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Resumo - NBR 15575 - Norma de desempenho

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Centro Universitário Augusto Motta
Curso de Arquitetura e Urbanismo
Trabalho de conforto ambiental
NBR 15575
Rio de Janeiro
2013
NBR 15575
Prof.: Adriana Durante
Rio de Janeiro
2013
NBR 15575
A Norma Brasileira de Desempenho de Edifícios, a NBR 15575, foi divulgada em maio de 2008 e teve a sua obrigatoriedade adiada para 2013, em consulta nacional realizada pela ABNT, que terminou no dia 18 de janeiro de 2012. Antes a norma valia apenas para edifícios de até cinco pavimentos e agora passa a valer para todas as novas edificações residências. 
A NBR 15.575 está dividida em seis partes, que abrangem especificamente requisitos gerais da edificação, sistemas estruturais, sistemas de pisos, de vedações verticais externas e internas, de coberturas e hidrossanitários e remetem às normas técnicas que devem ser seguidas em cada uma dessas etapas do projeto. Para cada sistema são instituídos níveis mínimos de desempenho, os métodos de avaliação e a vida útil, a fim de atender às demandas dos usuários em termos de segurança, habitabilidade e sustentabilidade. Essas demandas estão definidas na primeira parte da norma, que inclui também os requisitos gerais comuns aos diferentes sistemas, estabelecendo as interações entre eles, sempre com foco no desempenho global e no comportamento em uso do edifício. As demais partes isolam os sistemas determinados. As regras poderão avaliar um todo, mas também poderão ser analisadas de forma separada para um ou mais sistemas específicos. O início da vigência é para 19 de julho de 2013.
É importante frisar que a norma tem força de lei, porém não é uma, por isso, não tem punição para quem não cumpri-la.  “É claro que uma construtora adequada à norma estará muito mais respaldada num litígio futuro. Por isso, cumprir essa norma acaba sendo uma obrigação da boa construtora”, define. Dionyzio Klavdianos. Presidente da Comat, afirma que o documento é muito rico e que deve ser lidos com atenção por todos os profissionais que trabalham no mercado imobiliário, inclusive corretores.
Acústica
A norma dedica um item aos requisitos acústicos que os edifícios residenciais devem atender, sendo um deles o isolamento a ser oferecido pelo conjunto que compõe a vedação externa: parede e esquadria. A NBR 10821, norma que trata do desempenho das esquadrias, também dedicará uma de suas partes ao tema e proporá um inédito selo acústico que classificará as esquadrias de acordo com o isolamento acústico (Rw) oferecido. Na presente versão da norma, não são estabelecidos limites para a isolação acústica entre cômodos de uma mesma unidade. Para avaliação acústica dos sistemas construtivos os critérios de desempenho devem ser verificados com a realização de ensaios de campo. Para balizar o desenvolvimento de projetos que venham a atender as exigências de desempenho acústico, a norma prevê a realização de ensaios de laboratório em componentes, elementos e sistemas construtivos, indicando valores de referência que poderão se traduzir no potencial atendimento das implantações reais.
Além disso, as NBRs 10151 e 10152, que tratam de conforto nos ambientes internos, foram recentemente revisadas. 
Lumínica
Dentro do conceito de projetos sustentáveis, a luminosidade passou a ter um valor inestimável. é recomendável às construções que aproveitem todo o potencial da luz natural e que saibam usar a iluminação artificial com eficiência energética e conforto visual. A partir da NBR 15575, conceitos de luminosidade não se limitarão à arquitetura e à decoração de ambientes, mas passarão a ser incorporados pela engenharia civil.,a norma de desempenho era o que faltava para a luminotécnica se consolidar. Ela exige desempenho lumínico das construções e, mais importante, ela dá poder ao usuário de decidir se o ambiente está bem ou mal iluminado. Isso significa que o consumidor deve ser consultado e a opinião dele deve ser a referência no espaço construído.
Térmica
No Desempenho Térmico, inicialmente, deve-se esclarecer que a norma NBR 15575 não trata de condicionamento artificial (refrigeração ou calefação), ou seja, todos os critérios de desempenho foram estabelecidos com base em condições naturais de insolação, ventilação e outras. O desempenho térmico depende de diversas características do local da obra (topografia, temperatura e umidade do ar, direção e velocidade do vento etc.) e da edificação (materiais constituintes, número de pavimentos, dimensões dos cômodos, pé direito, orientação das fachadas, etc.). A sensação de conforto térmico depende muito das condições de ventilação dos ambientes, com grande influência do posicionamento e dimensões das aberturas de janelas, o que é considerado pela Norma. O nível de satisfação ou insatisfação depende, ademais, do tipo de atividades no interior do imóvel, quantidade de mobília, tipo de vestimentas, número de ocupantes, idade, sexo e condições fisiológicas e psicológicas dos usuários. Dessa forma, quando se trata de conforto térmico está se referindo sempre a uma condição média, que atende à maior parte das pessoas expostas a uma determinada condição. A Norma permite que seja feita a avaliação térmica de um sistema de diferentes formas, com os procedimentos descritos passo-a-passo.
O diferencial da Norma é que ela não diz como fazer, mas sim estabelece parâmetros para o desempenho dos sistemas construtivos.  A Norma de desempenho não diz qual a espessura que a laje deve ter, mas estabelece que deva atender determinado nível de ruído de impacto. Dessa forma, se a construtora quiser fazer uma laje de cinco centímetros, teoricamente pode fazer desde que atenda, além da questão estrutural, o critério mínimo de isolamento acústico. Sabe-se, no entanto, que para estar em conformidade com esse requisito a laje deve ter 10 cm, no mínimo. O objetivo é garantir o desempenho.
A norma será importante para os consumidores, pois ficou mais claro de exigirem as regras estabelecidas porém por outro lado, isso também exigirá uma responsabilidade maior do mesmo que terá de fazer manutenções corretivas e preventivas do seu imóvel para saber se estes estão dentro da norma.

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