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GMA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA APLICADA GMA SEGUNDA VERIFICAC¸A˜O DE APRENDIZAGEM Ca´lculo I –A– Humberto Jose´ Bortolossi http://www.professores.uff.br/hjbortol/ Nome leg´ıvel: Assinatura: [01] (1.5) Calcule a derivada da func¸a˜o y = f(x) = 2cos 2( √ x) arctg(2 x + 1) . Na˜o e´ preciso simplificar a sua resposta! Soluc¸a˜o. Temos que f ′(x) = 2cos 2( √ x) ln(2) 2 cos( √ x) (− sen(√x)) 1 2 √ x arctg(2 x + 1)− 2cos2( √ x) 1 1 + (2 x + 1)2 2 arctg2(2 x + 1) [02] Considere a f(x) = ⎧⎨ ⎩ x2 sen ( 1 x ) , se x �= 0, 0 se x = 0. (a) (1.0) Existe f ′(x) para x �= 0? Em caso afirmativo, calcule f ′(x). Justifique a sua resposta! Soluc¸a˜o. Sim, pois para x �= 0, vale que f(x) = x2 sen (1/x). Logo, f e´ deriva´vel em x �= 0 como multiplicac¸a˜o, divisa˜o e composic¸a˜o de func¸o˜es deriva´veis em x �= 0. Usando as regras de derivac¸a˜o, obtemos que f ′(x) = 2 x sen ( 1 x ) + x2 cos ( 1 x )( − 1 x2 ) = 2 x sen ( 1 x ) − cos ( 1 x ) . (b) (1.0) Existe f ′(0)? Em caso afirmativo, calcule f ′(0). Justifique a sua resposta! Soluc¸a˜o. Existe f ′(0), pois lim h→0 f(0 + h)− f(0) h = lim h→0 h2 sen ( 1 h ) − 0 h = lim h→0 [ h sen ( 1 h )] = 0 onde, na u´ltima igualdade, usamos o teorema do anulamento: limh→0 h = 0 e y = sen(1/x) e´ uma func¸a˜o limitada. 1 (c) (1.0) A func¸a˜o f e´ de classe C0? Ela e´ de classe C1? Justifique a sua resposta! Soluc¸a˜o. Como f e´ deriva´vel, segue-se que f e´ cont´ınua e, portanto, de classe C0. A func¸a˜o f na˜o e´ de classe C1, pois a derivada f ′ na˜o e´ cont´ınua em x = 0, uma vez que na˜o existe o limite lim x→0 f ′(x) = lim x→0 [ 2 x sen ( 1 x ) − cos ( 1 x )] . [03] (1.5) Se f e g sa˜o func¸o˜es de classe C∞, sabemos pela regra da cadeia que d(f ◦ g) dx (x) = df dx (g(x)) · dg dx (x). Mostre que d2(f ◦ g) dx2 (x) = d2f dx2 (g(x)) · ( dg dx (x) )2 + df dx (g(x)) · d 2g dx2 (x). Justifique cuidadosamente cada passo de seu argumento e na˜o use abu- sos de notac¸a˜o! Soluc¸a˜o. Temos que d2(f ◦ g) dx2 (x) = d dx [ d(f ◦ g) dx (x) ] = d dx [ df dx (g(x)) · dg dx (x) ] (1) = d dx [ df dx (g(x)) ] · dg dx (x) + df dx (g(x)) · d 2g dx2 (x) (2) = [ d2f dx2 (g(x)) · dg dx (x) ] · dg dx (x) + df dx (g(x)) · d 2g dx2 (x) = d2f dx2 (g(x)) · ( dg dx (x) )2 + df dx (g(x)) · d 2g dx2 (x), onde, em (1) usamos a regra do produto e, em (2), usamos a regra da cadeia. [04] (1.5) Calcule o polinoˆmio de Taylor de ordem 7 da func¸a˜o f(x) = 1 x + 1 no ponto p = 0. Soluc¸a˜o. Temos que f(x) = (x + 1)−1, f ′(x) = −(x + 1)−2, f ′′(x) = 2 · (x + 1)−3, f (3)(x) = −3 · 2 · (x + 1)−4 = −3! · (x + 1)−4, f (4)(x) = 4 · 3! · (x + 1)−5 = 4! · (x + 1)−5, f (5)(x) = −5 · 4! · (x + 1)−6 = −5! · (x + 1)−6, f (6)(x) = 6 · 5! · (x + 1)−7 = 6! · (x + 1)−7, f (7)(x) = −7 · 6! · (x + 1)−8 = −7! · (x + 1)−8. 2 Consequ¨entemente, f(0) = 1 = 0!, f ′(0) = −1 = −1!, f ′′(0) = 2 = 2!, f (3)(0) = −3!, f (4)(0) = 4!, f (5)(0) = −5!, f (6)(0) = 6! e f (7)(0) = −7!. Portanto, o polinoˆmio de Taylor de ordem 7 da func¸a˜o y = f(x) = 1/(x + 1) no ponto p = 0 e´ dado por y = p7(x) = 7∑ i=0 f (i)(0) i! (x− 0)i = 1− x + x2 − x3 + x4 − x5 + x6 − x7. [05] (1.0) Use o teorema da func¸a˜o inversa para, a partir da derivada de y = f(x) = ln(x), calcular a derivada de sua inversa f−1. Justifique cuidadosamente a sua resposta! Soluc¸a˜o. Se f(x) = ln(x), sabemos que f ′(x) = 1/x e f−1(x) = ex. Usando o teorema da func¸a˜o inversa, temos que (f−1)′(x) = 1 f ′(f−1(x)) = 1 f ′(ex) = 1 1 ex = ex. [06] (1.5) Cafe´ esta´ sendo coado de um filtro na forma de um cone circular reto para um recipiente na forma de um cilindro circular reto a uma taxa constante de 164 cm3/min (veja a figura abaixo). 15 cm 15 cm 15 cm O quão rapidamente este nível está aumentando? O qua˜o rapidamente esta´ aumentando o n´ıvel do recipiente cil´ındrico quando o n´ıvel de cafe´ no filtro e´ igual a 13 cm? 3 Soluc¸a˜o. Se V (t) representa o volume de cafe´ no recipiente e h(t) representa o n´ıvel de cafe´ do recipiente no tempo t, enta˜o V (t) = π · ( 15 2 )2 · h(t) = π · 225 4 · h(t) Derivando, obtemos que dV dt (t) = π · 225 4 · dh dt (t), isto e´, dh dt (t) = 4 π · 225 · dV dt (t). Como, em mo´dulo, a taxa de variac¸a˜o do volume do filtro e´ igual a taxa de variac¸a˜o do volume no recipiente, conclu´ımos que (dV/dt)(t) = 164 cm3/min. Portanto, dh dt (t) = 4 π · 225 · 164 = 656 π · 225 = 0.92 . . . cm/min. Texto composto em LATEX2e, HJB, 22/05/2008. 4
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