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CASOS 1 16.

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EMPRESARIAL IV
CASO CONCRETO – 1:
Carlos Eduardo é aposentado e possui suas reservas aplicadas no Banco APHA S/A, onde foi verificado por meio de auditoria enorme desfalque o que gerou grande crise de desconfiança e consequentemente uma crise de liquidez no Banco. Carlos procura você advogado especialista em Direito Empresarial questionando se haveria o risco do banco solicita falência de acordo com a legislação vigente.
As instituições financeiras não estão incluídas nas regras da lei de falências de acordo com a legislação vigente, ou seja, os bancos não podem atuar em situação de insolvência.
CASO CONCRETO – 2:
Administrador judicial entrega ata da assembleia da Avestruz Máster 03/05/2006. Notícia disponível no site do CDL de Goiânia: O administrador judicial da Avestruz Master, Sérgio Crispim, entrega hoje ata da assembleia geral dos credores da Avestruz Master ao juiz Carlos Magno Rocha da Silva, da 11ª Vara Cível de Goiânia. A votação ocorreu na última sexta-feira (28), no Estádio Serra Dourada. No documento consta um resumo de tudo que ocorreu durante o evento e os números obtidos. Os dados são essenciais para que Carlos Magno possa avaliar se houve regularidade na assembleia. A partir do momento em que receber a ata, o juiz terá 48 horas para homologar, ou não, o resultado da votação dos credores, que foi favorável ao plano de recuperação apresentado pelas empresas do grupo. Se o juiz homologar o plano, Sérgio continuará na administração judicial da empresa por mais dois anos. 
a) Quais os requisitos que o Sr. Sérgio Crispim certamente cumpriu para desempenhar a função de administrador judicial? 
O administrador judicial deverá ser pessoa idônea, capaz, preferencialmente ser advogado, economista, administrador de empresa, contador, ou pessoa jurídica (art. 21 da lei 11.101/05).
b) Quais as consequências da não apresentação do relatório no prazo estabelecido em Lei? 
Sendo plano de falência – o administrador judicial deve apresentar em até 60 dias, caso não, o juiz decreta convolação em falência. 
Se relatório – o administrador deve apresentar em até 5 dias, caso não, o juiz destituirá o administrador e nomeará substituto (art. 23 da lei 11.101/05).
CASO CONCRETO – 3:
Marcos Henrique, empresário individual no ramo de confecções de roupas e acessórios passava por grave crise financeira tendo em vista a forte concorrência dos produtos chineses. Em março de 2011, após meses de luta contra uma doença rara, morre, deixando apenas a esposa Maria Amélia como herdeira. Oriente Sra. Maria Amélia de acordo com a legislação atual sobre a recuperação judicial no que diz respeito a legitimidade e requisitos para recuperação judicial.
	Conforme a legislação vigente, sendo a Sra. Maria Amélia: cônjuge sobrevivente, herdeira do devedor, inventariante, sócia remanescente, e acionista ela poderá requerer a recuperação judicial.
	Desde que esteja exercendo regularmente atividade empresarial há mais de dois anos; não ser falido, caso contrário que seja declarada extinta por sentença transitada em julgado; não ter obtido concessão de recuperação judicial, há menos de cinco anos; não ter sido condenado nem ter como administrador ou sócio controlador pessoa condenada por qualquer crime da Lei falimentar. 
CASO CONCRETO – 4:
Credores aprovam plano de recuperação da Casa & Vídeo Fonte: Valor Econômico, 10.09.2009.
RIO – Com direito à claque de mais de cem pessoas vestidas de amarelo, a bolo de parabéns e a vídeos dos funcionários pedindo que as empresas votassem sim, a assembleia de credores aprovou ontem o plano de reestruturação da Casa & Vídeo. A festa era tanta que até o dono da empresa, Luigi Fernando Milone, fez sua primeira aparição pública desde novembro, quando foi preso pela Polícia Federal. Passado o sufoco, os planos são grandiosos: se tornar a maior empresa de varejo do país, afirmou Milone. 
Já o novo presidente da companhia, Flávio Carvalho, que era advogado do escritório Alvarez e Marçal responsável pela estruturação da rede de lojas, é mais cauteloso. "Nosso objetivo primeiro é terminar a reestruturação da empresa, equalizar a operação. Mas claro, nós queremos ser os maiores", confirmou Flávio Carvalho. 
