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ADMINISTRAÇÃO I
CURSOS DE GRADUAÇÃO – EAD
Administração I – Prof. Ms. Neivaldo Hakime Dutra
Meu nome é Neivaldo Hakime Dutra. Sou mestre em Gestão 
Empresarial pela UNI-Facef/Franca-SP, onde desenvolvi um 
estudo a respeito dos estilos de liderança percebidos nas in-
dústrias de calçados de Franca-SP. Conclui minha Graduação 
em Administração de Empresas no Instituto Tecnológico de 
Osasco-SP e Especialização em Gestão de Recursos Humanos 
e Financeiros na UNI-Facef/Franca-SP. Vejo na EaD uma im-
portante ferramenta de inclusão social, uma vez que permite 
a um número maior da população o acesso ao ensino uni-
versitário e à especialização profissional. Como sabemos, a 
educação, seja na formação escolar acadêmica, seja na espe-
cialização, é um dos meios mais importantes para o desenvolvimento social de um país. 
Por isso, acredito que o estudo do binômio “sociedade e educação” seja extremamente 
relevante para a formação de um educador. 
E-mail: neivaldo@claretiano.edu.br
Fazemos parte do Claretiano - Rede de Educação
ADMINISTRAÇÃO I
Caderno de Referência de Conteúdo
Neivaldo Hakime Dutra
Batatais
Claretiano
2013
Fazemos parte do Claretiano - Rede de Educação
© Ação Educacional Claretiana, 2008 – Batatais (SP)
Versão: dez./2013
 
658 D974a
 Dutra, Neivaldo Hakime
 Administração I / Neivaldo Hakime Dutra – Batatais, SP : Claretiano, 2013.
 196 p.
 ISBN: 978-85-67425-00-9
 1. Significados do Papel da Administração. 2. Perfil do administrador. 3. Processo
 de administrar diferentes atividades. 4. Pilares do pensamento administrativo. 
 5. As escolas de administração. 6. Administração científica e clássica. 7. Estudo 
 da teoria humanística e comportamental. 8. Processo decisório e planejamento.
 I. Administração I.
 
 
 
 CDD 658
Corpo Técnico Editorial do Material Didático Mediacional
Coordenador de Material Didático Mediacional: J. Alves
Preparação 
Aline de Fátima Guedes
Camila Maria Nardi Matos 
Carolina de Andrade Baviera
Cátia Aparecida Ribeiro
Dandara Louise Vieira Matavelli
Elaine Aparecida de Lima Moraes
Josiane Marchiori Martins
Lidiane Maria Magalini
Luciana A. Mani Adami
Luciana dos Santos Sançana de Melo
Luis Henrique de Souza
Patrícia Alves Veronez Montera
Rita Cristina Bartolomeu 
Rosemeire Cristina Astolphi Buzzelli
Simone Rodrigues de Oliveira
Bibliotecária 
Ana Carolina Guimarães – CRB7: 64/11
Revisão
Cecília Beatriz Alves Teixeira
Felipe Aleixo
Filipi Andrade de Deus Silveira
Paulo Roberto F. M. Sposati Ortiz
Rodrigo Ferreira Daverni
Sônia Galindo Melo
Talita Cristina Bartolomeu
Vanessa Vergani Machado
Projeto gráfico, diagramação e capa 
Eduardo de Oliveira Azevedo
Joice Cristina Micai 
Lúcia Maria de Sousa Ferrão
Luis Antônio Guimarães Toloi 
Raphael Fantacini de Oliveira
Tamires Botta Murakami de Souza
Wagner Segato dos Santos
Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução, a transmissão total ou parcial por qualquer 
forma e/ou qualquer meio (eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia, gravação e distribuição na 
web), ou o arquivamento em qualquer sistema de banco de dados sem a permissão por escrito do 
autor e da Ação Educacional Claretiana.
Claretiano - Centro Universitário
Rua Dom Bosco, 466 - Bairro: Castelo – Batatais SP – CEP 14.300-000
cead@claretiano.edu.br
Fone: (16) 3660-1777 – Fax: (16) 3660-1780 – 0800 941 0006
www.claretianobt.com.br
SUMÁRIO
CADERNO DE REFERÊNCIA DE CONTEÚDO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 9
2 ORIENTAÇÕES PARA O ESTUDO ...................................................................... 12
UniDADE 1 – CONCEITOS DE ADMINISTRAÇÃO 
1 OBJETiVOS ........................................................................................................ 31
2 CONTEÚDOS ..................................................................................................... 31
3 ORIENTAÇÕES PARA O ESTUDO DA UNIDADE ............................................... 32
4 INTRODUÇÃO À UNIDADE ............................................................................... 32
5 ESCOPO DA ADMINISTRAÇÃO ........................................................................ 34
6 AÇÃO DE ADMINISTRAR ................................................................................. 35
7 SIGNIFICADO DA ADMINISTRAÇÃO ............................................................... 37
8 TEXTO COMPLEMENTAR .................................................................................. 40
9 QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS ........................................................................ 41
10 CONSIDERAÇÕES .............................................................................................. 42
11 E-REFERÊnCiAS ................................................................................................ 43
12 REFERÊnCiAS BiBLiOGRÁFiCAS ...................................................................... 43
UniDADE 2 – ORGANIZAÇÃO E EMPRESA
1 OBJETiVOS ........................................................................................................ 45
2 CONTEÚDOS ..................................................................................................... 45
3 ORIENTAÇÕES PARA O ESTUDO DA UNIDADE ............................................... 45
4 INTRODUÇÃO À UNIDADE ............................................................................... 46
5 ORGANIZAÇÃO E EMPRESA ............................................................................. 47
6 SiSTEMA DE RECURSOS E OBJETiVOS ............................................................ 48
7 CLASSIFICAÇÃO DE ORGANIZAÇÕES .............................................................. 49
8 TEXTO COMPLEMENTAR .................................................................................. 52
9 QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS ........................................................................ 55
10 CONSIDERAÇÕES .............................................................................................. 56
11 E-REFERÊnCiAS ................................................................................................ 56
12 REFERÊnCiAS BiBLiOGRÁFiCAS ...................................................................... 57
UniDADE 3 – PROCESSO DE ADMINISTRAÇÃO
1 OBJETiVOS ....................................................................................................... 59
2 CONTEÚDOS ..................................................................................................... 59
3 ORIENTAÇÕES PARA O ESTUDO DA UNIDADE ............................................... 60
4 INTRODUÇÃO À UNIDADE ............................................................................... 60
5 IMPORTÂNCIA DO PROCESSO ADMINISTRATIVO NO CONTEXTO 
ORGANIZACIONAL ............................................................................................ 61
Claretiano - Centro Universitário
6 PLANEJAMENTO .............................................................................................. 63
7 ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ........................................ 66
8 DIREÇÃO, COORDENAÇÃO E TOMADA DE DECISÃO ..................................... 68
9 CONTROLE, PRINCIPAIS PARÂMETROS DE COMPARAÇÃO E REGISTRO ...... 70
10 TEXTOS COMPLEMENTARES ............................................................................ 73
11 QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS ........................................................................76
12 CONSIDERAÇÕES .............................................................................................. 77
13 E-REFERÊnCiAS ................................................................................................ 77
14 REFERÊnCiAS BiBLiOGRÁFiCAS ...................................................................... 77
UniDADE 4 – ESTUDO SOBRE OS GEREnTES
1 OBJETiVOS ....................................................................................................... 79
2 CONTEÚDOS .................................................................................................... 79
3 ORIENTAÇÕES PARA O ESTUDO DA UNIDADE .............................................. 80
4 INTRODUÇÃO À UNIDADE ............................................................................... 81
5 HENRY FAYOL E O PAPEL DO DIRIGENTE ....................................................... 83
6 CHESTER BARnARD ......................................................................................... 84
7 HEnRY MinTZBERG ......................................................................................... 85
8 ROSEMARY STEWART ...................................................................................... 87
9 ANDREW GROVE .............................................................................................. 87
10 AÇÃO GERENCIAL NAS ORGANIZAÇÕES......................................................... 88
11 TEXTO COMPLEMENTAR .................................................................................. 89
12 QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS ........................................................................ 90
13 CONSIDERAÇÕES .............................................................................................. 93
14 E-REFERÊnCiAS ................................................................................................ 93
15 REFERÊnCiAS BiBLiOGRÁFiCAS ...................................................................... 94
UniDADE 5 – ABORDAGEM MECAniCiSTA DA ADMiniSTRAÇÃO: TEORiA 
CiEnTÍFiCA E CLÁSSiCA
1 OBJETiVOS ....................................................................................................... 95
2 CONTEÚDOS ..................................................................................................... 96
3 ORIENTAÇÕES PARA O ESTUDO DA UNIDADE .............................................. 96
4 INTRODUÇÃO À UNIDADE ............................................................................... 97
5 TEORIA CIENTÍFICA .......................................................................................... 100
6 TEORiA CLÁSSiCA ............................................................................................. 109
7 CRÍTiCAS À TEORiA CLÁSSiCA E CiEnTÍFiCA .................................................. 113
8 TEXTOS COMPLEMENTARES ............................................................................ 114
9 QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS ........................................................................ 116
10 CONSIDERAÇÕES .............................................................................................. 117
11 E-REFERÊnCiAS ................................................................................................ 118
12 REFERÊnCiAS BiBLiOGRÁFiCAS ...................................................................... 118
UniDADE 6 – ABORDAGEM DAS RELAÇÕES HUMAnAS E 
COMPORTAMENTAIS NAS ORGANIZAÇÕES
1 OBJETiVOS ....................................................................................................... 119
2 CONTEÚDOS .................................................................................................... 120
