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FEA FUMEC –INSTALAÇÕES. ELÉTRICAS PREDIAIS 
CAPÍTULO 1– PROF. JOSÉ CARLOS ERVILHA 
 INTERRUPTORES, TOMADAS, CAMPAINHAS 
ESQUEMAS DE LIGAÇÃO 
DIAGRAMA BIFILAR/UNIFILAR 
 
INTRODUÇÃO 
 
São diversos os tipos de instalações que envolvem eletricidade em uma edificação: 
a instalação elétrica propriamente dita, que tem por função receber e distribuir a 
energia elétrica, e que permite a ligação dos diversos equipamentos elétricos; as 
instalações de telefonia fixa, de TV, de processamento de dados, de Internet, de 
automação e outras. 
 
A disciplina Instalações Elétricas Prediais contempla em seu programa parte das 
instalações acima citadas com ênfase nas instalações elétricas e de telefonia fixa. 
 
A experiência com o ensino e aprendizado na Disciplina tem-nos demonstrado que 
um meio eficaz para o entendimento dos detalhes de uma instalação é a elaboração 
de projetos. 
 
Demonstra também que não há necessidade de desenvolver projetos com todas 
suas complexidades, mas na medida e conteúdo compatíveis com a carga horária 
da Disciplina e suficientes para que o aluno possa adquirir confiança e base para 
uma posterior extensão se assim desejar. 
 
O aprendizado do conteúdo da Disciplina deve significar para o aluno um recurso a 
mais para que, quando engenheiro, possa fiscalizar ou administrar obras em 
conformidade com as normas brasileiras ou estaduais de eletricidade. 
 
A) O PROJETO ELÉTRICO 
 
O desenvolvimento de um projeto elétrico na disciplina deverá abranger as seguintes 
etapas:: 
 
- Planejamento da instalação elétrica, quantificação e distribuição de 
pontos de iluminação, interruptores e tomadas; 
- Definição do número de circuitos para alimentação dos pontos 
planejados; 
- Elaboração do projeto gráfico utilizando-se de simbologia 
padronizada; 
- Dimensionamento dos circuitos; 
- Levantamento dos materiais e elaboração da lista de materiais. 
 
Detalhes e maiores explicações destas etapas serão passadas oportunamente. 
Antes do início do projeto é necessária a apresentação de alguns de seus 
componentes básicos. 
 No momento serão tratados os comandos de iluminação, tomadas, suas ligações e 
representações gráficas. 
 
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B) INTERRUPTORES. 
 
São dispositivos de comando da iluminação. Além de seu papel funcional, devem se 
integrar à decoração do ambiente através dos diversos estilos e acabamentos 
especificados pelo arquiteto ou decorador geralmente extraídos de catálogos e 
mostruários.. 
 
O projetista de instalações elétricas deve ter conhecimento das principais marcas e 
propriedades dos modelos existentes no mercado. Ë importante que mantenha em 
sua biblioteca catálogos atualizados destes materiais. Isto é possível através do 
contato permanente com os escritórios locais de representação dos fabricantes ou 
via Internet. Geralmente é através dos catálogos (impressos ou eletrônicos) que o 
projetista fica sabendo dos novos lançamentos. 
 
O que foi dito acima para os interruptores é válido para os demais materiais de que 
se faz uso nas instalações. Os principais tipos de interruptores são: 
 
 1 - Interruptor simples. 
 
 Liga e desliga uma só lâmpada ou um conjunto de lâmpadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 2 - Interruptor paralelo (THREE-WAY). 
 Opera sempre com outro de mesma espécie, ligando ou desligando, 
 de dois locais diferentes, uma lâmpada ou um conjunto de lâmpadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLACA MÓDULO 
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3 - Interruptor intermediário (FOUR-WAY). 
 Opera sempre com dois interruptores paralelos, ligando ou desligando, de 
 mais de dois locais diferentes, uma lâmpada ou um conjunto de 
 lâmpadas. O interruptor intermediário é sempre instalado entre dois 
 interruptores paralelos. 
 
