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TEORIA GERAL

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CAPITULO 2
2. TEORIA SOBRE A ORIGEM DA SOCIEDADE
2.1 CONCEITO
2.2 TEORIAS SOBRE OS FUNDAMENTOS DA SOCIEDADE:
- Existem três teorias principais, são elas: ORGANISTA, MECANICISTA e ECLETICA
2.2.1 A INTERPRETAÇÃO ORGANICISTA DA SOCIEDADE
- Interpretação a sociedade como um corpo, com vários órgãos, com cada órgão tendo uma função especifica. A crítica que se faz a essa teoria é que ela pode servir para estados totalitários como democráticos.
2.2.2 A INTERPRETAÇÃO MECANICISTA DA SOCIEDADE
- A sociedade é composta por uma junção de indivíduos interligados.
2.2.3 INTERPRETAÇÃO ECLETICA DA SOCIEDADE
- Entende que cada indivíduo da sociedade tem sua função, mas também entende que tem situações que o indivíduo agi por si só, ou seja, é a junção da organicista e a mecanicista.
2.3 SOCIEDADE E ESTADO
- O objetivo do Estado é bem comum, a sociedade e o estado são realidades distintas.
3. ESTADO E DIREITO 
3.1 NOÇÕES INICIAIS 
3.2 TEORIA MONÍSTA 
- É também chamado de estatismo jurídico, o estado e sociedade é uma coisa só, ou seja, só existe direito quando vêm do estado. Teoria que provém do positivismo.
3.3 TEORIA DUALISTA/PLURALISTA
- Entende que pode haver realidades diversas. O Estado não é única fonte do direito e o direito não se confunde com o estado. (estado ≠ direito)
3.4 TEORIA DA GRADAÇÃO DA POSITIVIDADE JURÍDICA
- Estado e o direito são coisas distintas tendo um equilíbrio entre a monísta e a dualista. Sendo o estado intervencionista e diferente do estado minimalista. 
4. CONCEITOS DE ESTADO, ELEMENTOS CONSTITUTIVOS E CARACTERÍSTICAS
4.1 CONCEITO DE ESTADO
A primeira vez que o termo Estado foi empregado, foi por Nicolau Maquiavel, no inicio de sua obra "O Príncipe". Estado é uma instituição organizada política, social e juridicamente, ocupa um território definido e, na maioria das vezes sua lei maior, é a Constituição escrita.
4.2 ELEMENTOS DO ESTADO
MATERIAIS: 
População
Território
FORMAIS: 
Governo
4.2.1 ELEMENTOS MATERIAS
4.2.1.1 POPULAÇÃO
Consiste no conjunto de todos os habitantes do território do Estado, que mantém ou não vínculos políticos, mas que necessariamente possuem vínculos jurídicos, um vez que estão sob o império das leis do Estado.
Povo é conjunto de cidadãos que possuem vínculos políticos e jurídicos.
4.2.1.2 TERRITÓRIO
Compreende os espaços geográficos terrestres, marítimo e aéreo, nos limites definidos em lei, em que o ordenamento jurídico tem coercitividade.
4.2.2 ELEMENTO FORMAL: O GOVERNO
O Governo Consiste no poder do Estado.
4.3 CARACTERÍSTICAS DO ESTADO: SOBERANIA, NACIONALIDADE, FINALIDADE
4.3.1 SOBERANIA
É autodeterminação de seu governo, sem depender de potências estrangeiras,que no campo político, econômico ou cultural. Soberano é o Estado cujo o governo faz suas próprias leis administra segundo as necessidades da população, julga de acordo com a justiça que resolve concretamente os problemas jurídicos e sociais em seu território.
4.3.2 NACIONALIDADE
É um vinculo jurídico político que liga um indivíduo a um certo e determinado Estado. Divide-se em dois critérios: Primário o JUS SOLI (adotado pelo Brasil), são brasileiros os nascidos na república federativa do Brasil e secundário o JUS SANGUINIS resulta de naturalização.
4.3.3 A FINALIDADE DO ESTADO - O BEM COMUM
O bem comum consiste no conjunto das condições para que as pessoas, individualmente ou associadas em grupos, possam atingir seus objetivos livremente e sem prejuízos dos demais.
5. TEORIAS SOBRE A SOBERANIA DO ESTADO
5.1 CONCEITO DE SOBERANIA
É a independência fundamental dos poderes do Estado perante outros poderes. É, então indivisível, inalienável e imprescritível.
5.2 TEORIAS SOBRE A SOBERANIA
5.2.1 TEORIA DO DIREITO DIVINO
É o direito divino de governa, como por exemplo no Egito com o Faraó que era consequência de uma virtude divina, hoje com o Papa como Supremo Pontífice da igreja católica e chefe de Estado da cidade do Vaticano. O apoio dessa teoria veio com a citação do apóstolo Paulo "Todo poder vem de Deus" .
5.2.2 TEORIA DA SOBERANIA POPULAR
Soberano é povo, ele é o verdadeiro titular da soberania da qual os governantes tem o exercício por delegação popular. Separação da crença religiosa e doutrina política. 
5.2.3 TEORIA DA SOBERANIA DO ESTADO
Soberano é o próprio Estado, considerado com um ser que realiza plenamente a organização da nação e é a meta final de todos os cidadãos.
5.3 LIMITAÇÕES DO PODER SOBERANO
Conseguiram criar uma entidade adotada de poder jurídico, econômico e militar, capaz limitar a soberania dos estados dela participantes. A Organização das Nações Unidas, que se propõe a resolver questões internacionais por meio do diálogo e, se preciso for, da intervenção bélica para impedir que, em nome da soberania, se perpetrem crimes contra a humanidade como os sucedidos nas guerras mundiais. Hoje sendo a principal Soberania dos Estados. 