3 ORIENTAÇÕES PARA O ESTUDO DA UNIDADE .............................................. 120
4 INTRODUÇÃO À UNIDADE ............................................................................... 121
5 ORIGEM DA TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS ........................................... 123
6 TEORIAS MOTIVACIONAIS ............................................................................... 132
7 TEXTOS COMPLEMENTARES ........................................................................... 140
8 QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS ........................................................................ 141
9 CONSIDERAÇÕES .............................................................................................. 142
10 E-REFERÊnCiAS ................................................................................................ 142
11 REFERÊnCiAS BiBLiOGRÁFiCAS ...................................................................... 143
UniDADE 7 – ABORDAGEM nEOCLÁSSiCA E PLAnEJAMEnTO
1 OBJETiVOS ........................................................................................................ 145
2 CONTEÚDOS ..................................................................................................... 146
3 ORIENTAÇÃO PARA O ESTUDO DA UNIDADE ................................................. 146
4 INTRODUÇÃO À UNIDADE ............................................................................... 148
5 CARACTERÍSTiCAS DA TEORiA nEOCLÁSSiCA ................................................ 149
6 ADMINISTRAÇÃO COMO TÉCNICA SOCIAL .................................................... 151
7 PROCESSO DE PLANEJAMENTO ...................................................................... 156
8 TEXTOS COMPLEMENTARES ............................................................................ 163
9 QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS ........................................................................ 165
10 CONSIDERAÇÕES .............................................................................................. 166
11 E-REFERÊnCiAS ................................................................................................ 167
12 REFERÊnCiAS BiBLiOGRÁFiCAS ...................................................................... 167
UniDADE 8 – PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO
1 OBJETiVOS ........................................................................................................ 169
2 CONTEÚDOS ..................................................................................................... 169
3 ORIENTAÇÃO PARA O ESTUDO DA UNIDADE ................................................. 169
4 INTRODUÇÃO À UNIDADE ............................................................................... 170
5 CARACTERÍSTICAS DO PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO ....................... 171
6 TEXTO COMPLEMENTAR .................................................................................. 179
7 QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS ........................................................................ 182
8 CONSIDERAÇÕES .............................................................................................. 183
9 E-REFERÊnCiAS ................................................................................................ 183
10 REFERÊnCiAS BiBLiOGRÁFiCAS ...................................................................... 183
UniDADE 9 – FUTURO DA ADMINISTRAÇÃO E PERFIL DO ADMINISTRADOR 
NO MUNDO ATUAL
1 OBJETiVOS ....................................................................................................... 185
2 CONTEÚDOS .................................................................................................... 185
3 ORIENTAÇÃO PARA O ESTUDO DA UNIDADE ................................................ 186
4 INTRODUÇÃO À UNIDADE ............................................................................... 187
5 HABiLiDADES DO ADMiniSTRADOR ............................................................... 187
6 CONSIDERAÇÕES .............................................................................................. 193
7 TEXTOS COMPLEMENTARES ............................................................................ 193
8 QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS ........................................................................194
9 E-REFERÊnCiAS ................................................................................................ 194
10 REFERÊnCiAS BiBLiOGRÁFiCAS ...................................................................... 195
CRC
Caderno de 
Referência de 
Conteúdo
Ementa –––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
Significados do papel da Administração. Perfil do administrador. Processo de 
administrar diferentes atividades. O pensamento administrativo. As escolas de 
Administração. Administração científica e clássica. Estudo da teoria humanística 
e comportamental. Processo decisório e planejamento.
––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
1. INTRODUÇÃO 
Seja bem-vindo ao estudo da Administração I. Nesta parte, 
chamada Caderno de Referência de Conteúdo, você encontrará o 
conteúdo básico das nove unidades que serão desenvolvidas.
Neste caderno, você conhecerá o fundamento da Adminis-
tração, sua origem e evolução no cenário socioeconômico, bem 
como a relevância de sua aplicação nas organizações. Você conhe-
cerá, também, o perfil adequado do administrador e a necessida-
de desse profissional no ambiente das instituições. 
Ter conhecimento do conceito das ferramentas administrati-
vas, da abordagem gerencial, do processo de planejamento estra-
tégico e de tomada de decisão vai capacitar você a ter uma postura 
analítica de estilo empresarial.
© Administração I10
Você aprenderá, ainda, os diferentes conceitos de Adminis-
tração, que poderão proporcionar-lhe o entendimento ideal dessa 
ciência nos ambientes empresariais.
As ferramentas básicas do processo administrativo compre-
endem: planejamento, organização, direção e controle (Figura 1). 
Conhecendo-as, você terá uma visão da importância de sua aplica-
bilidade nas grandes, médias e pequenas empresas.
 
Controle 
Planejamento 
Direção 
Organização 
Figura 1 O processo administrativo.
Por meio desses conhecimentos iniciais, você terá condições 
de analisar a necessidade da ciência administrativa nas empresas, 
independentemente do porte da empresa ou do segmento em 
que atua.
Ao longo dos estudos, você poderá fazer comparação entre 
organização e empresa, bem como avaliar a organização no ponto 
de vista da instituição ou quanto a ordem ou ordenação. Conhece-
rá, ainda, as principais habilidades necessárias para o futuro admi-
nistrador, em aspectos cognitivos, humanos e emocionais.
11
Claretiano - Centro Universitário
© Caderno de Referência de Conteúdo
Abordaremos, também, os principais estudos sobre a ação 
dos gerentes nos ambientes organizacionais. A compreensão das 
atividades dos gerentes será fundamental, pois a maioria das ta-
refas administrativas provém da média e alta gerência, sem me-
nosprezar o trabalho dos demais componentes da estrutura orga-
nizacional, pois a ação administrativa é alicerçada no trabalho em 
equipe.
No estudo da evolução histórica da administração, você co-
nhecerá a cronologia do pensamento administrativo desde Adam 
Smith até o primórdio da administração científica, Frederick Wins-
low Taylor, acompanhado de Henry Ford e sua posição de desta-
que como precursor da linha de montagem na fabricação de auto-
móveis.
Com os conhecimentos absorvidos, será possível estabele-
cer o grau de diferença da administração científica de Taylor e Ford 
e a teoria clássica de Fayol, também conhecida como modelo fran-
cês de administração. 
Num segundo momento da cronologia das teorias adminis-
trativas, abordaremos a ação humana e seus efeitos na organiza-
ção. Demonstraremos os principais estudos sobre a motivação hu-
mana e os reflexos causados na consideração do comportamento 
dos indivíduos no ambiente empresarial.
No estudo do planejamento estratégico, você irá conhecer o 
mecanismo de implantação desse processo e as variáveis do am-
biente interno e externo que interagem na constituição do plane-
jamento. Além disso, nossa proposta é demonstrar não apenas as 
principais técnicas de previsão do cenário empresarial, mas tam-
bém as formas de pesquisa de opinião e as atitudes dos agentes 
econômicos e institucionais.
Finalmente, para intensificar o conhecimento da dinâmica 
empresarial, conceituaremos os parâmetros que definem a perso-
nalidade e a imagem da empresa, que são sua missão, sua visão e 
seus valores em qualquer instituição.
© Administração I12
Administração I constitui um conteúdo muito importante, 
pois norteia o graduando na compreensão dos ambientes organi-
zacionais e sua dinâmica no mercado e na sociedade. 
Como você pode perceber, é de extrema relevância a intera-
tividade entre seu tutor, colegas de curso e instituição de ensino. 
Você está convidado a fazer parte deste novo caminho da educa-
ção e do saber.
Desejamos que seu estudo seja proveitoso e que o ajude a 
trilhar o caminho de novas descobertas e novos conhecimentos.
2. ORIENTAÇÕES PARA ESTUDO
Abordagem Geral
Neivaldo Hakime Dutra
Mestre em Gestão Empresarial
Neste tópico, apresenta-se uma visão geral do que será es-
tudado neste Caderno de Referência de Conteúdo . Aqui, você en-
trará em contato com os assuntos principais deste conteúdo de 
forma breve e geral e terá a oportunidade de aprofundar essas 
questões no estudo de cada unidade. No entanto, essa Aborda-
gem Geral visa fornecer-lhe o conhecimento básico necessário 
a partir do qual você possa construir um referencial teórico com 
base sólida – científica e cultural – para que, no futuro exercício 
de sua profissão, você a exerça com competência cognitiva, ética e 
responsabilidade social. 
Nesta Abordagem Geral, você conhecerá, de forma resu-
mida, o embasamento teórico da origem da administração, seu 
aperfeiçoamento no contexto socioeconômico e empresarial, 
bem como a sua importância perante os processos organizacio-
nais das instituições empresariais e governamentais. Você conhe-
cerá, também, os aspectos e as características do perfil adequado 
do administrador. 
13
Claretiano - Centro Universitário
© Caderno de Referência de Conteúdo
Para tanto, demonstraremos, no transcorrer do estudo, a 
necessidade desse profissional no ambiente das organizações. 
Apresentaremos o conceito das ferramentas administrativas, da 
abordagem gerencial, do processo de planejamento estratégico 
e de tomada de decisão, conceitos que visam capacitá-lo para 
exercer uma postura analítica de estilo empresarial.
Como surgiu a ciência administrativa? Qual o significado do 
termo “administração”? 
A administração pode ser tratada como uma atividade em-
pírica, pois, quando estamos administrando, independentemen-
te do que seja, buscamos interagir com o ambiente que nos cerca 
à procura de concretizar determinados objetivos, especialmente 
no ambiente das organizações. Como exemplo de organizações, 
podemos citar: escolas, fábricas, sindicatos, partidos políticos, 
hospitais, exército e estados. 