Dos 540 credores presentes, que representam R$ 280 milhões em dívidas, 488 votaram a favor e 44 contra. Como o que pesa na aprovação é o volume de crédito, a reestruturação foi aprovada por 74,54% dos credores. No entanto, grandes companhias, como Motorola, Sony Ericsson e Philips votaram contra. 
Um fundo de investimento em participação, o FIP Controle, gerido pelo Bank of New York Mellon, para capitalizar a nova empresa e reduzir sua dívida. Esse fundo terá uma oferta inicial de R$ 43 milhões a investidores qualificados e aos credores do banco. Cerca de R$ 23,4 milhões virão dos credores com dívida de mais de R$ 1,5 milhão que terão ainda deságio de 50%. Como serão participantes de um fundo, não estarão na gestão da empresa. 
Com a estruturação do fundo, a empresa passará ser auditada, como se fosse uma companhia aberta e vai divulgar balanços semestrais. Além disso, adotará governança corporativa nos níveis do Novo Mercado da BMF & Bovespa. A empresa pagará aos outros credores em até 30 anos. Primeiro recebem aqueles que detêm créditos de até R$ 80 mil. 
O pagamento será em 12 vezes com desconto de 40%. Os credores maiores que concordaram com um abatimento de 30%, chamados de classe A, receberão em 16 parcelas semestrais a partir de julho de 2012. Já aqueles que quiserem ter a dívida paga integralmente terão a devolução em 32 semestrais, também a partir de julho de 2012. 
a) Qual o prazo que a sociedade empresária certamente cumpriu para apresentação do Plano de Recuperação Judicial? Qual a consequência jurídica se a Casa & Vídeo apresentasse o Plano fora do prazo? 
A sociedade empresária certamente deve cumprido o prazo de 60 dias na apresentação do Plano de Recuperação Judicial. 
Caso a Casa & Vídeo não tivesse cumprido o prazo determinado na legislação, o juiz decreta a convolação em falência (artigo 53, da lei 11.101/2005).
b) Em relação ao conteúdo do Plano de Recuperação Judicial a Lei 11.101/2005 prevê algum impedimento? Sob qual fundamento? 
Na recuperação judicial o prazo não poderá ser superior a um (1) ano da data do pedido para o pagamento dos créditos da legislação trabalhista, ou decorrentes de acidentes de trabalho; o plano não poderá prever prazo superior a 30 dias para o pagamento, com limite de até cinco salários mínimos por trabalhador, dos créditos salariais vencidos nos três meses anteriores ao pedido de recuperação.
CASO CONCRETO – 5:
O sócio administrador da empresa WYZ Indústria e Comércio de Artefatos de Metal LTDA credora da empresa JCK Comércio de Peças LTDA informa a você especialista em Direito Falimentar que foi convocada pelo administrador judicial assembleia geral de credores, em edital publicado em 01.05.2011 e a reunião ocorreu em 12.01.2011. Analise a questão de acordo com a legislação falimentar em vigor. 
A assembleia geral de credores é convocada pelo juiz com o prazo de 15 dias de antecedência, através de edital publicado no órgão oficial, em jornais de grande circulação nos locais da sede e filial.
No caso em tela, a assembleia ocorreu antes da publicação do edital, por isso, todas as tomadas de decisões ocorridas nesta a assembleia não terão validade. 
CASO CONCRETO – 6:
O sócio administrador de uma determina empresa consulta o seu Departamento Jurídico, informando que a sociedade empresária passa por notórias dificuldades financeiras, deixando de cumprir com suas obrigações por dispor, no momento, de escasso capital de giro. Possui 20 anos no mercado de confecção de roupas e possui 50 empregados. Indaga o que se segue:
a) Em sendo o faturamento anual bruto da empresa é da ordem de R$ 220.000,00, a legislação falimentar possui instituto especial para esta empresa? 
Sim, a legislação falimentar, possui instituto especial para recuperação judicial para microempresas e empresas de pequeno porte, devendo ser requerida napetição inicial.
B) Quais os requisitos e condições especiais disponíveis para esta empresa em notória dificuldade financeira? 