6. NAÇÃO E ESTADO
6.1 CONCEITO DE NAÇÃO 
Em regra, cada nação corresponde a um Estado. A Nação é a manifestação de um determinado povo, por meio da história.
6.2 ASPECTOS DA NAÇÃO 
6.2.1 ASPECTOS NATURAIS
A Nação não se define apenas por uma raça ou etnia, pois há nações compostas da mestiçagem de várias etnias.
6.2.2 ASPECTOS HISTÓRICO-CULTURAIS
Os aspectos históricos são muito relevantes. Historicamente pelo fator colonização, outro aspecto a ser destacado é a língua, ou idioma falado pela maioria da população.
6.2.3 ASPECTOS PSCOLÓGICOS 
Por importantes que sejam os fatores antes citados, de longe, o mais importante é a consciência de ser um povo autônomo.
7. TEORIAS SOBRE A ORIGEM DO ESTADO 
7.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
7.2 TEORIAS DA ORIGEM DO ESTADO 
7.2.1 TEORIA DA ORIGEM NATURAL OU ESPONTÂNEA
Entende que não há coincidência entre as diversas formações dos Estados. Entende-se que o Estado de se forma naturalmente, a partir da conjunção espontânea de diversos elementos. É possível considerar segundo está teoria, que apenas a família ou a propriedade originam um Estado.
7.2.3 TEORIA DA ORIGEM DA FAMILIAR
As teorias chamadas clássicas, são chamas de origem familiar do Estado, a família seria a célula-mãe do Estado. A pessoa nasce em uma pequena sociedade, pela própria natureza, não por intervenção. Várias famílias formariam um município, vários municípios formariam uma província, por várias províncias constituiriam um Estado. 
7.2.3 TEORIA DA ORIGEM PATRIMONIAL
Teoria patrimonial ou econômica, a assertiva de que " o direito á propriedade é um direito natural" (John Lock) fundamenta-se nessa teoria, reforçando-se que o direito a propriedade é algo anterior e superior ao direito positivo a ser elaborado pelo Estado. O maior defensor desta teoria foi Hermann Heller, para quem a posse da terra gerou o poder e a propriedade gerou o Estado.
7.2.4 TEORIA DA ORIGEM CONTRATUAL 
As teorias contratualistas de Thomas Hobbes, Jonh Lock e Rousseau, dizendo ser a origem do Estado um contrato social entre vários indivíduos independentes, numa situação de liberdade plena ou "estado natureza",que, por conde de um situação de beligerância, convencionam por mútuo acordo a substituição da liberdade plena pela liberdade civil obediência à lei.
7.2.5 TEORIA DA FORÇA
O Estado surgiu quando os mais fortes dominaram os mais fracos e os submeteram ao trabalho.
8. NASCIMENTO E EXTINÇÃO DOS ESTADOS
8.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS 
Antes de analisar propriamente as formas de nascimento e extinção dos Estados, deve-ser compreender os princípios e estratégias que justificam essas transformações ou criações. Há três princípios e uma estratégia, a seguir identificados: 
a) O principio da nacionalidade, pelo qual cada nação deve constituir um Estado Soberano ou, em outras palavras, para cada nacionalidade deve existir uma organização política autônoma.
b) O princípio da autodeterminação dos povos, que consiste na aceitação, pela população, se seu nascimento e extinção.
c) O principio das fronteiras naturais, que constituem os limites não estabelecidos pelo o homem o que demarcam o territórioe exercem influência sobre as populações
d) A estratégia do equilíbrio da potências, que consiste na criação de atos pelos Estados, com a finalidade manter o equilíbrio entre as potências.
8.2 NASCIMENTO DO ESTADO
8.2.1 MODO ORIGINÁRIO
Como o próprio nome já diz, dá a primeira vida, naquele território a um Estado. Para seu nascimento não há dependência de nenhum fator externo. " O nascimento do Estado de modo originário se dá quando uma nação se proclama Estado e assim é aceita pela comunidade intenacional.
8.2.2 MODOS SECUNDÁRIOS 
8.2.2.1 DIVISÃO NACIONAL
Uma determinada região ou província que entrega um Estado obtém sua independência e forma uma nova unidade política.
8.2.2.2 DIVISÃO SUCESSORAL
Consiste em uma maneira típica de divisão das monarquias medievais. O Estado era considerado propriedade do monarca e era dividido entre seus parentes e sucessores, dividindo-se o Estado maior e Estado menor.
8.2.3 MODOS DERIVADOS
8.2.3.1 DESCOLONIZAÇÃO
Quando os países colonizadores, posteriormente à conquista, transformam as colônias em Estados livres. Temos um processo de descolonização e consequentemente nascimento de um Estado.
8.2.3.2 CONCESSÃODOS DIREITOS DE SOBERANIA 
Consiste num ato de governo que, por vontade espontânea, concede a soberania a algum povo que viva sob a égide.
8.3 EXTINÇÃO DO ESTADO 
8.3.1 CAUSAIS NATURAIS
Extingui-se um Estado por causas naturais, pela ocorrência de fatores imprevisíveis e aleatórios à vontade do governante e do povo. Tais fatores são causais naturais como terremotos, maremotos, erupções vulcânicas, que fazem desaparecer pequenos ou grandes Estados.
8.3.2 CONQUISTA
Um Estado pode ser extinto em função do processo de conquista efetuado por outro Estado mais forte militarmente.
8.3.3 EXPULSÃO
Pode um Estado Desaparecer quando, além da conquista do território por outra potência, sua população é expulsa.
8.3.4 EMIGRAÇÃO 
A emigração ocorre quando determinado imprevisto faz com que toda a população nacional abandone o território do Estado.