Temos a certeza de que você deve possuir as mesmas apre-
ensões de todos os ingressantes acadêmicos no campo da admi-
nistração e, também, suas oportunidades de mercado. Essa expec-
tativa é comum, contudo, queremos tranquilizá-lo, desde já, em 
virtude da necessidade das organizações em contratar administra-
dores para seu quadro de funcionários. E não paramos por aí. Os 
administradores poderão optar em desenvolver a carreira de em-
preendedores, detentores de seu próprio negócio. 
Você sabia que cerca de um terço dos profissionais com gra-
duação superior no mercado de trabalho do Brasil é formado por 
administradores? E que esse número tende a ampliar? 
A busca por profissionais de administração é causada pelo 
fenômeno da constituição e profissionalização das organizações; 
por isso, elas estarão constantemente à procura de administrado-
res para gerir suas empresas. 
Por muito tempo, as entidades mantinham, em seus cargos 
executivos, profissionais de outras áreas, formados ali mesmo, no 
© Administração I14
ambiente de trabalho, ou seja, médicos, pedagogos ou professores 
ocupavam funções gerenciais para cuidar dos problemas organiza-cionais. Contudo, os ambientes empresariais foram se tornando 
mais complexos. 
Esse cenário apontou a necessidade de a empresa possuir 
um profissional para conduzir as organizações na intenção de al-
cançar melhores resultados. Com efeito, os profissionais da área 
de administração vêm conquistando seu espaço no mercado.
Embora os conceitos e princípios da administração possam 
ser utilizados em qualquer circunstância, a fim de facilitar nosso 
aprendizado, definimos o campo da organização como objeto de 
nosso estudo.
Inicialmente, você conhecerá os diversos conceitos de Ad-
ministração, os quais proporcionarão o entendimento ideal dessa 
ciência, arte ou prática, conforme dizem os estudiosos do século 
20. 
Em razão da expansão do mercado, as organizações torna-
ram-se competitivas para se igualar ou mesmo superar os concor-
rentes; por isso, o contexto empresarial já não admite instituições 
ineficazes, que não alcançam resultados suficientes para satisfazer 
os investidores ou proprietários ou que não atendem às expecta-
tivas dos clientes.
Consequentemente, os profissionais da área de Administra-
ção são donos de um amplo campo de atuação. Porém, somente a 
formação e a experiência não bastam; é preciso que eles acompa-
nhem a evolução da sociedade e das organizações, pois a primeira 
sempre tem a sua necessidade aprimorada, e a segunda necessita 
atender a seus clientes, ou seja, a sociedade.
É a partir daí que surge o segundo conceito que se refere ao 
principal campo de atuação dos administradores: a organização. A 
princípio, as organizações foram criadas para atender às necessi-
dades humanas. Os indivíduos perceberam que trabalhar em cole-
15
Claretiano - Centro Universitário
© Caderno de Referência de Conteúdo
tividade agilizava o serviço e, assim, poderiam cumprir as tarefas 
de forma rápida. 
De forma geral, elas foram geradas para atingir determinado 
fim; contudo, as organizações empresariais devem alcançar obje-
tivos cujos resultados sejam interessantes aos dirigentes, funcio-
nários, fornecedores e clientes. Para conseguir esses resultados, 
surge a ação da administração.
As organizações empresariais são entidades criadas por de-
terminadas pessoas ou instituídas por lei, no caso dos entes pú-
blicos, mas todas buscam a obtenção de resultados, sejam eles na 
forma de lucro ou de interesse de terceiros.
Essas entidades efetuam quase todas as atividades da vida 
moderna; por isso, são consideradas um dos componentes mais 
relevantes da sociedade. Desde o nascimento, as pessoas fazem 
parte das organizações: nascem em hospitais, são educadas e for-
madas nas escolas, executam suas atividades profissionais nas em-
presas, enfim, participam constantemente de organizações. Com 
efeito, a concepção da pessoa moderna conduz, inevitavelmente, 
ao estudo das organizações.
Processo administrativo
O processo administrativo é um instrumento utilizado pelos 
administradores para cumprir suas atividades e alcançar resulta-
dos. Esse mecanismo é um conjunto das funções administrativas 
de:
• planejamento;
• organização;
• direção;
• controle.
As funções administrativas são constituídas pela sua pre-
sença e interferência no ambiente organizacional, em virtude de 
os administradores as utilizarem na consecução dos objetivos 
pretendidos.
© Administração I16
O processo administrativo é tão importante que outras ci-
ências e modelos de projeto, qualidade e produção o utilizam 
para a eficácia de seu programa. Isso é o bastante para demons-
trarmos a importância das funções do processo administrativo. 
Portanto, não é possível administrar sem objetivo, nem gerir sem 
as funções administrativas.
Por meio desses conhecimentos iniciais, podemos notar a 
contribuição da administração para as organizações, independen-
temente do segmento ou do porte da empresa. Partindo desse 
princípio, você poderá, durante seus estudos, comparar as diver-
sas formas de organização e, também, avaliar as mutações de seus 
ambientes interno e externo.
Atividades dos gerentes nos contextos organizacionais
A concepção da ação dos gerentes é imprescindível, pois as 
ferramentas de gestão são aplicadas por eles. Assim, os gerentes 
tornam-se a mola propulsora de ativação das políticas institucio-
nais. 
Dessa forma, as funções administrativas são imprescindí-
veis ao gerente, que deve praticá-las para executar suas tarefas 
com previsibilidade e equilíbrio. Contudo, além do caráter técnico, 
compreendido pelo processo administrativo, é necessário que ele 
tenha habilidade de liderar pessoas, instituir mecanismos motiva-
cionais, saber se comunicar de forma transparente e tomar deci-
sões adequadas.
Ao longo da evolução do pensamento administrativo, com 
destaque para o estudo da abordagem clássica e científica, a maio-
ria dos gerentes procurava explorar o máximo de energia dos su-
balternos. Em razão desse perfil rígido, com meios de comando 
que coagiam as pessoas, além do controle excessivo das atividades 
dos indivíduos, aconteceram grandes mudanças nas organizações. 
Esse tipo de postura não condiz mais com o ambiente organizacio-
nal atual e não gera resultados; pelo contrário, revolta, desmotiva 
17
Claretiano - Centro Universitário
© Caderno de Referência de Conteúdo
e prejudica o trabalho das pessoa. Isso não quer dizer que não 
existem mais gerentes desinformados, abusando do poder e agin-
do arbitrariamente na execução de suas atividades. 
De acordo com o Programa de Estudos do Futuro (apud 
CRASP, 2002), existem quatro grandes grupos de competências 
necessárias aos líderes:
1) Orientações permanentes para resultados. 
2) Qualificação técnica e funcional. 
3) Inteligência emocional.
4) Capacidade de distinguir o que é relevante do que não 
é.
Para fazer parte desse seleto grupo, o profissional deverá 
comprovar seu talento para conduzir as equipes, mostrando que 
possui capacidade de prover recursos ao ser um facilitador de pro-
cessos e meios utilizados na confecção de produtos. Para tanto, 
o gerente talentoso precisará ser um líder, conhecer a profissão, 
compartilhar o poder, ter empatia, bom humor, saber ouvir e to-
mar decisões fundamentadas em evidências objetivas. 
Depois de conhecermos as atividades dos gerentes nos con-
textos organizacionais, estudaremos a evolução histórica da ad-
ministração por meio da cronologia do pensamento administrati-
vo, iniciando com as pesquisas de Adam Smith até os estudos de 
Taylor, com a publicação do livro sobre administração científica.
Administração Científica e Clássica
Taylor nasceu no estado da Pensilvânia, nos Estados Unidos. 
Desde jovem, queria seguir a profissão do pai, que era advogado, 
mas, em razão da deficiência na visão pelo excesso de leitura à luz 
de querosene, deixou precocemente a carreira.
Aos 18 anos, abandonou os estudos e ingressou no segmen-
to da mecânica, em uma indústria próxima de sua casa. Em segui-
da, transferiu-se para outra empresa, em que passou por vários 
© Administração I18
cargos. Os primeiros processos científicos vieram quando Taylor 
tinha apenas 23 anos. Ele percebeu que havia muita ineficiência 
no processo de trabalho e desenvolveu diversas pesquisas. 
Outro pesquisador da teoria científica foi Henry Ford, nasci-
do no estado de Michigan, em uma fazenda de propriedade de seu 
pai. Desde cedo, interessou-se pela mecânica e, aos 12 anos, pas-
sava a maior parte do tempo consertando as máquinas da fazenda 
e da vizinhança. Após uma trajetória profissional ascendente, em 
1903, Ford, juntamente com outros acionistas, funda a Ford Motor 
Company. A maior contribuição de Ford para a administração cien-
tífica foi a linha de montagem. 
Outros destaques da administração científica são o casal Gil-
breth, que aborda o melhor método para realizar uma função por 
meio do estudo dos movimentos, e o pesquisador Gantt, cuja pre-
missa básica era o aperfeiçoamento do homem, permitindo a este 
condição de desenvolvimento e realização profissional. 
O modelo francês de administração,também conhecido 
como administração clássica, foi desenvolvido pelo engenheiro 
Henry Fayol, nascido na cidade de Constantinopla, hoje chamada 
Istambul.
Sua contribuição está fundamentada na direção de grandes 
organizações. Enquanto a administração científica preocupa-se 
com as tarefas, a clássica tem como foco as atividades administra-
tivas. 
