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Aula 9 O Aluno com altas habilidades superdotacao

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Aula 9: O Aluno com altas habilidades/superdotação 
Ao final desta aula, você será capaz de:
1. Conhecer as diferentes características da pessoa com altas habilidades. 
2. Identificar os diferentes tipos de altas habilidades dos educandos. 
3. Identificar os recursos, serviços e tipos de suportes que podem facilitar o processo de ensino-aprendizado e as interações sociais do aluno com altas habilidades. 
4. Refletir sobre as adaptações do projeto pedagógico para atender às necessidades do aluno com altas habilidades e favorecer o desenvolvimento de suas potencialidades na escola inclusiva. 
Introdução
Vamos estudar as diferentes características do aluno com altas habilidades e a adequação do trabalho pedagógico para sua escolarização. O objetivo será oferecer subsídios para o educador desenvolver o processo de ensino e aprendizagem do aluno com altas habilidades em ambiente educacional inclusivo identificando suas possíveis potencialidades e dificuldades comportamentais e de aprendizado.
O aluno com altas habilidades/superdotação
De acordo com as orientações do MEC/SEESP, o atendimento educacional especializado deve abranger o trabalho de suporte e apoio aos alunos com altas habilidades/superdotação que apresentam elevada potencialidade de aptidões, talentos e habilidades. Essas potencialidades acima da média resultam no alto desempenho do educando em uma ou mais áreas de atividade.
O educando com altas habilidades necessita do atendimento educacional especializado para desenvolver seu potencial. Esse aluno tem como característica “um notável desempenho e elevada potencialidade nos aspectos isolados ou combinados referentes à: capacidade intelectual geral, aptidão acadêmica específica, pensamento criativo ou produtivo, capacidade de liderança, talento especial para as artes e capacidade psicomotora”. (BRASIL, 1995, p.17). Desta forma, entendemos que “a superdotação pode existir em somente uma área da aprendizagem acadêmica ou pode ainda ser generalizada em habilidades que se manifestam através de todo o currículo escolar”. (BRASIL, 2002, p.14)
Dentre as estratégias pedagógicas que devem ser criadas para o acompanhamento desse aluno destacamos a parceria necessária entre a escola e a família. A parceria família-escola é essencial para a avaliação correta das características, dos interesses, potencialidades e necessidades especiais que o aluno com altas habilidades possa apresentar. O planejamento de ensino deve ser adaptado e, para tal, é preciso observar as expressões e potencialidades do educando no ambiente doméstico e social.
Uma estreita relação entre a família e a escola contribuirá para o maior esclarecimento da família e da equipe escolar sobre a temática das altas habilidades/superdotação. Essa parceria estimula o encontro entre os educadores e os familiares e abre espaço para o diálogo e o esclarecimento sobre as necessidades, características, potencialidades e limitações do aluno.
A interação entre os diferentes segmentos escolares permitirá a adequação das orientações, estratégias pedagógicas e metodologias de trabalho facilitadoras do processo de aprendizagem, de constituição do sujeito e de socialização do aluno com altas habilidades/superdotação.
Através de uma proposta pedagógica adaptada, será possível desenvolver o potencial do educando ao máximo, contribuindo para seu desenvolvimento, aprendizagem, formação pessoal e inserção social.
Dentro do contexto educacional, cabe à escola pensar alternativas contemporâneas para atuação junto aos alunos com características de altas habilidades/superdotação, levando em consideração as necessidades específicas de cada sujeito e sua interação no grupo.
Na perspectiva da educação inclusiva, a escola se vê desafiada a construir uma proposta pedagógica que contemple o enriquecimento escolar e que possibilite o desenvolvimento do aluno com características de altas habilidades/superdotação, inserido na classe comum de escola regular e frequentando o atendimento educacional especializado no turno oposto ao da escolarização regular (BRASIL, 2002). Segundo FREITAS (2009, p. 182), cabe à escola oferecer “um ambiente social rico em estímulos e desafios, reconhecendo o potencial e a competência de cada um por meio de relações de tolerância às divergências, de respeito e confiança na capacidade de todos os alunos.
