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Resumo NBR 14565

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UNIVERSIDADE PAULISTA
Projeto Integrado Multidisciplinar
Cursos Superiores de Tecnologia
NBR 14565
de 09.2019
BRASÍLIA
2021
UNIVERSIDADE PAULISTA
Projeto Integrado Multidisciplinar
Cursos Superiores de Tecnologia
NBR 14565
de 09.2019
Nome(s) completo(s) do(s) aluno(s):
Alessandra Keller Silva de Souza
Ansysar da Silva Borrero Restrepo
Maickel Moura Lacerda
Mário Cezar de Oliveira Júnior
RA(s):
T549IB4
N550163
T5620I6
F323EA5
Curso: Tecnólogo em Redes de Computadores
Semestre: 4º
Unidade: Brasília - Asa Sul
BRASÍLIA
2021
SUMÁRIO
1. ESTRUTURA DO SISTEMA DE CABEAMENTO 6
1.1 Subsistemas de cabeamento 6
1.1.1 Subsistema de cabeamento de backbone de campus 6
1.1.2 Subsistema de cabeamento de backbone de edifício 7
1.1.3 Subsistema de cabeamento horizontal 7
1.1.4 Objetivos do projeto 8
1.2 Dimensionamento e configuração 8
1.2.1 Infraestrutura de entrada 8
1.2.2 Cabeamento de serviços externos 8
1.2.3 Distribuidores 8
1.2.4 Patch cord da área de trabalho e de equipamento 9
1.2.5 Patch cords e jumpers 9
1.2.5.1 Requisitos gerais 9
2. IMPLEMENTAÇÃO DO CABEAMENTO BALANCEADO 10
2.1 Geral 10
2.2 Cabeamento balanceado 10
2.2.1 Cabeamento horizontal 10
2.2.2 Cabeamento de backbone 10
3. REQUISITOS DO HARDWARE DE CONEXÃO 12
3.1 Localização 12
3.2 Projeto 13
3.3 Ambiente de operação, montagem e instalação 13
3.4 Marcação e codificação por cores 13
3.5 Tomadas e conectores de dados 13
3.6 Hardware de conexão para fibra óptica 15
3.6.1 Conectores Ópticos 15
3.6.2 Limpeza 16
3.6.3 Raio de Curvatura 16
3.6.4 Faceplates e Portas 16
4. CABEAMENTO PARA PONTOS DE ACESSO SEM FIO 17
4.1 Elementos funcionais 17
4.2 Topologia 17
4.3 Tomadas de telecomunicações 18
4.4 Canal, enlace permanente e interfaces 18
4.5 Fornecimento de energia pelo cabeamento balanceado 18
6
1. ESTRUTURA DO SISTEMA DE CABEAMENTO
Para uma Estrutura do sistema de cabeamento capaz de formar subsistemas e
identificação de interfaces que levam os componentes de aplicações específicas se
conectarem ao cabeamento, é necessário alguns elementos funcionais. Em edifícios
comerciais, os elementos funcionais do cabeamento são:
● Distribuidor de campus (CD);
● Backbone de campus;
● Distribuidor de edifício (BD);
● Backbone de edifício;
● Distribuidor de piso (FD);
● Cabeamento horizontal;
● Ponto de consolidação (CP);
● Cabo do ponto de consolidação (cabo do CP);
● Tomada de telecomunicações multiusuário (MUTO);
● Equipamento terminal (TE).
Lembrando que para esta norma, é restringido o uso de patch cords para conexões
ponto a ponto, por ser prejudicial à sua administração e operação.
1.1 Subsistemas de cabeamento
Em edifícios comerciais, podem conter até três subsistemas, sendo eles: backbone de
campus, backbone de edifícios e cabeamento horizontal. Esses subsistemas são
interconectados para formar um sistema de cabeamento. Os distribuidores oferecem suporte
de configuração para diferentes topologias, como barramento, estrela e anel. E também
existem dois tipos de conexões entre subsistemas: passivas ou ativas, quando utilizadas com
equipamentos de aplicações específicas.
1.1.1 Subsistema de cabeamento de backbone de campus
Neste subsistema de cabeamento de backbone, estende-se do distribuidor de campus
até os distribuidores de edifícios. Quando implementado, este subsistema inclui:
● Cabos de backbone de campus;
● Qualquer componente de cabeamento dentro da infraestrutura de entrada;
7
● Jumpers e patch cords no distribuidor de campus;
● O hardware de conexão no qual os cabos de backbone de campus são
terminados (tanto no distribuidor de campus como no distribuidor de edifício).