Dessa forma, mediante o aprendizado absorvido, será possí-
vel estabelecermos as diferenças entre a administração científica 
de Taylor, Ford, Gantt e Gilbreth e a teoria clássica de Henry Fayol. 
A seguir, veremos a abordagem das relações humanas na or-
ganização, com destaque para os experimentos de Hawtorne, um 
bairro de Chicago nos Estados Unidos. 
19
Claretiano - Centro Universitário
© Caderno de Referência de Conteúdo
Teoria das Relações Humanas
A teoria das relações humanas teve origem no fato de as 
pessoas não acatarem as condições inseguras e insalubres vividas 
na época mecanicista. 
no final da década de 1920 e início de 1930, um segundo 
momento da cronologia das teorias administrativas, os estudiosos 
passaram a considerar a ação humana e seus efeitos na organiza-
ção. O destaque é para o professor Elton Mayo, que, com os resul-
tados de sua pesquisa, mostrou que a ação psicológica sobrepõe 
a ação física. Esse fato, embora relevante, foi desconsiderado na 
época para, anos mais tarde, servir de base para o estudo da teoria 
comportamental.
Considerado por estudiosos como o desdobramento da 
teoria das relações humanas, o principal objetivo dessa teoria é 
compreender o que motiva o ser humano e os reflexos gerados no 
ambiente de trabalho, nos produtos e na equipe. 
No aprendizado da teoria comportamental, Maslow e sua 
abordagem da hierarquia das necessidades defendem a escala 
de motivação das pessoas. Para o estudioso, as pessoas precisam 
cumprir as necessidades físicas para depois atingir outros níveis de 
satisfação, alcançado, assim, a automotivação. 
Outro destaque é o professor Herzberg, com a teoria dos 
dois fatores. Para ele, os fatores higiênicos estão intrínsecos no 
ambiente de trabalho e, por isso, somente cumprem a necessi-
dade das pessoas, mas não garantem a motivação; já os fatores 
externos são os motivacionais, pois são ligados ao conteúdo do 
trabalho.
Dentro da teoria motivacional, outra pesquisa é do professor 
McGregor com as teorias X e Y. Na teoria X, a tese defendida é que 
as pessoas são indolentes e trabalham somente pelo dinheiro. Na 
teoria Y, as pessoas gostam do que fazem; por isso, procuram as-
sumir responsabilidades – o dinheiro vem como consequência da 
aplicação e do trabalho. 
© Administração I20
Teoria Neoclássica
Após o encerramento da Segunda Guerra Mundial, o mundo 
percebeu que as organizações tinham evoluído bastante desde a 
Primeira Guerra Mundial. Os produtos possuíam maior desempe-
nho e qualidade, e os carros, as armas, os tanques, os navios, entre 
outros, estavam bem mais avançados do que outrora. 
Esse cenário fez que teorias administrativas fossem repensa-
das, redesenhadas para ser utilizadas em um ambiente mais com-
petitivo, contexto em que a simples produção em larga escala já 
não garante mais o sucesso da organização. A busca era por pro-
cessos que garantissem o equilíbrio organizacional.
Esse movimento, conduzido especialmente por Drucker, Dale 
e Koontz, foi denominado teoria neoclássica ou Escola Operacio-
nal, ou Escola do Processo Administrativo ou, ainda, Abordagem 
Universalista da Administração. O fato é que os autores neoclássi-
cos não formaram exatamente uma escola bem definida, mas um 
movimento desordenado e desarticulado. 
A característica principal da teoria neoclássica foi considerar 
a administração como técnica social ao definir os aspectos comuns 
às organizações e as funções essenciais do administrador.
Esse movimento comprovou que a sociedade pós-guerra já 
não acatava mais que os êxitos alcançados pelas organizações fos-
sem baseados em teorias desenvolvidas no passado. Portanto, era 
essencial desenvolver uma teoria que contemplasse as aspirações 
e as exigências do mercado. É o que veremos a seguir.
Administração por Objetivos (APO)
no ano de 1955, Peter Drucker, que já tinha destaque pela 
participação na abordagem neoclássica, desenvolveu um instru-
mento de avaliação participativo para averiguar o desempenho 
de pessoas chamado Administração por Objetivos (APO). A ideia 
é estabelecer referenciais de avaliação mútuos entre superior e 
21
Claretiano - Centro Universitário
© Caderno de Referência de Conteúdo
subordinado. Os dois, em conjunto, definem os objetivos a serem 
alcançados, o processo de avaliação, a aferição dos resultados e 
como será o feedback.
O método de avaliação APO substitui o antigo processo hie-
rárquico, no qual a proposta dos objetivos é projetada pelo supe-
rior, e a equipe, por sua vez, somente acata as ordens e executa-
as. 
Planejamento Estratégico
O Planejamento Estratégico (PE) é o desenvolvimento de um 
conjunto de planos de ação, cujo objetivo é modelar o destino, ou 
seja, o futuro da organização.
Para ser elaborado, é preciso conhecer profundamente a 
organização. Porém, conhecer a organização não é algo tão fácil, 
sendo necessário, pois, possuir técnicas e fundamentação. Desse 
modo, os administradores saem na frente, pois são capacitados 
para desenvolver o PE.
Esse projeto se inicia na descrição e análise do histórico da 
empresa, da sua trajetória desde a fundação, principais clientes e 
fornecedores, além dos produtos e serviços produzidos. A etapa 
seguinte consta em definir a Missão (razão da existência da orga-
nização), a Visão (posicionamento atual e aonde a empresa quer 
chegar) e os Valores (princípios éticos, morais e de responsabilida-
de social que norteiam a instituição). O próximo passo é desenvol-
ver o diagnóstico organizacional, ocasião em que são abordadas 
as forças e fraquezas do ambiente interno; além das ameaças e 
oportunidades do ambiente externo. 
Logo depois, os gestores podem traçar a estratégia que será 
desenvolvida mediante os planos de ação estabelecidos. 
Dando continuidade ao processo, é a vez de implantar o Pla-
nejamento Tático (PT), cuja principal função é estabelecer uma 
aliança entre os objetivos institucionais da organização e sua apli-
© Administração I22
cação. De acordo com a estratégia projetada, por meio da distri-
buição de recursos, estruturação organizacional de cargos, atribui-
ção de pessoas e matéria-prima, o PT tem a incumbência de tornar 
o PE operável.
Para encerrar o projeto de planejamento, é o momento de 
aplicar o Planejamento Operacional (PO), responsável pelo deta-
lhamento dos planos estratégicos e táticos. É o instante de definir 
os procedimentos que serão utilizados para executar os planos de 
ação. 
Com efeito, cabe ao PO dispor na prática as provisões es-
peradas a fim de que as informações entre os diversos níveis da 
empresa sejam comunicadas, via de regra, de forma transparente 
e eficaz, para garantir o sucesso do PE. 
Conforme você pôde perceber, a Administração I apresenta 
o processo decisório e os modelos propostos para tomá-lo. Desse 
modo, para compreendermos melhor esse processo, vamos reali-
zar a seguinte reflexão:
Qual é a melhor decisão? ––––––––––––––––––––––––––––––
Suponha que você necessita tomar uma decisão relevante ao se deparar com 
situações divergentes e cada uma delas lhe trará um determinado resultado. 
Surge a indecisão! Por exemplo, a organização lançou um produto no mercado. 
Acontece que você, diante das circunstâncias, poderá adotar duas formas de dis-
tribuição: oferecer o produto nos supermercados e ficar diante dos concorrentes, 
ou entregá-lo diretamente para os clientes. 
Como tomaria essa decisão? Agiria por intuição? Experiência? Conhecimento? É 
claro, essa situação é um fato bastante relevante e precisa ser contemplado com 
muita prudência, porque o destino da empresa estará em suas mãos. Em função 
disso, é preciso desenvolver procedimentos de análise suficientespara permitir 
que a opção selecionada seja a mais correta possível.
Contudo, não será somente você que encontrará dificuldades para encarar as 
decisões importantes. O ambiente organizacional também é compreendido de 
decisões fáceis, médias e complexas, aquelas que envolvem um determinado 
grau de dificuldade para solucioná-las. Saiba que a tomada de decisão está total-
mente ligada à estratégia. O administrador precisa, constantemente, ter pensa-
mento estratégico, ter um objetivo, pensar no que irá fazer, como, onde, quando 
e qual será a consequência. 
––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
23
Claretiano - Centro Universitário
© Caderno de Referência de Conteúdo
Esse breve, mas importante, treinamento auxiliará você, fu-
turo gestor, nas decisões que irá tomar no dia a dia em sua orga-
nização, as quais representarão o seu bom desempenho na vida 
profissional.
Finalmente, para intensificarmos o conhecimento da dinâ-
mica empresarial, que apresenta o administrador como figura 
principal do sistema de gestão de recursos, mostraremos, a seguir, 
o que é necessário para que você seja um profissional de sucesso, 
desde a sua formação acadêmica, os cursos de extensão, o geren-
ciamento de conflito e outros princípios úteis no desenvolvimento 
da carreira com brilhantismo.
De nada adiantará o administrador possuir conhecimento, 
inteligência, experiência, se não possuir outros atributos necessá-
rios para desempenhar a função. O administrador irá gerir pes-
soas, recursos, máquinas, equipamentos, tecnologia. Além disso, 
irá interagir com o ambiente externo, ou seja, com fornecedores, 
clientes, governo, sindicatos, associações, enfim, a sociedade em 
geral. Deverá produzir resultados que garantam a satisfação do 
cliente, a motivação dos funcionários e os objetivos dos acionistas 
ou proprietários. 
O administrador deverá demonstrar, além da habilidade téc-
nica e profissional, outros fatores que o conduzirão à estabilidade 
nas instituições em que atuar, seja como empregado, seja como 
empregador.
