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ASPECTOS PSICOSSOCIAIS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO CURSO TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA DO CÂMPUS COLORADO DO OESTE

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11
FERNANDA C. C. SAMPAIO MOTA
ASPECTOS PSICOSSOCIAIS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO CURSO TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA DO CÂMPUS COLORADO DO OESTE - RO
COLORADO DO OESTE
2014
ASPECTOS PSICOSSOCIAIS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Resenha crítica apresentada ao Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia, Campus Colorado do Oeste, como parte das exigências do trabalho de metodologia cientifica.
Orientadora: Profa. Lucimar Freitas Novais
COLORADO DO OESTE
2014
ASPECTOS PSICOSSOCIAIS DA EDUCAÇÃO NO CURSO TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA DO CÂMPUS COLORADO DO OESTE
Resenha crítica apresentada ao Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia, Campus Colorado do Oeste, como parte das exigências do trabalho de metodologia científica.
Aprovado em:
Profa. Lucimar Freitas Novais
Orientadora
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	4
2 ASPECTOS PSICOSSOCIAIS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL 	5
3 CONSIDERAÇÕES	10
4 REFERÊNCIAS	11
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem por objetivo identificar os valores ambientais e a responsabilidade dos sujeitos e instituição à cerca da atividade agropecuária e os impactos ambientais na região. Primeiramente fiz a leitura da dissertação, para entender os objetivos do autor, feita a identificação dei início à estruturação do trabalho sempre observando os métodos utilizados, após essa primeira parte, elaborei um fichamento destacando partes importantes da dissertação para depois abordá-las nesta resenha. Meu trabalho esta organizado da seguinte forma: referência da obra, credencias da autoria, resumo da obra com citações diretas e indiretas, conclusão da autoria, metodologia da autoria, referência, critica do resenhista e indicação do mesmo.
ASPECTOS PSICOSSOCIAIS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO CURSO TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA DO CÂMPUS COLORADO DO OESTE - RO
AQUINO, N. Rafael. Aspectos Psicossociais da Educação Ambiental no Curso Técnico em Agropecuária do Câmpus Colorado do Oeste – RO. 2012. 87f. Dissertação (Mestrado em Educação Agrícola). Instituto de Agronomia, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ. 2012.
Professor de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia-Campus Colorado do Oeste, onde também atuou como Técnico em Agropecuária. Graduado em Tecnologia em Gestão Ambiental pela mesma instituição, especialista em Licenciamento Ambiental pela Universidade Gama Filho e Mestre em Ciências pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Tem experiência na área Ambiental e Agronômica. 
A dissertação aborda o tema aspectos psicossociais da educação ambiental no curso técnico em agropecuária do campus Colorado do Oeste – RO, e um dos objetivos foi identificar a responsabilidade da instituição ao formar técnicos em agropecuária para aplicarem e incentivarem também uma conscientização ambiental, e a responsabilidade também destes técnicos enquanto profissionais nesta área de atuação. Desde muito tempo existem projetos sendo implantados com a justificativa de um grande desenvolvimento para a região da floresta Amazônica, e com isso não tem se observado e nem levado em consideração a importância ambiental desta floresta, apenas a vêem como um impecílio para o progresso. O estado de Rondônia já devastou quase a metade da floresta amazônica existente em seus limites, esta exploração se dá em diversas áreas, até nas que estão protegidas pelas leis ambientais. O Território Federal do Guaporé depois chamado de Território de Rondônia foi criado sob o cenário da Segunda Guerra Mundial logo após o declínio do primeiro ciclo pelo fato dos ingleses terem iniciado o cultivo na Malásia, iniciando o segundo ciclo da borracha o que trouxe uma grande quantidade de migrantes nordestinos, logo após iniciou-se a exploração mineral que trouxe mais pessoas de outros estados, após treze anos de exploração a atividade de garimpagem manual foi proibida o que favoreceu alguns grandes empresários. 
