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Aula 3 Duração e Jornada de Trabalho, Intv e Repouso Rem.pptx

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JORNADA E DURAÇÃO DO TRABALHO
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DIREITO DO TRABALHO II
 S U M Á R I O
 1 INTRODUÇÃO E ASPECTOS HISTÓRICOS
 2 CONCEITO E NATUREZA JURÍDICA
 3 CLASSIFICAÇÃO E FUNDAMENTOS
 4 JORNADA DE TRABALHO
 5 PRORROGAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO
 6 COMPENSAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO
 7 TRABALHO A TEMPO PARCIAL
 8 TRABALHO NOTURNO
 9 TURNOS ININTERRUPTOS DE REVEZAMENTO
 10 EMPREGADOS EXCLUÍDOS DO REGIME DE DURAÇÃO DO TRABALHO
 11 JORNADA ESPECIAL DO BANCÁRIO E DO ADVOGADO
 12 INTERVALOS PARA DESCANSO
 13 REPOUSO SEMANAL REMUNERADO
 
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DIREITO DO TRABALHO II
DURAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO, INTERVALOS E REPOUSO REMUNERADO
1. ASPECTOS HISTÓRICOS
 - Primeiros anos da Revolução Industrial, como não havia regulamentação as jornadas de trabalho eram excessivas, chegando até 16 horas diárias.
 - 1802, a França fixou a jornada de trabalho em 12 horas.
 - 1847, a Inglaterra estabelece jornada de 10 horas.
 - 1868, os EUA fixam jornada de 8 horas no serviço público federal.	
 - 1891, edição da Encíclica Rerum Novarum.
 - Em 1919, a Convenção nº 1/OIT fixou a jornada de 8 horas diárias e 48 semanais.
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DIREITO DO TRABALHO II
DURAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO, INTERVALOS E REPOUSO REMUNERADO
1. ASPECTOS HISTÓRICOS
 	A REFORMA TRABALHISTA (Lei 13.467/2017) estabeleceu:
 	ALTERAÇÃO dos seguintes dispositivos da CLT: 
 	- Art. 58, §2º (horas in itinere); 
 	- Art. 58-A (regime de tempo parcial); 
 	- Art. 59 (horas extras) e os §1º e 3º (pagamento das horas não compensadas; 
 	- Art. 61,§1º (horas extras em caso de necessidade imperiosa); e 
 	- Art. 71,§4º (remuneração do intervalo não concedido).
	- Também ocorreram modificações no art. 59-A (regime de 12 por 36 horas) decorrentes da Medida Provisória 808, de 14 de novembro de 2017.
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DIREITO DO TRABALHO II
DURAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO, INTERVALOS E REPOUSO REMUNERADO
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1. ASPECTOS HISTÓRICOS
 A REFORMA TRABALHISTA (Lei 13.467/2017) estabeleceu:
 REVOGAÇÃO dos seguintes dispositivos da CLT: 
 - Art. 58, §3º (tempo médio das horas in itinere, por ACT ou CCT para ME e EPP); e
 - Art. 59,§4º (vedação de cumprir de horas extras em regime de tempo parcial).
 INSERÇÃO dos seguintes dispositivos na CLT: 
 - Art. 58-A, §3º ao 7º (tempo parcial: horas extras, compensação, férias e abono); 
 - Art. 59,§5º e 6º (banco de horas e acordo de compensação tácito ou escrito; 
 - Art. 59-B (exigências legais para compensação de jornada); 
 - Art. 60,§único (regime de 12x36 horas em atividades insalubres) ; 
 - Art. 62, III; (não se aplica aos empregados em regime de teletrabalho); e 
 - Art. 75-A a 75-E (TELETRABALHO).
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DIREITO DO TRABALHO II
DURAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO, INTERVALOS E REPOUSO REMUNERADO
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2. CONCEITO E NATUREZA JURÍDICA
 	- TEORIA DO TEMPO EFETIVAMENTE TRABALHADO.
