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CASOS CONCRETOS 1 16.

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DIREITO EMPRESARIAL III
CASO CONCRETO – 1: 
Augusto e Bernardo, em virtude de dívida contraída por aquele em favor deste, resolveram criar um documento que pudesse representar tal obrigação. Dessa forma, questiona você, famoso advogado dessa área: 
1) De que maneira o título de crédito se distingue dos demais tipos representativos de obrigação, quanto à cobrança e circulação do credito? 
Os títulos de créditos são caracterizados pela sua negociabilidade, orabilidade e executoriedade, já os títulos representativos (carnê, cartão de credito, contrato, confissão de credito e etc.) não têm estas características. 
2) Porque o título de crédito é considerado, fundamentalmente, um título de apresentação? 
Porque o devedor só pagará a divida àquele que apresentar o titulo, mesmo que saiba quem é o credor originário, sob o risco de ter que pagar duas vezes. 
CASO CONCRETO – 2:
Antônio emitiu uma nota promissória em favor de Bernardo, que circulou através de diversos endossos até chegar ao atual portador, que decidiu executar um dos endossantes, face à inadimplência do devedor original.  Uma vez executado, o endossante apresentou exceção de pré-executividade, para demonstrar sua total incapacidade processual, já que ele teve o título transferido de um incapaz, o que prejudicaria a cadeia de endossos. 
1) A defesa deve ser acolhida pelo Juiz da causa?
Não. Porque as obrigações são autônomas (independentes). Não merece ser acolhida a defesa, tendo em vista que a assinatura no título, o endossante vincula sua obrigação de pagar como garantidor.
2) Determine o princípio cambiário aplicável ao caso em tela.
Principio da autonomia (cada título é independente), e inoponibilidade  (os terceiros agiram com boa-fé, por isso, não podem ser prejudicados).  
CASO CONCRETO – 3:
Um empresário que trabalha no ramo de venda a varejo pretende utilizar, nas suas operações a crédito, duplicatas ao invés de cheques, em virtude da alta taxa de inadimplência.  Procura você para consulta acerca das diferenças básicas entre tais títulos. Responda ao consulente de acordo com as classificações dos títulos de crédito.
Quanto ao modelo à duplicata e o cheque são vinculados, e quanto à estrutura são ordem de pagamento. A Duplicata é causal e nominativa, e o cheque é não causal e nominativo apenas para valores acima de R$ 100,00. 
	Não será possível substituir o cheque pela duplicata, já que, não é transação mercantil.   
CASO CONCRETO – 4:
Augusto comprou de Bernardo um apartamento no valor de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) que, com o crédito venda de seu imóvel, também comprou um apartamento, pelo mesmo valor, de seu amigo Cardoso.  Por ter ouvido falar em um título capaz de vincular todas as partes, Bernardo lhe procura para prestar as seguintes orientações: 
1) É possível a emissão de uma letra de câmbio, a fim de vincular Augusto ao pagamento e ainda assim dar garantia a Cardoso? 
Sim. E, se houver o aceite do sacado (Augusto), Cardoso (tomador) terá um titulo com garantia. 
2) Por nunca ter visto uma letra de câmbio, questiona acerca dos requisitos necessários para validade do título em tela.
Para validar o título são necessários os seguintes requisitos: cláusula à ordem; expressão letra de câmbio; nome do sacado e sua identificação; lugar do pagamento ao lado nome do sacado; nome do tomador; locas e data do saque; data do vencimento; assinatura do sacador.
CASO CONCRETO – 5:
Augusto (sacador – deu a ordem) emite uma letra de câmbio em face de Bernardo (sacado – recebe a ordem) e a favor de Cardoso (tomador – beneficiário), que a endossa em preto para Danilo, o qual também endossa em preto para Eduardo que, porém, endossa em branco para Fernando. Este repassa o título por tradição a Gustavo, e assim vai por Hernani, Ivo, João e Karine. A esta foi exigida por Luiz, no momento da transferência, que fosse realizada por endosso, o que foi feito, porém, em preto. Indaga-se: 
1) Determine a legalidade da cadeia de transferência do título e quais são os obrigados pelo pagamento. 
O título nominal não tem impedimento, ele passa a ser ao portador, após a cadeia de endosso nas modalidades em preto ou em branco, e havendo o aceite de Bernardo, este passa a ser o devedor principal, Karina e Eduardo subsidiário, caso não haja o aceite, Augusto será o devedor principal. 