8.3.5 RENÚNCIA DA CONDIÇÃO DE ESTADO
Ocorre quando um Estado renuncia ao princípio de autodeterminação em favor de outro Estado mais próspero.
9. FORMAS DE GOVERNO
9.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Entende-se Governo como sendo um conjunto ordenado das funções do Estado que deve garantir a ordem jurídica, econômica e social. 
Classificação das formas de governo:
9.1.1 ORIGEM
A origem do governo pode ser de direito ou de fato. Governo de Direito é aquele constituído de acordo com a lei. O governo de fato, que tem como marcas garantidoras da sua implementação a violência ou fraude.
9.1.2 DESENVOLVIMENTO
O Governo pode se desenvolver de duas maneiras: legalmente ou deposticamente. O Governo Legal é aquele que se desenvolve obedecendo ao ordenamento jurídico (leis) vigente. Já Governo Despótico é aquele que se conduz pelo arbítrio dos governantes.
9.1.3 EXTENSÃO DO PODER
 Pode ser Constitucional ou Absolutista. O Governo Constitucional é aquele que se baliza a se desenvolve à luz de uma lei Maior que assegure o exercício do poder em três funções distintas(executivo, judiciário e legislativo), além de garantir só direitos fundamentais ao povo. O Governo Absolutista é o governo que concentra o poder em um só o órgão. Os governos de Direito tendem a um desenvolvimento legal, com extensão constitucional, enquanto os Governos de Fato tendem a se desenvolver despoticamente, por de um regime absolutista.
9.2 CLASSIFICAÇÃO DAS FORMAS DE GOVERNO POR ALGUNS PENSADORES 
9.2.1 CLASSIFICÇÃO DE PLATÃO
Platão foi o primeiro a criar uma classificação de formas de governo. Acreditava que existem seis formas, quais sejam: Aristocracia, Monarquia, Timocracia, Oligarquia, Democracia e Tirania, acreditava que as duas primeiras são boas e as demais são criticáveis. Aristocracia é a que possuem virtudes, o governo Monárquico seria bom, pois o governante pensaria nos seus súditos. Timocracia consiste no governo de alguns sem que agiriam com força e não com, a razão. A Oligarquia seria o governo de alguns sem que fosse indicada a qualidade governantes, os homens que governariam seriam os mais ricos da cidade. A Democracia entrega o poder a o homens que não tiveram conhecimento. Tirania é um governo baseado na violência.
9.2.2 CLASSIFICAÇÃO DE ARISTÓTELES
Na obra A Política Aristóteles classifica as formas de governo de acordo com dois critérios: qualitativo e quantitativo.
Por meio do critério qualitativo, as formas de governo podem ser boas ou desvirtuadas. As boas, ou virtuosas, formas de governo são aquelas que visam beneficiar o governante ou governantes, as boas são as aquelas que visam o bem comum. As formas que não tem como o objetivo último o bem comum são as formas desvirtuadas de governo. Tais formam procuram satisfazer exclusivamente o interesse do governante ou governantes. Pelo critério quantitativo, entende Aristóteles que as formas de governo, poder ser de apenas u,m governante ou monarquia, de um grupo de governantes que possuem virtude ou aristocracia de um povo ou democracia. 
	Boas
	Desvirtuadas 
	Monarquia 
	Tirania 
	Aristocracia 
	Oligarquia 
	Democracia 
	Demagogia 
 
9.2.3 CLASSIFICAÇÃO DE POLÍBIO 
Políbio, historiador grego do sec. II a. C., defendia, defendia da mesma que forma que Aristóteles, a existência de seis formas fundamentais de governo, sendo três boas ( Monarquia, Aristocracia e Democracia) e três más ( Tirania, Oligarquia e Demagogia). Conclui que as seis formas de governo se sucedem umas às outras, constituindo assim um ciclo alternante entre formas boas e más de governo.
 
9.2.4 CLASSIFICAÇÃO DE NICOLAU MAQUIAVEL 
Maquiavel não utiliza a divisão aristotélica das formas de Governo, pois acredita que as três formas de governo (Monarquia, Aristocracia e Democracia) são utópicas. Afirma que todos os governos que existem ou que já existiram apresentam-se sempre como repúblicas ou Principados (monarquia). Em síntese para Maquiavel e suas formas de governo e sua manifestações são:
a) Principado: Monarquia e Tirania 
b) República: Democracia, Aristocracia, Timocracia e Oligarquia. 
Vale dizer que para Maquiavel não existe uma forma boa de Governo, mas sim uma eficaz.
9.2.5 CLASSIFICAÇÃO DE JEAN-JACQUES ROUSSEAU 
Rousseau classifica as formas de Governo em Democracia, Aristocracia e Monarquia. A Democracia consiste na forma pela qual o governo esta concentrado nas mãos do povo ou de sua maioria. Rousseau considera que "é contra a ordem natural que o grande número governe e o pequeno seja governado". A Aristocracia implica o exercício do poder executivo por pequeno número de cidadãos, Existem três modalidade de aristocracia: a natural, a eletiva e a hereditária. 'A primeira só convém a povos simples; a terceira é a pior de todos os governos; A segunda é o melhor: é a Aristocracia propriamente dita. Pro fim, a Monarquia consiste na entrega do governo a um único magistrado.