	- TEORIA DO TEMPO À DISPOSIÇÃO DO EMPREGADOR.
	- Brasil adotou um sistema híbrido, entre a teoria do tempo efetivamente trabalhado e a teoria do tempo à disposição do empregador.
	- A natureza jurídica da jornada de trabalho é mista, há uma norma de ordem pública relativa, que limita a jornada de trabalho. Entretanto, é possível que as partes convencionem alterações na jornada de trabalho, respeitado certos limites.
	
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DIREITO DO TRABALHO II
DURAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO, INTERVALOS E REPOUSO REMUNERADO
3. CLASSIFICAÇÃO E FUNDAMENTOS DA JORNADA DE TRABALHO
 	Quanto à duração: Normal (8 horas) e Extraordinária ou Suplementar e de Tempo Parcial.
 	Quanto ao período: 
 	Diurna → das 5 às 22 horas para os trabalhadores urbanos;
	Noturna → das 22 às 5 horas para os trabalhadores urbanos 
 	Noturna → das 21 às 5 horas para os trabalhadores da agricultura,
 das 20 às 4 horas para os trabalhadores da pecuária; e 
 	Mista → envolve horário diurno e noturno.
 	Quanto à profissão: algumas empregados possuem jornada especial de trabalho como os bancários, jornalistas, advogados e fisioterapeutas.
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DURAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO, INTERVALOS E REPOUSO REMUNERADO
3. CLASSIFICAÇÃO E FUNDAMENTOS DA JORNADA DE TRABALHO
 	A doutrina estabelece cinco fundamentos para se limitar a jornada de trabalho:
 	a. PSICOLÓGICOS → jornadas longas causam esgotamento mental do trabalhador, diminuindo sua concentração.
 	b. FÍSICOS → jornadas longas geram cansaço e fadiga ao trabalhador, aumentando o risco de acidentes.
 	c. SOCIAIS → a limitação da jornada permite que o empregado tenha mais tempo livre para conviver com seus familiares e amigos.
 	d. ECONÔMICOS → permite que a empresa contrate outros empregados.
 	e. HUMANOS → visa preservar a dignidade do empregado.
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DURAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO, INTERVALOS E REPOUSO REMUNERADO
4. JORNADA DE TRABALHO
 	Jornada de Trabalho ➔ refere-se ao número de horas trabalhadas por dia.
 	Duração do Trabalho ➔ refere-se ao número de horas trabalhadas em certo período (semana, mês ou ano).
 	O art. 7º, XIII da CF/88 permite a compensação ou a redução da jornada de trabalho, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho e fixa a jornada máxima de trabalho em 8 horas diárias e 44 horas semanais.
 	O art. 7º, XVI da CF/88 estabelece a possibilidade de cumprimento de horas extraordinárias com remuneração mínima de 50% sobre a hora normal. 
	Em função da CF/88, foi atribuída nova redação ao art. 59, §1º da CLT, que passou a prever o mesmo percentual e fixa o máximo de duas horas extras por dia.
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DURAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO, INTERVALOS E REPOUSO REMUNERADO
4. JORNADA DE TRABALHO
 	A Lei 13.467/2017 alterou o art. 4º da CLT, acrescendo §2º: 	
	Por não se considerar tempo à disposição do empregador, não será́ computado como período extraordinário o que exceder a jornada normal, ainda que ultrapasse o limite de cinco minutos previsto no § 1º do art. 58 desta Consolidação, quando o empregado, por escolha própria, buscar proteção pessoal, em caso de insegurança nas vias públicas ou más condições climáticas, bem como adentrar ou permanecer nas dependências da empresa para exercer atividades particulares, entre outras: 
	I - práticas religiosas; II - descanso; III - lazer; IV - estudo; V - alimentação; VI - atividades de relacionamento social; VII - higiene pessoal; VIII - troca de roupa ou uniforme, quando não houver obrigatoriedade de realizar a troca na empresa.
