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MEDICINA LEGAL - TOXICOLOGIA MÉDICA LEGAL OU FORENSE

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UNIVERSIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DO ESTADO E DA REGIÃO DO PANTANAL – ANHANGUERA UNIDERP
MEDICINA LEGAL:
“Toxicologia Médica Legal ou Forense”
CAMPO GRANDE/MS
OUTUBRO DE 2017
ALUNOS:
RENAN QUINTANA DE MOURA – RA: 3464952842
WEVELLIN THAMARA RODRIGUES – RA: 3464953029
MEDICINA LEGAL:
TOXICOLOGIA MÉDICA LEGAL OU FORENSE
Trabalho a ser apresentado ao Curso de Direito da Universidade Anhanguera – Uniderp, na disciplina de Medicina Legal, como requisito parcial para a obtenção do grau de Bacharel em Direito.
Professor: Dr. Roberto Fauri (Advogado Criminalista, Psicólogo e Hipnólogo Clínico e Forense e Professor Universitário).
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
O objeto deste trabalho é o estudo da toxicologia como área da disciplina de Medicina Legal. O seu objetivo institucional é a produção de trabalho a ser entregue em 02/10/2017, como requisito parcial à obtenção do grau de Bacharel em Direito pela Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal – Anhanguera Uniderp.
O objetivo geral deste trabalho de curso é investigar questões relevantes da toxicologia, expondo a importância desta ciência dentro do cenário jurídico, apresentando um conceito básico, as características gerais dos tóxicos, a legislação aplicável e a prova pericial, bem como ponderar as principais drogas.
ASPECTOS CONCEITUAIS E HISTÓRICOS DA TOXICOLOGIA
A toxicologia forense é uma ciência multidisciplinar que busca mostrar a verdade de um fato perante a Lei, mas também, identificar e quantificar os efeitos prejudiciais associados a produtos tóxicos, ou seja, qualquer substância que pode provocar danos ou produzir alterações no organismo, no seguimento de solicitações processuais de investigação criminal, sendo apoiada fundamentalmente na toxicologia analítica.
Segundo definição de Casarett apud Leite: “Toxicologia é a ciência que define os limites de segurança dos agentes químicos, entendendo-se como segurança a probabilidade de uma substância não produzir danos em condições especiais”.
Em 1958, Gisbert Calabuig o definiu como um conjunto de conhecimentos aplicáveis na resolução dos problemas toxicológicos que levantam em sede do Direito; já Paul Matte, em 1970, afirmou que é um estudo e aplicação da toxicologia ao Direito para encontrar a verdade em causas cíveis, criminais e sociais com o objetivo de que não causem injustiças a nenhum membro da sociedade.
Atinge a toxicologia uma vasta área de conhecimento, onde atuam profissionais de diversas formações: Química Toxicológica, Toxicologia Farmacológica, Clínica, Forense, Ocupacional, Veterinária, Ambiental (Ecotoxicologia), Aplicada a alimentos, Genética, Analítica, Experimental e outras áreas. Ademais, servimo-nos de outros conceitos utilizados nessa espécie da medicina especial.
A evolução histórica da toxicologia e a maneira de reagir da sociedade diante de seus vários problemas podem ser divididas em várias fases. Uma inicial, em que o homem descobre os tóxicos existentes na natureza, desde seus primórdios quando o mesmo se depara com a presença de plantas tóxicas e animais peçonhentos em seu habitat.
A fase mais prolongada e marcante na história desta Ciência constituiu o período em que o veneno foi largamente empregado para fins punitivos e homicidas, sua época áurea na Idade Média. Tão marcantes os vários aspectos desta fase, tão divulgados os venenos e as técnicas de envenenamento na literatura, na arte e no cinema, que criaram na sociedade um errôneo conceito ou noção de veneno, somente ligado a alguns produtos tais como: arsênio, cianeto, ácido, sulfúrico, etc.(Schvartsman, 1979, p.03).