9.2.6 CLASSIFICAÇÃO DE MONTESQUIEU 
 Montesquieu, no sec. XVIII, em sua obra O Espírito das Leis, propôs uma nova classificação para as formas de governo. Para ele, o governo pode ser Monárquico, Republicano ou Despótico. O Governo Monárquico é aquele exercido por um rei, em caráter vitalício, sendo o poder transmitido a seus descendentes pela ordem de nascimento. O monarca exercia o direito de acordo com a leis e costumes vigentes no reino. Governo Republicano significa aquele em que as supremas decisões caberiam as assembleias dos cidadãos. O Governo Despótico seria aquele em que um rei ou chefe exerce o poder de acordo co seu livre arbítrio, sem se pautar pela opinião do povo ou pelos ditames da lei.
9.2.7 CLASSIFICAÇÃO DE HANS KELSEN 
De acordo com o jurista do sec. XX, Hans Kelsen, em sua obra Teoria Geral do Direito e do Estado, existem duas formas de governo: a Autocracia e a Democracia. A Democracia implica sujeitos praticamente livres. Na Autocracia os indivíduos não participam das decisões do governo, sendo politicamente condicionados ás decisões dos governantes e subordinadosa uma ordem jurídica. 
9.3 MORQUIA E REPÚBLICA
É possível asseverar que, na realidade, a Monarquia e a República são as formas fundamentais de governo. Características: 
9.3.1 MONARQUIA: CARACTERÍSTICAS E SUBDIVISÕES
As três características principais da monarquia podem ser identificadas como:
a)Vitaliciedade - O mandato do monarca é definido pelo seu tempo de vida ou até quando sua saúde permitir.
b) Hereditariedade - consiste na transmissão do poder ao herdeiro do monarca, seguindo a linha sucessória da realeza. 
c) Irresponsabilidade - é a desnecessidade do monarca justificar ou fundamentar os atos de governo e as orientações políticas perante a sociedade.
A Monarquia pode ser absoluta ou limitada:
Monarquia absoluta - Segundo a definição clássica, é forma de governo por meio da qual o monarca exerce o poder de maneira absoluta.
Monarquia limitada - é aquela que o poder central se reparte e admite órgãos autônomos. Destacam-se três tipos de limitada:
a) Monarquia de estamentos - é aquela na qual o rei descentraliza, certas funções que são delegadas e a elementos da nobreza reunidos em cortes, ou órgãos semelhantes.
b) Monarquia Constitucional - consiste na forma de governo na qual o rei apenas exerce o poder do executivo, nos termos da Constituição escrita, ao lado dos poderes legislativos e judiciário. 
c) Monarquia Parlamentar - é aquela em que o rei não exerce sua função de governo, mas, sim, de chefe do Estado exercendo suas funções políticas que a constituição lhe atribuir.
9.3.2 REPÚBLICA: CARACTERÍSTICAS E SUBDIVISÕES
a) Temporariedade - O chefe do governo é investido com um mandato com prazo de duração.
b) Eletividade - O chefe de governo é eleito pelo povo. 
c) Responsabilidade - O chefe do governo é politicamente responsável, devendo prestar constas e justificar suas orientações políticas.
A República poderá ser: Aristocrática ou Democrática:
República Aristocrática - significa literalmente o governo dos melhores. 
República Democrática - Consiste de uma forma de governo na qual todo o poder emana do povo:
a) República Democrática direta - consiste em uma forma de governo na qual, a totalidade dos cidadãos governa, deliberando em assembleias populares.
b) República Democrática indireta - é por via eleitoral que o povo elegantes e seus representantes para o exercício das funções legislativas, executivas e, em alguns países, judiciárias.
c) República Democrática semidireta - é a forma de governo que combina os elementos da democracia direta e indireta. Consiste essa forma de governo no sistema pelo qual o poder da assembleia representativa é restrito, reservando ao pronunciamento direto da assembleia geral dos cidadãos os assuntos de maior impotância. 
10. MUNICÍPIO 
10.1 HISTÓRICO DO MUNICÍPIO 
 Município é a unidade política fundamental, á a célula política, assim como a família é a célula social. Município e província correspondem à formação sociológica das pequenas comunidades locais e das regiões integrantes de toda sociedade nacional.
10.2 O MUNICÍPIO NO BRASIL E A CONSTITUIÇÃO DE 1988
A questão municipal só veio prevalecer na constituição de 1988. Hely Lopes Meirelles, ratifica este posicionamento: "De inicio, a Constituição da República de 19988, corrigindo falha das anteriores, integrou o Município da federação como entidade de terceiro grau.
11. FORMAS DE GOVERNO
Estado e Governo são sinônimos. Governo, que é o exercício do poder, e que só pode ser monárquico, aristocrático, democrático etc.
11.2 ESTADO SIMPLES
Chamam-se Estados simples aqueles em que existe uma só soberania em determinado território.
11..2.1 ESTADO UNITÁRIO
Quando uma nação corresponde a uma só soberania na ordem interna e na ordem internacional, chamamos essa organização política de Estado Unitário, pois só existe um Estado e uma autoridade máxima na nação.
11.2.2 FEDERAÇÃO
Federação consiste em uma opinião perpétua e indissolúvel de Estados autônomos, mas não soberanos, sob a égide de uma Constituição e que, revestidos dessa forma, passam a continuar uma pessoa de direito público internacional.
11.3 ESTADOS COMPOSTOS
Chamam-se Estados compostos a organização política em que só Estado coexistem várias soberanias, formando personalidades jurídicas de direito público sui generis. 
11.3.1 CONFEDERÇÃO
Consiste na junção de dois ou mais Estados, mediante um tratado, pacto ou convenção, visando á realização de grandes empreendimentos de interesse comum.
11.3.2 COMUNIDADES DE NAÇÕES 
É um Estado composto resultantes de certas condições históricas que não propiciaram a aparecimento de uma confederação. 
11.3.3 UNIÃO PESSOAL
Consiste na junção de dois ou mais Estados Soberanos afim de formar uma única pessoa de direito público internacional. Cada Estado perde as respectivas soberanias, ou então uma delas prevalece.