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DURAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO, INTERVALOS E REPOUSO REMUNERADO
4. JORNADA DE TRABALHO
 	Também foi alterada a redação do § 2º do art. 58 da CLT, não mais remunerando as horas in itinere, por não considera-las como tempo à disposição do empregador. 
	Horas in itinere eram aquelas gastas no deslocamento de casa para o trabalho e vice-versa, quando o local de trabalho fosse de difícil acesso, ou não servido por transporte público regular e o empregador fornecesse transporte para o empregado.
	Em decorrência da alteração anterior, o § 3º do art. 58 da CLT foi revogado e a Súmula 90 do TST deixará de ser aplicada.
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DURAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO, INTERVALOS E REPOUSO REMUNERADO
4. JORNADA DE TRABALHO
 	A Súmula 366/TST, que deverá ser revista por força do que dispõe o art. 4º, § 2º da CLT, dispõe que variações do ponto que não ultrapassem 5 minutos por registro, observados o limite máximo de 10 minutos por dia, não será considerada como jornada extraordinária. Caso esse limite seja ultrapassado será considerada como extra a totalidade do tempo que exceder a jornada normal de trabalho, configurando o tempo à disposição do empregador, não importando as atividades desenvolvidaspelo empregado ao longo do tempo residual (troca de uniforme, lanche, higiene pessoal, etc.). 
 	A Súmula 338/TST estabelece como ônus do empregador que conta com mais de 10 empregados o registro da jornada de trabalho, em conformidade com o art. 74, § 2º / CLT, gerando presunção relativa de veracidade de jornada alegada pelo empregado, a qual poderá ser elidida por prova em contrário.
	
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DURAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO, INTERVALOS E REPOUSO REMUNERADO
4. JORNADA DE TRABALHO
 	A nova redação do art. 59-A da CLT, em razão da MP 808, de 14 de novembro de 2017, modificou o regime de 12 horas de trabalho, por 36 horas de descanso, determinando que o mesmo somente será celebrado por convenção ou acordo coletivo de trabalho, com possibilidade de observância ou de indenização do intervalo para repouso e alimentação.
	O § 1º do art. 59-A, estabelece que a remuneração mensal pactuada pelo horário previsto no caput abrange os pagamentos devidos pelo descanso semanal remunerado e pelo descanso em feriados e serão considerados compensados os feriados e as prorrogações de trabalho noturno, quando houver, de que tratam o art. 70 e o § 5º do art. 73.
	Já o § 2º do mesmo dispositivo faculta as entidades atuantes no setor de saúde, celebrar tal regime, inclusive por intermédio de acordo individual escrito. 
	
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DURAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO, INTERVALOS E REPOUSO REMUNERADO
5. PRORROGAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO
 	 Horas extras devem ser fixadas mediante acordo (seja ele individual ou coletivo ou convenção coletiva), como dispõe a nova redação do art. 59 da CLT. 
	A Súmula 376/TST dispõe que a limitação legal da jornada suplementar a duas horas diárias não exime o empregador de pagar todas as horas trabalhadas. 
	O art. 413 da CLT veda a prorrogação do horário de trabalho do menor, salvo em caso de acordo de compensação, ou na hipótese de força maior.
 	Bancários, conforme o art. 225/CLT, em caráter excepcional, poderão ter a sua jornada prorrogada, até 8 horas diárias, ou 40 horas semanais. 
	Advogados devem receber como valor da hora extra equivalente a 100% sobre o valor da hora normal (Lei 8.906/94).
 
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DURAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO, INTERVALOS E REPOUSO REMUNERADO
5. PRORROGAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO
 	A nova redação do art. 61, da CLT permite a prorrogação da jornada, sem acordo entre as partes, em até 12 horas diárias, em casos de necessidade imperiosa. 
	Necessidade imperiosa são os casos de força maior ou a conclusão de serviços inadiáveis ou aqueles cuja inexecução possa acarretar prejuízo manifesto.