ATRIBUIÇÕES E ESPECTRO DE ATUAÇÃO
Até o século XX, a toxicologia forense limitava-se a estabelecer a origem tóxica de um determinado crime; o “toxicologista” atuava diretamente no cadáver cm a mera intenção da pesquisa e identificação do agente. Atualmente, o campo de ação desta ciência é mais vasto, estendendo-se desde as perícias no vivo e no cadáver, até as circunstâncias de saúde pública, tais como aspectos da investigação relacionados a eventual falsificação ou adulteração de medicamentos e de acidentes químicos em massa.
No caso das pessoas vivas estes exames têm o objetivo de rastrear e confirmar a eventual presença de drogas de abuso para caracterização do estado de toxicodependência e com o regime legal da fiscalização do uso de substâncias psicoativas nos utilizadores da via pública. Neste último caso a participação, a Polícia Técnico-Científica compreende, além dos procedimentos para garantia de cadeia de custódia de produtos e amostras, os exames de quantificação de álcool etílico no sangue, e o rastreio e confirmação da presença das diversas substâncias na urina e no sangue, respectivamente. Os exames no vivo têm como objetivo a avaliação da intoxicação como circunstância qualificadora de delito, como causa de periculosidade ou de inimputabilidade. Em caso de morte por intoxicação que se enquadra no âmbito da morte violenta, existe obrigatoriedade de, nesta suspeita, se proceder à autópsia médico-legal, e consequentemente, em geral, à requisição de perícia toxicológica (Código de Processo Penal – Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941; Código de Processo Penal – Decreto-Lei nº 2.848, de 07 de dezembro de 1940).
Existe uma grande variedade de amostras que podem ser analisadas em toxicologia forense, tais como órgãos colhidos na autópsia, fluídos biológicos obtidos do cadáver ou do vivo, e produtos orgânicos e inorgânicos suspeitos (líquidos, sólidos, vegetais, etc.). Conforme a especificidade do caso e o tipo de análise pretendida, são realizadas a seleção e colheita das amostras mais adequadas. A estas não pode ser relacionado qualquer conservante, devendo o seu acondicionamento e remessa obedecer a critérios de garantia da cadeia de custódia, passos fundamentais à preservação da prova e correta realização da perícia. Assim, na conservação das amostras devem ser eliminados todo e quaisquer fatores de contaminação e, para o seu acondicionamento deve-se atender às condições de luz, umidade e calor – fontes prováveis de reações de oxidação ou hidrólise que podem acelerar a decomposição da maioria dos xenobióticos.
O exame toxicológico deve ser capaz de detectar qualquer substância química exógena presente no material objeto da perícia. O fato de existir um elevado número de substâncias potencialmente tóxicas constitui uma limitação importante na realização destas perícias, pelo que a maior parte dos laboratórios dirigem a sua investigação na procura daqueles que, segundo a casuística da respectiva área de atividade, estão implicados na maior parte dos casos. Para a seleção dos tóxicos a serem pesquisados, é fundamental a informação sobre o evento (policial, clínico e familiar) e a descrição dos achados da autópsia, uma vez que cada caso tem as suas próprias particularidades.
O ESTUDO DAS CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS TÓXICOS
O tóxico, em uma simples definição, é uma substância entorpecente que deve ser controlada ou no mínimo amplamente estudada para estabelecer suas características, a fim de classifica-las para limitar legalmente seu uso ou orientar os usuários de suas consequências.
As substâncias tóxicas uma vez introduzidas no organismo e por ele assimiladas e metabolizadas podem levar a danos na saúde física ou psíquica, inclusiva à morte, dependendo da dosagem utilizada.
Assim, entende-se que a toxidade da droga é a capacidade de produzir danos aos organismos vivos, em condições padronizadas de uso. Uma substância muito tóxica causará dano a um organismo se for administrada em quantidades muito pequenas, enquanto que uma substância de baixa toxicidade somente produzirá efeito quando a quantidade administrada for muito grande.