O plano de recuperação deverá ser apresentado em até 60 dias; limitado os créditos quirografários, excetos os oficiais; parcelamento em até 36 meses corrigidos pela taxa Selic; com pagamento da primeira parcela em até 180 dias da distribuição do pedido da recuperação.
CASO CONCRETO – 7:
A empresa MCK Indústria e Comércio de Roupas LTDA credora da empresa IPO Comércio de Roupas Infantis LTDA pergunta a você especialista em Direito Falimentar sobre as consequências do não cumprimento de obrigação assumida no Plano de Recuperação Judicial. 
Nos termos da legislação falimentar, o descumprimento de qualquer das obrigações assumida no plano de recuperação, o juiz decretará a falência (artigo 73, IV, da Lei 11.101/05).
CASO CONCRETO – 8: 
Recuperação extrajudicial evita falência da Moura Schwark. Sem liquidez, construtora recorreu à nova Lei de Falências e negociou com credores dívida de R$ 30 milhões. 
A Moura Schwark Construções quase fechou suas portas em 2007, após 60 anos de atividade. Na época, a empresa perdeu sua liquidez ao ver sua dívida, distribuída entre cerca de 600 credores, atingir R$ 30 milhões. Os primeiros sinais de recuperação da empresa foram dados no dia 10 de setembro de 2008, quando o tribunal homologou a recuperação extrajudicial.
O rombo nas finanças da Moura Schwark se iniciou com obras deficitárias entre 2005 e 2006. "Conduzíamos tranquilamente a empresa, que estava crescendo, com empréstimos bancários", afirma Martin Schwark, presidente da construtora. Os problemas se agravaram com o rompimento de um contrato da execução de uma planta de papel e celulose no município baiano de Camaçari. "As perdas com esse projeto foram de R$ 10 milhões e deixamos de enfrentar problemas de engenharia e passamos a não conseguir crédito", relembra o presidente, que contratou a KPMG Corporate Finance e a MHMK - Sociedade de Advogados para estruturar um plano de recuperação.
A construtora recorreu à nova Lei de Falências (Lei 11.101) para realizar seu plano de reestruturação de dívida. Em vigor desde 2005, apenas 12 empresas buscaram a recuperação extrajudicial desde então. Além da própria construtora, a Varig e a Parmalat são as únicas empresas em operação que utilizaram esse método. (Disponível em< http://www.piniweb.com.br/index.asp>). 
Com base na notícia acima e nas discussões da Lei 11.101/2005, responda:
Quais os requisitos subjetivos e objetivos que certamente a Moura Schwark cumpriu para ter homologado seu Plano de Recuperação extrajudicial? 
Requisitos Subjetivos – a) exercer regularmente sua atividade empresarial a pelo menos 2 anos; b) não ser falido, se foi, ter sido declarada extintas das suas obrigações por sentença transitada em julgado; c) não ter sido condenado, nem ter administrador ou controlador pessoa condenada por crime falimentar; d) não lhe ter sido concedida, há menos de 2 anos, recuperação judicial ou extrajudicial
Requisitos Objetivos – a) não pode ser previsto o pagamento antecipado de nenhuma divida; b) todos os credores sujeitos ao plano devem receber tratamento igualitário; c) não pode abranger senão aos créditos constituídos até a data do pedido de homologação; d) só pode contemplar a alienação de bem gravado ou a supressão ou a substituição de garantia real se com medida concordar expressamente o credor garantido.
CASO CONCRETO – 9:
Decretada falência da Brasil Ferrovias. Empresa controlada pela Previ e Funcef é acusada de não honrar dívida de R$ 5,6 milhões com credor. A Brasil Ferrovias S.A., controlada por dois fundos de pensão que estão sendo investigados pela CPI dos Correios, a Previ (funcionários do Banco do Brasil) e a Funcef (funcionários da Caixa Econômica Federal), teve a falência decretada pelo juiz da 2ª Vara de Falência de Recuperações do Fórum de São Paulo, Caio Marcelo Mendes de Oliveira. A decisão ainda não foi publicada no Diário Oficial e é passível de recurso ao Tribunal de Justiça. A partir desta semana, quando for compromissado um administrador judicial, a ferrovia "terá as atividades paralisadas com a lacração das portas de seus estabelecimentos e arrecadação de seus bens". O juiz, no entanto, acolheu integralmente as razões do advogado do credor, Scala Participações e Negócios Ltda., Elias Katudjian, que entrou com o pedido de quebra em novembro do ano passado, a partir de uma nota promissória de R$ 5,6 milhões com base em nova promissória não paga e protestada no mês de setembro. O advogado requerente da falência, Elias Katudjian, entende que a Brasil Ferrovias agiu com "irresponsabilidade e imprudência". A empresa limitou-se a contestar o pedido de falência, mas não efetuou em juízo o depósito de R$ 5,6 milhões. Com a rejeição da contestação, houve a decretação. (Em 13.03.2006, Disponível em http://alertabrasiltextos.blogspot.com/2006/03/decretadafalncia-da-brasil-ferrovias.html). 