O processo de ocupação em Rondônia foi iniciado pelo Instituto de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) que desenvolveu Projetos Integrados de Colonização (PIC). Após o primeiro PIC criado em Rondônia houve uma enorme divulgação o que atraiu pessoas de outros estados que ansiavam por uma maior qualidade de vida e esperavam viver da agricultura, esta era a promessa da melhoria de vida que estas pessoas buscavam ao migrar para nosso estado, assim foi acontecendo um aumento desenfreado de habitantes em busca de uma terra própria o que acarretou em uma perda de controle nessa distribuição de terras, entre as áreas com maior número de migrantes está o atual município de Colorado do Oeste, porém o fator negativo de todo esse processo migratório foi a mudança do cenário, as florestas densas foram dando lugar aos cultivos agrícolas, pastagens e plantações. (AQUINO, 2012, p. 8).
Na década de 70 era o dono da terra aquele que desmatasse mais e introduzisse algum tipo de agricultura assim ganhava-se o direito sobre a terra, a ocupação desta região foi feita sem nenhum tipo de planejamento e com um total desrespeito pela natureza, naquela época o mais importante era crescer economicamente não importando o quanto fosse necessário desmatar para alcançar o objetivo pessoal e não se tinha noção da verdadeira importância daquela área que estava sendo explorada e da falta que aqueles recursos naturais fariam futuramente.
Aquino afirma que: 
Os que inventaram Rondônia foram às elites, mas quem a construiu foram os deserdados da terra, aqueles que por algum motivo precisavam deixar seu lugar de origem e migrar, buscando um lugar para sustentar-se e manter viva a família e o sonho. (AQUINO, 2012, p. 9).
Foram muitos anos de desmatamento e degradação da área de floresta amazônica em Rondônia, e se levarmos em conta os dados crescentes ano após ano essa situação tende a piorar e muito, pesquisas constataram que Rondônia já foi apontada como o terceiro estado que mais desmatou a Amazônia em 2011. (AQUINO, 2012, p. 16).
O resultado de tanto desmatamento nos traz um desequilíbrio da biodiversidade, a extinção de algumas espécies, o assoreamento de rios e nascentes, ocorre toda uma mudança na fauna e flora do ambiente degradado, e a inobservância desses fatores faz com que o agricultor ou pecuarista continue explorando cada dia mais, aumentando suas áreas de plantio e deixando de investir naquilo que já desmatou com a mentalidade de ao invés de restaurar a área já desmatada quando ela não for mais produtiva, ele desmata outra área e abandona a improdutiva e assim só aumenta um dano que já é imenso. O aumento da valorização da soja também vem atenuando os impactos ambientais, pois ela tem invadido a região amazônica e trazido com ela a disseminação de novas pragas e consequentemente o aumento do uso de agrotóxicos o que é extremamente danoso para o ser humano, sem contar com os danos causados ao solo que depois sofre com escassez de nutrientes. A ocupação cruel da Amazônia destrói também as matas ciliares que são protegidas por lei, mas em muitos lugares foi muito degradada e até extinta devido ao uso dos cursos de água para saciar a sede dos animais.
Para a ocupação de um território é necessário desmatar, o que inicia a erosão que juntada ao assoreamento já citado causam impactos no meio ambiente, como enchentes e mudanças na fauna e flora. As queimadas também devem ser observadas, pois segundo Aquino:
Outro grande problema que degrada o solo é a queimada. Um importante gás que tem sua produção aumentada por meio delas é o ozônio, que é importante poluente atmosférico. Em Rondônia já foram medidas concentrações de ozônio de até cem partes por bilhão, comparáveis às medidas de áreas urbanas como São Paulo. Pior, nesta alta concentração, o ozônio é fito tóxico, ou seja, danifica a floresta não queimada e plantações que podem estar a milhares de quilômetros das áreas queimadas. (AQUINO, 2012, p.22).