O conhecimento da toxicidade das substâncias químicas se obtém através de experimentos em laboratório utilizando animais. Os métodos são empregados com todo rigor científico com afinalidade de fornecer informações relativas aos efeitos tóxicos e principalmente para avaliar riscos que podem ser extrapolados ao homem.
A substância tóxica poderá atuar na esfera psíquica – chamadas de drogas psicotrópicas – que agem sobre o cérebro do indivíduo, modificando suas reações psicológicas e seu comportamento. Ou seja, altera a normalidade mental, prejudicando o sistema nervoso.
Portanto, as drogas, entorpecentes ou psicotrópicos são compostos químicos, naturais ou não, que agindo sobre o cérebro, produzem estado de excitação, depressão ou alterações variadas no psiquismo.
Assim, a toxicomania especializou-se a classificação de alguns efeitos importantes, como a: compulsão, necessidade invencível de consumo do fármaco; tolerância, tendência a aumentar paulatinamente a dosagem para a obtenção dos mesmos efeitos; e a dependência – física ou psíquica – que levam ao desencadeamento de crises de abstinência ante a privação da droga.
Dependência química é caracterizada pela compulsão em consumir a droga de maneira periódica ou contínua, quer para obtenção de prazer, quer para alívio de um mal-estar. Já a dependência física é marcada pelo surgimento de transtornos de natureza física ou pela síndrome de abstinência, quando a droga não é consumida.
Desta forma, o estudo da toxicologia é desenvolvido por especialistas com diferentes formações, da área de saúde e humanas – médicos, biólogos, psicólogos, etc. – oferecendo cada profissional, contribuições específicas em uma ou mais área de atividade, permitindo assim, o aperfeiçoamento dos conhecimentos e o desenvolvimento da área de atuação. 
A IMPORTÂNCIA DA TOXICOLOGIA NO RAMO DAS CIÊNCIAS JURÍDICAS
A toxicologia é uma ciência importantíssima ligada diretamente ao direito, pois com ela e a partir dela, pode-se inocentar ou acusar um réu, no caso de suspeita de homicídio utilizando drogas ou venenos, estabelecendo um nexo causal entre o vento e o efeito tóxico. É essa ciência que determina o agente químico causador da morte, e possibilita quantifica-los, dando a sociedade uma resposta sobre o fato.
Mas, para que isso ocorra de forma idônea e segura, necessita de um procedimento anterior à análise que se chama cadeia de custódia, que é um procedimento onde se documenta toda a ação desde o recipiente, coleta, até o descarte final da amostra. Segundo CHASIN, ela se divide em duas fases, externa e interna: a fase externa seria o transporte do local da coleta até a chegada do laboratório. A interna refere-se ao procedimento interno no laboratório, realizado pelo toxicologista, até o descarte das amostras.
Uma cadeia de custódia, realizada com seriedade faz com que todo o procedimento seja confiável. Com as amostras preservadas corretamente, a análise monstra um resultado real, apontando como o fato ocorreu.
Em uma morte súbita, por exemplo, primeiramente é acionada a polícia militar que irá até o local do crime para averiguação e isolamento da área para a preservação correta das evidências para poder determinar o que é vestígio; a autoridade policial (delegado), chega em seguida e os últimos são os peritos criminais.
Os peritos criminais iniciam a cadeia de custódia, que contribui para manter e documentar a história cronológica da evidência, para rastrear a posse e o manuseio da amostra a partir do preparo do recipiente coletor, da coleta, do transporte, do recebimento, da análise e do armazenamento.
As amostras dever ser manuseadas de forma cautelosa, para tentar evitar futuras alegações de adulteração ou má conduta que possam comprometer as decisões relacionadas no caso em questão. O detalhamento dos procedimentos deve ser minucioso, para tornar o procedimento robusto e confiável, deixando o laudo técnico produzido, com teor irrefutável. A sequência dos fatos é essencial: quem e como manuseou, onde o vestígio foi obtido, como armazenou.
