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A ADMINISTRAÇÃO NA HISTÓRIA DA HUMANIDADE

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A Importância da 
Administração
No
Desenvolvimento, 
Transformação e
História da 
Humanidade
SUMÁRIO
Resumo – pagina > 03
Introdução – pagina > 04
Administração na História da humanidade – pagina > 04
O Controle dos Meios de Produção – pagina > 05
O Controle do acesso a Matéria Prima – pagina > 05
Revolução industrial – pagina > 6
Administração Cientifica – pagina > 06
ORT – Organização Racional do Trabalho – pagina > 07
Estudo de tempos e movimentos – pagina > 07
Fadiga Humana – pagina > 07
Especialização do trabalhador – pagina > 07
Cargos e tarefas – pagina > 07
Incentivos por produção –pagina > 07
homo economicus – pagina > 07
Local de trabalho – pagina > 07
Total padronização – pagina > 07
Supervisão – pagina > 07
Abordagem Clássica da Administração – Substituição da prática pela técnica –pagina > 08
A Administração Clássica – pagina > 08
Teoria das relações humanas – pagina > 09
Controle Tecnologico – pagina > 09
Admintsração Hoje – pagina > 10
A importância da Administração nas organizações – pagina > 11 
a. Organização – pagina > 11 
b. Administração – pagina > 12
A importância da Administração no desenvolvimento – pagina > 20
Administração Contemporânea – pagina > 21
Grandes Transformações no Mercado – pagina > 23
Papeis interpessoais – pagina > 24
Figura Proa – pagina > 25
Líder – pagina > 25
Ligação – pagina > 25
Papeis de informação – pagina > 25
Monitor – pagina 25
Disseminador – pagina > 25
Papeis de decisão – pagina > 26
Enterpreneur – pagina > 26
Controlador de distúrbios – pagina 26
Administrador de Recursos – pagina > 26
Estratégias que caracterizam a administração contemporânea – pagina > 31
Fontes de pesquisa – pagina > 34
Resumo
A história da Administração iniciou-se na Suméria por volta do ano 5.000 a.C. quando os 
antigos sumerianos procuravam melhorar a maneira de resolver seus problemas práticos, exercitando assim a arte de administrar. 
Alguns fatos podem ser citados como exemplo para o início da utilização da administração 
em setores políticos, econômicos, sociais..., tal como no Egito, Ptolomeu dimensionou um sistema econômico planejado que não poderia ter-se operacionalizado sem uma administração pública sistemática e organizada. Na China, a necessidade de adotar um sistema organizado de governo para o império, a Constituição de Chow, com seus oito regulamentos e as Regras de Administração Pública de Confúcio exemplificam a tentativa chinesa de definir regras e princípios de administração. E, ainda, as instituições otomanas, pela forma como eram administrados seus grandes feudos.
Os prelados católicos, já na Idade Média, destacavam-se como administradores natos. 
Na evolução histórica da administração, duas instituições se destacaram: a Igreja Católica 
Romana e as Organizações Militares. A Igreja Católica Romana pode ser considerada a organização formal mais eficiente da civilização ocidental. Através dos séculos vem mostrando e provando a força de atração de seus objetivos, a eficácia de suas técnicas organizacionais e administrativas, espalhando-se por todo mundo e exercendo influência, inclusive sobre os comportamentos das pessoas, seus fiéis. As Organizações Militares evoluíram das displicentes ordens dos cavaleiros medievais e dos exércitos mercenários dos séculos XVII e XVIII até os tempos modernos com uma hierarquia de poder rígida e adoção de princípios e práticas administrativas comuns a todas empresas da atualidade. 
	
O fenômeno que provocou o aparecimento da empresa e da moderna administração 
ocorreu no final do século XVIII e se estendeu ao longo do século XIX, chegando ao limiar do século 
XX. Esse fenômeno, que trouxe rápidas e profundas mudanças econômicas, sociais e políticas, 
chamou-se Revolução Industrial.
Introdução
O pensamento administrativo pode ser conceituado como um enfoque específico a um aspecto particular da organização, ou uma forma peculiar de estudá-la, e a organização desses pensamentos são formadores de teorias a serem estudadas pela Teoria Geral da Administração. Por meio de uma breve revisão teórica do campo, o presente artigo objetiva um estudo sobre importância da administração no desenvolvimento, transformação e história da humanidade.
Ao nascer, o homem só tem necessidades fisiológicas e impõe suas vontades. Com o decorrer dos anos a família, sua primeira participação em uma organização, o ensina a administrar seus desejos e vontades de acordo com as dos outros membros, colocando como verdade seus valores e idéias, partindo deste princípio a história da administração confunde-se com a própria evolução social do homem.
Baseando-se em uma afirmação de Aristóteles, filósofo grego e o primeiro grande biólogo da Europa, que viveu entre os anos de 384 a.C. e 322 a.C., que o homem é um ser social, é que vamos ver que para poder viver em sociedade se fez necessária a criação de regras de convivência, pois, só desta forma ele poderia manter-se vivo nas mais difíceis situações.		
Com o passar dos anos, o homem evoluiu e com ele ocorreram muitas mudanças no mundo. O aspecto econômico, a velocidade das informações, a forma de se comunicar, o convívio social, o contato com o próximo, tudo mudou. Devido a isso, a maneira de se administrar também mudou. A administração contribuiu muito com essas mudanças. Tivemos importantes influencias de homens como Ford, Fayol e Taylor, entre outros, que fizeram a diferença e mostraram a importância da administração nas organizações ou até mesmo no dia a dia da humanidade.
Com isso concluímos que a administração está ligada aos instintos de convivência e com o desejo de comodidade do ser humano. Com a finalidade de manter o equilíbrio na convivência social, na delegação de tarefas, no controle da caça (estoque), surgem as primeiras atitudes administrativas do homem, propiciando assim a sobrevivência dos indivíduos do grupo e a perpetuação da espécie em todo planeta.			
ADMINISTRAÇÃO NA HISTÓRIA DA HUMANIDADE
Temos alguns relatos de que há cerca de treze mil anos atrás um grupo de "Homo Sapiens", nossos ancestrais, que até então vinham dominando o mundo, se estabeleceram no Oriente Médio e nessa época começavam a praticar a agricultura e posteriormente têm-se início as construções.
Ao passar dos anos, as necessidades que inicialmente eram apenas instintivas, passam a ser a ser vivida, consciente e estudada e relatadas através de livros e anotações. Isso demonstra a preocupação do homem com o desenvolvimento da espécie, com a produção e com o melhor aproveitamento dos recursos.
No antigo Egito, um sistema econômico planejado por Ptolomeu, definiu que não poderia ter-se operacionalizado sem uma administração pública sistemática e organizada.
Por cerca de 500 a.C, na China surgiu necessidade de adotar um sistema organizado de governo para o império, a Constituição de Chow, com seus oito regulamentos e as Regras de Administração Pública de Confúcio exemplificam a tentativa chinesa de definir regras e princípios de administração.
Apontam-se, ainda, outras raízes históricas.  As instituições otomanas, pela forma como eram administrados seus grandes feudos. Os prelados católicos, já na Idade Média, destacando-se como administradores natos. A Alemanha e a Áustria, de 1550 a 1700, através do aparecimento de um grupo de professores e administradores públicos chamados os fiscalistas ou cameralistas. Os mercantilistas ou fisiocratas franceses, que valorizavam a riqueza física e o Estado, pois ao lado das reformas fiscais preconizavam uma administração sistemática, especialmente no setor público.
O Controle dos Meios de Produção
De 1890 a 1920, a questão considerada estratégica das empresas era crescer sem perder o controle do capital da empresa. As empresas eram essencialmente familiares e os empresários queriam garantir emprego para os seus filhos.
Por volta de 1920, as famílias americanas perceberam que era melhor ter 25% de uma empresa enorme, do que 100% deuma empresa pequena.
Começaram a ativamente treinar administradores profissionais para substituírem os seus filhos, a maioria incompetente, e criar estruturas profissionais.
Este desenvolvimento permitiu o rápido crescimento das empresas, da produtividade, a cooperação humana em grupos cada vez maiores. De empresas de 40 funcionários hoje temos cooperação entre 40.000.
Este crescimento vertiginoso e a transformação da empresa familiar em empresa democrática de capital aberto resolveram o problema de escassez de capital.
Tornou também toda a análise de Karl Marx de ponta cabeça, já que o controle do capital e escassez de capital que ele previra, não ocorreu.
Empresas se tornaram maiores, mas com lucros menores. A concentração de capital não ocorreu, pelo contrário, houve a maior descentralização e democratização do capital na história do Ocidente.
A concentração de capital ocorreu justamente nos países que adotaram a tese do economista Karl Marx, a saber, Rússia e Cuba.
O Controle do acesso a Matéria Prima
Resolvido o problema de capital, o sucesso dependeria agora de acesso ilimitado às matérias primas.
Daí surge à fase do Imperialismo Americano, a corrida pelo controle das colônias da África pelos europeus, a General Foods. Etc.
Movimento corretamente detectado por Lênin, e que deu origem ao movimento Leninista, também chamado de Marxismo Leninismo.
Porém, com o tempo percebeu-se que os locais sempre venderiam as matérias primas pelo melhor preço, sem considerar questões nacionalistas.
Com as lutas nacionalistas de independência dos povos da África e rebeldia dos países latino-americanos, as grandes empresas descobriram que apesar de independentes, estes países continuariam a exportar as suas matérias primas.