Esperamos que, com esta Abordagem Geral, você consiga 
assimilar, de forma adequada, todos os conceitos necessários para 
o desenvolvimento correto não só de suas atividades acadêmicas, 
mas, também, de suas atividades profissionais. Esperamos, ainda, 
que você olhe os conteúdos de maneira mais tranquila e que con-
siga compreender o quanto é importante a ação da administração 
no ambiente organizacional.
© Administração I24
Glossário de Conceitos 
O Glossário de Conceitos permite a você uma consulta rápi-
da e precisa das definições conceituais, possibilitando-lhe um bom 
domínio dos termos técnico-científicos utilizados na área de conhe-
cimento dos temas tratados no Caderno de Referência de Conteúdo 
Administração I. Veja, a seguir, a definição dos principais conceitos:
1) Administração: obtenção das metas da organização de 
modo eficaz e eficiente por meio do processo adminis-
trativo (DAFT, 2005).
2) Eficácia: significa cumprir as metas de uma organização, 
escolher as coisas certas para fazer.
3) Eficiência: desenvolver o trabalho com o menor des-
perdício de recursos; combinação entre produtividade 
e qualidade; gastar menos tempo, dinheiro, materiais e 
pessoas; fazer as coisas corretamente.
4) Feedback: retorno ao ciclo operacional, ou seja, retroali-
mentação do sistema.
5) Gerente: responsável por gerir uma unidade organiza-
cional ou departamento.
6) Meta: detalhamento do objetivo.
7) Motivação: instrumento para despertar a vontade de o 
indivíduo fazer algo de forma prazerosa.
8) Objetivo: alvo ou resultado a ser alcançado.
9) Organização: associação de indivíduos formada com a 
intenção de alcançar determinado objetivo para atender 
à necessidade de outras pessoas (BERnARDES; MAR-
COnDES, 2006). 
10) Paradigma: constelação de crenças, valores e técnicas 
compartilhadas por membros de uma determinada co-
munidade científica.
11) Recursos: pessoas, instrumentos, materiais ou objetos 
inseridos no processo para a obtenção de produtos ou 
serviços.
Esquema dos Conceitos-chave 
Para que você tenha uma visão geral dos conceitos mais 
importantes deste estudo, apresentamos, a seguir (Figura 1), um 
25
Claretiano - Centro Universitário
© Caderno de Referência de Conteúdo
Esquema dos Conceitos-chave do Caderno de Referência de Conte-
údo . O mais aconselhável é que você mesmo faça o seu esquema 
de conceitos-chave ou até mesmo o seu mapa mental. Esse exercí-
cio é uma forma de construir o seu conhecimento, ressignificando 
as informações a partir de suas próprias percepções.
É importante ressaltar que o propósito desse Esquema dos 
Conceitos-chave é representar, de maneira gráfica, as relações en-
tre os conceitos por meio de palavras-chave, partindo dos mais 
complexos para os mais simples. Esse recurso pode auxiliar na or-
denação e na sequenciação hierarquizada dos conteúdos de ensi-
no. 
Com base na teoria de aprendizagem significativa, entende- 
-se que, por meio da organização das ideias e dos princípios em es-
quemas e mapas mentais, o indivíduo pode construir o seu conhe-
cimento de maneira mais produtiva e obter, assim, ganhos peda-
gógicos significativos no seu processo de ensino e aprendizagem. 
Aplicado a diversas áreas do ensino e da aprendizagem es-
colar (tais como planejamentos de currículo, sistemas e pesquisas 
em Educação), o Esquema dos Conceitos-chave baseia-se, ainda, 
na ideia fundamental da Psicologia Cognitiva de Ausubel, que es-
tabelece que a aprendizagem ocorre pela assimilação de novos 
conceitos e de proposições na estrutura cognitiva do aluno. Assim, 
novas ideias e informações são aprendidas, uma vez que existem 
pontos de ancoragem. 
Tem-se de destacar que “aprendizagem” não significa, ape-
nas, realizar acréscimos na estrutura cognitiva do aluno; é preci-
so, sobretudo, estabelecer modificações para que ela se configure 
como uma aprendizagem significativa. Para isso, é importante con-
siderar as entradas de conhecimento e organizar bem os materiais 
de aprendizagem. Além disso, as novas ideias e os novos concei-
tos devem ser potencialmente significativos para o aluno, uma vez 
que, ao fixar esses conceitos nas suas já existentes estruturas cog-
nitivas, outros serão também relembrados. 
© Administração I26
Nessa perspectiva, partindo-se do pressuposto de que é você 
o principal agente da construção do próprio conhecimento, por 
meio de sua predisposição afetiva e de suas motivações internas 
e externas, o Esquema dos Conceitos-chave tem por objetivo tor-
nar significativa a sua aprendizagem, transformando o seu conhe-
cimento sistematizado em conteúdo curricular, ou seja, estabele-
cendo uma relação entre aquilo que você acabou de conhecer com 
o que já fazia parte do seu conhecimento de mundo (adaptado do 
site disponível em: <http://penta2.ufrgs.br/edutools/mapascon-
ceituais/utilizamapasconceituais.html>. Acesso em: 11 mar. 2010). 
Figura 1 Esquema dos Conceitos-chave da Caderno de Refenrêcia de Conteúdo Administra-
ção I. 
27
Claretiano - Centro Universitário
© Caderno de Referência de Conteúdo
Como você pode observar, esse Esquema dá a você, como 
dissemos anteriormente, uma visão geral dos conceitos mais im-
portantes deste estudo. Ao segui-lo, você poderá transitar entre 
um e outro conceito e descobrir o caminho para construir o seu 
processo de ensino-aprendizagem.
O Conceito de Administração I, por exemplo, implica conhe-
cer o significado do termo “administração” e, também, de orga-
nização, bem como da evolução do pensamento administrativo 
compreendida pelas teorias científica, clássica, da relação humana, 
comportamental e neoclássica, além dos estudos do planejamen-
to, gerência, tomada de decisões, tendência da gestão adminis-
trativa e perfil do administrador. Sem o domínio conceitual desse 
processo explicitado pelo mapa, pode-se ter uma visão confusa 
do tratamento da temática do ensino de Administração I proposto 
pelo autor deste CRC.
O Esquema dos Conceitos-chave é mais umdos recursos de 
aprendizagem que vem se somar àqueles disponíveis no ambien-
te virtual, por meio de suas ferramentas interativas, bem como 
àqueles relacionados às atividades didático-pedagógicas realiza-
das presencialmente no polo. Lembre-se de que você, aluno EaD, 
deve valer-se da sua autonomia na construção de seu próprio co-
nhecimento. 
Questões Autoavaliativas
no final de cada unidade, você encontrará algumas questões 
autoavaliativas sobre os conteúdos ali tratados, as quais podem 
ser de múltipla escolha, abertas objetivas ou abertas dissertati-
vas. 
Responder, discutir e comentar essas questões, bem como 
relacioná-las com a prática do ensino de administração pode ser 
uma forma de você avaliar o seu conhecimento. Assim, mediante a 
resolução de questões pertinentes ao assunto tratado, você estará 
se preparando para a avaliação final, que será dissertativa. Além 
© Administração I28
disso, essa é uma maneira privilegiada de testar seus conhecimen-
tos e adquirir uma formação sólida para a sua prática profissional. 
Bibliografia Básica
É fundamental que você use a Bibliografia Básica em seus 
estudos, mas não se prenda só a ela. Consulte, também, as biblio-
grafias complementares.
Figuras (ilustrações, quadros...)
neste material instrucional, as ilustrações fazem parte inte-
grante dos conteúdos, ou seja, elas não são meramente ilustra-
tivas, pois esquematizam e resumem conteúdos explicitados no 
texto. Não deixe de observar a relação dessas figuras com os con-
teúdos, pois relacionar aquilo que está no campo visual com o con-
ceitual faz parte de uma boa formação intelectual. 
Dicas (motivacionais)
O estudo deste Caderno de Referência de Conteúdo convida 
você a olhar, de forma mais apurada, a Educação como processo 
de emancipação do ser humano. É importante que você se atente 
às explicações teóricas, práticas e científicas que estão presentes 
nos meios de comunicação, bem como partilhe suas descobertas 
com seus colegas, pois, ao compartilhar com outras pessoas aq-
uilo que você observa, permite-se descobrir algo que ainda não se 
conhece, aprendendo a ver e a notar o que não havia sido perce-
bido antes. Observar é, portanto, uma capacidade que nos impele 
à maturidade. 
Você, como aluno do curso de Graduação na modalidade 
EaD, necessita de uma formação conceitual sólida e consistente. 
Para isso, você contará com a ajuda do tutor a distância, do tutor 
presencial e, sobretudo, da interação com seus colegas. Sugeri-
mos, pois, que organize bem o seu tempo e realize as atividades 
nas datas estipuladas. 
29
Claretiano - Centro Universitário
© Caderno de Referência de Conteúdo
É importante, ainda, que você anote as suas reflexões em 
seu caderno ou no Bloco de Anotações, pois, no futuro, elas pode-
rão ser utilizadas na elaboração de sua monografia ou de produ-
ções científicas.
Leia os livros da bibliografia indicada, para que você amplie 
seus horizontes teóricos. Coteje-os com o material didático, discu-
ta a unidade com seus colegas e com o tutor e assista às videoau-
las. 
no final de cada unidade, você encontrará algumas questões 
autoavaliativas, que são importantes para a sua análise sobre os 
conteúdos desenvolvidos e para saber se estes foram significativos 
para sua formação. Indague, reflita, conteste e construa resenhas, 
pois esses procedimentos serão importantes para o seu amadure-
cimento intelectual.