Lembrando que os patch cords não são considerados parte do subsistema de
cabeamento, pois ele tem uma aplicação específica. Vamos supor que o distribuidor de
edifício não exista, podemos utilizar o subsistema de cabeamento de backbone de campus,
que irá estender-se desde o distribuidor de campus até o distribuidor de piso. Também é
possível que o cabeamento de backbone de campus se conecte diretamente com os
distribuidores de edifícios e quando utilizada, esta conexão deve estar em conformidade com
o requerido pela topologia hierárquica básica
1.1.2 Subsistema de cabeamento de backbone de edifício
No subsistema de cabeamento de backbone de edifício, estende-se desde os
distribuidores de edifícios até os distribuidores de pisos. Quando utilizado, este subsistema
contém:
● Cabos de backbone de edifício;
● Jumpers de patch cords no distribuidor de edifício;
● Hardware de conexão no qual os cabos do backbone de edifícios são
terminados (em ambos os distribuidores, de piso e de edifício).
1.1.3 Subsistema de cabeamento horizontal
Já no subsistema de cabeamento horizontal, estende-se desde os distribuidores de piso
até as tomadas de telecomunicações conectadas a ele. Este subsistema contém:
● Cabos horizontais;
● Jumpers e patch cords no distribuidor de piso;
● Terminações mecânicas dos cabos horizontais nas tomadas de
telecomunicações;
● Terminações mecânicas dos cabos horizontais no distribuidor de piso,
incluindo o hardware de conexão, como por exemplo, das interconexões ou
das conexões cruzadas
● Um ponto de consolidação (opcional);
● Tomadas de telecomunicações
8
Lembrando que cabos horizontais devem ser contínuos desde o distribuidor de piso
até a tomada de telecomunicações, a não ser que haja um ponto de consolidação.
1.1.4 Objetivos do projeto
O cabeamento horizontal deve ser implementado com o intuito de suporte a maior
parte das aplicações existentes e emergentes, deve oferecer uma vida útil de no mínimo dez
anos.
O backbone de edifícios deve ser projetado para suportar a vida útil do sistema de
cabeamento. Mas é comum que se adotem soluções provisórias para suportar aplicações
correntes ou previstas, pois o acesso físico aos caminhos é considerado fácil. Já a seleção do
cabeamento de backbone de campus pode necessitar de uma solução mais duradoura que a
adotada no cabeamento de backbone de edifício, pois o acesso físico aos caminhos pode ser
dificultada.
1.2 Dimensionamento e configuração
1.2.1 Infraestrutura de entrada
Compreende a interface com os serviços externos ao edifício, o complexo de
edifícios e o caminho dos cabos aos distribuidores internos.
A infraestrutura de entrada é necessária quando o backbone de campus e os cabos de
redes públicas e privadas (incluindo antenas) entram no edifício e necessitam de uma
transição para cabos internos.
1.2.2 Cabeamento de serviços externos
A distância entre a EF e o distribuidor correspondente pode ser significativa. O
desempenho do cabo entre estes pontos deve ser considerado parte do projeto inicial e da
implementação das aplicações do cliente.
1.2.3 Distribuidores
A quantidade e o tipo de subsistemas que irão fazer parte do cabeamento, irá
depender da distribuição e extensão do campus ou edifício. Recomenda-se que seja
implementado um único distribuidor de campus para cada campus, um distribuidor de
edifício para cada edifício e um distribuidor de piso para cada piso.
9
É recomendado o uso de patch cords e jumpers pequenos, quanto menor melhor. Os
distribuidores devem ser posicionados de tal maneira que os comprimentos de cabos sejam
coerentes com os requisitos de desempenho estipulados.
Os distribuidores de piso devem ser posicionados para garantir que o comprimento
do canal não exceda 100 m, independente do meio físico utilizado, mesmo que para algumas
aplicações específicas, o comprimento máximo do canal vai depender do meio físico
utilizado.
Pelo menos um distribuidor de piso deve ser instalado para cada piso. Considerar no
mínimo um distribuidor de piso para cada 1000 m² de área útil reservada para escritórios. O
mesmo espaço físico pode conter diferentes subsistemas de cabeamento.