Os interruptores são fabricados, nominalmente, para 10A e 250V (correntes de até 
 10A e tensões de até 250V). 
 
 
 
 Outros tipos de interruptores: 
 
 - Variador de luminosidade (Dimmer) : é um interruptor simples que permite 
 variar a luminosidade de uma ou várias lâmpadas incandescentes, girando-se 
 um botão , deslizando-se uma alavanca, ou nos mais modernos, através de 
 leves toques em uma tecla. São ligados de forma similar a um interruptor 
 simples. 
 Os mais comuns são de 300 e 500W/127V ou 500 e1000W/220V. Por 
 exemplo, no de 500W/ 127V pode-se comandar, ao mesmo tempo, até 5 
 lâmpadas de 100W cada. 
 
 -Interruptor de minuteria: é um dispositivo de comando de iluminação que 
 necessita da ação humana para ligar o circuito, desligando-se 
 automaticamente após algum tempo previamente regulado. 
 
- Interruptor horário ou temporizador: é um dispositivo que possibilita 
programar, ligar e desligar automaticamente circuitos elétricos em tempos 
predeterminados. 
 
- Relé de impulso (Ri): trata-se de um dispositivo para comando de iluminação 
ou cargas de até 16 A, constituído por uma bobina e um contato. A bobina ao 
receber energia (impulso elétrico, proveniente de um pulsador), liga o contato, 
e ao receber novo impulso, desliga-o. Pode substituir em certas instalações, 
com vantagens, os comandos three-way e four-way. 
 
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- Interruptor automático por presença: é um dispositivo eletrônico que capta, 
através de um sensor infravermelho, a radiação de calor de pessoas, animais, 
automóveis etc, que estejam nos limites perceptíveis do dispositivo. 
 
- Interruptores fotoelétricos: dispositivo que liga e desliga uma iluminação em 
função da luz que incide no ambiente. Destina-se ao comando automático de 
iluminação de ruas, praças, fachadas de prédios, jardins, pátios etc. 
 
 
 
C) COMANDOS DE ILUMINAÇÃO -Esquemas Elétricos para montagem dos 
circuitos. 
 
- COMANDO COM INTERRUPTOR SIMPLES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nos circuitos de iluminação residenciais, na maioria das vezes, são empregados a 
fase e o neutro. 
No esquema acima, o condutor que vai do terminal fase (da fonte) ao interruptor é 
denominado de condutor FASE. 
O condutor que vai do terminal neutro da fonte a um terminal da lâmpada é 
denominado de condutor NEUTRO. 
O condutor que vai do terminal do interruptor ao outro terminal da lâmpada é 
denominado de condutor RETORNO. 
Observe que com o interruptor fechado o retorno fica no potencial de fase. 
Com o interruptor aberto ele fica no potencial de neutro (através da lâmpada). 
 
Do ponto de vista de comando da lâmpada, o interruptor pode ser instalado na fase 
ou no neutro, isto é, interrompendo-se a fase ou o neutro. 
Do ponto de vista de segurança, no entanto, deve ser instalado de forma a 
interromper a fase, como mostrado no esquema. A razão está em que, ao trocar a 
lâmpada, o indivíduo não se expõe ao potencial de fase, bastando desligar o 
interruptor. 
 
 
 
 
 
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No comando de mais de uma lâmpada, em conjunto, as demais lâmpadas são 
ligadas em paralelo com a primeira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 I1 +I2+ I3 +I4 + … + In < 10 A 
 
 
 Note que a capacidade de corrente do interruptor deve ser respeitada. Se sua 
 corrente nominal é de 10A, o somatório das correntes das lâmpadas deve ser 
 igual ou inferior a este valor. 
 
- COMANDO COM INTERRUPTOR SIMPLES (DOIS MÓDULOS). 
 
 Pode-se comandar de um mesmo local mais de uma lâmpada ou conjunto de 
lâmpadas separadamente adicionando-se módulos em separado. Cada móduloé um 
interruptor. No desenho vê-se um comando simples com dois módulos. Em alguns 
modelos os módulos já vêm agrupados em uma única peça. Nestes casos têm-se os 
interruptores denominados de uma, duas ou três seções. 
 . 
 