A história de Rondônia mudou bastante a partirdo intenso fluxo migratório, pois devido a chega de pessoas de outro estado que não tinham nenhuma afinidade com nosso ambiente e modo de vida, foram descaracterizando a paisagem e pelo fato de não terem nenhuma ligação com nosso território, pouco se importavam de causar todos os danos já mencionados, os Sulistas, por exemplo, traziam consigo essa mentalidade de devastação por já fazer parte de sua cultura e assim foram introduzindo sua atividade agropecuária e desmatando inconsequentemente.
Dentro deste contexto o autor também destaca a importância da Educação Ambiental (EA) que tem um papel importantíssimo na conscientização da comunidade e profissionais da área que podem usá-la como ferramenta para combater os fatores que causam impactos ambientais, lembrando que a fragilidade dos órgãos ambientais e educacionais aumentam os problemas daí a necessidade de se trabalhar mais esta questão fazendo com que indivíduos participem ativamente de uma mudança onde possam homem e natureza coexistir de maneira sustentável. (AQUINO, 2012, p. 27).
Quando faz referência a Educação Ambiental (AQUINO, 2012, p. 30) afirma: 
Considerando o exposto, o Técnico Agrícola deve ter uma visão global do mundo, para que possa agir de maneira a estabelecer uma articulação de conhecimentos na resolução de problemas, contribuindo de forma significativa para a convivência harmoniosa do homem com a natureza e garantindo a qualidade de vida futura, através da proteção e do uso sustentável dos recursos naturais oferecidos pelos diversos ecossistemas. Desse modo, acredita-se que as abordagens de ensino levadas aos Técnicos Agrícolas com habilitação em Agropecuária do IFRO, Câmpus Colorado do Oeste, devam desenvolver uma consciência ética ambiental, para a construção de uma sociedade sustentável. (AQUINO, 2012, p.30).
Os profissionais da área agropecuária tanto quanto os da educação juntamente com todos os membros das comunidades que sejam conscientes têm agora um grande papel na implantação da Educação Ambiental que pode minimizar os danos futuros através da sensibilização das pessoas para que pratiquem, ensinem e tenham consciência ambiental. 
O autor usou como método para realização do trabalho a técnica do “Discurso do Sujeito Coletivo” (DSC), (Lefèvre e Lefèvre 2005 citado por AQUINO, 2012, p. 37), que permite a realização de pesquisas de modo qualiquantitativo. Foram realizadas pesquisas envolvendo aproximadamente 200 estudantes do curso Técnico em Agropecuária do IFRO Câmpus Colorado do Oeste, foram aplicados questionários acerca dos valores ambientais que os alunos têm a respeito da atividade agropecuária. O autor realizou uma pesquisa aprofundada sobre o assunto observando todos os fatores relacionados a colonização de Rondônia e as consequências que essa migração de pessoas trouxe ao meio ambiente, no desenvolvimento do trabalho mostrou de forma clara e objetiva os problemas que nosso estado tem enfrentado em relação ao meio ambiente, e trouxe também uma proposta de solução ou pelo menos redução desses problemas, foi trazido para a dissertação um embasamento teórico muito sólido, foram citados diversos autores assim como várias partes da Legislação Ambiental, a pesquisa foi também enriquecida por fotos que serviam como prova dos argumentos do autor. Por fim com o trabalho o autor concluiu que há necessidade de inserir assuntos ambientais na formação dos Técnicos em Agropecuária do IFRO Câmpus Colorado do Oeste, para que eles atuem nesta área com uma consciência ambiental e possam fazer isso com uma boa base teórica e domínio sobre o assunto.
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CONSIDERAÇÕES
REFERÊNCIAS
AQUINO, Rafael Norberto. Aspectos Psicossociais da Educação Ambiental no Curso Técnico em Agropecuária do Câmpus Colorado do Oeste. Seropédia RJ. /Set. 2012.
PLATAFORMA LATTES, 
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