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Principais características do Empirismo e Filosofia Medieval

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As noções matriciais do universo do discurso moderno – na sua dupla vertente racionalista e empirista – geram-se, portanto, nos finais da Idade Média. O método especulativo dissocia a realidade em duas regiões simétricas; a substância aristotélica como sujeito real de predicação sofrerá uma idêntica dissociação. [...] A metafísica essencialista aparece-nos assim, de acordo com o já referido, como um cântico à substância (o caso mais extremo é o monismo da substância de Espinosa). No caso do empirismo, a substância aristotélica, como sujeito real e activo, será considerada progressivamente como um resto, um resíduo que se difumina (Locke) para desaparecer definitivamente (Hume). A existência fica aqui reduzida a pura posição pontual, à cega facticidade.
 CANTISTA, M. J. Filosofia Contemporânea. Universidade do Porto: FLUP, 2006. Disponível em: <http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/8095.pdf>. Acesso em 05 jan. 2015. (p. 42)
 
 Com base no texto e nos conteúdos e livro da discplina, pode-se dizer que a filosofia moderna, em sua origem, apresenta-se em duas grandes correntes de pensamento: o racionalismo e o empirismo. Quais as principais características do empirismo? E qual foi o mais conhecido filósofo empirista?
 Nota: 20.0
 Para o empirismo, tudo o que há de verdadeiro na mente humana deve ter passado primeiramente pela experiência. Desse modo, o empirismo privilegia o método indutivo, pelo qual, por meio de experiências particulares, somos capazes de alcançar um conhecimento mais amplo. [...] Em oposição a Descartes, os filósofos empiristas não aceitam a teoria das ideias inatas. Francis Bacon, filósofo empirista inglês do início da Idade Moderna, ao contrário do filósofo francês, enfatiza a importância de coletarmos informações pela experiência para só então submetê-las à razão. [...] (p. 34-35)
 
 Resposta: o empirismo tinha como suas caracteristicas o modo de pensar que todo que ha de verdadeiro na mente humana deve ser passado pela primeira experiencia sendo assim o empirismo previligia o metodo indutivo pelo qual por experiencias particulares temos capacidade de alcancar um conhecimento mais amplo o seu mais conhecido filosofo empirista e Rene Descartes cuja que para essa pensador a essencia do ser humano era o pensamento de acordo o que e certa resumindo uma lei que orientam as nossas acoes corretas
 moral se resumo um conjunto de habitos efetivamente vivenciados por um grupo humano ou tambem pode ser um conjunto de habitos e costumes consideraveis e fundamentais e indispensaveis a sociedade agir sempre em conjunto em busca de bom senso entre membros de uma sociedade
 
 
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Como já afirmamos, durante a Idade Média a filosofia não era vista como uma disciplina particular, mas como o conjunto das disciplinas científicas. A obra de Boécio não somente não foge a essa regra. Mais do que isso, constitui um esforço para determinar o lugar da teologia cristã entre as ciências antigas. Esse lugar, Boécio encontrou interpretando os escritos de Aristóteles.
STORCK, A. C. Filosofia Medieval. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003. (p. 14-15)
 
 De acordo com o texto e com os conteúdos e livro da disciplina, é possível dizer que durante o período medieval a filosofia tratou de muitos dos aspectos que eram tratados pelos filósofos da antiguidade. Quais assuntos seriam esses? Cite, no mímimo quatro deles, relacionando-os com a religião:
 Nota: 20.0
 O que é o ser?; Qual é a natureza do pensamento?; Qual é o sentido da vida?; Qual é o fundamento dos valores?; O que é a liberdade? O que é a política? A cultura medieval sofreu forte influência do cristianismo, cujos princípios os gregos ignoravam. A religião cristã, em muitos aspectos, era um obstáculo à livre reflexão filosófica. Se, por um lado, muitos pensadores desse período foram condenados por apresentarem ideias contrárias à fé cristã, por outro, inúmeros problemas teológicos serviam como estimulo à reflexão filosófica. A relação entre a religião e a filosofia, portanto, resultou em formas de pensamento bastante originais, nas quais temas antigos – o conhecimento, a ética, a política, a metafísica etc. – passavam a ser vistos sob nova luz. (p. 31)
 