Os movimentos de libertação promovidos pelo Marxismo e pela União Soviética foram bem sucedidos, mas ao deixarem o Marxismo nestes países libertados eles jamais adotaram as técnicas administrativas que estavam sendo criadas nos Estados Unidos, e nunca desenvolveram empresas próprias para usarem estas matérias primas.
Os Estados Unidos até hoje recebem petróleo da Venezuela, apesar de Chávez considerá-los “o grande inimigo”, e rejeitam todas as formas de profissionalismo das empresas bem administradas.
A revolução industrial
No final do século XVIII ocorreu o fenômeno que provocou o aparecimento da empresa e da moderna administração e se estendeu ao longo do século XIX, chegando ao limiar do século XX. Esse fenômeno, que trouxe rápidas e profundas mudanças econômicas, sociais e políticas, chamou-se Revolução Industrial.
A Revolução Industrial teve início com a invenção da máquina a vapor, na Inglaterra, por James Watt, em 1776. A aplicação da máquina a vapor no processo de produção provocou um enorme surto de industrialização, que se estendeu rapidamente a toda a Europa e Estados Unidos.
A Revolução Industrial desenvolveu-se em duas fases distintas: a primeira fase de 1780 a 1860. É a revolução do carvão, como principal fonte de energia, e do ferro, como principal matéria-prima. A segunda fase de 1860 a 1914. São a revolução da eletricidade e derivados do petróleo, como as novas fontes de energia, e do aço, como a nova matéria-prima.
Ao final desse período, o mundo já não era mais o mesmo. E a moderna administração surgiu em resposta a duas conseqüências provocadas pela Revolução Industrial, a saber:
Crescimento acelerado e desorganizado das empresas que passaram a exigir uma administração científica capaz de substituir o empirismo e a improvisação;
Necessidade de maior eficiência e produtividade das empresas, para fazer face à intensa concorrência e competição no mercado.
Difícil é precisar até que ponto os homens da Antiguidade, da Idade Média e até mesmo do início da Idade Moderna tinham consciência de que estavam praticando a arte de administrar.
 
ADMINISTRAÇÃO CIENTIFICA
Um engenheiro americano surge no século XX, apresentando os princípios da Administração Cientifica e o estudo da Administração como Ciência.
Conhecido como o precursor da TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA, Taylor preconizava a prática da divisão do trabalho, enfatizando tempos e métodos a fim de assegurar seus objetivos “de máxima produção a mínimo custo”, seguindo os princípios da seleção científica do trabalhador, do tempo padrão, do trabalho em conjunto, da supervisão e da ênfase na eficiência.
Taylor publicou um livro considerado como a “bíblia” dos organizadores do trabalho. Isso ocorreu em 1911 e tinha como título “Princípios da Administração Científica”, tornando-se um best-seller no mundo inteiro.
Como propostas básicas, Taylor focava o planejamento, padronização, especialização, controle e remuneração que trouxeram decorrências sociais e culturais da sua aplicação, por representar total solidariedade grupal, fortes e vivazes no tempo da produção artesanal. Apesar das decorrências negativas para a massa trabalhadora, que as propostas de Taylor acarretaram não se pode deixar de admitir que elas representassem um enorme avanço para o processo de produção em massa.
ORT – Organização Racional do Trabalho
Visando sempre a melhoria da eficiência na execução das tarefas, Taylor fundamentou sua teoria em alguns elementos que veremos a seguir:
Estudo de tempos e movimentos: A tarefa a serem executadas era minuciosamente estudada a fim de verificar quais eram os movimentos necessários para sua execução, bem como qual era o tempo médio para realização dos mesmos. Movimentos que para nada serviam eram eliminados e os demais eram simplificados a fim de diminuir seu tempo de duração. Cada funcionário deveria seguir à risca a ordem e quantidade de movimentos previstos.
Fadiga Humana: Taylor verificou que a execução de movimentos não necessários levava o homem a um cansaço prematuro e, consequentemente, diminuição da produção. Em razão disso, tentava-se organizar as tarefas e do local de trabalho de maneira tal que exigisse menos esforços dos operários.
Especialização do trabalhador: Buscou-se dividir o trabalho em pequenas tarefas. Cada trabalhador deveria executar somente uma atividade específica, tornando-se um especialista na execução da mesma.
Cargos e tarefas: Tarefa é a atividade a ser realizada e cargo é o conjunto de tarefas. Dessa forma, os cargos eram criados levando-se em consideração as tarefas que necessariamente deveriam ser exercidas, buscando-se sempre a simplificação e especialização do trabalho.
Incentivos por produção: Tendo definidas exatamente as tarefas a serem executadas e realizado o treinamento adequado com os funcionários, caso houvesse um incentivo financeiro ao trabalhador, o mesmo produziria mais e melhor.
homo economicus: Ou homem econômico. Acredita-se que o homem haja, em seu ambiente de trabalho, não por gostar, mas sim pela recompensa financeira ou econômica.
Local de trabalho: Verificou-se que não só as condições humanas eram relevantes para o aumento da eficiência. Elementos como equipamentos, localização das máquinas, iluminação, ventilação e outros referentes à estrutura física do local de trabalho, também exerciam influencia sobre o serviço prestado.
Total padronização: Não só as tarefas deveriam ser unificadas. Havia
preocupação, também, com a padronização das máquinas, ferramentas, matérias-primas etc.
Supervisão: Taylor acreditava que não deveria haver somente um chefe central. As tarefas deveriam ser supervisionadas nas mais diversas áreas por pessoas especializadas naquela tarefa. Seguia-se da premissa que cada trabalhador deveria realizar a menor gama de funções possíveis, valendo essa regra também para os supervisores.
Abordagem Clássica da Administração – Substituição da prática pela técnica
A improvisação era o que imperava nas empresas naquele cenário. Os funcionários desenvolviam seu modo de agir em suas atividades unicamente observando como os demais faziam, de maneira que cada um ia inserindo seus modos particulares de exercer as tarefas. O final disso é previsível: totalfalta de padrão na produção, desperdício de material e tempo o que, consequentemente, gerava baixa eficiência.
Taylor percebeu a necessidade de padronização do trabalho. Estudou a fundo como as tarefas eram realizadas, principalmente tempo e movimentos necessários, visando estabelecer um padrão para execução do serviço. Preocupou-se, também, com a organização dos locais de trabalho e com o treinamento dos funcionários, até em cargos de direção.
Alguns pontos eram cruciais para que o sistema funcionasse: técnicas prontas para execução das tarefas, padronização das ferramentas e máquinas utilizadas para execução dos trabalhos e prêmios para incentivar a produtividade.
Taylor foi um visionário para época. Em verdade, sua filosofia visava dar maior prosperidade tanto ao patrão como aos funcionários. No entanto, os seguidores de sua teoria preocuparam-se menos com a “filosofia” e mais com as técnicas de execução.
ADMINISTRAÇÃO CLÁSSICA
A Teoria Clássica desenvolveu-se na Europa por meio dos trabalhos de Fayol. Nesta, a preocupação básica era com a estrutura organizacional, ou seja, a disposição dos setores da empresa e as relações entre os mesmos. Em razão disso, afirma-se que a Teoria Clássica possui abordagem inversa à Administração Científica, partindo de cima para baixo, ou seja, da organização para os departamentos. A ênfase é na estrutura e não nas tarefas. Fayol definiu, ademais, os elementos do processo administrativo, quais sejam: Prever, organizar, comandar, coordenar e controlar.
Como toda ciência, a administração deveria se basear em princípios. 
Os princípios gerais da administração para Fayol eram:
Divisão do trabalho
Autoridade e responsabilidade
Disciplina
Unidade de direção
Subordinação dos interesses individuais aos gerais
Remuneração de pessoal
Centralização
Cadeia Escalar
Ordem
Equidade
Estabilidade de pessoal
Iniciativa
Espírito de equipe
Teoria das relações Humanas
Na história da evolução da Administração não se pode esquecer a valiosa contribuição de Elton George Mayo, o criador da Teoria das Relações Humanas, desenvolvida a partir de 1940, nos Estados Unidos e mais recentemente, com novas idéias, com o nome de Teoria do Comportamento Organizacional. Ela foi, basicamente, o movimento de reação e de oposição à Teoria Clássica da Administração, com ênfase centrada nas pessoas. Teve como origem: a necessidade de humanizar e democratizar a administração, o desenvolvimento das chamadas ciências humanas (psicologia e sociologia), as idéias da filosofia pragmática de John Dewey e da Psicologia Dinâmica de Kurt Lewin e as conclusões do Experimento de Hawthorne, já bastante estudado e discutido nas escolas de administração. Em 1932, quando a experiência foi suspensa, estavam delineados os princípios básicos da Escola de Relações Humanas, tais como: o nível de produção como resultante da integração social, o comportamento social do empregado, a formação de grupos informais, as relações interpessoais, a importância do conteúdo do cargo e a ênfase nos aspectos emocionais.
A partir de 1950 foi desenvolvida a Teoria Estruturalista, preocupada em integrar todas as teorias das diferentes escolas acima enumeradas, que teve início com a Teoria da Burocracia de Max Weber, que se baseia na racionalidade, isto é, na adequação dos meios aos objetivos (fins), para que se obtenha o máximo de eficiência.