Com base na Legislação Falimentar e na reportagem apresentada, informe qual a consequência jurídica caso a Brasil ferrovia depositasse o valor de R$ 5,6 milhões? Estamos diante de qual figura jurídica? Fundamente. 
Trata-se de depósito ELISIVO ou IMPEDITIVO. A falência será decretada pela autoridade competente, porque não foi efetuado o deposito referente aos honorários e a correção monetária do 5,6 milhões de reais.
CASO CONCRETO – 10:
O sócio administrador da sociedade empresária ABC Comércio de Roupas LTDA questiona você, especialista em Direito Falimentar se, uma vez decretada à falência da sociedade haverá a paralização total de suas atividades imediatamente. 
Dependendo da situação não. Será indicado um administrador judicial, que dará o aval ou não da continuidade das atividades da empresa. O administrador poderá ser afastado, e o juiz poderá determinar a lacração do estabelecimento. 
CASO CONCRETO – 11:
Marcelo da Silva, sócio administrador da sociedade empresária Companhia de Tecidos do Brasil S/A, já com a falência decretada, questiona sobre a possibilidade de viajar aos Estados Unidos para acompanhar a cirurgia da filha mais nova. Analise a questão à luz da legislação falimentar vigente. 
A legislação veda a ausência de sócio administrador de empresa com falência decretada, sem justo motivo. No caso em tela será necessária a autorização do juízo, sendo atendidas as exigências estabelecida na legislação falimentar, Marcelo poderá acompanhar sua filha na viagem. 
CASO CONCRETO – 12:
A sociedade empresária Pão de Queijo de Minas S/A credora da sociedade Interior Comércio de Pães LTDA ao cobrar dívida não paga consubstanciada em uma duplicata, verifica que os sócios sem nenhuma notificação efetuam trespasse do estabelecimento. Sabendo que a empresa passa por notórias dificuldades financeiras e uma avalanche de protestadas e já com pedido de falência, pergunta a você sobre a validade do trespasse de acordo com a legislação falimentar vigente. 
Em relação à massa falida é ineficaz (invalida) o trespasse, a venda ou transferência de estabelecimento feita sem consentimento expresso ou o pagamento de todos os credores (artigo 129, VI, da lei 11.101/2005). 
CASO CONCRETO – 13:
Dentro do estudo de Direito Empresarial, temos a alienação do ativo da empresa, onde o juiz, ouvido o administrador judicial ordena a alienação de acordo com os incisos do artigo 142 da Lei 11.101/2005. Assim, caracterize as 3 modalidades de alienação do ativo. 
As três modalidades de alienação do ativo, previstas na lei falimentar, são: 
Leilão, por lances orais, dar-se-á pelo maior valor oferecido, ainda que seja inferior ao valor de avaliação.
A proposta fechada ocorrerá mediante a entrega, em cartório e sob recibo, de envelopes lacrados, a serem abertos pelo juiz, no dia, hora e local designado no edita.
E pregão constitui modalidade híbrida das anteriores, comportando das fases: recebimento de propostas; e leilão por lances orais. 
CASO CONCRETO – 14:
Marcos Gomes, administrador judicial pela primeira vez no processo deFalência da sociedade empresária QWE Indústria e Comércio de Artigos Esportivos LTDA, pergunta a você especialista em Direito Falimentar questionando como será feita a remuneração dele enquanto administrador judicial e das eventuais custas judiciais relativas às ações e execuções em que a massa falida tenha sido vencida. 