 
 
 
 
 
 
 
Interruptores de uma, duas 
e três seções 
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 - COMANDO COM INTERRUPTORES PARALELOS (THREE-WAY) 
 
 O interruptor paralelo pode ser representado como abaixo. É caracterizado 
 por possuir três terminais para ligação, donde o nome “three-way”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observe que no esquema, além do retorno, temos também o retorno paralelo 
que liga os interruptores entre si. 
 
O comando com interruptores paralelos (THREE-WAY) é muito usado em 
salas, corredores e quartos. No quarto, por exemplo, permite-se ligar a 
lâmpada através de um interruptor perto da porta e desligarr a mesma lâmpada 
através de outro interruptor ao lado da cama. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 - COMANDO COM INTERRUPTOR INTERMEDIÁRIO OU “FOUR-WAY” 
 
 Este interruptor é representado como abaixo: 
 O nome “Four-Way” é devido aos seus quatro terminais para ligação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O interruptor intermediário é instalado sempre com dois interruptores paralelos, e 
sempre entre eles como mostrado no esquema. 
 
O interruptor intermediário é usado quando se deseja comandar a mesma lâmpada 
de mais de dois pontos diferentes, por exemplo, numa sala em que temos três 
portas de acesso ou em corredores, escadas, etc.. 
No circuito, o comando pode ser feito de três pontos diferentes. Se desejarmos mais 
pontos de comando, basta acrescentar mais interruptores intermediários entre os 
dois interruptores paralelos existentes. 
 
 
 
 
 
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 Circuito para comando de quatro locais diferentes. 
 Observe os “Three-Ways” nas extremidades. 
 
 O comando de uma mesma lâmpada de N pontos distintos, exige : 
 
 
 
 
- COMANDO DE CAMPAINHA/CIGARRA 
 
 Cigarras - São dispositivos que emitem sons provenientes da vibração de uma 
 lâmina sobre o núcleo de uma bobina. 
 
 Campainha - São dispositivos que emitem sons mais harmoniosos. O conhecido 
 “Din-Don”. 
 
 O comando é feito através de um PULSADOR, interruptor semelhante ao 
 simples, só que, normalmente, permanece na posição “aberto” pelo efeito de 
 uma mola. É conhecido também como “botão de campainha”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 Three-Ways + (N – 2) Four-Ways. 
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D) TOMADAS E PLUGUES 
 
 As definições seguintes são da NBR 5473 - Terminologia da ABNT. 
 
◊ Tomada (de corrente) -“Dispositivo elétrico com contatos ligados 
permanentemente a uma fonte de energia elétrica e destinado a alimentar um 
equipamento de utilização, através de um plugue”. 
 
◊ Plugue - “Dispositivo elétrico com contatos ligados ou destinados a serem ligados 
permanentemente a condutores e que se introduz ou se retira de uma tomada de 
corrente para respectivamente alimentar ou desligar um equipamento de 
utilização”. 
 
 
◊ Equipamento de Utilização - “Equipamento elétrico destinado a converter energia 
elétrica em outra forma de energia”. 
 
 
- PLUGUES E TOMADAS PADRONIZADOS PELA ABNT 
 
Tais plugues e tomadas foram recentemente 
desenvolvidos no âmbito da ABNT (Associação 
Brasileira de Normas Técnicas), e vem sendo 
comercializados em substituição aos tipos similares 
existentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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- Esquema para Ligação de Uma Tomada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
E) CATÁLOGOS DE FABRICANTES 
 Os interruptores e tomadas fabricados no país devem atender às normas da 
 ABNT. 
 Podem ser encontrados com acabamentos diversos, atendendo não somente 
 exigências de decoração como também exigências do local de uso, por exemplo, 
 locais sujeitos a umidade ou projeção de água. 
 
