
Prof acha que clientela faz parte do estabelecimento; Varias doutrinas dizem que clientela não é essencial, mas a prof acha que sim
clientela ≠ freguesia
 Clientela: conjunto de pessoas que habitualmente negociam com o estabelecimento, contingente humano que o empresário sabe que é consumidor de suas mercadorias;
 Freguesia: viabilidade de atrair futuros clientes, em decorrência da organização dos fatores que compõem o estabelecimento.
*** Diferença apenas teórica/conceitual, porque a lei trata a ambas como sinônimas;
 - a proteção da clientela está prevista no Código de Propriedade Industrial, quando reprime a concorrência desleal (art. 125 da Lei n. 9.279/1996), bem como na Constituição Federal em seu art. 170, inc. IV.
Clientela é componente do estabelecimento embora parte da doutrina não concorde com esta afirmação, importante ressaltar que doutrinariamente existe uma distinção entre clientela (atual) e freguesia (futura) mas ela é meramente doutrinaria porque a lei as trata como sinônimas.
3) TRESPASSE/transpasse
 - é o nome que se dá para a alienação do estabelecimento;
- previsto nos arts. 1.144 ao 1.149 do CC;
Trespasse é contrato de compra e venda do estabelecimento empresarial
- não havendo autorização expressa, o alienante do estabelecimento não pode fazer concorrência ao adquirente, nos cinco anos subsequentes à transferência (cláusula de não restabelecimento); art. 1.147, CC;
- o trespasse pode, eventualmente, caracterizar sinal de insolvência, por isso, se ao alienante não restarem bens suficientes para solver o seu passivo, a eficácia da alienação do estabelecimento depende do pagamento de todos os credores, ou do consentimento destes, de modo expresso ou tácito, em trinta dias a partir de sua notificação; art. 1.145, CC;
 4) ESTABELECIMENTO E COMÉRCIO ELETRÔNICO
- são atos de circulação de bens, prestação ou intermediação de serviços em que as tratativas pré-contratuais e a celebração do contrato se fazem por transmissão e recebimento de dados por via eletrônica, no ambiente de internet; 
- o nome de domínio identifica o estabelecimento virtual na rede; 
 - o registro é feito no Núcleo de Informação e Coordenação de Ponto BR; www.nic.br
Questões
Indique as possíveis falhas nas teorias francesa e italiana acerca do conceito de empresa e fundamente seu posicionamento.
Italiana: muito complexo, muitos elementos, sem objetivo claro(apesar de ser uma boa teoria)
		Francesa: não houve avanço, só tinha preocupação com o comércio.
Em sua opinião o atual conceito de empresa é satisfatório? Explique.
Não totalmente satisfatório, mas ainda assim ele envolve três características amplas, que não só fala do empresário, mas de outras pessoas que desenvolvem as atividades com habitualidade e intuito lucrativo
Cesare Vivante afirmou que a empresa pode ser definida como a junção dos fatores de organização e risco. Assuma uma postura critica e responda se tal afirmação está correta ou se existem outros fatores que influenciam na sua composição.
Ele não mencionou a organização 
- empresa é atividade 
11/04/13
REGISTRO DE EMPRESA
SUMÁRIO
ASPECTOS GERAIS
REGISTRO DE EMPRESA
ATRIBUIÇAO DA JUNTA COMERCIAL
O QUE NÃO PODE SER ARQUIVADO NA JUNTA COMERCIAL
PUBLICIDADE DOS ATOS
1) ASPECTOS GERAIS 
Arts. 967 a 971, CC;
Lei n. 8.934/1994 – Disciplina o Registro Público de Empresas Mercantis
Aplicação subsidiária da Lei n. 6.015/1973 – (Lei de Registros Públicos)
- empresariar → atividade que envolve a fruição de direitos e assunção de obrigações;
- o empresário deve cumprir determinadas obrigações legais inerentes ao exercício da sua profissão;
Sociedade de fato ou também chamada pelo código civil de sociedade em comum, é aquela desenvolvida sem o registro perante a junta comercial, portanto de maneira irregular. 
Empresário individual ≠ Empresário coletivo (sociedade empresária)
 *** ambos se registram na Junta Comercial;
- o empresário rural PODE requerer inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, caso em que, depois de inscrito, ficará equiparado, para todos os efeitos, ao empresário sujeito a registro; art. 971, CC;
2) REGISTRO DE EMPRESA
 - compreende um complexo de atos criados e registrados de atribuição das Juntas Comerciais; art. 1º e ss da Lei n. 8.934/1994;
 - a competência da Junta Comercial é analisar o preenchimento de requisitos formais, fazer um exame de compatibilidade dos documentos que arquiva e verificar se nele figuram cláusulas que atentem contra a ordem pública e aos bons costumes; art. 35, Lei n. 8.934/1994;
Junta comercial é sinônimo de Registro Publico de Empresas mercantis
- as Juntas Comerciais poderão manter uma Assessoria Técnica, composta por advogados, economistas, contabilistas, administradores, etc. art. 9º, § 1º, Lei n. 8.934/1994;
 3) ATRIBUIÇÃO DA JUNTA COMERCIAL
 Art. 32, Lei n. 8.934/1994;
 A Junta Comercial:
- matricula: os auxiliares do comerciante (intérpretes comerciais, tradutores, leiloeiros, trapicheiros, etc.)
- arquiva: documentos do empresário e das sociedades empresárias;
- autentica: documentos de escrituração mercantil;
- assenta: usos e costumes comerciais;
- publica: atos de registro mercantil;
ASSENTAMENTO VAI CAIR NA PROVA
4) O QUE NÃO PODE SER ARQUIVADO NA JUNTA COMERCIAL
 - a lei elenca o que não pode: art. 35, Lei n. 8.934/1994;
 Ex: atos constitutivos de empresas que não designem o seu capital social, ou não tenha declaração precisa do seu objeto;
 
18/04/13
- os documentos pertinentes às empresas deverão ser apresentados e arquivados na Junta, dentro de 30 dias a contar de sua assinatura, a cuja data retroagirão os efeitos do arquivamento. Fora desse prazo, o arquivamento só terá eficácia a partir do despacho que o conceder; art. 36, Lei n. 8.934/1994;
Arts. 29 e ss da Lei n. 8.934/1994;
- os conteúdos das Juntas Comerciais podem ser consultados por qualquer pessoa, sem necessidade de provar interesse; art. 29, Lei n. 8.934/1994;
- a certidão dos atos de constituição e de alteração de sociedades empresárias, passada pelas Juntas Comerciais em que foram arquivados, será o documento hábil para a transferência, por transcrição no registro público competente, dos bens com que o subscritor tiver contribuído para a formação ou aumento do capital social; art. 64, Lei n. 8.934/1994.
LHISCONSORCIO 
Conceito
Autores – ativos; réus – passivo (mais de um réu); misto (quando houver mais de um réu e autor)
Fundamento
Classificações
Quanto aos sujeitos
Quantos a obrigatoriedade
Quanto ao efeito
Quanto ao momento
Facultativo: vontade do autor
Art 46: 1 – comunhão de dto solidariedade; 2-Mesmo fundamento/ fato (causa de pedir); 3- conexão – idem – pedido da causa de pedir; 4 – afinidade – ponto em comum
Necessário: formação obrigatória, quando a lei ou a natureza da relação jurídica assim definir.

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