	Força maior é o acontecimento inevitável e imprevisível, para o qual o empregador não deu causa, direta ou indiretamente, como ocorre em casos de incêndio, inundação, terremoto ou qualquer outra intempérie natural. 
	Serviços inadiáveis são aqueles que não podem ser terminados durante a própria jornada de trabalho, sob pena de causar prejuízo ao empregador. É o caso do trabalho com produtos perecíveis, que devem ser acondicionados em refrigeradores e que não podem ser interrompidos sob pena de deterioração do produto. 
 
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5. PRORROGAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO
 	O art. 61, § 3º da CLT, permite a prorrogação da jornada de trabalho em virtude de interrupção do trabalho da empresa, por causas acidentais ou de força maior, que determinem a impossibilidade da realização do serviço, durante um certo período. 
	A prorrogação será de no máximo duas horas, nos dias indispensáveis à recuperação do tempo perdido, desde que não sejam excedidas de 10 horas diárias, em período máximo de 45 dias por ano, havendo necessidade de prévia autorização da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego.
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6. COMPENSAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO
 	A compensação da jornada de trabalho é uma forma de sua prorrogação, mas sem o pagamento de horas extras, por serem objeto de dedução ou abatimento, permitindo-se que o empregado possa trabalhar mais duas horas por dia, em um prazo máximo de UM ANO, para sua compensação futura.
 	Ocorrendo a cessação do contrato de trabalho sem que tenha havido a compensação integral da jornada extraordinária, o § 3º do art. 59 da CLT esclarece que o trabalhador fará jus ao pagamento das horas extras não compensadas, calculadas sobre o valor da remuneração na data da rescisão.
	A Súmula 85 do TST, que trata sobre esse tema deverá ser revista, por força da nova redação do art. 59/CLT, sobretudo no que concerne ao item V, que dispõe que o regime de banco de horas somente poderá ser instituído por negociação coletiva.
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DURAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO, INTERVALOS E REPOUSO REMUNERADO
6. COMPENSAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO
 	Foram inseridos os parágrafos 5º e 6º ao art. 59 da CLT:
	§ 5º - O banco de horas de que trata o § 2º deste artigo poderá́ ser pactuado por acordo individual escrito, desde que a compensação ocorra no período máximo de seis meses. 
	§ 6º - É lícito o regime de compensação de jornada estabelecido por acordo individual, tácito ou escrito, para a compensação no mesmo mês. 
	Essas inclusões flexibilizaram, ainda mais, a possibilidade de celebração do banco de horas, que agora poderá ser celebrado, por acordo individual escrito, por até seis meses, bem como a possibilidade de compensação do horário, por acordo tácito, dentro do mesmo mês.
 
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DURAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO, INTERVALOS E REPOUSO REMUNERADO
7. TRABALHO EM REGIME DE TEMPO PARCIAL
	O trabalho em regime de tempo parcial está regulado pelo art. 58-A, que passou a ter nova redação, sendo possível a sua realização quando não exceder a 26 horas, na semana, com a possibilidade de se realizar até 6 horas extras ou 30 horas semanais, sem a realização de horas extras.
	O salário a ser pago aos empregados sob o regime de tempo parcial será proporcional à sua jornada, em relação aos empregados que cumprem, nas mesmas funções, tempo integral.
	Para tal é preciso calcular o valor do salário-hora do empregado, partindo-se das 44 horas semanais, que equivale a média diária de 7 horas e 20 minutos e o total de 220 horas remuneradas por mês, já incluídas as horas referentes ao repouso semanal remunerado e aos eventuais feriados.
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DIREITO DO TRABALHO II
DURAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO, INTERVALOS E REPOUSO REMUNERADO
7. TRABALHO EM REGIME DE TEMPO PARCIAL
	As horas extras da jornada de trabalho em tempo parcial poderão ser compensadas diretamente até a semana seguinte à da sua execução, devendo ser feita sua quitação caso não sejam compensadas, na folha de pagamento subsequente.
