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FACULDADE ESTÁCIO SÁ – PE REDES DE COMPUTADORES CABEAMENTO ESTRUTURADO AULA 3 – SUBSISTEMAS DE CABEAMENTO PROF :DJACIR MACIEL maciel.estacio@gmail.com INTRODUÇÃO Por décadas os edifícios comerciais têm tido sistemas de fios e cabos que atendem às necessidades de energia elétrica,telefonia e rede de dados. Não existia uma infra estrutura separada para dados,voz e elétrica. INTRODUÇÃO Inicialmente os vários sistemas de cabos existentes nos edifícios comerciais eram isolados e sem relação entre si. INTRODUÇÃO Tecnologias modernas de telecomunicações oferecem a capacidade de multiplexar voz,dados e imagem (sinais de vídeo) em um único sinal digital; Essa integração de serviços em formato digital foi denominado de convergências de tecnologias. INTRODUÇÃO A evolução do conceito de edifícios inteligentes que utiliza o processamento de informações nos sistemas ... e a necessidade de serviços de comunicação para prover a integração e o controle entre sistemas Foram fatores motivadores para se criar os primeiros modelos de cabeamento estruturado; INTRODUÇÃO Surgiram os primeiros conceitos de cabeamento estruturado dentro dos edifícios comerciais; Os edifícios de hoje devem oferecer melhor infra estrutura de sistemas de cabos e fios com as facilidades de interconexão internas e externas ao prédio; Os edifícios devem oferecer também infra estrutura para interconexões em redes LAN e WAN e a redes públicas de telefonia. INTRODUÇÃO SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Um sistema de cabeamento estruturado é composto por alguns sub-sistemas : Infra Estrutura de Entrada Sala de Equipamentos Sala de Telecomunicações Cabeamento de Backbone – Primário Cabeamento Horizontal – Secundário Área de Trabalho SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Sistema de cabeamento estruturado SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO No Brasil a norma de cabeamento estruturado é a ABNT NBR 14565 – Procedimento básico para elaboração de projetos de cabeamento de telecomunicações para rede interna. Ela foi concebida a partir da ANSI/TIA/EIA 568-B . Segundo a norma os subsistemas de um cabeamento estruturado denominam-se : SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Infra Estrutura de Entrada É o espaço em um sistema de cabeamento que contém o ponto de demarcação entre a rede interna do edifício e a rede das concessionárias; Nessa entrada consideramos a chegada do cabo da companhia telefônica,TV a cabo,o cabeamento de backbone e de campus vindo de outros prédios. SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Infra Estrutura de Entrada É importante considerar a possibilidade de entradas redundantes em casos de instalações especiais, tais como aeroportos, hospitais, bases militares, serviços de polícia e bombeiros; Na prática o DG (Distribuidor Geral) de telefonia e os protetores das linhas telefônicas,são instalados nesse espaço. SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Infra Estrutura de Entrada A distribuição dessas linhas pode ser feita em um campus por meio das seguintes técnicas : Distribuição Aérea; Tubulação Subterrânea; Cabos enterrados diretamente sob o solo; SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Distribuição Aérea; SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Tubulação Subterrânea; SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Cabos enterrados diretamente sob o solo Os cabos de fibra ótica enterrados ao longo das rodovias servem não somente para monitorar as condições de trânsito e prestar serviço aos motoristas. SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Deve ser providenciado um sistema de proteção e aterramento,adequados para evitar que induções eletromagnéticas ocorridas nos cabos externos venham causar danos pessoais e materiais. As normas ANSI/TIA/-569-B e ISO IEC 18010 apresentam todos os requisitos normativos para o projeto e implementação da Infra estrutura de entrada. SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Sala de Equipamentos Em geral contém uma grande quantidade de equipamentos, terminações de cabos e distribuidores; É um espaço projetado para atender um edifício inteiro ou um campus; A sala de equipamentos pode conter alguns conceitos de elementos do subsistemas, como por exemplo a sala de telecomunicações; SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Em uma sala de equipamentos pode conter tanto o distribuidor de campus como o backbone do prédio; Em geral o distribuidor de campus é instalado na sala de equipamentos junto com o PABX, bem como outros equipamentos ativos da rede de dados; SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Sala de Equipamentos SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Sistema