Além da questão pedagógica, o trabalho adaptado favorece a constituição do sujeito com autoestima elevada e positiva, que reconhece seu próprio potencial e respeita a diversidade humana. É importante que o aluno com altas habilidades/superdotação reconheça seus traços e peculiaridades para que possa lutar pelo seu desenvolvimento, inserção social e pelo reconhecimento e respeito de seus familiares e das pessoas que com ele se relacionam.
Na perspectiva da educação inclusiva, a escola se vê desafiada a construir uma proposta pedagógica que contemple o enriquecimento escolar e que possibilite o desenvolvimento do aluno com características de altas habilidades/superdotação, inserido na classe comum de escola regular e frequentando o atendimento educacional especializado no turno oposto ao da escolarização regular (BRASIL, 2002). Segundo FREITAS (2009, p. 182), cabe à escola oferecer “um ambiente social rico em estímulos e desafios, reconhecendo o potencial e a competência de cada um por meio de relações de tolerância às divergências, de respeito e confiança na capacidade de todos os alunos.
Além da questão pedagógica, o trabalho adaptado favorece a constituição do sujeito com autoestima elevada e positiva, que reconhece seu próprio potencial e respeita a diversidade humana. É importante que o aluno com altas habilidades/superdotação reconheça seus traços e peculiaridades para que possa lutar pelo seu desenvolvimento, inserção social e pelo reconhecimento e respeito de seus familiares e das pessoas que com ele se relacionam.
Vimos que altas habilidades se caracterizam pela elevada potencialidade de aptidões, talentos e habilidades que resultam no alto desempenho do educando em uma ou mais áreas de atividade.
O educando com altas habilidades necessita do atendimento educacional especializado para desenvolver seu potencial. O educando com altas habilidades apresenta notável desempenho e elevada potencialidade nos aspectos isolados ou combinados referentes à: capacidade intelectual geral, aptidão acadêmica específica, pensamento criativo ou produtivo, capacidade de liderança, talento especial para as artes e capacidade psicomotora.
A parceria família-escola é essencial para a avaliação correta das características, dos interesses, potencialidades e necessidades especiais que o aluno com altas habilidades possa apresentar. O planejamento de ensino deve ser adaptado e, para tal, é preciso observar as expressões e potencialidades do educando no ambiente doméstico e social. Através de uma proposta pedagógica adaptada, será possível desenvolver o potencial do educando ao máximo, contribuindo para seu desenvolvimento, aprendizagem, formação pessoal e inserção social. 
Saiba mais
Saberes e práticas da inclusão: altas habilidade/superdotação. [4a. ed.]/elaboração Denise de Souza Fleith. – Brasília: MEC, Secretaria de Educação Especial, 2006.
GARDNER, H. Inteligências múltiplas. A teoria na prática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
GUENTHER, Z.C. Desenvolver capacidades e talentos. Um conceito de inclusão. Petrópolis: Vozes, 2000.
ALENCAR, E. & FLEITH, D. Superdotados: determinantes, educação e ajustamento. São Paulo: EPU, 2001.
Diretrizes Gerais para o atendimento educacional aos alunos portadores de altas habilidades/superdotação e talentos. Brasília: MEC/SEESP, 1995. Série Diretrizes, n.10.
Saberes e Práticas da Inclusão: desenvolvendo competências para o atendimento às necessidades educacionais especiais de alunos com altas habilidades/superdotação. Brasília: MEC/SEESP, 2002.
Saberes e práticas da inclusão: altas habilidade/superdotação. [4a. ed.]/elaboração Denise deSouza Fleith. – Brasília: MEC, Secretaria de Educação Especial, 2006.
GARDNER, H. Inteligências múltiplas. A teoria na prática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
GUENTHER, Z.C. Desenvolver capacidades e talentos. Um conceito de inclusão. Petrópolis: Vozes, 2000.
ALENCAR, E. & FLEITH, D. Superdotados: determinantes, educação e ajustamento. São Paulo: EPU, 2001.
Diretrizes Gerais para o atendimento educacional aos alunos portadores de altas habilidades/superdotação e talentos. Brasília: MEC/SEESP, 1995. Série Diretrizes, n.10.
Saberes e Práticas da Inclusão: desenvolvendo competências para o atendimento às necessidades educacionais especiais de alunos com altas habilidades/superdotação. Brasília: MEC/SEESP, 2002.
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