	Por força do §6º, acrescido ao art. 58-A da CLT, é possível ao empregado contratado em regime de tempo parcial, converter um terço do período de suas férias em abono pecuniário. 	
	Em consequência foram revogados o art. 130-A da CLT, que tratava do período diferenciado de férias para quem trabalha em regime de tempo parcial, bem como o§3º, do art. 143 da CLT, que não permitia a conversão de um terço do período de férias em abono pecuniário.
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DIREITO DO TRABALHO II
DURAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO, INTERVALOS E REPOUSO REMUNERADO
8. TRABALHO NOTURNO
 	Para os empregados urbanos, regidos pela CLT, o art. 73 § 2º, considera noturno “o trabalho executado entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte”. 
	A hora noturna tem duração de 52 minutos e 30 segundos. 
	O adicional noturno será de no mínimo de 20% para os empregados regidos pela CLT e 25% para os trabalhadores rurais. 
	A Súmula 213 do STF dispõe que também é devido o adicional noturno para o empregado sujeito ao regime de revezamento.
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DIREITO DO TRABALHO II
DURAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO, INTERVALOS E REPOUSO REMUNERADO8. TRABALHO NOTURNO
 Há diversas exceções quanto ao horário noturno, em função de leis específicas acerca de determinadas categorias profissionais, tais como:
 - Advogados: das 20 às 5 horas, acréscimo de 25% e hora normal (Lei 8.906/94, art. 20).
 - Engenheiros: das 22 às 5 horas, acréscimo de 25% e hora normal (Lei 4.950-A/66, art. 7º).
 - Petroleiros: das 22 às 5 horas, acréscimo de 20% e hora normal (Súmula 112/TST).
 - Portuários: das 19 às 7 horas, acréscimo de 20% e hora normal (OJ 60, SDI-1/TST).
 - Aeronautas: do pôr ao nascer do sol, acréscimo de 20% e hora reduzida (Lei 7.183/84, art. 41).
 - Agricultura: das 21 às 5 horas, acréscimo de 25% e hora normal (Lei 5.889/73).
 - Pecuária: das 20 às 4 horas, acréscimo de 25% e hora normal (Lei 5.889/73).
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DIREITO DO TRABALHO II
DURAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO, INTERVALOS E REPOUSO REMUNERADO
8. TRABALHO NOTURNO
	
 
(*) A 8ª hora também é devida como reduzida e remunerada como noturna (art. 73, § 5º/CLT)
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TRABALHO NOTURNO
HORA REDUZIDA
1ª HORA
das 22:00’00” às 22:52'30”
2ª HORA
das 22:52’30” às 23:45’00”
3ª HORA
das 23:45’00” às 00:37’30”
4ª HORA
das 00:37’30” às 01:30’00”
INTERVALO DE 1 HORA NORMAL DAS 01:30’00” ÀS 02:30’00”
5ª HORA
das 02:30’00” às 03:22’30”
6ª HORA
das 03:22’30” às 04:15’00”
7ª HORA
das 04:15’00” às 05:07’30”
8ª HORA
Das 05:07’30” às 06:00':00”(*)
DIREITO DO TRABALHO II
DURAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO, INTERVALOS E REPOUSO REMUNERADO
8. TRABALHO NOTURNO
 	 A Súmula 60, II do TST, estabelece: “cumprida integralmente a jornada no período noturno e prorrogada esta, devido é também o adicional quanto às horas prorrogadas”.
	Súmula 265 do TST dispõe que a transferência para o período de horário diurno implica na perda do adicional noturno.
	A OJ 388/SDI-1 do TST estabelece que o empregado submetido à jornada de 12 horas de trabalho por 36 horas de descanso, que compreenda a totalidade do período noturno, tem direito ao adicional noturno, relativo às horas trabalhadas após as 5 horas da manhã.