11.4 UNIÃO EUROPEIA - CONFEREÇÃO OU FEDERAÇÃO 
Se consideramos que o Estados que compõe esta União perderam sua soberania, entenderemos esta União como Estados Federados, por outro lado, se considerarmos que os Estados constituintes desta União são soberanos, então teremos uma Confederação.
12. SISTEMAS DE GOVERNO 
12.1 REGIME PARLAMENTAR DE GORVERNO 
O regime parlamentarista pode funcionar tanto de uma forma monárquica, como em uma forma republicana. O que caracteriza esse regime de governo é a figura do chefe de estado se diferencia da figura do chefe de governo. Nesse sistema, portanto, o rei ou presidente exerce o papel de chefe do estado, enquanto o chefe de governo é o primeiro ministro ou o chefe de gabinete. 
As vantagens do parlamentarismo sobre o presidencialismo é a sua flexibilidade e capacidade de reação a opinião pública. Os principais aspectos do sistema parlamentarista:
a)Divisão orgânica de poderes 
b) Repartição de chefia de estado e de governo 
c) Interdependência entre os poderes executivo e legislativo, em especial porque o gabinete espalha a maioria parlamentar
d) Gabinete dirigido por um primeiro-ministro, a quem, são atribuídas as funções inerentes à chefia de governo.
e) Dissolução do parlamento , com a convocação de eleições gerais, por injunção de chefia de estado.
12.3 REGIME PRESIDENCIALISTA DE GOVERNO 
Impede a concentração do poder nas mão de uma pessoa ou grupo, dividindo-o. O sistema presidencialista é muito fiel a teoria tripartite proposta por Montesquieu, uma vez que divide as funções precípuas de cada um dos poderes. Os poderes são independentes, mas não absolutos, sendo revisto na própria Constituição sistema de vigilância recíproca entre o Legislativo, Executivo e Judiciário.
 Características básicas:
a) A chefia de governo e a chefia de Estado ficam concentradas nas mão de uma só pessoa: O presidente da República.
b) O Presidente da República é eleito para mandato determinado, não respondendo ordinariamente, perante o poder legislativo. 
c) O Presidente da República possui ampla liberdade para a formação de seu ministério 
d) O parlamento de, igual forma, não ode ser dissolvido por convocação de eleições gerais elo poder Executivo.
e) Compatível, apenas com a república sendo inviável em uma monarquia.
13.SISTEMAS DE GOVERNO 
13.1 SUFRÁGIO
Todo o poder emana do povo que exerce poder por meio de representantes ou diretamente, nos termos desta constituição. O direito que decorre de o poder emanar do povo tange ao exercício eleitoral, que decorre do Sufrágio é voto. Aquele consiste no direito e este no exercício deste direito na seara eleitoral. O sufrágio pode ser consubstanciado de duas formas:
13.1.1 QUANTO A EXTENSÃO UNIVERSAL E RESTRITO
Consiste na possibilidade do povo, manifestar sua vontade para formação de governo. Consiste naquele que por determinada condição econômica ou fator discriminatório imotivado as pessoas não tem o poder e consequentemente, não podem exercê-lo, seja diretamente, seja por meio de representantes.
13.1.2 QUANTO A IGUALDADE: IGUAL E DESIGUAL
Igual, seu voto tem a mesma importância de qualquer outro voto. Desigual, nesse caso o eleitor pode votar mais de uma vezo seu voto tem valor superior ao de alguns. 
13.2 VOTO
O voto é exercício do sufrágio na seara eleitoral, na prática efetiva de um direito, é o instrumento de manifestação da escolha do eleitor. 
13.2.1 CARACTERÍSTICAS DO VOTO
O voto pode ser secreto ou público; obrigatório ou facultativo; igual ou desigual;direto ou indireto.
Voto secreto é aquele em que o eleitor não dá publicidade ao seu voto. Voto público ou aberto é aquele que o eleitor apresenta publicamente quem é seu candidato. 
Voto obrigatório consiste na necessidade do eleitor comparecer as urnas no dia pleito, e, no caso não o faça, deve justificar o motivo da ausência, sob pena de ser multado e ter seu titulo de eleitor cancelado. A Faculdade trás a escolha do eleito votar ou não naquele pleito.
 O voto igual possui a mesma importância de qualquer outro voto. O desigual um voto pode ser superior ao outro.
O voto Direto, se dá quando os eleitores escolhem sem intermediários seus representantes e governantes. O voto Indireto, se dá quando os representantes são escolhidos por delegados dos eleitores.
O Brasil o voto é:Direto, Secreto, Obrigatório e Igual.
13.3 SISTEMAS ELEITORAIS
Sistema eleitoras para escolhas dos representantes no poder.
13.3.1 SISTEMA PROPORCIONAL
Consistem em cada partido eleger um número de representantes de acordo com sua força eleitoral.
13.3.2 SISTEMA MAJORITÁRIO
Consiste na representação, em um determinado território, ao candidato que obtiver a maioria.
13.3.3 SISTEMA DISTRITAL
O sistema distrital puro, divide o eleitorado em um número de distritos equivalente ao de cadeira no legislativo.
O sistema eleitoral distrital misto, é aquele em que o estado é dividido num número distritos equivalente a metade do número de vagas no legislativo. 
 14. REPRESENTAÇÃO POLÍTICA: OS PARTIDOS POLÍTICOS
O partido político é uma associação de cidadãos, chamados "membros do partido", que se reúnem em torno de um mesmo ideal na condução do governo ou doutrina, visando alcança-lo por meio de um plano de ação governamental ou programa.