Convém citar ainda, a Teoria de Sistemas desenvolvida a partir de 1970, que passou a abordar a empresa como um sistema aberto em contínua interação com o meio ambiente que o envolve e a Teoria da Contingência, desenvolvida no final da década de 1970. Para essa teoria a empresa e sua administração sãs variáveis dependentes do que ocorre no ambiente externo, isto é, à medida que o meio ambiente mudo também ocorre mudanças na empresa e na sua administração como consequência.
Assim sendo, os princípios fundamentais das Teorias de Taylor, Fayol, Mayo e Weber foram e serão sempre os pilares da evolução e do desenvolvimento da ciência da Administração e que têm motivado e impulsionado os estudos, pesquisas, trabalhos e obras dos seus seguidores até os nossos dias.
Controle Tecnológico
Ainda em 1950, resolvido o problema de suprimento da tecnologia, o estratégico para as nações passou a ser a inovação tecnológica, a pesquisa de ponta e gastos com R&D, feitas não nas Universidades como antigamente, mas nas próprias empresas.
Foi o grande surto de pesquisas pela ATT, MIT, Xerox, IBM, etc.
Este modelo desmoronou de certa forma com o notório fracasso da Xerox, cuja divisão Parc inventou o mouse, o Windows, o GUI, o micro computador. Gastaram fortunas em pesquisas sem ter criado um mercado para si.
Jovens como Bill Gates e Steve Jobs, com verbas ínfimas, roubaram a cena. Yahoo, Google, Amazon começaram por alunos e empresas registradas nosdorms.
Empresas perceberam que nem sempre pesquisas têm de ser feitas in house, e que muito poderia ser comprado via empresas startups.
Controle da Marcas
Em 1960 e 1970, o que era estratégico para uma empresa passou a ser o controle das marcas.
Foi à era das grandes agências de propaganda, das enormes verbas de propaganda, da Madison Avenue, das campanhas na TVs e assim por diante.
Foi um período frenético de verdadeiras guerras publicitárias, tipo Avis contra Hertz, Coca Cola versus Pepsi Cola.
O objetivo era a fidelização do cliente.
Controle dos Canais de Distribuição
Finalmente em 1990, com produtos com comparável qualidade, o esforço estratégico passou a ser controlar os canais de distribuição.
Foi à era das franquias, do crescimento da Walmart.
Estamos no auge de uma luta de esquerda e direita porque ambas estas facções políticas não perceberam que a Democratização do Capital – a pulverização acionária significa que ninguém controlará nossas empresas para proveito próprio, uma solução salomônica e democrática.
Não adiantará baixar os juros, porque não haverá crescimento algum se nossas empresas têm o objetivo de maximizar o controle acionário e não maximizar seu crescimento. Dois objetivos incompatíveis entre si.
Ao contrário do que muitos sociólogos e economistas pensam o que move o empresário brasileiro não é a ganância ou a maximização do lucro, premissa básica da ciência econômica que lhe fornece movimento e previsibilidade. Empresário brasileiro ainda maximiza controle acionário, o que garante estagnação e conservadorismo.
A Administração Hoje
Como demonstrou o cientista francês Antoine Laurent Lavoisier (1743 -1794), "na natureza nada se cria, tudo se transforma",
Embora em sua origem a Lei de Lavoisier se refira a princípios físicos, ela pode ser útil também quando se pensa a administração atual.
O que existe hoje de realmente diferente do que já foi formulado anteriormente? A globalização de nossos dias, por exemplo, guardando as devidas proporções, apresenta semelhanças com a época das grandes navegações, nos séculos XV e XVI. Portugueses e espanhóis lançaram-se ao mar sem saber o que os esperava nem se conseguiriam voltar, assim como os astronautas de hoje o fazem ao se lançarem no espaço, e os executivos contemporâneos que, em seus escritórios em Nova York ou Hong Kong, tomam decisões arriscadas sem ter certeza de que irão dar certo. O que há de comum entre navegadores, astronautas e executivos é que todos querem ampliar o alcance de seus universos.
No século XV, as sociedades anônimas foram criadas para dar conta de novos negócios além-mar e surgiram administradores profissionais para cuidar delas. Hoje, o capital internacional não tem pátria, ou melhor, sua pátria é a encarnação da eficiência e da agilidade bem administradas.
No século XVI, os jovens eram pegos quase à força para embarcar; muitos choravam, enquanto seus parentes os incentivavam, pensando nas fortunas que poderiam trazer. Não havia salários para navegantes; havia o risco que encantava os mais aventureiros. Hoje, a mão-deobra barata é trunfo em países como a China ou a índia, mas, mesmo recebendo pouco, todo mundo ganha pelo queproduz.
A tecnologia é, talvez, o laço que une todas as épocas. O homem procura aprimorar seus modos de produzir, administrar e utilizar em seu benefício às forças da natureza e o seu próprio engenho e arte.
E cada avanço não significa ter de apagar o que veio antes. Assim, tudo o que foi pensado pelos teóricos da administração que estudamos neste capítulo, está agora entre nós, transformando-se, adaptando-se à realidade contemporânea, na qual sobrevivem as experiências que dão certo.
Hoje, o que se exige é a excelência, seja na produção (nas fábricas) ou no atendimento (no setor de serviços).
A importância da Administração nas Organizações
É natural, portanto que, a preocupação com o ensino de Administração tenha aparecido muito cedo na história de quase todos os países. Embora, cada um tenha cumprido uma evolução própria, até alcançar as soluções compatíveis com suas necessidades. Algumas soluções mundialmente conhecidas, seguidas e celebradas. A origem e construção do conhecimento administrativo apresentam diferentes vertentes e contribuições. Iniciemos pelos filósofos [ Sócrates (470 ª C. – 399 ªC); Platão (429 ª C. – 347 ªC); Aristóteles (384 ªC. –322 ª. C.; Miccolo Machiavelli (1.469 – 1.527); Francis Bacon (1.561-1626); René Descartes (1.596-1650); Thomas Hobbes (1.588-1.679); Jean-Jacques Rousseau (1.712-1.778); Karl Marx (1.818-1.883)]. A influência da organização da Igreja Católica, nos ensina por exemplo que sua organização hierárquica  é tão simples e eficiente que sua enorme organização mundial pode operar sob o comando de uma só cabeça executiva: o Papa, cuja autoridade coordenadora lhe foi delegada de forma mediata por uma autoridade divina superior. A influência militar com a colaboração dos conceitos de: unidade de  comando, linha, centralização, descentralização, estratégia. Nunca devemos esquecer que as organizações operam numa arena de guerra. Conhecer a vida e a obra de figuras como: [Napoleão Bonaparte (1.769-1.821); Frederico II, o Grande (1.712-1.786); Karl von Clausewitz (1.780-1.831)]. A influência da Revolução Industrial onde foi gestada a Administração na forma como hoje a conhecemos. É impossível apreender e compreender a essência da Administração sem compreender o que representou a Revolução Industrial. A influência dos Economistas Liberais, principalmente de figuras como: [ Adam Smith (1.723 – 1.790) e Joseph Schumpeter (1911)]. A influência dos Pioneiros e Empreendedores nas figuras por exemplo de: [John David Rockefeller (1.839 – 1.937); Adolf von Bayer (1.835 – 1917)]. A influência do eng. Mecânico Frederick Winslow Taylor (1.856-1915), considerado o fundador  da Administração Científica e  Henri Fayol (1.841 – 1.925). A influência do psicólogo George Elton Mayo (1.880 – 1.949) por ter liderado a Experiência de Hawthorne. A influência do sociólogo Max Weber (1.864 – 1.920) com seus estudos sobre burocracia e tipos de sociedade e autoridade. A influência da matemática com as contribuições, entre outras, da Teoria dos Jogos proposta pelos matemáticos Johann Von Neumann (1.903 – 1.957) e Oskar Morgenstern (1.902 – 1.962). A influência da biologia pela notável contribuição do biólogo L. Von Bertalanffy, pelas idéias contidas na Teoria Geral dos Sistemas (1.950).
Em todas as organizações, de uma forma ou de outra, a administração se faz presente, em algumas o sucesso prevalece, porém em outras nem sempre.
É a partir deste pressuposto que desenvolve este trabalho, baseando-se estritamente na importância da administração nas organizações.
Primeiramente expõem-se conceitos de administração e organização e no decorrer do mesmo, demonstram-se as habilidades, as tarefas e as técnicas necessárias, para se administrar uma organização. Também se apresentará as características que os administradores precisam ter, para ele e a organização obterem maior sucesso e os tipos de organizações existentes e quais suas finalidades.
Organização
Organização é a combinação de esforços individuais que tem por finalidade realizar propósitos coletivos. Além das pessoas, as organizações outros recursos, como máquinas, equipamentos, dinheiro, tempo espaço e conhecimento.
Por meio de uma organização, é possível perseguir e alcançar objetivos que seriam talvez um pouco mais difíceis de atingir se a pessoa estivesse sozinha.
Organizações são unidades sociais (ou agrupamentos humanos), intencionalmente construídos e reconstruídos a fim de atingir objetivos específicos.
É necessário analisar também o termo Organização como função administrativa. Onde se pode conceituá-lo como o ato organizar, estruturar e integrar os recursos e órgãos incumbidos de sua administração, estabelecendo relações entre eles e as atribuições necessárias de cada um deles.
Administração
A palavra administração vem do latim, onde:
Ad = direção para, tendência para
Senhor = subordinação, obediência, e significa: aquele que realiza uma função abaixo do comandante de outrem.