2) Especifique o principal efeito do endosso realizado por Karine. 
O efeito principal do endosso em preto é fazer com que o título fique nominal e, se o portador queira transferir o título deverá endossa-lo, bem como, vincula Karina como devedora coobrigada.
CASO CONCRETO – 6:
Augusto (sacador – deu a ordem) emitiu uma letra de câmbio no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais) contra Bernardo (sacado – recebeu a ordem) e em favor de seu credor Cardoso (tomador – beneficiário), que endossou para Danilo que ao levar o título a aceite, obteve o aceite parcial modificativo de data de pagamento. 
a) Indaga-se: Pode o sacado, no caso acima, limitar o aceite?
O aceite parcial é autorizado – “O aceite é puro e simples, mas o sacado pode limitá-lo a uma parte da importância sacada” (artigo 26, da LUG – Lei Uniforme de Genebra). No caso em tela o aceite é limitativo/modificativo. 
b) Quais os efeitos produzidos pelo aceite parcial? 
O aceite parcial gera vencimento antecipado. O portador fica com o poder de acionar o sacador antes da data estipulada o valor aceitado.
CASO CONCRETO – 7:
Ao receber uma letra de câmbio por endosso, Augusto exigiu de Bernardo um avalista, mesmo a letra já aceita e com a assinatura do sacador e de mais três endossantes. Assim, Bernardo conseguiu com seu pai o aval, porém este não indicou que Bernardo seria seu avalizado e o fez na modalidade parcial. Indaga-se:
1) Determine a responsabilidade do avalista nesse título. 
Por ter sido aval em branco, o avalista se responsabilizará pelo sacador, e por tal razão, será o devedor principal (artigo 31, III, LUG).
2) É possível a modalidade parcial do aval? 
Sim, o disposto no art. 30 da LUG permite o aval parcial. É possível para letra de câmbio, pois se trata de título regido por lei especial (dec. 57.663/66) e não se aplica o art. 897, paragrafo único do Código Civil (lei geral). 
CASO CONCRETO – 8:
Augusto, portador de Letra de Câmbio, apresentou o título para aceite do sacado Bernardo, que não aceitou, sob alegação de não possuir relação alguma com o sacador. Protestado o título por falta de aceite, Augusto promoveu ação de execução em face de Bernardo que, devidamente citado, alegou ilegitimidade passiva, uma vez que sua assinatura não consta do título, bem como falta a Augusto a qualidade de credor, por falta do aceite. Indaga-se:
1) Procedentes as alegações de Bernardo?
Sim, procede em virtude de que o aceite não é ato obrigatório e o sacado se obriga na letra apenas pelo aceite (artigo 28, da LUG). O sacado não precisa apresentar qualquer justificativa legal para a falta de aceite.
2) Um endossante que eventualmente venha pagar o título em tela, terá direito a alguma ação?
O coobrigado que paga o título sub-roga-se nos direitos do credor e pode cobrar, em ação de regresso, dos obrigados anteriores, pelo que libera os posteriores (artigo 50, da LUG).
CASO CONCRETO – 9:
Augusto, portador de Letra de Câmbio, apresentou o título para aceite do sacado Bernardo, que não aceitou, sob alegação de não possuir relação alguma com o sacador. Protestado o título por falta de aceite, Augusto promoveu ação de execução em face de Bernardo que, devidamente citado, alegou ilegitimidade passiva, uma vez que sua assinatura não consta do título, bem como falta a Augusto a qualidade de credor, por falta do aceite. Indaga-se:
Procedentes as alegações de Bernardo?
Sim, procede em virtude de que o aceite não é ato obrigatório e o sacado se obriga na letra pelo aceite (ART.28 LUG). O sacado não precisa apresentar qualquer justificativa legal para a falta de aceite.
Possível o protesto por falta de aceite na letra de Câmbio?
A lei admite o protesto por falta de aceite, paraque seja possível ao portador exercer seu direito de ação em face dos demais co-obrigados. ART. 44 LUG.
CASO CONCRETO – 10:
Augusto emitiu uma nota promissória em favor de Bernardo, em 30.04.2006, sem constar a data para pagamento. Em 28.02.2007, o título foi apresentado para pagamento, o qual não foi realizado. A ação executiva, porém, foi intentada somente em 15.01.2010, e o devedor, citado, alegou a prescrição do título. Como juiz da causa, verifique se o prazo para apresentação do título foi respeitado e se realmente ocorreu a prescrição. 