 Dentre os principais fabricantes, temos os interruptores e tomadas da PIAL 
 (séries Silentoque, Classic, Elite, Aquatic, Pial Plus etc.) e BTICINO (séries 
 Aristocrata, Ticilux, Dómino, Minitoc, etc.). 
 
 Para os interruptores e tomadas a serem instalados em locais especiais (locais 
 abertos, por exemplo), os fabricantes especificam, através do Índice de Proteção 
 (IP), para até quanto estes dispositivos resistem às intempéries. 
 
 Assim, os interruptores e tomadas da série Aquatic, da Pial, possuem IP44-IK04 
 significando proteção, entre outros, contra PROJEÇÃO DE ÁGUA. 
 
Φ 4mm 
Φ 4,8mm 
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Os interruptores e tomadas devem ser especificados para compra de acordo 
com sua função e o acabamento desejado. Quando mencionar marca, indicar 
se possível, a referência de catálogo. 
 
 Exemplos: 
∗ Interruptor simples com placa 4” x 2” e parafusos, marca Pial, Silentoque 
ref.1100 
∗ Interruptor simples com placa 4” x 2” e parafusos, marca Bticino, Minitoc 
ref.5111 
∗ Conjunto de 1 interruptor paralelo e 1 interruptor simples, placa 4” x 2” e 
parafusos marca Pial, Silentoque ref. 2110 ou marca Bticino, Minitoc ref. 
5122. 
 Os interruptores e tomadas podem ser de embutir 
 (em caixas 4” x 2” ou 4” x 4”) ou de sobrepor (fixados diretamente numa 
 superfície). Quando necessário deve ser especificado (embutir ou 
 sobrepor). 
 
 
 
F) A INSTALAÇÃO ELÉTRICA 
 
Uma “Instalação Elétrica” é necessária quando se quer fazer uso da 
energiaelétrica. Como todas as instalações prediais, a instalação elétrica é 
parte da engenharia cvil e deve oferecer segurança para o usuário e para o 
local que atende. 
A norma brasileira que rege as instalações elétricas de baixa tensão 
(tensões iguais ou inferiores a 1000V) é a NBR 5410 da Associação 
Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. Deve-se buscar sempre a edição 
mais recente, pois as normas técnicas evoluem, sofrem revisões periódicas. 
Abaixo faremos uma breve apresentação dos componentes de uma 
instalação. 
 
- PONTOS DE UMA INSTALAÇÃO ELÉTRICA 
 
Ao observar um local servido por energia elétrica, o que nos desperta a 
atenção, a primeira vista, são os “pontos de utilização” e os “pontos de 
comando”. 
Os pontos de utilização são os pontos da instalação onde se ligam 
equipamentos através de tomadas( pontos de tomadas), os pontos de ligação 
direta, (chuveiros, aquecedores e outros), os pontos de luz (lustres, 
luminárias, arandelas, etc). 
As arandelas são pontos de luz localizados nas paredes. 
Os pontos de comando são os diversos tipos de interruptores e similares 
(dimmer, botão de campainha, etc.). 
As tomadas de antena de TV, telefone, internet,som e interfone pertencem a 
outras instalações que não a elétrica. As instalações não devem se misturar. 
Cada uma tem seu próprio espaço (eletroduto,etc.) 
 
 
 
 
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- CAIXAS E ELETRODUTOS 
 
Por trás destes pontos de utilização e de comandos encontram-se, 
geralmente embutidos na alvenaria (lajes, paredes e pisos), as caixas e os 
eletrodutos. 
As caixas servem para fixar os interruptores, tomadas, luminárias, etc., e 
 também servem como ‘caixa de passagem’ para os condutores. 
As caixas são interligadas, entre si, pelos eletrodutos, constituindo a rede de 
eletrodutos (os nós desta rede são as caixas). 
Tempos atrás,admitia-se nas edificações apenas eletrodutos de aço. 
Atualmente admitem-se também eletrodutos de PVC rígido e flexíveis 
normalizados. As conhecidas mangueiras são os eletrodutos flexíveis.. 
Voltaremos a citar os eletrodutos e sua especificação em outros capítulos. 
 