1.2.4 Patch cord da área de trabalho e de equipamento
Os patch cords da área de trabalho conectam as tomadas de telecomunicações ao
equipamento terminal e os de equipamento conectam os equipamentos aos distribuidoresdo
cabeamento. Os patch cords não são permanentes e podem ser utilizados para aplicações
específicas.
1.2.5 Patch cords e jumpers
Os patch cords e os jumpers são utilizados na implementação de conexões cruzadas
nos distribuidores. A contribuição destes patch cords para o desempenho deve ser levada em
consideração quando do projeto do canal.
1.2.5.1 Requisitos gerais
O projeto de um cabeamento deve assegurar que as tomadas de telecomunicações
sejam instaladas em toda a área utilizável do piso. Altos números de tomadas de
telecomunicações melhora a capacidade do cabeamento de acomodar mudanças. As tomadas
de telecomunicações podem estar presentes em grupos, por exemplo, em áreas de trabalho de
usuário, ou individualmente, em aplicações específicas (automação, sensores etc.)
10
2. IMPLEMENTAÇÃO DO CABEAMENTO BALANCEADO
2.1 Geral
Referenciados nas seções 1 e 3, esta seção descreve implementações de cabeamento
balanceado, atendidos pelos requisitos gerais, devendo atender aos requisitos de desempenho
de canal da seção 1, de acordo com a ABNT NBR 16415.
2.2 Cabeamento balanceado
Determinados em função da impedância e da categoria, os componentes balanceados
são mencionados nesta seção e na seção 1. Os componentes usados em cada canal de
cabeamento devem ter a mesma impedância nominal, 100 ohms ou 120 ohms para as classes
A e C e 100 ohms para as classes D a FA.
2.2.1 Cabeamento horizontal
A classe de aplicações a serem suportadas, determinam a seleção dos componentes
de cabeamento. Os modelos de referência nesta seção descritos, onde as temperaturas de
operação são superiores a 20 ºC, contém reduções no comprimento do canal.
2.2.2 Cabeamento de backbone
O comprimento requerido para o canal e para a classe de aplicações a serem
suportadas, determinam a seleção dos componentes. O cabo flexível usado em patch cords
pode ter uma atenuação maior que a de cabos rígidos do backbone, tendo uma única
especificação de atenuação todos os patch cords no canal, não podendo exceder 100m o
comprimento total do referido canal.
O comprimento físico do cabo de backbone deve ter um comprimento mínimo de
15m, quando quatro conexões forem utilizadas no canal. O comprimento máximo do cabo de
backbone depende do comprimento total dos patch cords instalados no canal.
11
12
3. REQUISITOS DO HARDWARE DE CONEXÃO
Essa seção da norma versa sobre os requisitos do hardware de conexão(plugs,
conectores e tomadas) usados no cabeamento estruturado. Um conector, é um componente
físico usado para unir os elementos usados no cabeamento estruturado. Os requisitos citados
aqui, servem tanto para as conexões acopladas quanto para os conectores modulares e
tomadas.
Aqui serão inclusos as TO(tomadas de telecomunicações), patch panels(elemento
hardware do CPD que contém portas usadas para conectar e gerenciar cabos de entrada e
saída), conectores do CP(pontos de consolidação) e conexões cruzadas. Ambos devem
respeitar as taxas de temperaturas de - 10 ºC até 60 ºC. Obs. Esta seção não trata dos
requisitos para dispositivos, como equipamentos ativos ou passivos de rede, cujo propósito
seja servir a aplicações específicas. Por exemplo: filtros e dispositivos de proteção.
3.1 Localização
O hardware de conexão pode ser instalado:
● em um distribuidor de campus (CD);
● em um distribuidor de edifício (BD);
● em um distribuidor de piso (FD);
● no ponto de consolidação do cabeamento horizontal (CP);
● nas tomadas de telecomunicações (TO);
● na infraestrutura de entrada do edifício (EF)
13
3.2 Projeto
O hardware de conexão deve servir também para:
● identificar o cabeamento;
● gerenciamento fácil e ordenado dos cabos;
● um meio para monitor ou ensaiar o cabeamento;
● proteger contra danos físicos e contaminantes
● eficiência do espaço;
● um forma de atender aos requisitos de blindagem
3.3 Ambiente de operação, montagem e instalação
Esse tipo de hardware deve ficar protegido contra danos físicos e exposição direta à
umidade e outros elementos corrosivos.
Deve possuir acessórios de montagem para fixação sobre paredes, dentro de paredes,
gabinetes ou em outros tipos de quadros de distribuição e suportes de montagem.