Lembre-se de que o segredo do sucesso em um curso na 
modalidade a distância é participar, ou seja, interagir, procurando 
sempre cooperar e colaborar com seus colegas e tutores.
Caso precise de auxílio sobre algum assunto relacionado a 
este Caderno de Referência de Conteúdo, entre em contato com 
seu tutor. Ele estará pronto para ajudar você. 
Claretiano - Centro Universitário
1
EA
D
Conceitos de 
Administração 
1. OBJETIVOS
• Compreender a administração como ferramenta nortea-
dora das ações nas empresas.
• identificar a importância de aplicar a administração nas 
organizações simples e complexas.
• Aprender o significado do termo "administração" e sua 
configuração no ambiente organizacional. 
2. CONTEÚDOS
• Escopo da administração.
• Administração – utilização da ferramenta. 
• Significado de administração.
• Conceito de administração de empresas.
© Administração I32
3. ORIENTAÇÕES PARA O ESTUDO DA UNIDADE
Antes de iniciar o estudo desta unidade, é importante que 
você leia as orientações a seguir: 
1) Tenha sempre à mão o significado dos conceitos expli-
citados no Glossário e suas ligações pelo Esquema dos 
Conceitos-chave para o estudo de todas as unidades 
deste CRC. Isso poderá facilitar sua aprendizagem e seu 
desempenho.
2) Para enriquecer seus estudos, visite o site do Conse-
lho Regional de Administração, disponível em: <http://
www.crasp.com.br/index.asp?secao=66>, e leia sobre a 
História da Implantação e do Ensino da Administração 
no Brasil no ícone A Profissão.
3) Acesse o site do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às 
Micro e Pequenas Empresas) e assista aos vídeos da 
Midiateca, disponível em: <http://www.youtube.com/
sebraesaopaulo?gl=BR&hl=pt>. Veja, por exemplo, Dire-
to ao Ponto, um filme de curta duração que tem a fina-
lidade de orientar e educar sobre a gestão de pequenos 
negócios.
4) Para aprimorar seus estudos, pesquise uma empresa de 
sua região ou na internet e investigue como foi sua fun-
dação, sua evolução, a quantidade de empregados, os 
produtos ou serviços oferecidos, a proposta e o fatura-
mento mensal ou anual.
4. INTRODUÇÃO À UNIDADE
Com certeza, você deve possuir as mesmas inquietações que 
todos os ingressantes universitários têm em relação ao curso de 
Administração e suas oportunidades de mercado. 
Para seu conhecimento, segundo o Jornal do Administrador 
– Crasp nº 195, cerca de um terço dos profissionais com gradu-
ação superior inseridos no mercado de trabalho do Brasil é for-
mado por administradores. A tendência desse número é crescer, 
33
Claretiano - Centro Universitário
© U1 - Conceitos de Administração
e isso ocorre por causa da grande quantidade de instituições de 
ensino, além das empresas, associações e entidades que buscam 
constantemente profissionais da área de administração para gerir 
suas empresas.
Durante muitos anos, hospitais, escolas e construtoras pos-
suíam em seus cargos executivos, respectivamente, médicos, pro-
fessores e engenheiros. Entretanto, as organizações tornaram-se 
cada vez mais complexas. Nessa condição, não basta ser bom mé-
dico, por exemplo; é preciso pessoas especializadas para conduzi-
las. Em função disso, o administrador vem conquistando seu espa-
ço no mercado de trabalho.
Devido à expansão das organizações, o cenário socioeco-
nômico não admite instituições ineficazes, que não trazem resul-
tados satisfatórios para os acionistas ou proprietários e que não 
atendem as expectativas dos clientes.
Portanto, os profissionais da área de administração possuem 
um vasto campo de atuação. A formação e a vivência adquirida no 
desempenho de suas atividades contribuem para personalizar o 
administrador no mercado de trabalho.
O administrador que acompanha a evolução da sociedade e 
das organizações tem grande possibilidade de manter as empresas 
vivas, bem como de promover a integração dos recursos humanos 
e dos ambientes de trabalho.
De acordo com Daft (2005), os gerentes sempre estão enfren-
tando os desafios e as incertezas impostas pelo mercado, como a 
perda repentina de um cliente, novos produtos, planos econômi-
cos, entre outros. Uma revolução surge no campo da administra-
ção em função dessas mudanças e, para condicionar as empresas 
neste ambiente turbulento, será preciso um novo tipo de líder. Por 
isso, é preciso entender o processo administrativo e seus funda-
mentos para preparar os líderes do amanhã.
Nesta unidade, estudaremos a Administração: conhecere-
mos seu conceito e significado, o campo de atuação e sua utiliza-
ção como importante ferramenta nas organizações.
© Administração I34
5. ESCOPODA ADMINISTRAÇÃO 
Vamos iniciar nossos estudos conceituando o que é admi-
nistrar, quando e como utilizar essa ferramenta e seus principais 
benefícios às organizações.
Administrar –––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
Administrar significa planejar, dirigir, organizar, coordenar, e controlar organiza-
ções e/ou tarefas, tendo como objetivo maior produtividade e/ou lucratividade. 
Para se chegar a isso, o administrador avalia os objetivos organizacionais e 
desenvolve as estratégias necessárias para alcançá-los. Este profissional, no 
entanto, não tem apenas função teórica, ele é responsável pela implantação de 
tudo que planejou e, portanto, vai ser aquele que define os programas e métodos 
de trabalho, avaliando os resultados e corrigindo os setores e procedimentos que 
estiverem com problemas. 
––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
A ação da administração junto às organizações tem a função 
de coordenar pessoas e recursos, com o propósito de alcançar ob-
jetivos e metas.
Estamos em contato com várias instituições em todo o de-
correr de nossa vida, porém, nem sempre atentamos ao fato de 
que elas, na verdade, são organizações constituídas na sociedade. 
Algumas, com a finalidade de obter “lucro”, outras, de prestar ser-
viços à comunidade.
Entretanto, é importante saber: todas as instituições, sejam 
elas com fins lucrativos, filantrópicas ou públicas, precisam apre-
sentar resultados satisfatórios a fim de garantir sua sobrevivência 
e perpetuação na comunidade.
Por essa razão é que o estudo da administração assume pa-
pel importante nas organizações que buscam o equilíbrio de suas 
operações, de forma que seja permitida a consecução dos objeti-
vos pretendidos.
35
Claretiano - Centro Universitário
© U1 - Conceitos de Administração
6. AÇÃO DE ADMINISTRAR 
Para o nosso estudo, interessa-nos aprender a administração 
das organizações. no decorrer do aprendizado, iremos perceber 
que as técnicas, os princípios, as ferramentas e os métodos admi-
nistrativos podem ser utilizados em qualquer empresa, indepen-
dentemente de seu tamanho.
Para exemplificar, apresentamos o relato a seguir, por meio 
dele, esperamos demonstrar a necessidade da administração em 
um ambiente que tem a intenção de prover um negócio. 
Flávia reside na Fazenda da Cava e cultiva frutas de diversas 
qualidades. Após alguns anos colhendo as frutas e vendendo-as no 
mercado da cidade de Piumhi, teve a ideia de fazer doces com as 
frutas que sobravam. 
A ideia foi brilhante! Quando se deu conta, as encomendas 
haviam crescido numa proporção que, sozinha, não conseguiria 
cumprir todos os compromissos. Consequentemente, ela foi obri-
gada a contratar pessoas, distribuir atividades, controlar e coor-
denar ações e estratégias, de modo que a qualidade do produto 
tenha sido mantida e a produção aumentada.
Embora a história pareça simples, sem maiores consequên-
cias, envolve conceitos muito importantes. "A administração nas-
ce, portanto, como uma formação intelectual e racional da sepa-
ração e submissão do trabalho manual ao intelectual, reflexo da 
dependência do trabalho ao capital" (PARK, 1997, p. 11).
Avaliando esse caso, podemos concluir que Flávia, mesmo 
sem querer, iniciou um processo chamado administração.
O que é administrar?
É a abrangência da administração, ou seja, o conceito de 
organização, planejamento, direção, coordenação e outras ferra-
mentas, usadas com a intenção de permitir que as empresas sejam 
cada vez mais eficientes e eficazes. 
© Administração I36
Assim, é papel da administração aplicar determinadas fun-
ções e princípios da administração nas organizações para que elas 
evoluam no mercado, mantendo altos níveis de qualidade, respei-
tando as relações de trabalho e, também, as condições do meio 
ambiente. 
Para que você possa compreender a importância da ação da 
administração, disponibilizamos, a seguir, o artigo publicado pelo 
consultor Hallgren, do Sebrae, que aborda as competências essen-
ciais para o empreendedor ser bem-sucedido. Você comprovará 
que a maioria das competências tem relação direta com a prática 
da administração.
A pequena empresa e as competências do empreendedor –– 
É fundamental que o empreendedor, para ser bem-sucedido, desenvolva uma 
série de competências que são classificadas como Competências Técnicas, Es-
tratégicas e Comportamentais. Neste artigo, focaremos as Ccompetências Téc-
nicas. Como o próprio nome indica, as CompetênciasTécnicas abordam aspec-
tos relativos ao “como se faz” do negócio, explorando os itens: Comercialização, 
Vendas, Atendimento, Técnicas de Produção, Gestão da Qualidade, Otimização 
dos Recursos, Controles Financeiros, Formação de Preços, Logísticas e Distri-
buição. 