14.2 HISTÓRICO
14.3 PRINCÍPIOS
Liberdade de organização partidária consiste, como dispõe o art. 17 da CF/88, Como sendo livre a fusão, a incorporação ou criação de partidos políticos. O mesmo artigo dispõe que os partidos políticos possuem autonomia para definir sua estrutura interna, organização e funcionamento, devendo seus estatutos estabelecer normas de fidelidade partidária. 
14.4 SISTEMAS PARTIDÁRIOS
Afirmava que os sistemas partidários são realidades históricas e que poderiam ser divididos em partidos pessoais e partidos reais. Os partidos pessoais baseiam-se na amizade, já os partidos reias baseiam-se em partidos de interesse ou de princípio ou de afeição.
A denominação mais utilizada para os sistemas ou correntes partidárias são partidos de esquerda, de diretita ou de centro. Existe ainda combinação do centro com outras duas classificações; os partidos de centro esquerda e os partidos de centro-direita. 
Esses diferentes partidos possibilitam o surgimento de três sistemas, o unipartidarismo, o bipartidarismo e o pluripartidarismo: 
O unipartidarismo só admite um partido político como correspondente da população inteira. 
O bipartidarismo admite apenas dois partidos políticos que dividem o poder sucedendo-se me vitórias eleitorais na qual um deles ganha o governo do país e outro ocupa oficialmente o papel de oposição ao governo recém-instituido. 
O pluripartidarismo, pressupõe a existência de várias agremiações político-partidária. 
15. TEORIA DA CONSTITUIÇÃO
15. 1 CONCEITO E NATUREZA 
A Constituição do Estado é o documento que dispõe sobre os elemento e a forma do Estado, assim como regime, a distribuição das atribuições entre os poderes executivo, legislativo e judiciário, o sistema eleitoral, o modelo econômico e os direitos, deveres e garantias fundamentais dos cidadãos perante o Estado. A Constituição é a lei fundamental e suprema de um Estado, nele contem a estrutura do Estado, as formas políticas, direitos, garantias e deveres dos cidadãos.
15. 2 BREVE HISTÓRICO SOBRE O SISTEMA CONSTITUCIONAL 
- Quando Aristóteles escreveu a constituição de Atena, não estava ele se referindo a um documento escrito, mas sim a forma de organização da famosa cidade grega (a constituição de um Estado era sinônimo de sua organização).
- Um documento com caráter normativo, e não apenas descritivo das atribuições dos governantes de um Estado. Os primeiros a dar um exemplo, segundo consta, foram os americanos que chamaram de constituição dos princípios fundamentais da união America, em 1787.
- A segunda foi a revolução francesa com a revolução de 1791.
15. 3 CLASSIFICAÇÃO E ELEMENTOS DA CONSTITUIÇÃO
Quanto a ORIGEM
Promulgada: Gerada por um processo democrático, que derivam de um trabalho de uma assembleia nacional constituinte compostas de representantes do povo. 
Outorgada: Gerada por um fruto de autoritarismo, imposto por um grupo de governantes.
OBS: Constituição de 1824 (que mais durou) e 1937 foram outorgadas.
Quanto a ESTABILIDADE OU MUTABILIDADE
Flexível: Não exige nenhum processo diferenciado das demais para a sua alteração. 
Rígida: é através de um processo mais solene e dificultoso que existe para alterar qualquer dispositivo constitucional.
Semirrígida ou semiflexivel: Uma parte do tramite constitucional tem um tramite mais solene para ser alterado e outra parte tem um tramite não solene.
Quanto a FORMA
Escrita ou dogmáticas: Representam um texto completo, escrito e organizado, podendo ser sistematizado em um texto reduzido ou em textos variados.
Costumeiras ou históricas: é fruto da lenta e continua síntese da historia e tradições de um determinado povo.
Quanto ao CONTEUDO
Material: Se encontrar nesse texto matérias tipicamente constitucionais.
Formal: Se as normas nela posta não fazem parte da estrutura mínima e essencial de qualquer Estado. 
Quanto a IDEOLOGIA
Única ou ortodoxa: Quando se forma apenas por uma ideologia 
Variada ou eclética: Quando a Constituição é permeada por diversas ideologias
*Brasil: Promulgada, Rígida, Escrita, Formal e Variada.
ELEMENTOS 
- Orgânico (regulam a estrutura do Estado e do Poder) 
- Limitativos (elencam os direitos e garantias fundamentais) 
- Socioideologicos (que revelam o compromisso do Estado individualista com o Estado social)
- Estabilização constitucional (normas que visam solucionar conflitos constitucionais)
- Aplicabilidade (elemento que estabelece normas regras de aplicação das constituições) 
15. 4 PRIMAZIA DA CONSTITUIÇÃO
15. 4. 1 SUBORDINAÇÃO DAS NORMAS A CONSTITUIÇÃO 
Para buscar unidade em sistema complexo, o jurista Hans Kelsen apresenta a teoria da construção escalonada do ordenamento jurídico. Norberto Bobbio define essa teoria como: "Seu núcleo é as normas de um ordenamento não estão todas em um mesmo plano. Ha normas superiores e normas inferiores. As inferiores dependem das inferiores"
A Constituição é a lei de grau mais elevado de todo o ordenamento jurídico, e as outras leis devem respeita-la, dela não dispondo em contrario sob pena de serem declaradas invalidas por serem inconstitucionais. A isso se chama Primazia da Constituição. 
15. 4. 2 CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE DOS ATOS NORMATIVOS 
Preventivo: Modelo pelo qual visa impedir a introdução de uma norma inconstitucional antes ou durante o processo legislativo. 
Repressivo: Consiste na busca de amparo do Poder Judiciário no sentido deste declarar a inconstitucionalidade da norma.