Nas análises toxicológicas estabelecem a causa e a forma de intoxicação ou morte por meio da análise de vários fluidos e tecidos obtidos durante a necropsia. As amostras utilizadas neste caso são humor vítreo, conteúdo gástrico, sangue periférico, sangue cardíaco, fígado, bile, cérebro, urina, que podem determinar se ocorreu uma overdose, suicídio, intoxicação acidental, homicídio e qual a substância utilizada, seja fármaco ou drogas lícitas e ilícitas.
LEGISLAÇÃO APLICÁVEL
No âmbito legal, algumas considerações são importantes. Em um histórico legislativo, pode-se dizer que a Lei nº. 6.368/76 apresenta quatro situações possíveis em relação à dependência: a de um usuário ou experimentador ocasional, a de um usuário dependente, a do traficante e a do traficante dependente.
A “nova” Lei de tóxicos, datada de 2006, não mais faz referencias à dependência no tipo legal. Tal Lei distingue o usuário do traficante, pouco importando a condição de ser o usuário ou traficante dependente ou não. Esta lição pode ser compreendida da simples leitura dos artigos 28 a 39 da Lei nº. 11.343/06.
Eduardo Roberto Alcântara Del’Campo (2008, p.297) refere-se:
O exame de avaliação de dependência de drogas, assim denominado pelo art. 56, §2º, da Lei nº 11.343/06, objetiva inicialmente distinguir aquele que é dependente de droga (seja usuário, traficante ou semelhante) e, portanto, não tem possibilidade, sem ajuda especializada, de furtar-se ao uso do fármaco, aquele que consome eventualmente (usuário ocasional) ou aufere vantagem econômica no comércio irregular de entorpecentes (traficante ou assemelhado) sem deles se utilizar.
É nesta seara que se percebe a relevância da prova pericial, que poderá apenas, na maioria dos casos, verificar a dependência de comprometimento psíquico do autor do fato. A questão do momento exato de comprometimento do crime é remetida a outros meios de prova.
PRINCIPAIS DROGAS (TÓXICOS)
Conforme já exposto e como todos bem sabem, drogas são substâncias estupefacientes naturais ou sintéticas que agem tanto no funcionamento da mente alterando ao estado da consciência) quanto do corpo (potencializado as atividades físicas) quando introduzidas no organismo.
Hodiernamente, existem no mundo diversos tipos de drogas e no decorrer dos anos são descobertos novos tipos dessa substancias porem algumas são: mais consumidas são Maconha, Cocaína, Crack, Álcool, LSD e Ecstasy. São as drogas mais usadas de forma “recreativa”. Nesse sentido são os posicionamentos do endereço eletrônico “Brasil Escola” e do doutrinador Eduardo Roberto Alcântara Del’Campo.
5.1. MACONHA
A maconha (cannabis sativa), é um estupefaciente de origem natural, originaria na Ásia Central e Meridional, que tem como principio ativo o THC (Tetra – hidrocanabinol) Marijuana, hashish, charas; ghanja,bhang, kef, orla e dagga são algumas maneiras que a cannabis pode ser consumida, mas a forma mais comum e através do fumo.
Os principais efeitos físicos que apresentam os usuários de cannabis são: memorias prejudicada, sentido aguçados, aumento dos batimentos cardíacos, percepção distorcidas de tempo, ansiedade olhos avermelhados por causa da dilatação dos vasos sanguíneos oculares e boca seca.
Malgrado todas as discussões entre defensores e contrários ao consumo da cannabis sativa, há séculos a planta vem sendo utilizada em muitos países com fins medicinais para tratamento de doenças como: câncer e AIDS (combate as náuseas e estimula o apetite) glaucoma (alivia a pressão ocular), epilepsia (evita asas convulsões) e escleroses múltipla (diminui espasmos musculares).
5.2. COCAINA
A cocaína, benzoimetilecgonina ou éster do ácido benzoico, é um alcaloide usado como droga derivada da planta ERYTHROXYLON coca, originaria da América Central e América do Sul.
