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Modo de transmissão
Influenza sazonal
A transmissão direta (pessoa a pessoa) através de pequenas gotículas de aerossol é o modo de transmissão mais comum. Essas gotículas são expelidas (ao falar, espirrar e tossir) do indivíduo infectado com o vírus influenza e inalada por pessoas suscetíveis.
O grau de infecciosidade é considerado em ralação a secreção pelo trato respiratório superior, entretanto não está clara a relação entre a excreção do vírus nasofaringe e a transmissão. 
O período de transmissão nos indivíduos adultos saudáveis infectados e pessoas muito imunodeprimidas. No primeiro caso, o vírus pode ser transmitido 24 a 48 horas antes do início dos sintomas, mas o pico de vi remia coincide com o período sintomático. Nesse período, o ponto máximo de excreção ocorre nas primeiras 24 a 72 horas de doença, atingindo níveis não detectáveis em torno do 5° dia. No segundo caso, as pessoas infectadas podem excretar o vírus de semanas a meses.
Ao comparar crianças com adultos, observa-se que as crianças excretam vírus mais precocemente, por períodos maiores e com carga viral exacerbadas
Além disso, pode ocorrer a transmissão por outra forma: transmissão pelo ar, pela inalação de pequenas partículas residuais, as quais podem ser levadas a distâncias superiores a um metro.
Alguns estudos defendem que a transmissão pode se dar de modo indireto, através de contato com as excreções do doente, sendo que as mãos são o principal veículo para proporcionar a introdução do vírus diretamente nas mucosas oral, nasal e ocular.
Para que a transmissão ocorra depende da carga viral, contaminante a fatores ambientais e ao tempo transcorrido entre a contaminação e o contato com a superfície contaminada.
A forma de transmissão pessoa-pessoa é a mais comum, mas já foi relatada para a influenza A(H1N1)2009 pandêmica, entre seres de espécies diferentes.
Influenza pandêmica
Pode-se encontrar o vírus da influenza nas fezes, sangue e secreções respiratórias das aves infectadas. Apesar de essa situação ser rara, os homens podem se contaminar pela inalação das secreções ou durante o abate ou manuseio de aves infectadas.
A transmissão do vírus da influenza A(H1N1) pandêmica e o da influenza sazonal ocorre de maneira similar, sendo transmitida de pessoa a pessoa, por meio da tosse, espirros ou fala. Estudos em relação ao H5N1 indicaram que o vírus é inativado em um dia, quando em locais secos à temperatura ambiente de 25ºC, mas permanecem viáveis por maior tempo em fezes úmidas, podendo chegar a mais de quatro dias. Dessa forma, para que a transmissão ocorra é preciso o contato com as fezes recém-emitidas. Mesmo em frangos, o vírus é transmitido apenas pela via fecal-oral e a transmissão por aerossol não foi detectada. As aves que sobrevivem à infecção excretam o vírus por, no mínimo, dez dias, via oral e fecal, o que facilita a disseminação do patógeno em mercados de aves domésticas e em aves selvagens. O ato de levar a superfície contaminada com o vírus nos olhos, nariz e boca pode transmitir o vírus de forma indireta.
Período de incubação
O período de incubação na influenza sazonal geralmente é de 1 a 4 dias. Enquanto que na influenza pandêmica, apesar da escassez de dados científicos, alguns estudos indicam que o período de incubação da influenza aviária é maior do que o período observado nos outros tipos de influenza, variando de 2 a 8 dias.
Estudos recentes a cerca do vírus da influenza A(H1N1)2009 pandêmica, pode variar de 1 a 7 dias, porém é mais comum entre 1 a 4 dias. 
Período de transmissibilidade
O período de transmissibilidade da influenza sazonal vai desde 2 dias antes dos sintomas, até cinco dias após o início dos sintomas.
Na influenza pandêmica, por falta de estudos científicos, não foi relatado transmissão inter-humana do vírus da influenza aviária H5N1. Em relação à influenzaA(H1N1)pandêmica, alguns trabalhos científicos indicam que, para o adulto, o período de transmissão do vírus pode ser de 1 dia antes até o 7° dia após o início dos sintomas e, para menores de 12 anos, 1 dia antes até o 14° dia após o início dos sintomas. 
Referência: 
 Ibiapina CC, Costa GA e Faria AC. Influenza A aviária (H5N1) - A gripe do frango; Jornal brasileiro de Pneumologia, vol.31 no.5 São Paulo Sept./Oct. 2005. Acessado em http://www.scielo.br, em 19/05/2011, as 19:38.

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