No entanto, a palavra sofre uma radical transformação no seu significado original. A tarefa da Administração é a de interpretar os objetivos propostos pela organização e transformá-los em ação empresarial através de planejamento, organização, direção, controle de todos os níveis da empresa a fim de atingir os objetivos.
Segundo Harold Koontz, "Administração é a arte d realizar coisas com e por meio de pessoas em grupos formalmente organizados". Sendo assim, é o processo de planejar, organizar, liderar e controlar o trabalho dos membros da organização e de usar todos os recursos disponíveis da organização para alcançar os objetivos estabelecidos.
É preciso considerar a Administração também como ciência social, onde na sua conceituação ela existe para apoiar, para ajudar e que a sua missão só é válida quando respeita os princípios da ética, moral, sem comprometer o futuro das instituições, da comunidade e da nação, isto é, como atividade que mais colabora com a melhoria da qualidade de vida. Enfim administrar é o processo de fluir e conduzir o comportamento das pessoas para garantir a sobrevivência, o crescimento e a saúde das organizações.
 A forma como é feita a administração é o que vai definir a qualidade do que foi administrado. Seria complicado viver em um mundo sem empresas, pois elas servem para suprir as necessidades do ser humano.
O serviço dessas organizações facilita a vida de muita gente. Como viveríamos sem estabelecimentos tão importantes como os hospitais?
Para tudo existir foi feito um estudo para desenvolver um projeto detalhado.
Ou seja, antes de qualquer coisa é necessário criar um projeto, para identificar todos os pontos a serem trabalhados. Portanto, o começo de tudo é a administração.
Administrar tem como finalidade alcançar objetivos utilizando os recursos de forma eficiente. Esses objetivos podem ser individuais, organizacional, familiar ou social, que inclui cidades, estados e a sociedade em geral.
Quanto maior os recursos, mais complicada a forma de se administrar.
Quais são as características essenciais de um bom profissional de administração?
 Normalmente as organizações são muito exigentes na hora de contratar colaboradores. A preferência é por pessoas com um perfil dinâmico e empreendedor, além de qualificação profissional.
A idéia é que essas características ajudem na evolução da empresa. Também buscam profissionais éticos, comprometidos e focados no trabalho. Quem tem maior equilíbrio emocional sai na frente de outros candidatos a uma vaga na área de administração.
Algumas exigências para você ser contratado e permanecer no emprego giram em torno da discrição, facilidade de trabalhar em equipe, ter idéias criativas, disposição para aprender, capacidade para resolver problemas, dentre outras virtudes.
Enfim, ser um profissional aplicado que veste a camisa da empresa para alcançar as metas estabelecidas. Aqueles que se destacam pelo seu bom rendimento e dedicação têm mais facilidade para progredir na carreira.
Administrar é o processo de planejar, organizar, liderar, comandar, coordenare controlar os esforços realizados pelos membros da organização, além de outros recursos para alcançar os objetivos da organização.
Assim, independentemente do tipo de organização o administrador sempre terá que:
Planejar:pensar, decidir, escolher antecipadamente seus objetivos, suas ações, seus atos, baseando-se em algum método, plano ou lógica, analisando a melhor forma ou estratégia para alcançar seus objetivos organizacionais.
Organizar:decidir que recursos e atividades são necessários para atender os objetivos organizacionais, criando grupos de trabalho, atribuindo autoridade e responsabilidade para sua consecução.
Coordenar:selecionar, treinar, desenvolver e orientar os empregados necessários para serem mais produtivos.
Liderar:dirigir, influenciar, motivar os empregados para realizar as tarefas para consecução das metas, informando-os acerca de suas atribuições de trabalho. O processo de liderar envolve o trabalho com a pessoa, tornando-se mito concreto em relação ao planejar e organizar.
Controlar:Finalmente, o administrador deve certificar-se de que os atos dos membros da organização levam-no de fato em direção aos objetivos estabelecidos. Esta tarefa envolve os seguintes elementos:
Estabelecer padrões de desempenho
Medir o desempenho Atual
Comparar esse desempenho com os padrões estabelecidos.
Caso seja detectado desvio, executar ações corretivas.Através de a função controlar, o administrador mantém a organização no caminho escolhido e estabelecido.
Na realidade, várias são as combinações dessas atividades, vistas à cima costumam acontecer ao mesmo tempo, por isso o administrador deve adaptar-se e conhecer bem o ambiente no qual a organização atua.
Para bem dirigir seus subordinados o administrador deve motivar, comunicar, coordenar e liderar, pois estes comportamentos são importantes no desempenho do pessoal que está sob suas ordens.
Destacamos a seguir, cinco motivações do trabalho, apontadas numa pesquisa norte-americana.
Melhor remuneração
Projeção e prestígio social
Oportunidade de progredir
Trabalho interessante
Tratamento humano
Um administrador não pode os ignorar, sob pena de tornar-se um dirigente ineficaz.
Tudo isso é importante para o trabalho e o administrador deve ver estas coisas e procurar, dentro das possibilidades da empresa, proporcionar ao empregado a satisfação de seus desejos e interesses.
Realmente, um administrador deve ser um verdadeiro líder. Ele precisa ser um condutor ou guia de seus subordinados.
Embora o administrador tenha o poder de admitir, promover, demitir e exigir dos funcionários a prestação de serviços (por força de sua autoridade), ele terá sucesso nos resultados de cada um se souber conduzi-los como um líder
A liderança está baseada no prestígio pessoal do administrador e na aceitação pelos dirigidos ou subordinados.
Influem no poder de liderança de um administrador pelo menos três fatores:
Posição hierárquica (direito de mandar e de fazer obedecer)
Competência (cultura geral e etc.)
Tenha iniciativa: não permita que situações adversas aconteçam ao seu redor, sem nenhum tipo de providência de sua parte. Seja espontâneo e tenha atitude no seu cotidiano de trabalho.
Esteja pronto para realizar qualquer tarefa proposta, com bom humor e disposição.
Seja um líder: ter atitude, sugerir ações, ter habilidade para motivar os outros e passar confiança em seu núcleo de trabalho são fatores importantes na administração.
Através de ações e palavras de incentivo, um bom líder consegue motivar os colegas na realização de suas funções.
Humildade: ter humildade para admitir quando está errado, não querer ser o dono da verdade e saber trabalharem em equipe são características essenciais para um profissional de administração.
Isso é primordial para o bom funcionamento de uma empresa.
Querer aprender: Ter curiosidade e vontade de aprender assuntos novos, nem que tenha que descobrir sozinho as respostas. Mantenha uma atitude transformadora diante de novos assuntos.
Procure também aprofundar seu saber quando não consegue fazer algo. Inscreva-se em cursos fora ou dentro da empresa.
Saber se expressar: escrever com bom português e souber expressar suas idéias claramente é importante dentro do ambiente de trabalho. Dificilmente alguém com dificuldade de comunicação vão conseguir ser nomeado a um cargo de comando.
Trabalho em equipe: ser capaz de ter um relacionamento harmonioso e cooperativo com seus colegas de equipe é uma qualidade fundamental.
Tratar com respeito e educação a todos, sabendo ser flexível quando necessário é um fator importante nas relações de trabalho em administração.
Ter responsabilidade: sempre que possível cumpra as tarefas dentro dos prazos. Realize tudo de forma precisa e com qualidade, lembre-se que pode estar sendo observado. Em administração a eficiência de um funcionário sempre é bem vista.
Inovação: traga sempre novas idéias para o ambiente de trabalho, ter criatividade em qualquer setor é de grande valia para a empresa. Você ficará em destaque e isso é bom para mostrar todo o seu potencial.
Simples, porque as organizações – grandes, pequenas, públicas ou privadas, lucrativas ou não lucrativas – são na essência associações de pessoas, agindo predominantemente de acordo com suas experiências, percepções e motivações, que carecem por isso uma identidade de propósitos e intenções para que seus esforços produzam resultados previsíveis e desejáveis. O que pode ser obtido através de treinamento, nas suas mais variadas formas.
Hoje, seguramente, um dos principais centros sul-americanos, junto com a COPPEAD/UFRJ; EAESP/FGV e PPGA/UFRGS, de vanguarda na área do estudo, desenvolvimento e disseminação da ciência administrativa.
Hoje, como resultado das reflexões e ações ocorridas em diferentes momentos, capitaneadas pelo sistema Conselho Federal de Administração – CFA; Associação Nacional dos Cursos de Graduação em Administração – Angrad, com a colaboração e apoio do Ministério da Educação e Cultura – MEC, há um esforço do Sistema de Ensino Superior em Administração do Brasil (faculdades e universidades) em perseguir e alcançar de forma crescente e consistente a formação do Administrador com tais características  e habilidades.
O que se pretende alcançar: O perfil que o processo pedagógico deve garantir que o graduando demonstre ao final do curso, necessariamente, envolve: 
Internalizarão de valores de responsabilidade social, justiça e ética profissional;
Formação humanística e visão global que o habilite a compreender o meio social, político, econômico e cultural onde está inserido e a tomar decisões em um mundo diversificado e interdependente;
Formação técnica e científica para atuar na administração das organizações, além de desenvolver atividades específicas da prática profissional em consonância com as demandas mundiais, nacionais, regionais e locais;
Competência para empreender, analisando criticamente as organizações, antecipando e promovendo suas transformações;
Capacidade de atuar em equipes multidisciplinares;
Capacidade de compreensão da necessidade do contínuo aperfeiçoamento profissional e do desenvolvimento da autoconfiança.