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DURAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO, INTERVALOS E REPOUSO REMUNERADO
9. TURNOS ININTERRUPTOS DE REVEZAMENTO
 	O art. 7º, XIV/CF trata da jornada de trabalho em turnos ininterruptos de revezamento, estabelecendo uma jornada de trabalho reduzida de 6 horas.
 	São empregados que se sucedem em seus posto de serviço, na utilização dos equipamentos, de maneira escalonada, para períodos distintos de trabalho. 
 	O revezamento pode ser semanal, quinzenal ou mensal, trabalhando ora no período da manhã, ora à tarde e ora no período noturno (S. 360/TST e OJ 360).
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9. TURNOS ININTERRUPTOS DE REVEZAMENTO
 	 Os turnos ininterruptos de revezamento aplicam-se a qualquer tipo de atividade ou profissão, como nas siderúrgicas, empresas petrolíferas, vigias, vigilantes, porteiros e hospitais. 
	A OJ 396/SDI-1 determina a aplicação do divisor 180, para fins de cálculo do salário-hora.
	Trata-se de garantia aos empregados sendo irrelevante o fato da atividade empresarial ser interrompida por algumas horas por dia, o que importa é se a atividade laboral do empregado varia de horário, por períodos. 
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9. TURNOS ININTERRUPTOS DE REVEZAMENTO
 	Intervalo para refeição e repouso semanal não desqualifica a jornada de turno ininterrupto, pela inteligência das Súmulas 675/STF e 360/TST.
 	A jornada de 6 horas pode ser excepcionada por negociação coletiva.
 	Nesses casos, as horas excedentes a sexta hora diária não devem ser remuneradas como extraordinárias, conforme dispõe a Sumula 423 do TST. 
 	Trabalho em turno ininterrupto de revezamento é prejudicial à higidez física e psíquica do empregado, sendo lícita a mudança ou o retorno ao turno fixo.
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10. EMPREGADOS EXCLUÍDOS DO REGIME NORMAL DE TRABALHO 
	 O art. 62 da CLT estabelece que alguns empregados não estão abrangidos pelo regime de trabalho previsto em seu texto.
	São os empregados que exercem atividade externa incompatível com a fixação de horário de trabalho (deve haver anotação na CTPS).
	Empregados que exercem cargos de gestão (gerentes, diretores e chefes de departamento).
 Empregados que exercem cargos de confiança, cuja gratificação seja inferior a 40% do salário.
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11. JORNADA ESPECIAL DO BANCÁRIO E DO ADVOGADO
	 Art. 224 da CLT estabelece a jornada de trabalho dos bancários em seis horas contínuas, excetuando-se o sábado, VIDE SÚMULA 124 DO TST E A DECISÃO DA SDI-1 DE 22 DE NOVEMBRO DE 2016.
	A Súmula 55/TST dispõe que “empresas de crédito, financiamento ou investimento, também denominadas financeiras, equiparam-se aos estabelecimentos bancários para os efeitos do art. 224 da CLT”. 
	Por outro lado, de acordo com a Súmula 117/TST: “a jornada especial do bancário, de acordo com a jurisprudência pacificada, não se aplica aos empregados abrangidos por categoria profissional diferenciada”, bem como dispõe a Súmula 257/TST, em relação aos vigilantes. 
	
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11. JORNADA ESPECIAL DO BANCÁRIO E DO ADVOGADO
	Questão importante é saber se advogado contratado por instituição bancária deve ser enquadrado na jornada especial do advogado ou do bancário. 	
	Se o advogado, ao ser contratado pela instituição bancária, não exerce a função de advogado deve ser regido pelo art. 224, § 2º da CLT, fazendo jus a jornada especial do bancário. 
	Entretanto há uma corrente que entende que os advogados constituem uma categoria profissional diferenciada, de acordo com o art. 511, § 3º da CLT, bem como a Súmula 117/TST. 
	“Não se beneficiam do regime legal relativo aos bancários os empregados de estabelecimento de crédito pertencentes a categorias profissionais diferenciadas”.