de Cabeamento estruturado SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Sala de Equipamentos Em termos de localização, é recomendado que a sala de equipamento fique localizada em um ponto médio da edificação; Enfatizamos que as normas não estabelecem regras para a localização deste espaço; Para se dimensionar a sala, a norma ANSI/TIaEIA -569-B estabelece que para cada 10m² de espaço de área de trabalho,seja deixado 0,07m² para a sala. SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Sala de Equipamentos Para uma instalação com cem (100) áreas de trabalhos com 10m², a sala de equipamentos deve ter 7m². Apesar da recomendação inicial da 569-A , esta mesma norma propõem que área mínima da sala não seja menor que 14m² SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Sala de Equipamentos Em caso de edifícios de uso específico como hotéis,hospitais e universidades deve-se utilizar como referência a tabela abaixo : Áreas de Trabalhos Área da Sala de equipamentos (m²) Até 100 14 101 a 400 37 401 a 800 74 801 a 1200 111 SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Sala de Equipamentos SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Backbone Vertical /Campus Denomina-se Backbone de edifício ou vertical a interconexão de diferentes pavimentos de dentro de uma mesma edificação; SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Cabeamento de Backbone Vertical É a parte do sistema de cabeamento que interconecta salas de telecomunicações,salas de equipamentos e infra estrutura de entrada do prédio; O cabeamento Backbone (que significa espinha dorsal), é assim denominado devido ao fato de compreender os segmentos de cabos que são lançados entre os subsistemas do prédio; SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Cabeamento de Backbone Vertical Os requisitos de caminhos e espaços para a distribuição do cabeamento de backbone são os mesmos aplicados ao horizontal; São aplicados a norma ANSI/TIA/EIA 569-B nos dois casos acima; O cabeamento primário segue a TOPOLOGIA estrela Hierárquica. SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Cabeamento de Backbone Vertical Não podemos ter mais de dois níveis hierárquicos e entre dois HC não mais de 3 cross-connetions; A hierarquia mencionada é identificada pela ordem em que os distribuidores são conectados para formar os Backbone de campus e edifício; SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Cabeamento de Backbone Vertical SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Cabeamento de Backbone Vertical A distribuição em dois níveis é considerada a partir do cabeamento de campus, quando este houver. Na figura anterior o cabeamento vertical do prédio se é conectadono BD (building distributor), que é distribuidor do prédio. Este por sua vez , interliga os FD(floor distributor, que são os distribuidores horizontais; SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Cabeamento de Backbone Vertical As conexões entre os distribuidores de edifício e de piso podem também ser configuradas de modo a oferecer redundâncias; SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Cabeamento de Backbone Vertical Os cross-connects do cabeamento primário podem ser instalados nas salas de telecomunicações, salas de equipamentos e entrada de facilidades. Extensões e divisores não podem ser usados no cabeamento de backbone. SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Cabeamento de Backbone Vertical (óptico) O cabeamento óptico centralizado é uma alternativa reconhecida onde o cross-connect óptico se localizaria na sala de equipamentos. A topologia estrela hierárquica, através de dispositivos eletrônicos e adaptadores pode acomodar outras topologias como barramento, anel ou árvore, quando os equipamentos ativos requererem. SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Cabeamento de Backbone Vertical Cabos reconhecidos: Cabo de par trançado 100 ohms de acordo com ANSI/TIA/EIA-568-B.2 Cabo de fibra óptica multímodo de 62,5/125μm ou 50/125μm, definidos de acordo com a ANSI/TIA/EIA-568-B.3 Cabo de fibra óptica monomodo definido de acordo com a ANSI/TIA/EIA-568-B.3 SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Cabeamento de Backbone Vertical SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Cabos Multipares Cabos com mais de 4 pares, aonde teremos mais de um serviço compartilhando os pares dentro de uma mesma capa protetora. Quatro pontos devem ser analisados: Amplitudes de transmissão Tipo do Sinal Robustez do protocolo de transmissão Sensibilidade do receptor SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Cabos Multipares SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Backbone de Campus Quando um backbone de um sistema