A nota promissória tornou-se à vista por não conter data de vencimento (art.76 ,I, LUG). Assim, o título à vista deve ser apresentado em até um ano da sua emissão (art. 77 c/c art. 34 LUG) e, após essa data é que começa a correr o prazo prescricional (art. 77 c/c art. 70, I, LUG), por aplicação do art.78, da LUG.
CASO CONCRETO – 11:
Augusto, empresário do ramo de peças de automóveis, emitiu duplicata em face de seu Bernardo, pessoa física que comprou uma peça para uso próprio.  Face à falta de aceite e a inadimplência de Bernardo, Augusto ingressou com ação executiva e, em defesa, foi alegado que o título foi emitido em operação estranha ao permissivo legal, portanto, indevida a ação executiva. 
Em que casos são admissíveis a falta de aceite de uma duplicata?
Na duplicata de venda, o aceite é obrigatório, salvo nos casos do art. 8, da lei 5474/68.
A alegação de Bernardo procede? 
Sim, tendo em vista que a duplicata é um titulo de credito causal e uma das causas previstas em lei para sua emissão é a compra e venda mercantil, aquela realizada para revenda com intuito lucrativo, que não ocorreu no caso em tela.
CASO CONCRETO – 12:
Augusto é titular de conta corrente conjunta com sua esposa, Bruna, e emitiu um cheque no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais) em favor de uma clínica médica.  Posteriormente, a beneficiária verificou que não constava na cártula o local de emissão, porém, mesmo com tal omissão, foi promovida execução em face de Bruna, já que esta havia se utilizado do serviço prestado.
Há alguma implicação legal na omissão apontada? 
Não haverá implicação alguma, por força do art. 2, II da lei n° 7357/85 e ainda, a súmula 387 STF.
Será procedente a execução do cheque realizada contra Bruna, por se tratar de conta corrente conjunta? 
Impossível a cobrança em face de Bruna, uma vez que fere o principio da literalidade, o que acarretará ilegitimidade passiva.
CASO CONCRETO – 13:
Augusto compareceu a uma revendedora de automóveis com o objetivo de adquirir veículo com pagamento à vista. Foi exigido pela revendedora que o pagamento se desse por cheque visado pelo Banco do Brasil.
Qual a providência deve ser tomada pelo banco sacado a ser solicitado o visto pelo correntista?
Ao visar o cheque o banco sacado deve fazer reserva na conta corrente do seu respectivo, cujo numerário ficará retido para pagamento.
O visto exonera o emitente e os demais coobrigados as obrigações cambiais?
Não exonera nenhum dos obrigados da cambial, justamente por falta de dispositivo legal.
CASO CONCRETO – 14:
Em um contrato de comissão, após inúmeras vendas realizadas pelo Comissário, este percebeu que recebeu valor de repasse a menor do que o percentual que havia sido anteriormente combinado verbalmente. ao discutir o referido contrato em juízo, percebeu-se que este não continha cláusula de remuneração. Indaga-se:
Existe saída legal para tal omissão? 
Pelo art. 701 CC ,a remuneração será fixada de acordo com os usos correte do local mediante assentamento realizado pela junta Comercial.
Percebeu-se, também, a existência no contrato de cláusula del credere, oriente sobre seu significado. 
Nos termos do art. 698 CC, por esta clausula ( DEL CREDERE), responderá o comissário solidariamente com as pessoas que contratar em nome do comitente.
CASO CONCRETO – 15:
Uma sociedade empresária, com problemas em capital de giro, celebra com uma outra sociedade empresária, financeira não banco, contrato de antecipação de crédito, mediante entrega dos títulos emitidos a seu favor, e recebimento antecipado de um percentual do valor de emissão de cada cambial.
Determine a modalidade de contrato celebrado. 
Contrato de Fomento Mercantil (FACTORING).
Em caso de inadimplência do título pelo devedor principal, a financeira poderá cobrar o valor da sociedade empresária?
Não, a Faturizadora deve assumir o risco do negócio, e cobrar apenas do devedor principal, sob o risco de assumir operação bancária de forma ilegal.
CASO CONCRETO – 16:
Oriente o credor de um contrato de alienação fiduciária em garantia uma vez que não foram pagas várias prestações e depois de lavrado o competente instrumento de protesto, quanto à propositura da competente ação.
Medida cautelar de busca e apreensão, visando a imediata recuperação do bem alienado fiduciariamente e, em seguida, a ação principal de cobrança de crédito.

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