Na instalação, aconselha-se eliminar a fadiga causada pela tensão mecânica,
superfícies cortantes ou compressão excessiva, além de respeitar o raio mínimo de curvatura
dos cabos.
O hardware de conexão deve ser identificado de acordo com os requisitos da
ISO/IEC 14763-1. O planejamento e a instalação devem ser feitos conforme a ABNT NBR
16415.
3.4 Marcação e codificação por cores
Deve-se assegurar que as terminações sejam localizadas de forma adequada, em
relação às posições do conector e aos elementos correspondentes do cabo. Para isso, podem
incluir o uso de cores e/ou identificadores alfanuméricos.
Quando dois tipos de cabeamentos similares utilizarem o mesmo espaço físico, esses
devem ser marcados para que sejam identificados facilmente.
3.5 Tomadas e conectores de dados
As tomadas de telecomunicações (TO) são compostas por conectores modulares de
oito posições, popularmente conhecidos como “jack RJ-45”. São fixadas em caixas
embutidas ou de superfície, ou em mobiliário.
14
Deve-se garantir uma alta densidade de tomadas, que podem estar dispostas
individualmente ou em grupo.
Cada área de trabalho deve possuir no mínimo duas tomadas de telecomunicações,
uma de cabo balanceado de quatro pares e a segunda para fibra óptica ou cabo balanceado de
quatro pares.
Cada tomada de telecomunicação deve ter um meio permanente de identificação que
seja visível ao usuário. As tomadas de telecomunicações podem ser de usuário único ou
multiusuário(MUTO).
Tomada de Telecomunicação para Cabos UTP RJ-45
Em todas as edificações as tomadas a serem utilizadas, para aplicação de dados serão
RJ45.
Plug RJ-45
15
O conector deve permitir um comprimento mínimo de exposição dos pares após a
remoção da capa. Além disso, apenas o comprimento da capa do cabo requerida para
terminação deve ser removido.
3.6 Hardware de conexão para fibra óptica
O cabo de fibra óptica é um meio de transmissão que usa a luz para transporte dos
sinais. É normalmente usado em comunicações de alta capacidade ou de longa distância.
Componentes de um cabo de fibra óptica.
Existem dois tipos de cabos fabricados com a tecnologia óptica: multimodo (MM) e
monomodo (SM). Os cabos MM permitem que a luz se propague por vários caminhos
(modos) em seus núcleos, enquanto os SM, apenas um.
Normalmente os cabos de fibras óticas não apresentam problemas críticos quando
usados no cabeamento horizontal, mas quando empregadas em backbone de campus ou de
edifícios, aplicação mais comum, precisam se enquadrar tanto nas 37 distâncias máximas
permitidas pelas normas quanto nas características de transmissão do cabo considerado.
3.6.1 Conectores Ópticos
As terminações dos cabos e cordões de fibra óptica são bastante sensíveis e podem ser
danificadas facilmente com impactos e sujeiras comprometendo o desempenho da rede. Para
evitar a incidência de danos é necessário tampar os conectores quando estes não estão em
uso.
16
3.6.2 Limpeza
A limpeza dos conectores de fibra óptica é importante pois são pontos sensíveis na
rede uma vez que estão expostos a ação do meio ambiente e ao manuseio inadequado. Devido
a necessidade de grandes taxas de transmissão e larguras de banda, a limpeza dos conectores
minimiza as perdas para garantir o funcionamento do link.
Além da limpeza dos conectores dos cordões ópticos, também é necessário fazer a
limpeza do conector óptico dos equipamentos onde o cordão será conectado, porque uma vez
contaminado o ferrolho do cordão ou o conector do equipamento a transmissão poderá estar
comprometida.
3.6.3 Raio de Curvatura
Além da limpeza da fibra, deve-se atentar para alguns detalhes visando minimizar as
possíveis perdas, o principal deles é o raio de curvatura mínimo do cabo. Sob tensão este raio
mínimo deve ser 20 vezes o diâmetro do cabo e sem tensãodeve ser 10 vezes o diâmetro do
cabo.
3.6.4 Faceplates e Portas
Nem sempre todos os slots e portas dos chassis estão em uso. Para evitar o
funcionamento inadequado das portas, falhas das placas devido a presença de poeira e má
conectividade de cabos é muito importante que sejam utilizadas as placas cegas e tampas para
que estes espaços vazios fiquem fechados.