de cabeamento interconecta dois ou mais edifícios em uma mesma área ,denomina-se backbone de campus; SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Backbone de Campus Para garantir as aplicações de dados, cabos ópticos devem ser utilizados entre dois ou mais edifícios para implementação do campus; Aplicações de voz nesse subsistema podem ser implementadas utilizando cabos de pares trançados multipares (50,100 ou 200 pares); SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Backbone de Campus A distribuição do cabeamento de backbone pode ser feita por meio de conexões cruzadas ou interconexões da mesma forma que o cabeamento horizontal; Alguns tipos de interconexões não são reconhecidas pelas normas aplicáveis para conectar o cabeamento horizontal ao equipamento ativo; SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Cabeamento Vertical e Campus Os distribuidores de campus e de edifício podem ser instalados nas salas de equipamentos, de telecomunicações e na infra estrutura de entrada; Enquanto um distribuidor de campus atende a um campus ou edifício.Um distribuidor de edifício atende a zonas específicas; SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Cabeamento Vertical e Campus As emendas em cabos multipares ou cabos ópticos no subsistemas de backbone,não devem ser utilizadas para mudanças no sistema de cabeamento; Para cabos multipares não mais que duas emendas são permitidas em um backbone de campus, enquanto que para edifício apenas uma emenda é permitida. SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Sala de Telecomunicações A sala de telecomunicações (TR,telecommunication Room) é um espaço dentro do edifício com múltiplas funções; Interconexão dos subsistemas de backbone vertical e horizontal; É o espaço da instalação no qual se encontram o distribuidor de piso, a partir do qual é distribuído o subsistema cabeamento horizontal; SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Sala de Telecomunicações Os padrões requerem uma sala de telecomunicações em cada pavimento de um edifício para o atendimento das suas áreas de trabalhos; Em edifícios em que isso não é possível , permiti-se que uma sala de telecomunicações atenda às áreas de trabalho do pavimento que se encontra e dos adjacentes; SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Sala de Telecomunicações A sala de telecomunicações pode ser localizada no centro geográfico do pavimento ou área a ser atendida por ela; Isso gera uma economia no tamanho dos segmentos dos cabos horizontais; O dimensionamento da sala de telecomunicações deve ser baseado na área do pavimento ou espaço a ser atendido; SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Sala de Telecomunicações Devem ser considerados como parte deste,os espaços necessários para os distribuidores e subsistemas do cabeamento horizontal; Área do Pavimento (m²) Dimensões da Sala (m) 500 3 x 2,2 800 3 x 2,8 1000 3 x 3,4 SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Sala de Telecomunicações A sala deve oferecer também um ambiente controlado para abrigar os equipamentos de telecomunicações,hardware de conexão, caixas de emendas ou bloqueios ópticos; Deve prover ainda circuitos de alimentação elétrica para os equipamentos ativos. Deve possuir estabilizadores, no break, sistema de refrigeração adequado; SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Sala de Telecomunicações SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Cabeamento Horizontal É a parte do sistema de cabeamento que conecta um distribuidor do piso a área de trabalho; A interligação pode acontecer no mesmo pavimento ou adjacentes. Os segmentos de cabos que o compõem são instalados em dutos embutidos no piso, em eletrocalhas ou bandejas SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Cabeamento Horizontal SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Cabeamento Horizontal Quando o caminho é através de dutos de ventilação, esta ventilação é denominada PLENUM e os cabos devem atender aos requisitos dessas instalações; Canaletas de superfícies também são utilizadas. As canaletas podem ser plásticas ou metálicas.As metálicas devem ser aterradas; SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Cabeamento Horizontal O cabeamento deve ser instalado na topologia em estrela; Essa topologia é caracterizada pela necessidade de um segmento de cabo exclusivo interligando cada porta do distribuidor de piso a uma única tomada da área de trabalho; SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Cabeamento Horizontal O cabeamento entre o distribuidor de piso instalado na sala de telecomunicações do pavimento e a área de trabalho não pode exceder a 90m; As normas NBR-14565:2007,ISO/IEC e ANSI/TIA-568- C1 reconhece as seguintes