Pode ser feita através do controle difuso ou concentrado.
OBS: Esta parte do capitulo 15, não se entra em detalhe porque você tem OBRIGAÇÃO de saber.
15. 4. 4 ESTADO DE SITIO E O ESTADO DE DEFESA
Para que esses dispositivos sejam invocados é necessário que haja no mínimo:
- Real necessidade (paz social ou ordem publica) 
- Temporalidade (tempo determinado para declarar)
- Proporcionalidade (deve ter como escopo reestabelecer a ordem)
Estado de sitio: Visa preservar o prontamente restabelecer, em locais restritose determinados a ordem publica ou paz social. 
16. HISTÓRICO CONSTITUCIONAL BRASILEIRO 
16. 1 A CONSTITUIÇÃO DE 1824
- Outorgada, pois o imperador D. Pedro I, fechou a constituinte de 1823, (constituição da mandioca), porque subordinava o poder executivo ao legislativo, então nomeou um Conselho de Estado, para redigir o texto constitucional, que teve a maior longevidade de toda a historia constitucional brasileira.
- Opunha-se frontalmente a monarquia absoluta, consistia em quatro poderes: legislativo, executivo, judicial e moderador. 
16. 2 A CONSTITUIÇÃO DE 1891
- A proclamação da Republica no Brasil, em 1891, foi resultado da aliança com os cafeicultores com os militares do exército.
- Governo provisório exercido por Marechal Deodoro da Fonseca, para instalar um novo modelo de governo e legislar uma nova constituição (Promulgada) 
- Extinção do poder moderado, constituindo-se a tripartição. Novidades como, proibição de penas mais graves, liberdade, inviolabilidade de domicílio de correspondência, previsão de habeas corpus. 
16. 3 A CONSTITUIÇÃO DE 1934
- A revolução 1930, traz queda do sistema oligárquico (republica café com leite). Com o fim desse governo, surge a era Vargas, responsável por mudanças consideráveis no panorama politoco brasileiro.
- Esse governo tem por objetivo conter os ânimos e promulgar uma nova carta política, a fim de refletir os anseios daquela época. O texto de 1934 esta marcado por indecisões e ambiguidades.
- Foi a constituição que teve menor longevidade na historia brasileira.
16. 4 A CONSTITUIÇÃO DE 1937 (ESTADO NOVO)
- Foi fruto do golpe de Estado decretado por Getulio Vargas em 10 de novembro. A Polaca como era conhecida, inspirou-se em um modelo fascista. (foi outorgada)
- Era instituído um paradoxo, entre a realidade e a constituição.
16. 5 A CONSTITUIÇÃO DE 1946
- Os comandantes Goês Monteiro e Eurico Gaspar derrubam o poder de Vargas, e reestabelece o regime democrático, convocando novas eleições. Encerrando-se assim o Estado novo. 
- Eurico Gaspar, ganha as eleições, e promulga a nova constituição inspirando-se na social - democracia de Weimar. 
16. 6 A CONSTITUIÇÃO DE 1967
- Instituída pelo ato institucional 4, elaborado por Castelo Branco. Com o efeito, o texto constitucional foi aprovado (OUTORGADA, porque foi instituída por um regime militar).
16. 7 A CONSTITUIÇÃO DE 1988
- a ida do povo as ruas com o movimento das "Diretas já", começou o processo de democratização no pais. Era necessário, portanto, ter uma constituição que redemocratizasse de fato o país. Após um longo trabalho legislativo, foi promulgada a atual Constituição da Republica Federativa do Brasil.
17. O PREÂMBULO DAS CONSTITUIÇÕES 
17. 1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS 
É um enunciado solene do espírito de uma constituição, não é mero enfeite, mas a verdadeira expressão dos princípios e valores que nortearam os constituinte para elaborar a constituição.
Não é uma norma constitucional, não podendo, portanto, prevalecer sobre um texto constitucional, nem de servir de paradigma para declaração de inconstitucionalidade, mas será uma de suas linhas mestras interpretativas. 
Ressalte-se a proteção de Deus, explicito reconhecimento de que o Brasil é um país em que as pessoas acreditam em Deus. Demonstra também uma ampla proteção jurídica aos agnósticos e ateus, que não poderão sofrer quaisquer discriminações pelo fato de não professarem uma fe.
18. O PODER CONSTITUINTE
É a manifestação soberana da suprema vontade de um política de um povo, social e juridicamente organizado. 
18. 1 O PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO
Também chamado de institucional ou inicial, consiste no ato da criação da constituição.
Características:
- Inicial: Inaugura a nova ordem jurídica e revoga a constituição anterior e toda a legislação incompatível 
- Autônomo: Só o exercente do poder constituinte pode determinar quais os termos em que a nova constituição se estrutura.
- Ilimitado: Não esta limitado a ordem jurídica anterior sendo um novo arcabouço jurídico.
- incondicionado: Não se submetia nenhum processo predeterminado para a sua elaboração.
18. 2 O PODER CONSITUINTE DERIVADO 
Pode ser Reformado ou secundário, é aquele que garante a mutabilidade das constituições, assegurando sua eternidade, como são pretendidas, mas não sua imutabilidade. 
Características:
- Limitação: a constituição impõe limites a sua alteração, criando determinadas áreas imutáveis (clausulas pétreas). 
- Condicionalidade: Para que haja a modificação da constituição deve-se obedecer ao processo determinado para a sua alteração.
Decorrente consiste na possibilidade dos Estados-membros, se auto-organizarem por meio de suas respectivas constituições, mas sempre respeitando as regras impostas pela constituição federal. 