	
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12. INTERVALOS PARA DESCANSO
 	Intervalos para descanso são períodos na jornada de trabalho, ou entre uma e outra, em que o empregado não presta serviços, seja para se alimentar ou para descansar, geralmente esses períodos não são remunerados, mas a sua concessão é obrigatória por parte do empregador.
 	Trata-se de norma de ordem pública absoluta e o interesse do estado em preservar a saúde e a higidez física do trabalhador, não podendo, assim, ser modificado pela vontade das partes ou por norma coletiva.
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12. INTERVALOS PARA DESCANSO
	Com a concessão dos intervalos regulares evita-se a fadiga física e mental do empregado, reduzindo-se a possibilidade de acidentes de trabalho.
	Os intervalos intrajornada são os que são feitos dentro da própria jornada de trabalho, segundo dispõe o art. 71, § 1º da CLT:
	1) Trabalhos contínuos cuja duração exceda de 6 horas: intervalo de pelo menos uma, até 2 horas, para repouso ou alimentação, podendo ser reduzido por convenção ou acordo coletivo de trabalho, para 30 minutos (art. 611-A, III da CLT).
	2) Trabalhos que não excedendo seis horas, mas que sejam superiores a quatro horas: intervalo de 15 minutos.
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DURAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO, INTERVALOS E REPOUSO REMUNERADO
12. INTERVALOS PARA DESCANSO
	Os intervalos para descanso, em regra não são remunerados
	O § 4º ao art. 71 da CLT foi alterado, passando a ter a seguinte redação:
	A não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento, de natureza indenizatória, apenasdo período suprimido, com acréscimo de 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho. 
	Em consequência a OJ 307 da SBDI-1 do TST deverá ser revista.
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12. INTERVALOS PARA DESCANSO
	Nos serviços de mecanografia (datilografia, escrituração e cálculo), a cada período de 90 minutos de trabalho consecutivo haverá um intervalo de 10 minutos, que não será deduzido da duração normal de trabalho (art. 72 da CLT).
	A Súmula 346 do TST, estabelece um intervalo ao digitador de 10 minutos para cada 90 minutos trabalhados e que também será incluída na jornada de trabalho (intervalo remunerado).
	Aos telefonistas e operadores de telemarketing aplica-se a jornada reduzida de 6 horas diárias com duração de 36 horas semanais, conforme dispõe o art. 227 da CLT.
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12. INTERVALOS PARA DESCANSO
 	Nos serviços em frigoríficos, ou em câmaras frias, havendo movimentação de mercadorias do ambiente normal para o frio e vice-versa, após 100 minutos de trabalho deve haver um intervalo de 20 minutos de repouso, computando-se essa pausa como tempo de trabalho efetivo, devendo ser remunerado (art. 253/CLT).
	Os mineiros deverão ter um intervalo de 15 minutos para repouso após cada período de três horas consecutivas de trabalho (art. 298/CLT). 
	Esse intervalo também será computado na duração normal do trabalho, sendo considerado tempo à disposição do empregador.
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12. INTERVALOS PARA DESCANSO
 	A mulher em fase de amamentação, até o filho completar 6 meses, tem direito, durante a jornada de trabalho, a dois descansos de meia hora cada, que deverão ser definidos em acordo individual, conforme o art. 396, § 2º da CLT.
	Os intervalos concedidos pelo empregador devem ser apenas os especificados em lei, ou em norma coletiva. 
	Outros intervalos que sejam concedidos serão considerados como tempo à disposição do empregador, devendo ser remunerados como horas extras.
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12. INTERVALOS PARA DESCANSO
	 O intervalo interjornada diz respeito ao espaço de tempo que deve haver entre uma jornada de trabalho e outra.
	O art. 66/CLT dispõe que será de 11 horas consecutivas, iniciando-se esse período quando o empregado cessa o trabalho, incluindo o cumprimento de horas extras e computando-se, também, o repouso semanal remunerado que será de 24 horas.