Todo empresário, inclusive o da pequena empresa, deve procurar aprimorar mais 
e mais essas competências. Estaremos aqui procurando trocar algumas ideias 
relativas a essas competências para que esse aprimoramento se torne mais cla-
ro e viável. 
Comercialização, Vendas e Atendimento
Essas competências têm sua importância, pois uma empresa que não conse-
gue buscar conhecer as diferentes maneiras de disponibilizar seus produtos no 
mercado e ainda dominar de forma profissional as técnicas de venda, e as estra-
tégias de comercialização dos mesmos, dificilmente terão sucesso no mercado. 
Ainda aqui é preciso conhecer o comportamento desse mercado e a visualização 
de eventuais oportunidades. Dentro deste enfoque, é preciso lembrar que hoje, 
devido às exigências cada vez maiores do consumidor, o atendimento se torna 
peça-chave no processo de comercialização e venda. Esse atendimento é que 
poderá encantar ou não seu cliente, tornando-o um vendedor ativo de sua em-
presa ou não.
Técnicas e Produção
Todo empresário, inclusive o das pequenas empresas, necessita dominar de 
forma tácita e explícita as técnicas de obtenção de seus produtos, seja ele um 
bem ou um serviço. Inclusive deve aprimorar constante e regularmente todos os 
processos. Desta forma o empresário necessita elaborar um planejamento dos 
recursos disponíveis para que consiga um índice de produtividade que torne sua 
empresa mais competitiva. 
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O aprimoramento contínuo torna-se imprescindível para que o empresário consi-
ga visualizar as novas tecnologias, que a cada dia são disponibilizadas através 
de instituições e órgãos específicos, além de procurar participar de cursos que 
visam levar até os empresários as técnicas mais modernas e atuais.
Gestão da Qualidade e Otimização dos Recursos
No que se refere a essas duas competências, há que se concentrar basicamente 
na mudança de cultura da empresa ou na gestação de uma cultura organiza-
cional compatível com o mundo atual. Para tanto o empresário pode fazer uso 
de algumas ferramentas que auxiliem no aprimoramento da qualidade de seus 
produtos ou serviços e na redução dos desperdícios visíveis ou invisíveis, como 
por exemplo os energéticos. Uma ferramenta de fácil aplicação, de resultados 
quase que imediatos e que praticamente todos conhecem, são os “5S”, ou os 
cinco sensos japoneses.
Controles Financeiros e Formação de Preços
O empresário iniciante ou o que já está com sua empresa em franca atividade 
necessita conscientizar-se de que é imperioso separar as contas bancárias: a 
da pessoa física da conta da pessoa jurídica. Conhecer e dominar os custos 
variáveis e os fixos de sua empresa. Daí irá ser bem-sucedido nas análises fi-
nanceiras da empresa através dos controles, das previsões e análise do caixa 
da empresa. Os parâmetros acima irão subsidiá-lo na formatação dos preços de 
seus produtos ou serviços e ainda na determinação do ponto de equilíbrio.
Logística e Distribuição
Trata-se do conhecimento e do domínio que deverá ter o empresário dos prin-
cípios básicos e lógicos para uma distribuição de seus produtos e oferecimento 
de seus serviços, desde a entrada dos recursos necessários até o atendimento 
efetivo do cliente.
Concluindo,é necessário ressaltar que o empresário tenha, antes de mais nada, 
uma noção bastante clara que ser empresário hoje está longe de ser o empresá-
rio de cinquenta anos atrás. Lá, uma pessoa iniciava um “negócio” e ele prospe-
rava, quase que naturalmente. Hoje, há que se desenvolver de forma profissional 
suas competências e as competências técnicas são extremamente importantes. 
(HALLGREN, 2010).
––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
7. SIGNIFICADO DA ADMINISTRAÇÃO 
Com a finalidade de proporcionar a você a compreensão 
exata do termo "administração", faremos algumas considerações 
importantes.
Administração é o processo de tomar, realizar e alcançar ações que 
utilizam recursos para alcançar objetivos. Embora seja importan-
te em qualquer escala de aplicação de recursos, a principal razão 
para o estudo da administração é seu impacto sobre o desempe-
nho das organizações (MAXiMiAnO, 2000, p. 26).
© Administração I38
Segundo o dicionário Aurélio (1988, p. 16), a palavra admi-
nistração tem as seguintes interpretações:
• Gestão: gerir negócios públicos ou particulares.
• Gerência: reger com autoridade suprema; governar; di-
rigir.
• Direção: dirigir qualquer instituição, conferir; ministrar.
• Administração de empresas: conjunto de princípios, nor-
mas e funções que tem por fim ordenar os fatores de pro-
dução e controlar a sua produtividade e eficiência, para 
se obter determinado resultado.
na opinião de Bateman (2006), tomando como base o cená-
rio competitivo em que as organizações convivem, administração 
é o processo de trabalho desenvolvido com a combinação de pes-
soas e recursos, que visa cumprir as metas de uma organização. O 
autor ainda destaca que os bons administradores desenvolvem a 
ação de administrar com eficácia e eficiência.
Notem que o conceito do parágrafo anterior diferencia as 
pessoas dos demais recursos, embora elas também sejam recur-
sos, aliás, recursos humanos. As pessoas são os recursos mais va-
liosos que as organizações possuem e vamos aprender essa ques-
tão durante o nosso estudo.
Mas, o conceito de administração mudou? Não, ele apenas 
está adequado à nova concepção do mundo organizacional, por-
que o contexto dos negócios e as suas modalidades estão em ple-
na mudança, pois há muitos princípios que caracterizam os melho-
res administradores, sobretudo as melhores empresas.
Muitos conceitos abordados no passado ainda são necessá-
rios, as lições e as práticas administrativas obtidas são úteis, to-
davia, com adaptação para atender o pensamento renovado dos 
negócios no século 21 (BATEMAn, 2006).
As constantes transformações implicam que os executivos 
de destaque se adaptem às mudanças sem se abster dos funda-
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mentos administrativos que norteiam a ação da administração: 
planejamento, organização, direção e controle.
Cyro e Marcondes (2006) mostram que para entender o con-
ceito de administração é preciso ter uma ideia do que ela consiste, 
sem tentar definições, como se costuma fazer com a Engenharia, 
Agronomia, Medicina ou outras ciências. 
Por falar nisso, a Administração é ciência, arte ou prática? 
no quadro a seguir, apresentaremos as considerações dos autores 
sobre as corretas denominações tangentes a ela. 
Quadro 1 Caracterização da Administração
DENOMINAÇÃO CONSIDERAÇÕES
Administração como ciência
A administração é uma ciência? Existe um 
conhecimento sistematizado com a finalidade 
de prever fenômenos? O objeto de estudo 
da administração é a organização e os 
fenômenos são as realizações concretas para 
satisfazer as necessidades sociais dos clientes e 
participantes.
Administração como arte
Talvez seja arte por englobar quase todas as 
profissões. A administração é tão abrangente 
que praticamente todas as profissões podem 
usar os seus princípios.
Administração como prática
Podemos considerá-la como prática devido 
à aplicação de técnicas que intervêm no 
ambiente e por não ser passiva como a ciência, 
que observa, descreve e explica os fenômenos 
da natureza.
Fonte: adaptado de Bernardes e Marcondes (2006).
Para Certo (2003), o termo administração pode ser aplica-
do de diversas maneiras. Primeiro, ao processo que os diretores e 
gerentes executam a fim de alcançar os objetivos da organização. 
Segundo, a um conjunto de conhecimentos, isto é, informações 
acumuladas para fornecer noções de como administrar. Finalmen-
te, pode referir-se às pessoas que dirigem as empresas ou à pró-
pria carreira de liderar e dirigir as organizações.
© Administração I40
 Certo (2003) define, ainda, administração como o processo 
desenvolvido pelas pessoas e pelos recursos utilizados que permi-
te alcançar as metas de uma empresa. 
8. TEXTO COMPLEMENTAR
Selecionamos o texto a seguir para que você compreenda 
melhor a ação de administrar nas organizações e o quanto ela é 
importante para a abertura de um novo negócio.
Um novo negócio não deve ser uma aventura –––––––––––––
A abertura de uma empresa sempre estará sujeita a inúmeros riscos, e a chance 
do negócio fracassar é muito alta. Será que isso é verdade?. Ou não? É claro 
que, em se tratando de negócios, o fator risco sempre estará presente. No en-
tanto, tomar a frase ao pé da letra pode fazer parecer que o sucesso de um novo 
empreendimento seja obra do acaso. E não é.
Muitas pequenas empresas de sucesso têm conseguido bons resultados por 
causa de uma combinação simples de entender e que na prática representa uma 
grande percepção e determinação do empreendedor no momento de planejar o 
futuro negócio. Mas, que combinação é essa? Pois bem, esses resultados positi-
vos são frutos de um negócio que foi montado para atender às necessidades do 
seu público de uma forma coerente. Isso mesmo, esse negócio está explorando 
uma oportunidade através da oferta de produtos ou serviços adequados ao seu 
público, em termos de preços, entrega ou distribuição, ambiente, atendimento, 
qualidade etc.
Vamos detalhar um pouco mais alguns fatores que estão inseridos nesse concei-
to: uma oportunidade de negócio acontece quando a oferta de uma ideia encon-
tra-se com a necessidade de alguém disposto a pagar por ela. Portanto, antes 
de tudo, o empreendedor deve estar convencido de que está identificando uma 
oportunidade de negócio. Para este convencimento, deve procurar caracterizar a 
oportunidade através de uma imersão no mercado e nas características do tipo 
de negócio que ele pretende desenvolver.