CAIXAS E ELETRODUTOS 
 (cópias extraídas do catálogo do fabricante TIGRE ) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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- CONDUTORES/DISJUNTORES 
 
Os condutores chegam às diversas caixas através dos eletrodutos. 
Os interruptores, tomadas, etc., são ligados aos condutores no interior destas 
caixas. 
Muitos autores de livros sobre instalações citam os condutores como artérias 
de uma instalação elétrica. Por estas artérias flui a eletricidade. 
Os eletrodutos além de encaminharem os condutores de uma forma 
ordenada os protegem mecanicamente. 
Os condutores são protegidos eletricamente pelos disjuntores e fusíveis. 
Os disjuntores se localizam no QDC (Quadro de Distribuição de Circuito) 
geralmente localizado nas cozinhas, áreas, situado atrás das portas, nunca 
escondidos. 
MAIS INFORMAÇÕES SERÃO PASSADAS OPORTUNAMENTE. 
 
CONDUTORES DE COBRE -SEÇÕES EM mm² 
 
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 QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE CIRCUITOS - QDC 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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G- DIAGRAMAS BIFILAR E UNIFILAR 
 
As páginas, a seguir, ilustram instalações de pontos de luz e interruptores em 
um cômodo utilizando-se dos diagramas bifilar, no desenho em perspectiva, e 
unifilar, em planta. 
 
Os pontos de luz são mostrados fixados em caixas do tipo octogonal de 
fundo móvel embutida na laje, e os interruptores em caixas do tipo 4”x 2”(10 
x 5cm) embutidas em parede. 
 
Nos diagramas bifilares são mostrados as caixas, os eletrodutos, os 
interruptores e os pontos de luz. Mostram também os condutores que 
passam dentro dos eletrodutos e as ligações elétricas feitas nas caixas para 
a lâmpada e para o interruptor. O diagrama bifilar mostra como a instalação é 
feita. 
 
Observe que a representação da instalação elétrica usando o diagrama bifilar 
vai se tornando de difícil execução para o desenhista. Compare os diagramas 
bifilares do comando com interruptor simples e do sistema four-way. 
 
O diagrama Unifilar ou simbólico foi concebido com o objetivo de simplificar 
os desenhos facilitando sua leitura e a interpretação correta do que deve ser 
executado. 
O diagrama Bifilar pode continuar sendo usado no projeto de pequenas 
instalações, por exemplo, de um cômodo ou para detalhar melhor alguma 
parte da instalação. 
 
Para projetos de instalações maiores, mais complexos, o Bifilar torna-se 
impraticável. No diagrama unifilar ou sinbólico, todos os componentes da 
instalação são representados por símbolos, tornando os desenhos menos 
confusos e mais claros de entendimento, desde que se saiba o significado 
dos diversos símbolos. 
 
Logicamente, o instalador deve saber ler e interpretar a simbologia. Nos 
desenhos devem constar a legenda com os símbolos empregados e seus 
significados. 
 
Os desenhos dos projetos são apresentados em planta, geralmente, na 
escala de 1:50. 
Compare nas figuras os dois diagramas. Veja o significado da simbologia 
empregada no quadro abaixo. 
Observe –se que no diagrama unifilar representa-se, por exemplo, um ponto 
de luz sem fazer menção à caixa em que o ponto está instalado. O mesmo 
para os interruptores. 
Também as descidas dos eletrodutos nas paredes não são representadas. 
Tais aspectos devem ser levados em conta quando da contagem e 
elaboração da lista de materiais. 
 
Veja alguns exemplos de representação gráfica de projetos segundo a 
simbologia abaixo. 
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- INTERRUPTOR SIMPLES DE UMA SEÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2) INTERRUPTOR SIMPLES DE DUAS SEÇÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3) INTERRUPTOR PARALELO OU THREE - WAY 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4) INTERRUPTOR INTERMEDIÁRIO OU FOUR – WAY 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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EXERCÍCIOS 
 
FEA FUMEC – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS - EXERCÍCIOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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