opções de meios físicos para o cabeamento horizontal: Cabos de pares trançados Cat.05E ou superior de quatro pares 100Ω; SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Cabeamento Horizontal Essa norma também reconhece os seguintes tipos de cabos : Cabo óptico multimodo de 50/125μm,incluindo os cabos otimizados para laser (OM-3); Cabo óptico multimodo de 62,5/125μm; SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Cabeamento Horizontal O cabeamento horizontal pode conter entre o distribuidor de piso e a área de trabalho um terceiro elemento denominado de ponto de transição ou consolidação; Um exemplo é a mudança do tipo de cabeamento de redondo para sólido conhecido como Undercarpet,instalado sob tapetes ou carpetes. SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Cabeamento Horizontal Essa técnica é utilizada quando a tomada de trabalho é instalada em caixa de piso e não é possívelinstalar o cabeamento comum; O ponto de consolidação é denominado para técnicas de cabeamentos em escritórios abertos e reconhecida pelas normas 568-C; SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Cabeamento Horizontal SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Cabeamento Horizontal O cabeamento horizontal contempla ainda os patch cords (cordões de Manobras),reconhecidos por normas aplicáveis incluindo a NBR 14565:2007. Os cordões de manobra para serem utilizados nos equipamentos também são reconhecidos pela normas citadas; SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Cabeamento Horizontal Os cordões de manobras não podem exceder a 10m e fazem parte do comprimento máximo do cabeamento horizontal que é de 100m por normas; Diferentes configurações de comprimentos para cordões de manobras são permitidas quando se utiliza um MUTO (multiuser Telecommunications Outlet ); SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Cabeamento Horizontal A distribuição horizontal deve ser projetada para atender a diversas aplicações, tais como vídeo,áudio e voz; Caso seja necessário utilizar adaptadores para aplicações específicas no subsistemas como por exemplo : Baluns, duplicadores, conversores de mídias,estes ficam foram do cabeamento horizontal e são de responsabilidade do fabricantes; SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Cabeamento Horizontal No entanto a norma não proíbem o uso destes adaptadores, apenas não considera parte do canal; SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Cabeamento Horizontal Existem duas formas de para a interconexão do equipamento ativo de rede de dados; Por meio de conexões cruzadas ; Por meio de interconexões; SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Cabeamento de Backbone Horizontal Estrutura não reconhecida pela norma SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Conexões cruzadas : Consiste em realizar um espelhamento das portas do equipamento ativo em um patch panel ou em um grupo de patch panel; Essa configuração oferece a facilidade de separar os equipamentos ativos de redes dos equipamentos de distribuição do cabeamento; Essa separação pode ser requerida por questões de segurança ,uma vez que os ativos podem estar montados em um rack fechado com porta e fechadura; SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Conexões cruzadas : SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Conexões cruzadas : SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Interconexões : É utilizado para a conexão do equipamento ativo de rede ao cabeamento horizontal; A conexão é feita das portas do switch com patch cord diretamente ao patch panel; Esse método de conexão do equipamento ativo ao cabeamento horizontal é bem utilizado por sua favorável relação custo/benefício; SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Interconexões : SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Cabeamento para escritórios abertos Alguns edifícios apresentam pavimentos amplos e sem paredes fixas em alvenaria dividindo o ambiente; São grandes vãos entre as colunas principais da edificação; Esse tipo de construção oferece flexibilidade bastante interessante aos seus usuários em termos de definição de layouts SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Cabeamento para escritórios abertos Esse tipo de construção facilita a mudança de layout para os usuários, o que torna mais fácil o seu gerenciamento; Para aproveitar a melhor flexibilidade oferecida por esses edifícios, foram desenvolvidas técnicas de cabeamento para estes ambientes conhecidas como Zone Cabling ou Zone Wiring; SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Cabeamento para escritórios abertos O cabeamento para escritórios abertos pode ser então realizados de duas maneiras : MUTO ou MuTOA ou tomada