As habilidades que contribuem para a formação do perfil do profissional desejado envolvem:
Habilidade de comunicação interpessoal e expressão correta nos documentos técnicos específicos e de interpretação da realidade da organização;
Habilidade de utilização de raciocínio lógico, crítico e analítico, operando com valores e formulações matemáticas e estabelecendo relações formais e causais entre fenômenos:
Habilidade de interagir criativamente face aos diferentes contextos organizacionais e sociais;
Habilidade de demonstrar compreensão do todo administrativo, de modo integrado, sistêmico e estratégico, bem como de suas relações com o ambiente externo;
Habilidade de lidar com modelos de gestão inovadores;
Habilidade de resolver situações com flexibilidade e adaptabilidade diante de problemas e desafios organizacionais;
Habilidade de ordenar atividades e programas,de decidir entre alternativas e de identificar e dimensionar riscos;
Habilidades de selecionar estratégias adequadas de ação, visando a atender interesses interpessoais e institucionais;
Habilidade de selecionar procedimentos que privilegiem formas de atuação em prol de objetivos comuns.
Por si, hoje a tarefa de administrar apresenta variáveis e situações incertas e desafiadoras. O cenário que se projeta é de um sem-número de variáveis e transformações carregadas de ambigüidades e de incertezas. O Administrador se defrontará com problemas multifacetados e cada vez mais complexos com sua atenção disputada por eventos e por grupos situados dentro e fora da empresa que proporcionarão informações contraditórias, complicando o seu diagnóstico perspectivo e a sua visão dos problemas a resolver ou das situações a enfrentar. São exigências da sociedade, dos clientes, dos fornecedores, dos agentes regulamentadores. São os desafios dos concorrentes, as expectativas da alta administração, dos subordinados, dos acionistas, dos governos, das organizações Não-Governamentais.
A Administração, por e através de seus agentes cada vez mais, necessitará compreender as normas, valores e visões do mundo dos colaboradores diretos, grupos, unidades e de toda a organização. A compreensão de tais questões, formão a base a partir da qual se prescrita  o futuro e se decide sobre os novos conhecimentos que são legítimos e os que não são. Trata-se Portanto, de algo que ultrapassa a mera referência à visão/missão da organização, descrição de postos de trabalho, organograma e ferramentas a serviço da organização. As pessoas participam e contribuem para o seu conhecimento, para o conhecimento da organização onde trabalham, para a família, a igreja, o clube social, etc. Todas essas experiências de mão dupla, influência a maneira de ser da organização onde trabalham e vice-versa.
A inovação e a criatividade organizacional constituir-se-ão no vetor da Administração. Será tão importante para a Administração quanto é hoje considerado o processo administrativo de planejar, organizar, dirigir e controlar.
Caberá a Administração, tornar o conhecimento cada vez mais produtivo. Uma coisa é certa. Esse capital intangível provocará na estrutura de cargos, nas carreiras e nas organizações, mudanças tão dramáticas como as que resultaram na mudança da produção artesanal para a produção em série com a Revolução Industrial, operacionalizada por Taylor e seus seguidores.
O desenvolvimento do conteúdo informativo das atividades profissionais, a difusão das ferramentas de tratamento de informação e sua inserção em uma rede de informações e comunicação, desaparecerão progressivamente com as fronteiras tradicionais entre outros setores (produção, armazenagem, distribuição), favorecendo a mobilidade entre os empregos, até agora separados em categorias isoladas. Assim, o trabalho estará crescentemente mais abstrato, mais intelectualizado, mais autônomo, coletivo e complexo. Cada vez mais, as funções diretas e indiretas estarão sendo incorporadas pelos sistemas técnicos e o simbólico se interpondo entre o objeto e o conteúdo do trabalho. O próprio objeto do trabalho torna se imaterial. Numa nítida constatação da migração de uma atividade centrada na competência técnica para uma competência interpessoal e conceitual.
O Terceiro Setor, ou setor sem fins lucrativos, deverá ser aquele que mais crescerá nas sociedades desenvolvidas deste novo século XXI.  É ali que a Administração Sistemática aprendida e construída nas Faculdades e Universidades, baseada na teoria e guiada por princípios universalmente testados e aprovados, pode render maiores resultados em menos tempo. Basta pensar nos enormes problemas e desafios com que o mundo se defronta – pobreza, saúde, segurança, educação, tensões internacionais – que a necessidade de soluções
A grande palavra do século XXI deverá ser a solidariedade. O profissional não pode estar alheio a este fato. A globalização tem efeitos tremendamente espetaculares, o que pode aumentar nossa riqueza na comunicação, nos conhecimentos que estamos desenvolvendo, na geração do conhecimento. Porém, esses processos também conduzem ao aumento de desigualdades sociais e nisto a questão da cidadania, a reação do profissional com a cidadania é cada vez mais importante. Demasiadamente influenciadas pela eficiência econômica, os profissionais muitas vezes se esquecem de que têm que buscar a igualdade social em suas gestões, tem que buscar, também, fortalecer a cidadania e fortalecer a igualdade social.
Outro grande desafio do século XXI será o multiculturalismo. O profissional de Administração não será alguém que tenha a multicultural idade, mas que precisamente aproveite a multicultural idade para enriquecer socialmente as organizações de que participa. Para compreender a dimensão desse desafio e saber explorá-lo construtivamente como é importante compreender sociologia, antropologia, política. Pra poder transitar entre diferentes realidades sociais e culturais neste mundo globalizado!
Adicionalmente, é necessário considerar que as profissões como forma operacional de atuação no contexto de uma sociedade, aparecem e se desenvolvem em consequência de sua utilidade social. O Administrador é ou, deve ser para as organizações, o que representa o Médico para a saúde de cada um de nós.
Essas questões e indagações encerram, a  um só tempo, as dificuldades e o destaque da Administração, como uma das mais importantes áreas de estudos que foi no final do século passado recente e neste novo século e milênio .Tanto, pelo número cada vez maior de pessoas, em todos os países, que com a Administração vem se envolvendo, como pelo ritmo crescente e constante com que se vai descobrindo e constatando que, em qualquer forma de associação humana, só existe um talento capaz de transformar propostas em fatos concretos, países e regiões subdesenvolvidas em sociedades afluentes, ideais de liberdade, em instituições permanentes: o talento de natureza empreendedora e gerencial próprio do administrador.
No Brasil, as preocupações com o ensino de Administração chegaram muito tarde. Muitos autores indicam que a instalação de cursos de Administração no Brasil é contemporânea à instalação da grande empresa multinacional (a partir da década de 1940). Realmente, há uma coincidência histórica no período de ocorrência desses eventos. Por exemplo, é da época da implantação da grande empresa multinacional no país que datam experiências como “a contribuição pioneira do PE. Sabóia de Medeiros, ao criar em São Paulo, ao final da década de 1940, a Escola Superior de Administração de Negócios (ESAN)”. Mais ou menos a mesma época a iniciativa  de Armando Salles de Oliveira, ao criar o Instituto de Organização Racional do Trabalho (IDORT). Em 1946, a criação do Instituto de Administração da USP.
A Administração está percorrendo caminhos para constituir-se tanto em “ciência” como em “arte” e “técnica”. Há em Administração princípios, teorias, instrumentos e técnicas. Está emergindo uma linguagem comum da Administração e talvez até haja uma disciplina universal. Sem dúvida alguma, há uma função genérica mundial que chamamos de “administração” e que atende a mesma finalidade em toda e qualquer sociedade desenvolvida. Como decorrência, a Administração também é uma cultura de valores e crenças. Pode ser considerada a ponte entre uma civilização que está se tornando mundial e uma cultura que manifesta tradições, valores, crenças e patrimônios divergentes. A Administração precisa tornar-se cada vez mais um instrumento pelo qual a diversidade cultural passa a atender as finalidades comuns da humanidade. Porém, ao mesmo tempo, a Administração está sendo cada vez mais exercida dentro das fronteiras de uma única cultura, legislação ou jurisdição nacional. A Administração deve e pode, tornar produtivos os valores, as aspirações e as tradições do indivíduo, da comunidade e da sociedade, para atender a uma finalidade produtiva comum. Se a Administração não tiver êxito em colocara funcionar o patrimônio cultural específico de um país, de uma região, de uma comunidade, não pode ocorrer o desenvolvimento social e econômico.
A Administração se tornará, rapidamente, junto com a tecnologia, o recurso estratégico dos países desenvolvidos e a necessidade básica daqueles em desenvolvimento como o Brasil. Por constituírem em alvo de interesse específico de um setor, isto é, das instituições econômicas da sociedade, não só a Administração como também, os Administradores, está se tornando segmento genérico característico constitutivo da sociedade desenvolvida. O que a Administração e os Administradores fazem, tornar-se-á, portanto e apropriadamente, cada vez mais uma questão de interesse público e não um assunto reservado aos “peritos”. A Administração se preocupará, cada vez mais, com a manifestação de crenças e valores, tanto quanto com a acumulação e conservação de resultados economicamente mensuráveis. Defenderá, cada vez mais, a qualidade de vida de uma sociedade quanto o seu padrão de vida.