17
4. CABEAMENTO PARA PONTOS DE ACESSO SEM FIO
Para a instalação de cabeamento que atenda as aplicações sem fio, deve ser levado em
consideração as instalações da infraestrutura de um sistema de cabeamento e as áreas de
cobertura que formam uma malha de rede sem fio dentro de um edifício. Com isso podemos
observar os seguintes requisitos:
● configuração, estrutura e topologia mínimas;
● requisitos de desempenho para enlaces permanentes e canais;
● cobertura e localização das saídas de telecomunicações;
● interfaces para pontos de acesso sem fio;
● fornecimento de potência sobre o cabeamento balanceado.
4.1 Elementos funcionais
O tipo e o número de elementos funcionais usados dependem do tipo das instalações e
aplicações atendidas. É possível que as funções de vários elementos sejam agregadas em um
único elemento. Podemos dividir os elementos funcionais do sistema de cabeamento em 4
partes, são elas:
● distribuidor de piso;
● cabo horizontal;
● ponto de consolidação;
● tomada de telecomunicações.
4.2 Topologia
Para atender as áreas de cobertura sem fio, o cabeamento horizontal deve ser
configurado em uma topologia estrela e devemos usar conexões cruzadas para atender as
conexões passivas e o subsistema de cabeamento horizontal, entre outros subsistemas.
A área de cobertura sem fio deve ser constituída por enlaces de cabeamento
estruturado de quatro pares e pode ser usado para transferência de informação e fornecer ao
mesmo tempo energia de baixa tensão aos pontos de acesso sem fio vindos da sala de
telecomunicações. Para garantir as taxas de transmissão elevadas e uma potência elétrica
superior, é recomendado o uso do o cabeamento balanceado tipo Classe E/Cat.6A e para
cabeamento óptico, recomenda-se as fibras ópticas OM3.
18
4.3 Tomadas de telecomunicações
Todas as ligações de um ponto de acesso sem fio ao cabeamento horizontal são
efetivadas por uma tomada de telecomunicações que podem ser apresentadas individualmente
ou em grupos e devem ser montadas em um local fixo e deve ter um meio definitivo de
identificação visível, quando os patch cords de área de cobertura estão conectados.
O projeto de cabeamento deve calcular a quantidade necessária e a localização das
tomadas de telecomunicações instaladas em cada área de cobertura de rede sem fio. É
recomendado que cada área de cobertura sem fio seja atendida por no mínimo duas tomadas
de telecomunicações. A quantidade correta dessas tomadas pode melhorar a capacidade de
acomodar uma grande variedade de aplicações sem fio e uma cobertura adequada dentro das
instalações.
4.4 Canal, enlace permanente e interfaces
O canal é o caminho de transmissão entre os ativos da rede, como por exemplo, um
switch da LAN e o ponto de acesso sem fio. Normalmente um canal consiste no subsistema
horizontal, nos patch cords de equipamento e nos patch cords da área de cobertura. Para
longo alcance, o canal pode ser constituído de dois ou mais subsistemas e seu desempenho
não leva em consideração as conexões a equipamentos de aplicação específica.
O enlace permanente é o caminho de transmissão de um subsistema de cabeamento
instalado, incluindo o hardware de conexão nas extremidades do cabo. O enlace permanente
consiste na tomada de telecomunicações, no cabo horizontal, em um CP original e na
terminação do cabo no distribuidor do piso.
As interfaces de equipamento para o cabeamento estão localizadas nas extremidades
de cada subsistema. Qualquer distribuidor pode ter uma interface de equipamento para um
serviço externo em qualquer porta e pode usar interconexões ou conexões cruzadas. Vale
ressaltar que o ponto de consolidação não fornece uma interface de equipamento para o
sistema de cabeamento.
4.5 Fornecimento de energia pelo cabeamento balanceado
A energia pode ser fornecida para pontos de acesso sem fio e outros tipos de TE por
meio das interfaces de cabeamento balanceado, sendo introduzida nesse caso no canal de
cabeamento no FD. Existem duas formas que o fornecimento de energia pode ser realizado,
são elas:
19
● Endspan: fornecida pelo equipamento de transmissão, fora do canal de
cabeamento;
● Midspan: fornecida por um equipamento de inserção que substitui um
componente do cabeamento.
Quando os equipamentos de inserção de energia substituem um ou mais componentes
do cabeamento, os pares de dados devem cumprir requisitos de desempenho dos
componentes que foram substituídos, independentemente das interfaces usadas para conexão
de entrada e saída.

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