Vamos exemplificar: um empreendedor teve a ideia de montar uma sorveteria 
em uma cidade do interior de São Paulo, principalmente porque percebeu que 
os dias de calor eram cada vez mais constantes, e que ele próprio gostava muito 
de um bom sorvete. Todavia, sabendo que seu sentimento pessoal não era sufi-
ciente para caracterizar a oportunidade, procurou, primeiramente, identificar na 
cidade os locais nos quais estavam localizadas as principais sorveterias. Para 
conseguir essas informações procurou diversas fontes e descobriu que em um 
bairro de grande densidade populacional e poder aquisitivo médio, não havia 
nenhuma sorveteria. Imaginou então que talvez fosse menos arriscado iniciar 
um novo negócio distante de concorrentes. Decidiu, então, concentrar sua ação 
de levantamento de informações do bairro. Todos os dias, ele se dirigia para lá 
e passava algum tempo observando as pessoas, seus hábitos e conversando 
com algum morador. Em uma dessas conversas, conheceu um líder de uma as-
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sociação de moradores, que facilitou o acesso do empreendedor a uma reunião, 
na qual ele pôde até distribuir um questionário de perguntas sobre a opinião das 
pessoas em relação ao negócio. O resultado: ele se convenceu de que sua ideia 
inicial significava um negócio em potencial. Podia então abrir a empresa? Não, 
ele sabia também que deveria verificar a viabilidade do negócio e que mesmo 
uma boa oportunidade, pode não ser viável.
A verificaçãoda viabilidade do negócio auxilia o empreendedor na identificação 
de algumas importantes informações, como o prazo de retorno do investimento, 
o lucro, o investimento a ser feito, o processo a ser desenvolvido, entre outras. 
Para isso, o empreendedor procurou, entre várias atividades, conhecer negó-
cios similares já em funcionamento. Fez um curso de sorveteiro, conversou com 
fornecedores, levantou preços de matérias-primas e equipamentos, detalhou o 
perfil de seu público, fez simulações financeiras e também um projeto de uma 
sorveteria que seria a cara do bairro, sendo decorada com fotografias do início da 
construção da cidade e do local. Com todas essas informações, ele desenvolveu 
o planejamento do futuro negócio e pôde verificar que apresentava boas chances 
de dar certo. Além disso, percebeu que gostava do tipo do negócio, o que é muito 
importante no momento de se abrir uma empresa.
Este empreendedor conseguiu combinar a oportunidade identificada com a co-
erência do negócio em relação a esta oportunidade. E, é claro, estará iniciando 
a atividade com muito mais consciência e com menos riscos, do que teria se 
fosse diretamente para a prática. Assim, sempre que tiver uma ideia de negócio, 
pergunte-se, antes de tudo: estou realmente convencido de que se trata de uma 
oportunidade? Este é o primeiro passo de uma caminhada que poderá levar ao 
sucesso no mundo empresarial (ANDRADE, 2010).
––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
9. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
Sugerimos que você procure responder, discutir e comentar 
as questões a seguir que tratam da temática desenvolvida na uni-
dade. 
A autoavaliação pode ser uma ferramenta importante para 
testar o seu desempenho. Se você encontrar dificuldades em res-
ponder às questões, procure revisar os conteúdos estudados para 
sanar as dúvidas. Esse é o momento ideal para que você faça uma 
revisão da unidade. Lembre-se de que, na Educação a Distância, a 
construção do conhecimento ocorre de forma cooperativa e cola-
borativa; compartilhe, portanto, as suas descobertas com os seus 
colegas.
Confira, a seguir, as questões propostas para verificar o seu 
desempenho:
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1) Você conhece uma pequena empresa que iniciou suas atividades e, poste-
riormente, introduziu os conceitos administrativos no seu processo? 
Se não conhecer uma empresa do gênero, pesquise outra e pergunte ao 
proprietário como foi iniciar as atividades e a ideia do negócio. Faça uma 
comparação com a ação de administrar as organizações.
2) Digamos que você e mais três amigos resolvam desenvolver atividades em 
um determinado segmento: abrir um comércio, uma consultoria ou uma fá-
brica. Vocês, neste caso, fizeram uma combinação de pessoas para alcançar 
determinado objetivo.
Desse modo, criaram uma organização e, consequentemente, essa máquina 
social tem capacidade de realizar mais coisas do que qualquer pessoa sozi-
nha.
Os erros ou acertos da organização vão depender dos métodos utilizados no 
processamento dos recursos que dirigem, ou seja, a administração.
Quais são as principais atividades administrativas que vocês vão desenvolver 
nessa fábrica? (Adaptado de Hampton, 1992, p. 9).
3) A ação da administração nas organizações apresenta resultados inerentes à 
sua condução no mundo organizacional. Sendo assim, o papel que desem-
penha um gerente é:
a) fazer com que os funcionários sejam felizes.
b) satisfazer apenas as necessidades dos gerentes.
c) alcançar o maior lucro.
d) sobreviver em uma sociedade altamente competitiva.
e) atingir as metas da empresa. 
10. CONSIDERAÇÕES
Nesta unidade aprendemos os conceitos iniciais da adminis-
tração, sua abrangência no contexto das instituições e como sua 
ação pode trazer benefícios para as organizações ou para quem a 
utiliza adequadamente por meio de seus fundamentos.
Segundo Lacombe e Heilborn (2006), convivemos com a 
ação da administração desde os primórdios da humanidade, nas 
mudanças que aconteceram na sistematização dos conhecimen-
tos do assunto e na complexidade que atingiram recentemente as 
organizações. 
Nas próximas unidades, estudaremos a caracterização das 
organizações, a evolução do pensamento administrativo e suas 
principais teorias.
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11. E-REFERÊNCIAS
Sites pesquisados
ANDRADE, R. F. de. Um novo negócio não deve ser uma aventura. São Paulo: Sebrae, 
2010. Disponível em: <http://www.sebraesp.com.br/midiateca/publicacoes/artigos/
estrategia_empresarial/negocio_aventura>. Acesso em: 20 set. 2010. 
CRASP – Conselho Regional de Administração de São Paulo. A profissão. Conselho 
Regional de Administração. Disponível em: <http://www.crasp.com.br/jornal/jornal188/
prnc1.html>. Acesso em: 20 set. 2010.
HALLGREN, A. A pequena empresa e as competências do empreendedor. São Paulo: 
Sebrae, 2010. Disponível em: <http://www.sebraesp.com.br/midiateca/publicacoes/
artigos/estrategia_empresarial/competencias_empreendedor>. Acesso em: 12 jul. 
2010.
SEBRAE-SP – Serviço Brasileiro de Apoio às Pequenas e Micro Empresas. Midiateca. São 
Paulo: Sebrae, 2010. Disponível em: <http://www.sebraesp.com.br/midiateca>. Acesso 
em: 20 set. 2010. 
12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BATEMAn, T. S. Administração: novo cenário competitivo. 2. ed. São Paulo, Atlas, 2006.
BERnARDES, C.; MARCOnDES, R. C. Teoria geral da administração: gerenciando 
organizações. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2006.
CERTO, S. C. Administração moderna. 9. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2003.
DAFT, R. L. Administração. 6. ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005. 
HAMPTON, D. R. Administração contemporânea: teoria, prática e casos. 3 ed. São Paulo: 
McGraw Hill, 1992.
LACOMBE, F. J. M.; HEiLBROn, G. L. J. Administração: princípios e tendências. São Paulo: 
Saraiva, 2006. 
MAXIMIANO, A. C. A. Teoria Geral da Administração. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2000.
PARK, K. H. Introdução ao estudo da Administração. São Paulo: Pioneira, 1997.
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Organização e Empresa
1. OBJETIVOS
• identificar as acepções da palavra organização.
• Compreender a organização como sistema que transfor-
ma recursos em produtos e serviços.
• Compreender a definição de Empresa e Organização.
2. CONTEÚDOS
• Organização e Empresa.
• Sistema de Recursos e Objetivos.
• Classificação das Organizações.
3. ORIENTAÇÕES PARA O ESTUDO DA UNIDADE
Antes de iniciar o estudo desta unidade, é importante que 
você leia as orientações a seguir:
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1) Para enriquecer seus estudos sobre os aspectos de uma 
organização, conheça a cartilha do Sebrae, que trata de 
Empreendedorismo Digital. Acesse site: <http://www.
sebraesp.com.br/sites/default/files/empreendedoris-
mo_digital.pdf>. Acesso em: 10 out. 2010.
2) Para complementar os estudos, visite o site do CRA (SP) 
– Conselho Regional de Administração e pesquise artigos 
sobre organização e empresa. Para isso, acesse: <http://
www.crasp.gov.br>. Acesso em: 13 out. 2010. 
3) É interessante pesquisar sobre o Direito Comercial e ler 
sobre a constituição de empresas e tipos de sociedade. 
Esse entendimento ajudará você a tirar conclusões mais 
amplas sobre o estudo que iremos tratar nesta unidade.
4. INTRODUÇÃO À UNIDADE
Na unidade anterior aprendemos o conceito e o significado 
da administração, o campo de atuação e a necessidade de utiliza-
ção desta importante ferramenta.
O estudo histórico da administração permite observar um 
contexto em que podemos interpretar as oportunidades e tam-
bém os desafios atuais. Contudo, estudar a história não se baseia 
simplesmente em ordenar os fatos, mas entender o impacto gera-
do pelas forças da sociedade sobre a organização, com a finalidade 
de melhorar as habilidades conceituais (DAFT, 2005).
As organizações executam quase todas as atividades da vida 
moderna, portanto elas representam um dos elementos mais im-
portantes da sociedade. As pessoas nascem em hospitais, recebem 
educação e formação nas escolas, trabalham em organizações, por

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