A importância da administração no desenvolvimento 
Atualmente, é grande a expectativa quanto ao papel das empresas na sociedade. O exercício das funções administrativas, não é mais só garantia de empregos e boas remunerações. É um meio eficaz para modernizar o processo produtivo, difundir novas tecnologias, influenciar e promover transformações sociais, econômicas e ambientais com responsabilidade social e visão de futuro. Para aumentar os lucros das organizações. 
Esse trabalho visa contribuir de algum modo com aqueles que desejam conhecer melhor a responsabilidade de um administrador na sociedade contemporânea. Enfatiza de maneira clara e objetiva diversa áreas inerentes ao exercício das funções administrativas. Na introdução procurei fazer um resumo do conhecimento para facilitar a compreensão do que iremos tratar, no relato das questões administrativas, que enfatizará temas como: Globalização, Organização, Funções de um Administrador, A arte de administrar a informação, Gestão do conhecimento, Tomada de Decisão e o Espírito Empreendedor do Administrador. Os conceitos e definições de cada tema são baseados em estudos de diversas fontes e não obedecem rigidamente a critérios tecnicos-científicos, por falta de conhecimento por parte desse colaborador, que também procura adquiri-los nessa área de fundamental importância para as empresas e para a sociedade contemporânea. 
Vivemos em uma sociedade de organizações em que quase tudo o que se produz é feito dentro delas. Precisamos das organizações para viver: nascemos em uma organização (hospital ou maternidade); estudamos em organizações (creche, escola, universidade); fazemos nosso lazer em organizações (clubes, restaurantes, cinemas, teatros, boates, danceterias, etc.); compramos tudo de que precisamos para viver nas organizações (supermercados, padarias, lojas, farmácias, etc.); praticamos nossa fé e nossos cultos em organizações (igrejas, centros espíritas, sinagogas, etc.); trabalhamos nas diversas organizações nas quais fazemos nossa carreira; aposentamos-nos através de organizações (INSS ou empresas de previdência privada, fundos de pensão, etc.).  Finalmente, fazemos nosso descanso final em uma última organização: um cemitério.
Uma organização é uma entidade social composta de pessoas que trabalham em conjunto e estruturada em uma divisão de trabalho para atingir um objetivo comum.
O propósito de toda organização é fornecer um produto (bem/ou serviço) para satisfazer as necessidades e os desejos dos seus clientes de forma lucrativa para a própria organização.
As organizações empregam pessoas e aplicam recursos materiais e tecnológicos. Elas podem ser de grande porte ou de pequeno porte, com ou sem fins lucrativos, públicas ou privadas.
Nesta disciplina daremos um foco maior na administração de empresas. As empresas são organizações sociais e podem ter ou não fins lucrativos.  As empresas distinguem-se das demais organizações uma vez que atuam na lógica das leis de mercado e são condicionadas por variáveis ambientais que interagem com seu desenvolvimento.  Além disso, as empresas não procuram apenas a satisfação das necessidades de seus clientes, mas também a de seus trabalhadores, administradores, Estado e fornecedores, necessitando gerar excedente ou lucro que permita remunerar os seus proprietários ou acionistas, bem como investir na sua auto-sustentação
O novo ambiente empresarial provoca a necessidade das empresas se tornarem organizações de aprendizagem. Para isso, uma série de mudanças deve acontecer sobre tudo no perfil do administrador que atua nessas organizações. Essas mudanças passam por uma série de resistências, provocadas pelo modelo institucional de ensino, que limita a iniciativa, a criatividade e o livre arbítrio dentro das empresas. “Neste trabalho, porém, são apresentados alguns modelos de aprendizagem para ajudar aos novos administradores a enfrentar as mudanças tão repentinas que vêm ocorrendo dentro e fora das empresas, considerando-se que o perfil do ‘‘ novo administrador” seja um eterno aprendiz, utilizando-se da melhor forma possível, as novas tecnologias de informação.
Administração Contemporânea 
  Atualmente, administrar é um desafio, pois é necessária a coordenação e controle não somente os departamentos de RH, finanças, produção, marketing e demais. Questões relativas à sustentabilidade, a responsabilidade social, o trabalho em equipe, o papel do administrador como líder, faz com que o administrador desenvolva competências múltiplas para uma gestão eficiente. 
        A era da informação, o avanço tecnológico, o desenvolvimento econômico da sociedade, a abertura de fronteiras mercadológicas, culminam no aparecimento de novas empresas e conseqüente crescimento da competitividade. Daí o conceito de estratégica torna-se fundamental para a permanência nesse mercado.
    A inovação é a palavra-chave no mercado globalizado. Concomitante, o gerenciamento de relacionamento com o cliente é a essência da administração, uma vez que os consumidores estão mais exigentes com o produto ou serviço ao qual adquirem.
      Diversas outras questões poderiam ser elencadas nesse texto e que dariam páginas e mais páginas, porém finalizamos aqui com o vídeo abaixo do headhunter Marcelo Cuellar e deixamos aberta a reflexão acerca do que o mercado exige dos profissionais, cujas habilidades muitas vezes nem mesmo são “valorizadas” no que se refere ao piso salarial e oportunidades de atuação nas empresas brasileiras. Cabe aqui mais uma discussão, porém deixaremos para os próximos capítulos.
Os administradores contemporâneos são guiados pela crença de que a dimensão mais importante do empreendimento industrial é a organização. Grande energia é despendida para projetar, aperfeiçoar e manter a estrutura da organização. O administrador reconhece que a complexidade da sociedade industrial contemporânea requer a combinação eficiente de uma variedade de talentos humanos especializados. O meio de conseguir essa eficiência é a organização. Sua estrutura é concebida como se a contribuição econômica do membro humano estivesse separada da personalidade do indivíduo. Este é, então, subordinado à organização, que exige dele obediência e submissão aos seus regulamentos e insiste na lealdade em relação aos seus objetivos. A fim de manter a organização, o desempenho do indivíduo é especificado, regulado e sujeito a revisão. A existência da organização é tida como independente e superior à dos indivíduos que para ela trabalham.
Apesar da consideração que se têm dado ao conflito entre personalidade e organização (três), as vantagens da divisão especialização do trabalho impuseram ao administrador a tarefa de aplicar, de maneira uniforme e consistente, as regras e regulamentos da organização e de selecionar e avaliar as personalidades com base na contribuição técnica que possam dar para preencher as necessidades da mesma. É evidente que alguns indivíduos adquirem segurança ao saber exatamente o que se esperadeles e ao verificar que a avaliação de seus esforços será feita de acordo com critérios preestabelecidos. Outros, entretanto, ressentem as limitações desta situação.
O administrador moderno sabe que deve prover incentivos, prêmios e satisfações para compensar estas condições de "despersonalização". Reconhece, também, que o estudo das relações humanas está voltado para a solução deste conflito "personalidade-organização". Apesar destes problemas, a administração moderna está ciente de que não há possibilidade de voltar à antiga atitude "paternalista", que fazia das diferenças individuais a base da administração.
Talvez nenhum outro termo tenha tantas implicações, no pensamento administrativo moderno, quanto "controle". Controle significa a determinação, por parte da administração, de conduzir ativamente a empresa em direção a objetivos definidos. Há a crença de que tal atividade não constitui uma simples reação a um sem número de imponderáveis e acontecimentos fortuitos sobre os quais a administração não tem nenhuma influência. No conceito clássico de concorrência, talvez esse fosse o caso. Com o avanço do conhecimento e o desenvolvimento de técnicas de análise, a administração encontra-se em posição de estabelecer objetivos, especificar planos, avaliar o desempenho e, se necessário, agir de forma corretiva - controlar.
Ainda aqui, não importa que condições da atividade industrial moderna possam compelir a administração a adotar esta modificação. Há pouco lugar para erro, no mundo empresarial de hoje. Ademais, no estado atual da tecnologia, a administração deve encarregar-se de um grande número de obrigações para um período futuro muito extenso. Assim, há a tendência, cada vez maior, de realizar pesquisas, previsões e planos sofisticados. O uso de planejamento tem provocado a crítica de que a administração tende a tornar-se inflexível e rígida. A atitude, entretanto, prevalece e realça a necessidade de se conhecer e avaliar objetivamente as conquistas da empresa. Por estas razões, a administração da firma moderna dá ênfase aos vários sistemas destinados a fornecer-lhe comunicações e informações. Como condição necessária para o sucesso da realização econômica, a tendência, sem dúvida, continuará, através do aumento da procura de informações e da apreciação objetiva do desempenho à luz de planos e programas preestabelecidos.
Entre os administradores contemporâneos, há a crença generalizada de que o crescimento é condição necessária à sobrevivência industrial. Se a tecnologia de hoje impõe esta condição ou se a mesma é uma simples resposta aos fatos da vida político-demográfica, é outra questão. Como atitude, entretanto, é um axioma da administração. O crescimento é visto como uma evidência inquestionável de acerto na conduta empresarial. Esta atitude de crescimento não é expressa apenas em termosde tamanho de fábrica ou volume de vendas. É mais uma atitude de dinamismo - extensão de atividades, entrada em novos mercados, expansão de linhas de produto, obtenção de novos canais de distribuição, estabelecimento de armazéns ou aperfeiçoamento do arranjo físico. Duas das expressões mais em voga, nesta atitude, são diversificação e consolidação.