	Se o empregado estiver sujeito a regime de revezamento, as horas trabalhadas em seguida ao repouso semanal remunerado de 24 horas, com prejuízo do intervalo mínimo de 11 horas consecutivas para descanso entre jornadas, devem ser remuneradas como extraordinárias, inclusive com o respectivo adicional (S. 110/TST).
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13. REPOUSO SEMANAL REMUNERADO 
 	A CF/88 menciona o repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos, em seu art. 7º, XV.
	O repouso semanal remunerado (RSR) é o período em que o empregado deixa de prestar serviços uma vez por semana ao empregador, de preferência aos domingos, bem como nos feriados, mas recebe sua remuneração normalmente.
	A CLT trata do tema nos arts. 67 a 70 e a Lei 605/49, versou especificamente sobre o repouso semanal remunerado e o pagamento de salário nos dias feriados civis e religiosos, tendo esta revogado tacitamente os dispositivos citados da CLT.
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13. REPOUSO SEMANAL REMUNERADO 
 	Os requisitos para que o empregado tenha direito a receber o RSR são de pontualidade e assiduidade.
	Assiduidade diz respeito ao fato do empregado ter trabalhado durante toda a semana anterior, não tendo faltas no período.
	Pontualidade relaciona-se ao fato do empregado chegar todo dia no horário determinado pelo empregador, não se atrasando para o início da prestação dos serviços.
 	A Súmula 172 do TST esclareceu que as horas extras (HE) prestadas com habitualidade integram o RSR.
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13. REPOUSO SEMANAL REMUNERADO 
	Para se saber o valor devido ao RSR deve-se dividir o valor das horas extras do mês pelo número de dias úteis do mês e multiplicar pelo número de domingos e feriados. Por exemplo, considerando que o empregado tenha realizado 13 horas extras no mês de março e que nesse período tenha ocorrido quatro domingos e um feriado.
	Como março tem 31 dias e foram trabalhados 26 dias, deve-se achar a média das horas extras trabalhadas (26÷13 = 0.5). Esse valor médio deve ser multiplicado x 5 (dias não trabalhados), resultando em 2.5 horas extras que serão acrescidas a remuneração mensal, além das 13 que foram realizadas.
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13. REPOUSO SEMANAL REMUNERADO 
	Nos feriados civis e religiosos e no dia destinado ao RSR é vedado o trabalho, porém o empregado perceberá remuneração. 
	Há situações em que a execução do serviço é necessária em virtude de exigências técnicas das empresas (hospitais, siderúrgicas, empresas de transporte).
	Exigências técnicas são aquelas que pelas condições especiais da empresa, ou em razão de interesse público, tornem indispensável a continuidade do serviço.
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13. REPOUSO SEMANAL REMUNERADO 
 	Está autorizado o trabalho aos domingos e feriados nas atividades do comércio em geral (art. 6º da Lei 10.101/2000).
	O RSR deverá ser concedido aos domingos, pelo menos uma vez no período máximo de três semanas (art. 6º, § único da Lei 10.101/2000). 
	Em atividades que seja possível, em virtude de exigências técnicas, a suspensão do trabalho, nos dias de feriados ou de repouso, a remuneração será paga em dobro, salvo se o empregador conceder outro dia de folga.
	Não é necessário acordo ou convenção coletiva para se efetuar a compensação de folgas.
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13. REPOUSO SEMANAL REMUNERADO 
 	Dispõe a Súmula 146 do TST que o trabalho prestado em domingos e feriados, não compensados, deve ser pago em dobro, sem prejuízo da remuneração relativa ao repouso semanal.
	A remuneração em dobro também é devida em casos de trabalho em dia de repouso, por motivo de força maior e de serviços inadiáveis.
	Se o feriado cair no domingo e o empregado trabalhar nesse dia, não haverá o pagamento do feriado e mais o pagamento referente ao RSR relativo ao domingo.
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