A cocaína atua no sistema Nervoso Central e provoca no usuário: euforia, bem estar, sociabilidade e, em drogas em dosagens muito frequentes e excessivas, provoca alucinações táteis, visuais e auditivas, ansiedade delírios agressividade e paranoia: causando na grande maioria dos casos dependência físicas e químicas.
Existem varias formasde se consumir a cocaína, ela pode ser aspirada, injetada (quando dissolvida em agua) fumada em cachimbos (forma de pasta, mais conhecida como crack) e a maioria (em forma de base) cujos usuários fumam ela pura ou misturada com a maconha.
5.3. CRACK 
O crack também conhecido como “pedra” nada mais é do que a cocaína solidificada com cristais, porém cinco vezes mais potente que e muito mais barato que a cocaína. Inicialmente utilizado por pessoas de baixo poder aquisitivo, hoje ele esta presente em todas as classes sociais e em diversas cidades de pais. Acredita-se que atualmente que no Brasil, aproximadamente seiscentas mil pessoas sejam dependentes desta droga. O crack faz com que a dopamina, responsável por provocar sensações de prazer, autoria e excitação, permaneça por mais tempo no organismo, sendo que a dopamina provoca sintomas paranoicos quando usada em altas concentrações. Assim, os neurônios vão sendo destruídos, e a memória, concentração e autocontrole são nitidamente prejudicados.
 
 5.4. ÁLCOOL 
O álcool tem como principal agente o etanol (Álcool Etílico), e é muito consumido na forma de bebidas com cerveja, vinho, whisky etc. Apesar de licito o álcool é considerado uma droga depressora do sistema Nervoso Central, capaz de causar no usuário dependência química.
Quando consumido em altas doses, pode ser prejudicial à saúde, vindo a causar estupor e até o coma. Os efeitos do álcool são percebidos em dois períodos, um que estimula a outro deprime, no primeiro pode ocorrer euforia e desinibição e no segundo o descontrole, falta de coordenação motora e sono.
O principal efeito do álcool e também causador de velha e conhecida frase “Eu nunca mais vou beber!”, é a Ressaca. Que nada mais é o mal estar do dia seguinte á ingestão exagerada de álcool, devido a intoxicação que provoca inflamação no sistema digestivo e afeta; principalmente o fígado.
5.5 LSD
O LSD (lysergsaurediethylamid), palavra alemã que significa acrônimo de dietilamida Ácido lisérgico, também muito conhecido por doce, ácido e/ou microponto. 
Essa droga psicoativa, consumido na grande maioria por adolescentes e jovens, atua no Sistema Nervoso Central Psíquicos, como alucinações, delírios e ilusões, tendo como efeitos físicos a dilatação das pupilas. sudorese, aumento da frequência cardíaca e etc. Os sintomas psíquicos são alucinações auditivas e visuais, sensibilidade sensorial, confusão, pensamento desordenado, perda do controle emocional, euforia alternada com angustia e dificuldade de concentração podendo ocorrer “flashbacks”.
5.6. ECSTASY 
O ESCTASY (3-sigla MDMA), também conhecida como droga do amor, é uma droga é uma droga psicoativa produzida pela indústria farmacêutica em 1914, com a finalidade de ser um redutor de apetite. Apesar disso, nunca foi utilizado para tal fim, sendo, a partir dos anos 60, utilizado para fins de tratamento psicoterápicos e nos anos 70 consumido recreativamente. Embora utilizado normalmente pela via oral em forma de comprimido, ele também pode ser injetado.
 O MDMA tem como efeitos, o aumento do estado de alerta, aumentar o apetite sexual, sensação de bem-estar, aumento da capacidade física e mental, euforia e aumento da sociabilização e extroversão. Contudo, apesar das “boas sensações”, ocorrem alguns efeitos como aumento de tensão muscular e da atividade motora, aumento da temperatura corporal, dores de cabeça, náuseas, ansiedade, perda de apetite, visão borrada, boca seca, insônia, alucinação, agitações, ansiedades, crise de pânico e episodio de psicose e também causar lesões no fígado, bem como problemas cardíacos. 