Grandes Transformações no Mercado
A diversificação pode ser o resultado da tentativa de eliminar riscos e perdas. Mas pode também resultar da expansão das operações e do volume de vendas da empresa, com o fito de aumentar os lucros. A diversificação pode surgir da pesquisa de produto ou da necessidade de empregar mais plenamente a capacidade da empresa. Pode destinar-se a remover influências cíclicas da procura, ou a aproveitar novos mercados. A consolidação envolve, comumente, a compra de outras empresas ou fábricas, ou a obtenção de seu uso e controle através da compra de certo número de ações. A consolidação pode ser feita por várias razões, mas seu maior objetivo tanto pode ser a diversificação, como uma melhoria deposição no mercado.
Talvez a consideração pelo crescimento reflita simplesmente a certeza de que a empresa comercial é dinâmica. O administrador moderno não crê que as organizações devam permanecer imutáveis, que os mercados possam estagnar-se ou que não haja possibilidade de empregar, com proveito, novos métodos ou processos.
No passado recente, o administrador era um dos membros mais conservadores da comunidade. Hoje, isto mudou: devem ser adotados novos processos e novas técnicas, a fim de atender, com inovações e modificações de toda a espécie, às exigências da comunidade. A inovação, também, significa que o administrador contemporâneo está empenhado em emprestar dinamismo a suas operações. A prova disto está no aumento de pesquisa básica e aplicada que a administração vem fazendo e nas horas incontáveis que os administradores vêm despendendo em programas de educação e treinamento.
O mercado de trabalho está passando por profundas transformações neste início de século. Cada vez mais profissionais, principalmente no nível executivo, estão se defrontando com novos desafios, tais como globalização, descentralização, downsizing e terceirização. As próprias noções de emprego e trabalho estão mudando. Nesse sentido, este administrador deverá ter bem claro em sua mente qual o papel do administrador nesta virada de século; que conhecimentos ele deve ter e reciclar para se preparar para esses novos desafios e as habilidades que lhe serão exigidas, num ambiente tão tumultuado e competitivo.
Hoje, portanto, Globalização é um fator condicionante de toda ação administrativa. A evolução tecnológica acelerada é outro fator fundamental para a compreensão das mudanças que estão ocorrendo; além disso, a descentralização dos processos de decisão e ação é uma reação das organizações, em busca de agilidade, que está se consolidando cada vez mais. Neste contexto, porém, o deslocamento do poder e a inversão da pirâmide organizacional, caminhando para uma horizontalizarão das empresas é uma tendência destacada. O uso cada vez mais generalizado da informatização, onde as novas Tecnologias de Informação, cruzada com a tendência globalizante, tem produzido efeitos curiosos no ambiente de negócios.
Esse trabalho, porém, visa mostrar que o administrador, como um agente de transformação dessas relações necessita de um novo perfil, caracterizado pela necessidade emergente de mudar a sua maneira de vislumbrar o processo de aprendizagem como uma forma de qualificação e requalificação profissional, passando a concebê-la como um instrumento de renovação de seus conhecimentos que ocorre no dia-a-dia das organizações. Assim, torna-se importante fazer uma análise de como esse administrador pode se tornar o principal elemento capaz de manter as organizações competitivas e rentáveis, através da gestão do conhecimento, utilizando-se das novas tecnologias de Informação como verdadeira aliada.
Dentro da visão moderna de administração há três aspectos básicos no trabalho de um administrador:
Decisões;
Relações humanas;
Processamento de informações.
O trabalho dos administradores varia de acordo com o nível hierárquico, especialidade, tamanho da empresa, conjuntura econômica e outros fatores. Provavelmente, a personalidade e os valores do administrador influenciam a maneira como ele trabalha.
O trabalho do administrador não consiste apenas em planejar, organizar, dirigir e controlar. Estas funções do processo administrativo diluem-se e combinam-se com o desempenho dos papéis, especialmente com os que envolvem a administração de recursos e tomadas de decisões.
Os papéis do administrador podem ser: interpessoais, de informação e de decisão. 
Papéis interpessoais:
Os papéis interpessoais abrangem as relações interpessoais dentro e fora da organização: figura de proa, líder e ligação.
Figura de proa:
O administrador age como um símbolo e representante (relações publicas) da organização. O papel de figura de proa está presente em certo numero de tarefas. Nenhuma dessas tarefas envolve significativamente o processamento de informações ou tomada de decisões.Líder:
A liderança permeia todas as atividades do gerente. Sua importância seria subestimada se julgada apenas em termos das atividades gerenciais que estão estritamente relacionadas com a direção de pessoas.
Ligação:
O papel de ligação envolve a teia de relacionamento que o administrador deve manter, principalmente com seus pares. Nesses relacionamentos, ele vincula sua equipe com outras, a fim de fazer intercambio de recursos e informações que lhe permitam trabalhar.
Papéis de Informação:
Os papéis de informação estão relacionados com a obtenção e transmissão de informações, de dentro para fora da organização, e vice-versa.
Monitor:
No papel de monitor, o administrador recebe ou procura obter informações que lhe permitam entender o que se passa em sua organização e no meio ambiente. Este papel envolve a necessidade e a capacidade de lidar com uma grande variedade de fontes de informação, que vão desde a literatura técnica até a "rádio-peão".
Disseminador:
O papel de monitor tem complemento da disseminação da informação externa para dentro da organização e da informação interna de um subordinado para outro.
Porta-voz:
Enquanto a papel de disseminador está relacionado com a transmissão de fora para dentro, o papel de porta-voz envolve o inverso – a transmissão de informação de dentro para o meio ambiente da organização.
Papéis de decisão:
Os papéis de decisão envolvem a resolução de problemas e a tomada de decisões, relacionadas com novos empreendimentos, distúrbios, alocação de recursos e negociações com representantes de outras organizações.
Entrepreneur:
Como entrepreneur (empreendedor), o administrador é iniciador e planejador da maior parte das mudanças controladas em sua organização. São as mudanças desejadas pelo próprio administrador que pode incluir melhoramentos na organização e a identificação e aproveitamento de oportunidades de novos negócios, entre outras iniciativas.
Controlador de distúrbios:
	Os distúrbios, ao contrario das mudanças controladas, são aquelas situações que estão parcialmente fora do controle do administrador, tais como eventos imprevistos, as crises ou os conflitos. Para líder com estas situações, o administrador desempenha o papel de controlador de distúrbios.
Administrador de recursos
	Segundo Mintzberger, a alocação de recursos é o coração do sistema de formulação de estratégias de uma organização. O papel de administrar recursos, que é inerente à autoridade formal, está presente em praticamente qualquer decisão que o gerente tome. A administração (alocação) de recursos compreende três elementos essenciais – administrar o próprio tempo, programar o trabalho alheio e autorizar decisões tomadas por terceiros.
Negociador:
	De vez em quando, a organização envolve-se em negociações que fogem da rotina, com outras organizações ou indivíduos. Freqüentemente, é o gerente quem lidera os representantes de sua organização nessas negociações, que podem lidar com sindicatos, clientes, credores ou empregados individuais, entre outras possibilidades.
	O desempenho dos papéis propostos por Mintzberg parece depender do nível hierárquico do administrador. Para os administradores de nível mais alto, o papel de disseminador figura de proa, negociador, ligação e porta-voz parecem ser mais importantes em todos os níveis. A especialidade do administrador também influencia o desempenho dos papéis. Os papéis interpessoais são mais importantes na área de vendas, enquanto os papéis de informação predominam na área de finanças.
A administração está muito mais ligada ao nosso cotidiano do que nos imaginamos e tem muita importância no dia a dia. Muitas pessoas, a maioria das pessoas nunca parou para pensar que a administração está muito mais presente em suas vidas, do que elas acham. A grande maioria acha que a Administração só está presente dentro das empresas e escritórios e só é necessária para esses dois, mas estão enganadas.
 As pessoas não percebem, mas a administração está inserida em nosso cotidiano. Por trás tudo envolve administração. Começando pelos lares das pessoas. Para se manterem em ordem é preciso saber organizar, estabelecer regras, resolver problemas, realizar melhorias.Os lares bem sucedidos e que convivem em paz são aqueles bem administrados pelos chefes de família.Aliás, os lares são parecidos com as empresas,pois possuem os chefes que decidem, estabelecem as normas, resolvem problemas.As pessoas que convivem juntos tem de se entenderem conviverem em harmonia, se ajudar como uma equipe e isso só é possível graças a capacidade das pessoas em gerir seus lares.
Imagine também a seguinte situação: a pessoa acorda de manhã e sai para trabalhar ou estudar. O que aconteceria se nas ruas não houvesse semáforos, placas de sinalização, se no transito não houvesse os limites. Seria uma confusão generalizada. Mas por trás de toda a organização que há no transito, por trás das regras que existem, está à administração e as organizações, pois foram elas que organizaram o mundo, o transito,estabeleceram as limites. Exemplo do transito, para que tudo ocorra bem, há muito esforço de várias organizações, como as que fiscalizam e aplicam multas, as que planejam o trânsito, as ruas e avenidas.
Tudo que existe no mundo de hoje, como empresas, objetos, móveis, eletrodomésticos, a maneira como o mundo está organizado, é fruto da administração. Os móveis que fazem parte dos lares das pessoas só estão ali porque há uma empresa, que os produziram e comercializaram e por trás das empresas está o planejamento dos administradores.