de telecomunicações multiusuário; CP – Ponto de Consolidação ou CP SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Cabeamento para escritórios abertos O uso do MUTO é indicado em instalações cujo o layout muda com freqüência; Esta técnica consiste em instalar um ponto intermediário entre o distribuidor de piso e as estações de trabalhos; Um MUTO é uma caixa com várias saídas RJ-45 localizadas próximo das áreas de trabalho a serem atendidas em uma determinada zona; SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Cabeamento para escritórios abertos SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Cabeamento para escritórios abertos SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Cabeamento para escritórios abertos O MUTO deve ser instalado em uma posição física no escritório aberto de modo que até 12 áreas de trabalhos possam ser atendidas; É também um requisito de norma que ele seja instalado em uma parte fixa do escritório (coluna,parede fixa) e acessível ao usuário e as manutenções; SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Cabeamento para escritórios abertos O cabo de pares trançado utilizado na confecção dos patch cords é flexível ou multifilar; Ele é diferente do cabo que é lançado no cabeamento horizontal que é rígido; Por esta razão,existem diferenças nos tipos de cabos utilizados para a implementação do cabeamento horizontal; SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Cabeamento para escritórios abertos Os patch cords devem ser construídos de modo a permitir o remanejamento sem que suas características elétricas de transmissão sejam alteradas; O importante é que ocorrem diferenças de respostas de freqüência em relação entre os cabos flexíveis e rígidos; SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Cabeamento para escritórios abertos Podemos considerar que a atenuação é o parâmetro mais afetado e impõem algumas limitações adicionais aos comprimentos dos cabos; SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Cabeamento para escritórios abertos Se tivermos um cabeamento horizontal de 50 metros até o MUTO,com cinco metros de patch cords de manobra na sala do distribuidor ,teremos um total de 55 metros. Para atender a norma o tamanho máximo do cabo da estação de trabalho seria de 45 metros.A soma seria 55 + 45 = 100m SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Cabeamento para escritórios abertos A atenuação dos cabos de pares trançados flexíveis sofre degradação em aproximadamente 20% em relação ao construídos com condutores sólidos; A norma ANSI/TIA 568-C1 e a NBR 14565, desenvolveram uma fórmula para a determinação do comprimento máximo do cordão da estação de trabalho; SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Cabeamento para escritórios abertos C = (102 – H ) / (1+D) e W = C – T SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Cabeamento para escritórios abertos C = é o comprimento máximo permitido incluindo o patch cord e cordão do usuário; H = comprimento do cabeamento horizontal; D = é o fator de degradação devido a atenuação dos cabos flexíveis;Para os cabos UTP 24 AWG é 0,2 e para UTP 26 AWG é 0,5 W = é o comprimento máximo do cordão de usuário; T = é o comprimento total dos cabos na sala de telecomunicações.O padrão é no máximo 5 metros; SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Cabeamento para escritórios abertos Comprimentos máximos para patch cord utilizando MUTO com cabos de 24 AWG SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Cabeamento para escritórios abertos Comprimentos máximos para patch cords utilizando MUTO com cabos de 26 AWG SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Cabeamento para escritórios abertos Para segmentos de cabos horizontais inferiores a 72 metros,os comprimentos máximos de permitidos para os cordões do usuário nas áreas de trabalho são de 20 m para cabos 24 AWG e 15 metros para 26 AWG; SISTEMA DECABEAMENTO ESTRUTURADO Cabeamento para escritórios abertos Outra técnica observada em escritórios abertos é o CP – Ponto de Consolidação; Ele é colocado entre o cabeamento horizontal e a área de trabalho, semelhante ao MUTO; No entanto esse tipo de consolidação não deve ser de acesso aos usuários; SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Cabeamento para escritórios abertos Ele deve ser instalado em tetos falsos e sob pisos elevados; SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Cabeamento para escritórios abertos SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Com relação as distâncias, a norma deve ser respeitada conforme a figura a seguir : SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Área de trabalho: São os espaços em um edifício comercial nos quais os usuários da rede interagem