 Resposta: a relacao entre religiao e a filosofia portanto resultou em formas de pensamentos bastantes originais nas quais os temas antigos como conhecimento a etica a politica a metafisica passaram a ser visto sobre nova luz 
 a filosofia crista inverte a questao originalmente proposta pelo grego para quais a a razao tende naturamente a verdade
 
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No século XVIII, surge a figura de Jean-Jacques Rousseau (1712-1778). Embora vários teóricos já tivessem se ocupado da questão pedagógica, foi Rousseau quem deu expressão viva e concreta ao “naturalismo” pedagógico e marcou o fim da “ilustração” na França, pois percebeu que a educação calcada na razão nada contribuía para melhorar a humanidade. Ao materialismo sensualista prevalecente, Rousseau valorizou outros aspectos, por ele considerados “mais humanos”: a natureza do afeto, da personalidade, do culto à vida interior, de caráter individual. Em seu livro Emílio (1762), defende a ideia de que a educação se constitua a partir da natureza da criança e que, portanto, a vida moral deve ser um prolongamento da vida biológica.
 FONTERRADA, M. T. de O. De tramas e fios: um ensaio sobre música e educação. São Paulo: Editora UNESP, 2005. (p. 50)
 
 A partir do texto e de acordo com os conteúdos e livro-base da disciplina, descreva a concepção de educação apresentada por Rousseau no livro Emílio:
 Nota: 20.0
 Emílio ou Da educação (2004) é uma obra de ficção na qual o próprio autor se apresenta como um personagem, o de preceptor, cuja função é educar um aluno, chamado Emílio, desde o nascimento até a idade adulta. Para Rousseau, o ideal é que a criança cresça e se desenvolva em um alto grau de isolamento, tendo contato praticamente só com o preceptor, que deve ser uma pessoa especial, alguém dotado de um caráter moral irrepreensível. Mesmo a presença dos pais é dispensada, pois eles se preocupam em demasia com o bem-estar de seus filhos, privando-os muitas vezes de experiências desagradáveis, mas necessárias a seu desenvolvimento.
 
 Segundo Rousseau, é importante que as crianças recebam leite materno nos primeiros anos de vida e que se evite o costume de enrolar os bebês em faixas. Na época, acreditava-se que esse procedimento contribuía para melhorar postura da criança; para o filósofo francês, no entanto, essa prática representa o primeiro momento de cerceamento da liberdade na vida do indivíduo. Para o autor, até os 12 anos de idade, a criança deve receber o máximo possível de estímulos dos sentidos, pois, sob o ponto de vista de Rousseau, um dos grandes problemas da civilização é que as crianças aprendem a ler muito cedo e, com isso, fecham-se para o rico universo da experiência sensória. Ver, ouvir, degustar, cheirar e tatear são atividades naturais que podem ser aprimoradas com a educação, mas, na maioria das vezes, a educação livresca das escolas colabora para o enfraquecimento dessas possibilidades. (p. 55-56)
 
 Resposta: a funçao de educar um aluno no caso emilio desde nascimento ate a fase adulta na ideia de rousseau e que a criança cresça e se desenvolva em um alto grau de isolamento tendo praticamente so um orientador que deve ser uma pessoa especial alguem dotado de um carater moral irrepreensivel ou seja estimula a criança no convivio com o mundo e a sociedade ou seja prepara la
 
Após a fase napoleônica da Revolução francesa, irrompeu em outras nações uma série de revoluções. O ano de 1848 foi o marco 
 
 principal desse movimento. Nele, a burguesia continental ganhou poder. Nessa época, Martin Heidegger (1889-1976) deu o 
 
 nome de Existencialismo á sua corrente filosófica. Comente sobre a noção antropológica de Heidegger. 
 
 
 Nota: 20 
 
 
 
 
 O que caracteriza a noção antropológica de Heidegger é o homem solitário e desesperado diante da história. O homem é acrescido de 
 angústia, que brota doconfronto com o mundo. O desespero é visto como uma característica constitutiva do homem. Assim, 
 
 Heidegger reflete o homem angustiado pelas transformações nas relações burguesas, sem encontrar um modo de superá-las. (cap. 
 