19. O ESTADO E A ORDEM INTERNA
O Estado não é a única organização social na sociedade, ele tem que conviver com outras organizações existentes em seu território. Rousseau " entre o individuo e o Estado não deve haver intermediários. 
19. 1 RALAÇÕES ENTRE O ESTADO E A FAMÍLIA
A instituição da família esta intimamente ligada a satisfação de necessidades básicas como a vida, a primeira formação moral, iniciação para o convívio social de seus membros. Ressalte-se que o Estado deve subsidiariamente auxiliar as famílias, inclusive pecuniariamente.
19. 2 RALAÇÕES ENTRE O ESTADO E A ESCOLA
O Estado deve garantir ensino básico gratuito aqueles que não possam custea-lo, permitindo, na medida do possível, que os pais elejam o delegatório da função educacional.
19. 3 RALAÇÕES ENTRE O ESTADO E A EMPRESA
Três formalidades que presidem a ordem econômica: 
Empresa: É uma modalidade de pessoas unidas para produzir determinado objeto de consumo. 
 Atividade Profissional: Subdividi-se em varias especialidades fazendo concorrer elementos de competências diferentes. 
 Exercício do Trabalho: É o aspecto-humano pessoal dentro da empresa.
19. 4 RALAÇÕES ENTRE O ESTADO E AS ORGANIZAÇÕES PROFISSIONAIS 
Considera a união de pessoas que desempenham o mesmo oficio ou profissão e que te, interesses parecidos em uma organização de caráter corporativo. Ao Estado cabe reconhecer a existência de tais organizações de trabalhadores sem tentar absolve-las, ou controla-las.
20. O ESTADO E A ORDEM INTERNACIONAL
O Estado, na ordem internacional, como vimos, tem sua soberania limitada, evidentemente pela soberania dos outros Estados. 
20. 1 ORGANIZAÇÃO COM FINALIDADE ESPECIFICA
São aquelas que tem uma finalidade particular. 
- OIT (Organização do Trabalho): Tem como objetivo promover a justiça social. Trabalha ela manutenção de um equilíbrio entre objetivos de eficiência econômica e de equidade.
- OMC (Organização Mundial do Comercio): Supervisiona um grande numero de acordos sobre as regras do comercio, entre seus Estados-membros.
20. 2 ORGANIZAÇÕES REGIONAIS 
Visam uma ação conjunta no interesse de determinada região do globo.
- OEA (Organização dos Estados Americanos): Tem por objetivo a defesa dos interessados do continente norte-americano, buscando soluções pacificas para os desenvolvimentos econômicos, sociais e culturais dos Estados-membros. 
20. 3 ORGANIZAÇÕES MUNDIAIS 
Visam uma ação conjunta em todo o planeta. 
ONU (Organização das Nações Unidas): Não é um superestado, mas uma confederação cujos membros se comprometem como signatários de um tratado. 
 Composição: 
Assembleia Geral 
Conselho de Segurança 
Secretariado Geral (fiscal das decisões da Assembleia)
O conselho Econômico
 Corte internacional (juízes)
O conselho de tutela 
Força de Paz ou Exercito Azul
CICV (Comitê Internacional da Cruz Vermelha): Criado por Jean Henry Dunant, é um movimento universal capaz de responder a diminuição do sofrimento humano durante as guerras. 
20. 4 A IMPORTÂNCIA DO ESTADO NA CRISE ECONÔMICA MUNDIAL 
A crise teve inicio com a crise imobiliária dos Estados Unidos. Os bancos ofereceram uma quantia muito grande creditos imobiliários, que acabaram aquecendo muito o setor. Os bancos não faziam um estudo a contentodas possibilidades financeiras dos clientes, como existiam muitos creditos na praça, por consequentemente a procura por imóveis era grande e o valor destes subiu significamente. Os americanos começaram a deixar de pagar os bancos de maneira maciça e, assim, os bancos começaram a passar por dificuldades.
21. AS DECLARAÇÕES DE DIREITOS HUMANOS
São os direitos derivados da natureza humana, independente de idade, sexo, religião, ideias políticas ou filosóficas, país, etnia ou condição social. Decorrem da dignidade da pessoa humana e tem abrangência universal e supranacional, de modo que todas as pessoas e Estados devem respeita-lo.
21. 1 DECLARAÇÕES: SEU SIGNIFICADO 
Declarações apenas afirmam e declaram o que todos racionalmente devem saber, mas se esquecem devido aos preconceitos, ignorância, ambição e outros fatores.
21. 2 PRINCIPAIS DECLARAÇÕES
- DECÁLOGO OU DEZ MANDAMENTOS 
Promulgado por Moises, em de Jeová. São aceitos tanto pelos cristãos como pelos judeus por fazerem parte dos da Bíblia. 
- MAGNA CHARTA 
Foi o primeiro diploma que defende os direitos do homem perante o poder político do Estado. Visaram reduzir os poderes dos Reis da Inglaterra que, antes desse diploma, eram ilimitados.
- PETIÇÃO DE DIREITOS 
Segunda magna Carta Magna, ordenava em onze artigos que o monarca inglês Charles I Stuart respeitasse a liberdade de decisão do parlamento inglês.
- A LEI DE HABEAS CORPUS 
Garantia aos acusados, por qualquer delito, não preso em flagrante, que aguardasse seu julgamento em liberdade.
- DECLARAÇAO DE DIREITOS - BILL OF RIGHTS
Criou uma monarquia parlamentar, colando fim ao absolutismo na Inglaterra, submetendo o Rei a lei votada no parlamento.
- DECLARAÇAO DOS DIREITOS HOMEM E DO CIDADÃO
Feita na historia da Revolução Francesa, primeira fase em assembleia nacional, que garantia as liberdades fundamentais e proclama a soberania e entre outros. 
- DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

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