com seus respectivos equipamentos terminais; Pode se afirmar ainda que é um sistema de cabeamento para telecomunicações em que os cabos provenientes do distribuidor de piso são terminados em tomadas de telecomunicações; Essas tomadas precisam ser acessíveis aos usuários para a conexão de seus equipamentos à rede do edifício SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Área de trabalho: SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Área de trabalho: Cada área de trabalho deve ter duas tomadas de telecomunicações e uma delas deve ser terminada com um cabo de pares trançado cat.05E ou superior; A outra tomada pode ser terminada com fibra óptica ou cabo par trançado superior; SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Área de trabalho: Tomadas de conexão SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Área de Trabalho Portanto um mínimo de duas tomadas de oito vias devem ser instalada em uma área de trabalho; As tomadas podem ser instaladas em espelhos padrão 4x2” ou 4x4” ou ainda em caixa de superfície ou diretamente nos painéis dos mobiliários; SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Por questão de planejamento na etapa do projeto ,uma área de 10m² deve ser reservada para conter uma área de trabalho; É importante que as tomadas sejam instaladas próximas as tomadas elétricas; Para que estas sirvam para a alimentação dos equipamentos ativos dos usuários; SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO O tamanho físico da área de trabalho pode ser diferente e inferior ao recomendado pelos padrões aplicáveis; Nestes casos, a distribuição do cabeamento para a área de trabalho pode ser feita de modo a atender o layout proposto; Pode então ocorrer que a área de trabalho esteja em uma área menor de 10m².Então deve-se instalar o mínimo de duas tomadas de telecomunicações. SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO O encaminhamento pode ser feito através de pisos, tetos, canaletas, eletrocalhas ou por dentro de mobiliários; Mesmo diante de diversas formas de encaminhamento é necessário que a tomada do usuário seja acessível; Deve-se tomar cuidado com a instalação de tomadas em caixas de piso ,principalmente que utilizam pisos frios; SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Nesses tipos de pisos a incidência de sujeira é considerada, o que conduz sua limpeza através de água e isso danifica as tomadas; Em ambientes que possuam altos índices de poeiras, água, agentes químicos é prudente a utilização de tomadas com tampas de proteção ou mesmo industriais. SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO Para conectorizar os cabos nas tomadas deve-se seguir as recomendações da norma conforme o desenho abaixo: PROBLEMAS RELATIVOS AO CABEAMENTO Apesar de parecer simples o serviço de execução de cabeamento podem ocorrer alguns problemas durante a instalação; Quando um cliente solicita uma proposta técnico-comercial para a execução de um projeto,deve-se começar por uma vistoria no local ,bem como ouvir o gerente de TI para conhecermos as suas necessidades. PROBLEMAS RELATIVOS AO CABEAMENTO Em campo os dados de interesse são : Localizações das estações de trabalho da rede (layout das áreas de trabalho); Identificação dos possíveis encaminhamentos para o lançamento dos cabos; Identificação das distâncias envolvidas para o atendimento do layout proposto pelo cliente; PROBLEMAS RELATIVOS AO CABEAMENTO Análise quanto a possíveis interferências de ordem eletromagnéticas para a determinação do encaminhamento para o lançamento dos cabos; Análise quanto a interferências de ordem mecânica e estrutural para a determinação do encaminhamento dos cabos; PROBLEMAS RELATIVOS AO CABEAMENTO Verificação das condições da infra estrutura existente e avaliação de possibilidade de aproveitamento ou não para as novas instalações; PROBLEMAS RELATIVOS AO CABEAMENTO As informações complementares que devem ser solicitadas ao cliente para a execução do projeto do sistema de cabeamento são as seguintes: Planta em escala do local das instalações contendo,preferencialmente,traçados de rede elétrica e demais dutos; Sugestão para a passagem dos cabos de rede por motivos de estéticas; PROBLEMAS RELATIVOS AO CABEAMENTO Possíveis espaços a serem usados como salas de telecomunicações ou de equipamentos; Outras aplicações a serem consideradas; Características dos ambientes da instalação; Perspectivas de crescimento e prazo. PROBLEMAS RELATIVOS AO CABEAMENTO Passagens de cabos através de forros falsos; Passagens de cabos junto a rede elétrica; Problemas de encaminhamentos em tubulações já existentes; Caixas de passagens de alvenaria,onde existem fiações elétricas; •Fim do capítulo 3
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