6. TECNICAS DE EXAME TOXICOLOGICO
São das principais técnicas de exame toxicológico Exame toxicológico instantâneo e exame toxicológico laboratorial. Exame toxicológico instantâneo parecido com testes caseiros, são baratos e rápidos, porem muito pouco confiáveis e com janela de detecção curta. Usam como base de teste fluido corporais, como urina e suor. 
 
Exame toxicológico laboratorial - é realizado em realizado em laboratório possua boas praticas técnicas o exame é confiável, mas há de se considerar, no entanto as limitações de cada tecnologia e refletir a respeito do uso do exame toxicológico.
Para identificarmos se o individuo consumiu recentemente a droga, é usado o teste laboratorial em fluidos corporais (urina, suor, saliva e sangue). O resultado não se expressa em quantidades, ou seja, não analisa quanto a droga foi consumido. Existe um termo muito utilizado nessa pratica medica, chamado de “janela de detecção”, isso que dizer o período pelo qual o exame é capaz de detectar o consumo de drogas, vejamos:
Em até sete dias pode-se detectar a maconha: Em menos de três dias pode se detectar outras drogas (cocaína, crack, ecstasy e anfetaminas).
 No exame por mostra de queratinas (cabelos ou pelos) temos uma coleta mais fácil e um período de detecção maior. E mais utilizados quando se quer saber da quantidade de droga consumida pelo usuário. As tabelas anexas ressaltam melhor a janela de detecção de cada tipo de droga.
Por fim, ressalta-se que o Exame toxicológico ganhou seu espaço hoje consiste também em meios para a polícia de reconhecer usuários e desvendar alguns crimes sua importância esta no ato de reconhecer e auxiliar em respostas necessárias para tratamento e preservação da vida de usuários, como também no reconhecimento de pista investigativa do meio policial. Quanto à Lei instituída pelo Código Brasileiro de Trânsito, citada anteriormente sua importância é valida no reconhecimento da queda nos índices de acidentes de transito provenientes do consumo indevido do álcool por motorista. O teste de detecção de drogas só pode ser realizado mediante autorização do individuo por escrito ou no caso de urgências.
.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Uma das lições depreendidas da pesquisa doutrinária realizada é de que: O título do presente estudo foi claro ao propor uma investigação. Contudo, pode-se afirmar a comprovação total da hipótese básica apresentada na introdução. A afirmativa, pelas considerações expostas, por óbvio não significa que o dispositivo estudado rompe com a cultura da desobediência e é suficiente para combatê-la, mas que o inciso V do artigo 14 da adjetiva legislação civil brasileira pode ser considerado um instrumento para romper com tal cultura e assegurar a efetividade do processo, especialmente se observada a possibilidade de aplicação da penalidade de multa prevista no parágrafo único do mesmo dispositivo.
Campo Grande/MS, 02 de outubro de 2017.
Renan Quintana de Moura
Acadêmico de Direito
RA: 3464952842
Wevellin Thamara Rodrigues
Acadêmica de Direito
RA: 3464953029
REFERÊNCIAS
ANDRADE, Lédio Rosa de. Violência: psicanálise, direito e cultura, Campinas: Millenium Editora, 2007.
BRASIL, Ministério da Justiça. Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas – OBID. Informações sobre drogas – exames toxicológicos. Disponível:http://www.obid.senad.gov/portais/OBID/conteudo/index.php?id_conteudo=112528rastro=INFORMA%C3%87%C3%95ES+SOBRE+DROGAS/Exames+toxicol%C3%B3gicos, acesso em 28/09/2017.
BRASIL ESCOLA. Drogas. Disponível em: http://www.brasilescola.com/drogas/, acesso em: 30/09/2017.
DEL’CAMPO, Eduardo Roberto Alcântara. Medicina Legal. 5. Ed. São Paulo: Saraiva, 2008.
GOMES, Hélio. Medicina Legal. 33. Ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2004.
MARANHÃO, Odon Ramos, Curso Básico de Medicina Legal. 5. Ed. São Paulo: Malheiros Editores, 1992.

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