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TEXTO e DISCURSO

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TEXTO E DISCURSO
TEXTO
Em linguística, a noção de texto é ampla e ainda aberta a uma definição mais precisa. Grosso modo, pode ser entendido como manifestação linguística das ideias de um autor, que serão interpretadas pelo leitor de acordo com seus conhecimentos linguísticos e culturais. Seu tamanho é variável.
“Conjunto de palavras e frases articuladas, escritas ou faladas sobre qualquer tema”.
“Obra escrita considerada na sua redação original e autêntica (por oposição a sumário, tradução, notas, comentários, etc.)”.
"Um texto é uma ocorrência lingüística, escrita ou falada de qualquer extensão, dotada de unidade sociocomunicativa, semântica e formal. É uma unidade de linguagem em uso."
Texto crítico é uma produção textual que parte de um processo reflexivo e analítico gerando um conteúdo com crítica construtiva e bem fundamentada.
Em artes gráficas, o texto é a parte verbal, lingüística, por oposição às ilustraçõe.
Todo texto tem que ter alguns aspectos formais, ou seja, tem que ter estrutura, elementos que estabelecem relaçao entre si. Dentro dos aspectos formais temos a coesão e a coerência, que dão sentido e forma ao texto. "A coesão textual é a relação, a ligação, a conexão entre as palavras, expressões ou frases do texto”. A coerência está relacionada com a compreensão, a interpretação do que se diz ou escreve. Um texto precisa ter sentido, isto é, precisa ter coerência. Embora a coesão não seja condição suficiente para que enunciados se constituam em textos, são os elementos coesivos que dão a eles maior legibilidade e evidenciam as relações entre seus diversos componentes, a coerência depende da coesão.
DISCURSO
O discurso é uma exposição metódica sobre certo assunto. Um arrazoado que visa a influir o raciocínio, ou quando menos, nos sentimentos do ouvinte ou leitor. Ainda, o termo discurso refere-se ao uso da língua em um contexto especifico, ou seja, à relação entre os usos da língua e os fatores extralinguísticos presentes no momento em que esse uso ocorre. Por isso, o discurso é o espaço de materialização das formações ideológicas, sendo por elas determinado. Nesse sentido, pode ser visto como uma abstração, por que corresponde à “voz” de um grupo social.
 ESPÉCIES DE DISCUSOS
Aristóteles tipificou quatro espécies de discurso, segundo sua finalidade, ordenando-os segundo o grau de rigor que o método produz:
O discurso lógico, que é o método pelo qual se atinge a uma certeza no qual o axioma ( verdade evidente por si mesma ) resultante é tido como verdadeiro e indubitável, pode ser produzido mecânica ou eletronicamente por engenhos e tem indispensável aplicação, principalmente, na matemática.
O discurso dialético ( arte do diálogo ), que embora não objetive alcançar a certeza absoluta, tenta obter a máxima probabilidade de certeza e veracidade que se verifica da síntese entre duas afirmações antagônicas, a saber a tese e sua antítese.
Já no discurso retórico ( arte de falar com eloquência ) não há o menor comprometimento na busca da verdade, nem da sua demonstrável probabilidade. Aqui o orador ou escritor objetiva apenas convencer o ouvinte ou leitor de que sua tese é certa ou verdadeira, utilizando-se do modo de falar, dos gestos e até da maneira de se vestir como fatores para influenciá-lo ou persuadi-lo.
No discurso poético ( imaginativo ) o grau de certeza ou veracidade nada importa, ou melhor, até pode laborar contra o discurso posto que aí a razão é abandonada em favor da ficção ou da fantasia. Neste método o que se busca é influir na emoção e não no raciocínio do ouvinte ou leitor, como modo de impressioná-lo

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