A remuneração do administrador judicial, como os custos judiciais são considerados créditos extraconcursais, que devem ser pagamentos priorizados pela massa falida em relação aos demais débitos (artigo 84, I e IV da LF). 
CASO CONCRETO – 15:
Processada a falência da sociedade empresária OIT Indústria e Comércio de Roupas LTDA com o fim dos pagamentos aos credores, pela ordem estabelecida na Lei 11.101/2005, os credores quirografários (credores que não possuem garantia real) nada receberam, em razão dos finitos recursos. Passados 5 anos, contados do encerramento da falência, o falido ingressa em juízo com pedido de declaração de extinção de suas obrigações, visando a sua reabilitação. O pleito do falido pode ser acolhido pelo juiz? Fundamente. 
Sim. Não tendo a sociedade empresária cometido nenhum crime falimentar, o juiz falimentar extinguirá suas obrigações do falido após o prazo de 5 anos contados do encerramento da falência.   
CASO CONCRETO – 16:
DUDONY - MP-PR denuncia empresário por crimes falimentares e formação de quadrilha Dono de empresa do ramo de móveis e eletrodomésticos é acusado de enriquecer as custa de credores; rombo inicial é de R$ 308 milhões. O Ministério Público em Maringá apresentou denúncia criminal contra Antônio Donisete Busíquia, conhecido em todo país por ser proprietário da rede de móveis e eletrodomésticos Dudony. O MP-PR sustenta que o empresário gerencia um esquema criminoso que envolve a apropriação de lucros em detrimento do pagamento de credores, públicos e particulares. A dívida aproximada estaria em R$ 308.235.494,14, sem contar débitos eventualmente existentes perante a Receita Federal e Municipal. No final de 2008, Busíquia conseguiu na Justiça a recuperação judicial da Dudony, nome fantasia das empresas DISMAR - Distribuidora Maringá de Eletrodomésticos Ltda. e Markoeletro Comércio de Eletrodomésticos Ltda.
Além da ação penal, o Ministério Público ingressou com pedido de prisão preventiva do empresário e sequestro de bens; o Juízo local não acatou a prisão, mas deferiu o segundo pedido. A Promotoria vai ingressar com recurso. O responsável pelo caso é o promotor de Justiça Maurício Kalache, que investiga o grupo Dudony desde o ano passado.
Na denúncia o Ministério Público descreve em detalhes o sistema que teria sido adotado por Busíquia e resultado no enriquecimento do empresário e de seus familiares, bem como relaciona os bens que teriam sido adquiridos com o esquema. Basicamente, ele deixava de pagar fornecedores, assumia empréstimos bancários que não honrava e gastava os lucros que tinha com a aquisição de dezenas de imóveis de alto padrão, veículos de luxo e outros bens. Além disso, criava outras empresas para desviar dinheiro e aparentar legalidade a suas ações. A Promotoria descobriu pelo menos sete empresas ligadas diretamente a ele. É um exemplo nocivo de ascensão econômica garantida às custa dos credores e do patrimônio público, diz o promotor Maurício Kalache. Se somarmos hoje todos os valores questionados em ações penais que tratam de crimes contra o patrimônio no Estado não chegaremos nem perto do rombo causado pelo responsável pelo grupo Dudony, afirma.
Também são acusados por participação no esquema a mulher do empresário, Ana Márcia Messias Busíquia; seus filhos Leonardo Messias Busíquia e Fernando Messias Busíquia; seu irmão Paulo Sérgio Busíquia; Geraldo Luiz Gonçalves e José Ramil Poppi, que teriam sido usados como laranjas; Júlio Gonçalves Neto, contador, e os funcionários da rede Mauro José de Farias e Eldo Moreno. O MP-PR acusa os denunciados de crime falimentar e formação de quadrilha. (disponível em http://www.mp.pr.gov.br /modules/ noticias/ article .php?storyid=878, acesso em 20.06.2011). Tendo por base a Lei 11.101/2005, elencar de acordo com os fatos narrados na reportagem os crimes praticados.
De acordo com a Lei 11.101/2005, observa se no caso em tela: Fraude a Credores (artigo 168); Indução a Erro (artigo 171); e Desvio, Ocultação ou Apropriação de Bens (artigo 173).

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