 5) 
 
 
 
 Resposta: 
 
 A Noção Filosófica de Heidegger com base podemos afirmar: O Homem é solitário e desesperado diante da história. 
5
Texto 1 
 Uma língua jamais é falada de modo uniforme pelos seus usuários: ela está sujeita a muitas variações. A maneira de falar uma 
 
 língua varia: de época para época, de região para região, de grupo social para grupo social, de situação para situação. Além 
 
 dessas, há outras variações, como, por exemplo, o modo de falar de grupos profissionais, a gíria própria de faixas etárias 
 
 diferentes, a língua escrita e oral. 
 
 Texto 2 
 “Pois é. U purtuguêis é muito fáciudi aprender, purqui é uma língua qui a gentiiscreviixatamenticumu si fala. Num é 
 
 cumuinglêisqui dá até vontadidi ri quandu a gentidiscobricumu é qui si iscrevi algumas palavras. Importuguêis, é só 
 
 prestátenção. U alemão purexemplu. Qué coisa mais doida? Num bate nada cum nada. Até nu espanhol qui é parecidu, si iscrevi 
 
 muito diferenti. Qui bom qui a minha lingua é u purtuguêis. Quem soubéfalá, sabiiscrevê.” 
 
 Jô Soares, revista veja, 28 de novembro de 1990 
 
 Escreva um parágrafo fazendo um paralelo entre as variações da língua do texto 1 e a afirmação de Jô Soares no texto 2 sobre a 
 
 facilidade de escrever o português.
 
 
 Nota: 16 
 
 
 Resposta esperada: A língua é falada de forma diferente, porém na escrita esta variação deve ser minimizada, pois há regras 
 gramaticais para garantir que haja um padrão. O texto do Jô Soares satiriza a colocação que escrever é tão fácil quanto falar. 
 
 Resposta: 
 As variações de línguas se consiste em diversas maneiras, ou seja, está sujeita a muitas variações como; variação regional, 
 variação cultural e outras. O texto 2 (à afirmação de Jô Soares) nos mostra uma variação de língua regional, na qual, foi usado uma variação escrita podre, sem as aplicações de normais. Uma língua tanto escrita como oral. 
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De acordo com o livro base, textos do gênero argumentativo/dissertativo que são bem redigidos apresentam três partes: 
 
 introdução, desenvolvimento e conclusão. Referente a isso discorra sobre cada uma delas. 
 
 Nota: 20 
 
 Resposta esperada: introdução: é a parte constituída pela apresentação do assunto o parágrafo introdutório caracteriza-se por 
 apresentar uma ideia central por meio de afirmação, definição, citação etc. 
 
 Desenvolvimento: é a análise da ideia central. Pode ocupar vários parágrafos, em que se expõem juízos, raciocínios, provas, 
 exemplos, testemunhos históricos e justificativas que servem de argumento para compor a ideia proposta no primeiro parágrafo. 
 
 Conclusão: é a parte final do texto, em que se condensa a essência do conteúdo desenvolvido, se reafirma o posicionamento 
 exposto na tese ou se lança uma perspectiva sobre o assunto. Não é espaço para apresentação de novos argumentos. (Livro: Não 
 
 7
 Como a instauração do reino da razão humana não se demonstrou possível dentro dos limites do capitalismo, a razão passou a ser considerada realizável para além destes marcos. Estamos falando da concepção de homem de Karl Marx (1818-1883). Em que consiste a antropologia materialista de Marx? 
 
 Nota: 20 
 Marx dizia que o método materialista de interpretação do homem não parte de conceitos elaborados mentalmente. O seu ponto de partida é a própria realidade. Marx parte dos pressupostos empíricos. Ou seja, não se parte então, daquilo que os indivíduos pensam sobre si mesmos, senão daquilo que são de fato, os homens de carne e osso. O homem que produz sua própria realidade. (p. 118- 119) 
 
 Resposta: 
 
 Para Marx, parte do principio de que a estrutura é uma sociedade qualquer, reflete como os homens se organizam com a 
 produção social de bens A antropologia materialista de Karl Marx se consiste nas organizações dos sistemas trabalhistas, 
 como formação da jornada de trabalho, tal como produção trabalhista. organizando de tal forma que sua antropologia é 
 lembrada e excitada até hoje.

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