Seria difícil também o mundo sem empresas, aliás, seria impossível, pois as empresas e organizações surgiram para atender as necessidades das pessoas, como hospitais, escolas, fábricas, restaurantes. O que seria dos humanos sem hospitais? Para que os hospitais, escolas, restaurantes e fábricas existissem houve um estudo detalhado e profundo, sobre as necessidades das pessoas, do que elas precisavam de quais serviços seriam oferecidos nos hospitais, restaurantes e etc. Ou seja, antes de tudo é preciso saber criar um plano de negócios, que identifique esses pontos, antes de tudo é preciso administração.
 Embora o conhecimento sempre tenha sido necessário para elaborar os produtos, sua importância aumentou vertiginosamente com o desenvolvimento da ciência e da tecnologia, particularmente nas últimas décadas do século XX.
	É fundamental saber como utilizar as informações e o conhecimento já existentes na organização. O "conhecimento" não se encontra apenas nos documentos, nas bases de dados e nos sistemas de informação, mas também nos processos de negócio, nas práticas dos grupos e na experiência acumulada pelas pessoas para aumentar sua produtividade e conquistar novas oportunidades.
	Peter Drucker (1993) já indicava a importância do trabalhador intelectual. A partir de 1994, através de diversos autores, como Thomas Stewart, Leif Edvinsson, Larry Kahaner, Thomas Davenport, Laurence Prusak, Dorothy Leonard, Peter Senge, Anthony DiBella, Edwin Nevis, Debra Amidon, entre muitos outros, a abordagem da Gestão do Conhecimento vem ganhando força no mercado e no meio acadêmico.
	O tangível está cedendo lugar ao intangível. Para perceber essa tendência, é útil analisar exemplos recentes de mercado, buscando entender como está à relação entre o valor real da empresa (sua capacidade de gerar riqueza) e o patrimônio líquido que está contabilizado no seu balanço patrimonial. Leif Edvinsson costuma citar em seus artigos o caso da Microsoft, aonde essa relação chega a ser de 100 para 1: 99% do valor de uma das mais importantes empresas do mundo não estão situados no campo do tangível.
Esta nova sociedade pressupõe uma mudança de cultura refletindo nas organizações, temos como exemplo Bill Gates considerado um dos homens mais rico do mundo, e o que vende? Capital intelectual, não sendo mente fabril.
Para Davenport (1998), capital intelectual ou conhecimento é gerenciar o conhecimento de funcionários. Apenas recentemente as empresas começaram aestimular seus funcionários a contribuir para as bases de conhecimento e para os bancos de dados de discussão. O conhecimento muitas vezes é um processo longo e confuso, e as maneiras de utilizá-las são múltiplas e imprevisíveis. Quase todas as primeiras tentativas de "construir o conhecimento falharam. Uma abordagem ecológica é fundamental simplesmente porque os seres humanos são essenciais para conceber, interpretar e obscurecer esse complexo tipo de informação".
	Informação e conhecimento são, essencialmente, criações humanas, e nunca seremos capazes de administrá-los se não levarmos em consideração que as pessoas desempenham, nesse cenário, um papel fundamental.
	Davenport (2001) define dado como "observações sobre o estado do mundo" e definiu conhecimento como a informação mais valiosa e, conseqüentemente, mais difícil de gerenciar. É valiosa precisamente porque alguém deu à informação um contexto, um significado, uma interpretação; alguém refletiu sobre o conhecimento, acrescentou a ele sua própria sabedoria, considerou suas implicações mais amplas. Afirma que a importância do envolvimento humano aumenta à medida que evoluímos por esse processo da dos. Os computadores são ótimos para nos ajudar a lidar com dados, mas não são tão adequados para lidar com informações e, menos ainda, com conhecimento.
	Em meio a tantas transformações na nossa sociedade, tem se obtido um questionamento muito intenso sobre “o papel do administrador do futuro”! E, notavelmente do profissional administrador do século XXI da sociedade contemporânea. Com a globalização, o que se tem percebido é a alta competitividade entre as empresas e os profissionais, também se tem visto muito sobre o avanço tecnológico, e a preocupação das empresas é contratar profissionais que tenham “algo a mais que oferecer do que simples técnicas” 
 As empresas não mais precisam de profissionais eminentemente técnicos, e sim, de pessoas voltadas para os processos de interpretação, elaboração e transformação, o profissional de sucesso não é mais aquele especializado em determinado assunto. (LIMA, Solange). 
 A preocupação do administrador atual, e lidar com informações, com pessoas, e solucionar problemas a longo e curto prazo. O administrador, portanto deve ser competente, desenvolvendo as habilidades de sua profissão. 
 As habilidades classificadas e estabelecidas por Robert L. Katz são: Habilidades técnicas: aquelas em que o administrador deve saber usar as técnicas, ferramentas, e solucionar problemas. Habilidades humanas: Lidar com pessoas. Habilidades conceituais: ter uma visão mais ampla da organização. Todas essas habilidades fazem parte do perfil do profissional contemporâneo. 
 O administrador também deve ter competências, dentre elas, saber liderar, ser objetivo, ser flexível, ter uma boa comunicação verbal e escrita, ter impacto pessoal, resistir ao estresse, ter um pensamento analítico... Além de buscar aprender cada vez mais. Mas afinal, qual é a verdadeira importância do administrador na nossa sociedade? Na realidade é essencial para a empresa, que precisa desse funcionário para a própria sobrevivência, e para a sociedade que usufrui dos serviços do administrador, pois ele concilia os interesses da empresa. “O Administrador é uma espécie de "coringa" dos negócios, profissional requisitado pela maioria das empresas “(PORTAL do administrador). 
 
 Imagine um lugar em que não há uma liderança para organizar as ações! Um verdadeiro desastre! Não há uma meta em comum, não há divisão de tarefas. Portanto o administrador atualmente é imprescindível. 
 Todavia é necessário que o administrador busque desenvolver as habilidades e competências citadas, para que ele seja um profissional capacitado a atuar e ser verdadeiramente importante na sociedade contemporânea 
Administração é o processo de tomar e colocar em prática decisões sobre objetivos e utilização de recursos. O processo administrativo abrange quatro tipos principais de decisões chamadas processos ou funções; Planejamento, Organização, Execução e Controle.
Para o administrador ser eficaz e eficiente se requer de um processo de administração adequadamente executado que envolve uma ampla variedade de atividades que incluem; planejar, organizar, liderar e controlar.
Esta exposição não representa uma relação completa das atitudes contemporâneas da administração empresarial. O termo "contemporâneo" foi selecionado para indicar que há ações, funções e atitudes administrativas que são aplicáveis a qualquer sociedade industrial moderna.
Poder-se-ia perguntar se existem estas mesmas atitudes, nos países economicamente sub ou semidesenvolvidos. Com o desenvolvimento da tecnologia e da organização industrial, pode-se prever que, também nesses países, estas atitudes tornar-se-ão cada vez mais importantes.
Uma das mais importantes realizações humanas é, sem dúvida, a administração. A necessidade de capacidade técnica e administrativa tem sido reconhecida, no Brasil e em outras economias em desenvolvimento, como se pode verificar nos esforços que estas nações estão fazendo para criar escolas de administração de empresas e adotar programas de ensino e aperfeiçoamento dessas capacidades. A eficiência do ensino depende, entretanto, de familiarizar o estudante com as atitudes e disposições dos administradores, pois estas influenciam todas as decisões que tomam.
Administrar por objetivos, assumir maiores riscos, ser capazes de tomar decisões estratégicas, ter condições de enxergar a empresa como um todo e de integrar sua função nesse contexto, fazem parte das “tarefas” que Peter Drucker, há mais de 50 anos, considerava essenciais para o administrador do futuro.
Segundo Drucker, a tarefa primordial da administração é definir quais os resultados existentes na organização sob sua responsabilidade. Para ele, um dos papeis fundamentais do administrador é assumir uma função educacional, proporcionando aos demais uma visão diferente e habilidades para desempenhá-la.
Desta forma, pelo novo paradigma, a administração deve definir os resultados que espera alcançar e depois organizar os recursos da organização visando obter esses resultados. Para Drucker, é a visão e a responsabilidade moral que, em última instância, define o administrador. Drucker utilizava a expressão “Era da Descontinuidade”, para provocar um rompimento com o passado e tornar-se difícil qualquer previsão para o futuro, para representar um mundo onde a mudança não se faz por etapas sucessivas e lógicas.
A administração contemporânea é um fenômeno universal do mundo moderno, onde as organizações precisam estar em constantes mudanças por exigências de um mercado totalmente competitivo e que exige altos desempenhos nas tomadas de decisões. A sociedade moderna esta passando por grandes avanços que tem reflexos na administração contemporânea e como exemplo de tais avanços, podemos citar a gestão de qualidade que é um método de gestão diferenciada e útil.
Outro exemplo conhecido de estratégia é o Benchmarking considerado como melhor pratica para ser desenvolvida nas organizações que precisam de inovações. Ele consiste em utilizar a melhor forma, os métodos e aplicar os processos bem sucedidos de outras empresas, adaptando para sua realidade, a fim de garantir a essa organização um futuro promissor, pois quando há busca de melhoria, os avanços vão se tornando mais freqüentes aumentando as chances desta empresa se manter competitiva e se não acompanhar o mercado, pode acabar ficando para trás.
O Benchmarking surgiu a partir da necessidade de corrigir erros ou problemas nas organizações. Na busca continua de ser eficiente e dar resultados satisfatórios.
Estratégias que caracterizam a

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